BCP cai quase 2% e pressiona bolsa de Lisboa
A praça lisboeta encerrou a segunda sessão da semana no vermelho, com o BCP a protagonizar as maiores perdas. Nas demais praças do Velho Continente, o dia também foi de recuos.
Após ter tocado em máximos de um mês, a bolsa de Lisboa voltou a “terreno negativo”. A praça portuguesa terminou a sessão desta terça-feira no vermelho, seguindo a tendência registada nas demais praças europeias. O BCP protagonizou as maiores perdas.
O índice de referência na praça lisboeta, o PSI-20, terminou a sessão a recuar 0,45%, para 5.196,010 pontos. Nas restantes bolsas do Velho Continente, o dia também foi de perdas, ainda que, de modo geral, mais ligeiras. O Stoxx 600 desceu 0,04%, para 460,62 pontos, o alemão Dax desvalorizou 0,05%, para 15.782,62 pontos, o francês CAC-40 perdeu 0,23%, para 6.544,11 pontos, e o espanhol IBEX-35 recuou 1,5%, para 8.684,30 pontos.
Na bolsa de Lisboa, destaque para o BCP, cujos títulos desvalorizaram 1,97%, para 12,97 cêntimos. Também no vermelho, as ações da EDP Renováveis caíram 1,5%, para 21 euros, as da EDP recuaram 0,42%, para 4,749 euros, e as da Galp Energia perderam 0,47%, para 8,836 euros, depois de ter revelado que a sua produção de petróleo caiu 3%, no último trimestre. Isto embora as vendas de produtos petrolíferos tenham subido com o desconfinamento.
Quanto às cotadas que valorizaram, os títulos da Altri somaram 0,56%, para 5,3700 euros, no dia em que a GreenVolt — que é detida pela papeleira — definiu o preço a que irá vender as suas ações no aumento de capital que levará à entrada em bolsa, nos 4,25 euros cada. Em causa está o valor mais baixo do intervalo de preços definido.
A protagonizar os maiores ganhos esteve a Jerónimo Martins, cujas ações subiram 0,89%, para 16,930 euros, no dia em que uma casa de investimento polaca — país onde a retalhista portuguesa também opera — ter elevado o preço-alvo para 20,90 euros e a recomendação de “manter” para “comprar”. Também no retalho, os títulos da Sonae ganharam 0,31%, para 0,7990 euros.
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