Há quatro portuguesas no ranking “Masters in Finance” do Financial Times. Nova SBE lidera
O Mestrado em Finanças da Nova SBE é o 14.º melhor do mundo e o curso nacional melhor classificado no ranking. ISCTE Business School tem uma entrada direta, para a 51ª posição da tabela.
Nova SBE, Católica, ISEG e ISCTE são as quatro escolas portuguesas que fazem parte do ranking “Masters in Finance”, do Financial Times (FT). A Nova SBE é, pelo décimo ano consecutivo, a instituição nacional melhor classificada, ocupando a 14.ª posição a nível mundial, à semelhança do que aconteceu no ano passado.
“Nunca foi tão essencial ser um farol de excelência e inovação nestes tempos desafiadores e em rápida mudança. Todos os dias, esforçamo-nos para preparar melhor os nossos alunos para a incerteza de um mercado de trabalho cada vez mais global e disruptivo, promovendo capacidades que permitirão que se mantenham adaptáveis aos desafios que se lhes colocam nomeadamente ao nível do desenvolvimento sustentável”, afirma Daniel Traça, dean da Nova SBE, citado em comunicado.
O programa da Nova SBE apresenta uma taxa de empregabilidade, ao fim de três meses, de 97% e um salário médio anual de 90 mil dólares, o equivalente a cerca de 75 mil euros, durante os três anos seguintes à graduação.
Um pouco mais abaixo no ranking está a Católica Lisbon School of Business and Economics, que ocupa o 23.ª lugar na classificação deste ano, subindo três posições. Com uma taxa de empregabilidade de 94%, a conclusão deste mestrado resulta num salário estimado de 71.450 dólares por ano (quase 60 mil euros à conversão atual).
“É uma honra ter o nosso mestrado em finanças entre os 23 melhores do mundo e ser uma das sete escolas do mundo que mais contribui para a progressão de carreira dos seus graduados em finanças, nomeadamente com aumentos de salários na ordem dos 57% em apenas três anos. Continuaremos a nossa missão de receber os melhores alunos de toda a Europa para lhes proporcionar uma carreira em finanças verdadeiramente internacional, com uma sólida formação analítica, ética, e com impacto positivo na sociedade”, refere o dean da Católica Lisbon, Filipe Santos, citado em nota de imprensa.
Já o ISEG – Lisbon School of Economics and Management, que conseguiu o 31.º lugar em 2020, desceu, agora, para a 35.ª posição. No entanto, a tabela do Financial Times destaca o mestrado do ISEG por proporcionar o quinto aumento salarial mais elevado em todo o mundo (77%) e a oitava melhor relação custo-benefício, permitindo aos estudantes uma rápida recuperação do investimento académico. Mais rápida, inclusive, do que a dos graduados da HEC Paris, líder do ranking pela terceira vez consecutiva.
“A estreia nos rankings FT em 2020 foi um momento de especial orgulho para o ISEG e não se tratou de um acaso. Cá estamos de novo (…) Continuamos o nosso trabalho incansável para garantir que atraímos os melhores alunos, em Portugal e no mundo, e que os preparamos para serem sábios no comando da economia do futuro. Sempre com arrojo e muita originalidade”, diz a presidente do ISEG Clara Raposo, em comunicado.
O salário anual estimado para os finalistas do ISEG, três anos após a conclusão do mestrado em finanças, ronda os 62.384 dólares, cerca de 52 mil euros, enquanto a taxa de empregabilidade é de 100%.
Com total empregabilidade está, também, o ISCTE Business School, que finaliza o ranking português. Sendo uma estreia no FT, a escola entra este ano para a listagem e ocupa o 51.ª lugar. O seu mestrado em finanças destaca-se, sobretudo, ao nível da igualdade de género entre o corpo docente (48% são mulheres).
“A integração no ranking do Financial Times, além de reconhecer a qualidade da formação e da produção científica da ISCTE Business School, também reflete a forma como temos vindo a reforçar a nossa posição como uma Escola de referência a nível mundial”, Maria João Cortinhal, diretora da escola.
Os estudantes que adquiram o grau de mestre em finanças no ISCTE poderão alcançar os 48.875 dólares anuais (cerca de 40 mil euros).
Os cinco melhores mestrados do mundo em finanças estão em França
A liderar o ranking mundial está a França, que tem os cinco melhores mestrados internacionais em finanças do mundo. O primeiro lugar do pódio é ocupado, pela terceira vez consecutiva, pela HEC Paris. Seguem-se a ESCP Business School e a Skema Business School.
Três meses após terminarem os programas destas escolas, os estudantes podem contar com uma taxa de empregabilidade de 100%, 100% e 97%, respetivamente.
Além disso, é esperado que os finalistas atinjam salários anuais superiores a 100 mil dólares (superiores a 84 mil euros), em apenas três anos. Suíça, Itália, Espanha e Reino Unido fazem parte do top 10 da lista do FT.
O ranking “Masters in Finance 2021 Financial Times” avalia e lista os 55 melhores mestrados de finanças de todo o mundo, contemplando 17 indicadores para classificar a qualidade do mestrado e da escola em três principais dimensões: progresso de carreira dos graduados, diversidade da escola e investigação e experiência internacional.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Há quatro portuguesas no ranking “Masters in Finance” do Financial Times. Nova SBE lidera
{{ noCommentsLabel }}