CTT afundam mais de 11%, BCP e Galp também pesam em Lisboa
A condicionar o desempenho do PSI-20 estiveram os CTT, cujos títulos afundaram mais de 11%, após o Barclays ter cortado a recomendação, bem como as quedas do BCP e Galp Energia.
A bolsa de Lisboa terminou a última sessão da semana com perdas avultadas e a liderar as quedas entre as principais praças europeias. A condicionar o desempenho do índice nacional estiveram os títulos dos CTT, que afundaram mais de 11% depois de o Barclays ter cortado a recomendação atribuída à empresa, bem como as quedas do BCP e da Galp Energia.
Pela Europa, o Stoxx 600 cedeu 0,41%, enquanto o o alemão DAX recuou 0,64%, o francês CAC-40 perdeu 0,62%, o britânico FTSE 100 deslizou 0,11% e o espanhol IBEX-35 desvalorizou 0,40%.
Lisboa liderou as quedas entre as praças do Velho Continente, com o PSI-20 a recuar 1,58%, para 5.030,02 pontos, com apenas duas das 18 cotadas em “terreno” positivo, uma inalterada e as restantes no “vermelho”.
A penalizar fortemente o índice de referência nacional estiveram os CTT, que afundaram 11,21%, para 4,475 euros por ação. Trata-se da maior queda percentual desde janeiro de 2017 e surge depois de o Barclays ter cortado a recomendação atribuída à empresa de correios, de “equalweight” para “underweight“.
A condicionar o desempenho do PSI-20 estiveram ainda o BCP e a Galp Energia. As ações do banco liderado por Miguel Maya recuaram 3,64%, para 12,45 cêntimos por título, enquanto a petrolífera portuguesa cedeu 1,72%, para 8,46 euros, contrariando a subida das cotações de petróleo nos mercados internacionais. O Brent desvalorizou 0,37%, para 73,73 dólares.
Ainda no setor energético, a EDP cedeu 0,15%, para 4,589 euros, enquanto a EDP Renováveis desvalorizou 0,50%, para 19,81 euros. Já a REN cedeu 0,64%, para 2,34 euros.
Nota ainda para as quedas das papeleiras. A Semapa recuou 1,57%, para 11,28 euros, a Navigator cedeu 2,61%, para 2,908 euros, e a Altri recuou 2,38%, para 5,125 euros.
A evitar uma queda mais expressiva do PSI-20 esteve a Jerónimo Martins, que valorizou 0,18%, para 16,86 euros, bem como a Ramada, que avançou 1,03%, para 5,86 euros.
Fora do índice principal, o Benfica destacou-se pela positiva, ao registar um ganho de 15%, para 4,14 euros por ação. A subida dá-se no contexto do interesse já demonstrado na compra de uma posição no capital da SAD por parte do investidor norte-americano John Textor.
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