Saiba onde e quando ver os 25 debates das autárquicas na TV

  • Carolina Bento
  • 23 Agosto 2021

Os 25 debates das eleições autárquicas nos três generalistas começam já esta segunda-feira e estendem-se até 15 de setembro. O ECO diz-lhe as horas e os canais onde os pode acompanhar.

Os debates televisivos entre os candidatos às eleições autárquicas arrancam já esta segunda-feira, dia 23, na RTP 3, com as figuras na corrida à câmara de Odemira. A RTP decidiu transmitir os debates com todas as capitais de distrito de Portugal Continental, juntamente com quatro outras, por decisão editorial: Odemira, Figueira da Foz, Amadora e Almada. Todos os debates vão durar 50 minutos, menos os de Lisboa e Porto, que terão 120 minutos, quase duas horas.

Já a SIC decidiu avançar, para já, apenas com os debates de Lisboa e Porto. Ambos terão transmissão em direto: na Praça do Município, na capital, e na Avenida dos Aliados, na Cidade Invicta. Ambos começam no Jornal de Notícias, da SIC e acabam na SIC Notícias, tendo 90 minutos cada. Provavelmente, o canal terá “outros três ou quatro debates nos concelhos mediaticamente mais relevantes”, antes de dia 14 de setembro, início do período oficial de campanha, disse a editora de política da SIC, Cristina Figueiredo, ao Expresso.

A TVI, até agora, só avançou com a data para o debate de Lisboa, ainda que o frente-a-frente entre Fernando Medina (PS) e Carlos Moedas (PSD) já tenha provocado polémica. Ao contrário da RTP – cujos debates vão ter a participação de elementos dos vários partidos em eleições SIC e TVI vão escolher quais os candidatos e partidos que querem para cada debate, o que levou o canal de Queluz de Baixo a selecionar somente o atual presidente da câmara de Lisboa e o candidato social-democrata. Esta decisão levou o BE e PCP a apresentarem uma queixa à comissão nacional de eleições, acusando o canal de violar a lei eleitoral ao excluir os restantes candidatos de participarem.

De 23 de agosto a 15 de setembro, veja abaixo onde e quando serão transmitidos os debates para as autárquicas.

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Receita do IMI recuou 1,6% em 2020 para 1.503 milhões

  • Lusa
  • 23 Agosto 2021

O valor das liquidações do IMI diminuiu 1,6% em 2020 para 1.503,5 milhões de euros, segundo os dados do fisco. É a segunda vez desde 2012 que há uma quebra homóloga da receita deste imposto.

O valor das liquidações do IMI diminuiu 1,6% em 2020 para 1.503,5 milhões de euros, segundo os dados do fisco, sendo esta a segunda vez desde 2012 que há uma quebra homóloga da receita deste imposto.

De acordo com a informação estatística da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), para aquele total de 1.503,5 milhões de euros contribuíram 1.495,6 milhões de euros de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) relativos a prédios urbanos (edifícios e terrenos para construção) e 7,9 milhões de euros de prédios rústicos, tendo sido entre os primeiros que se registou uma quebra no valor das liquidações observada entre 2019 e 2020.

A AT não indica nenhum motivo para a quebra da receita, ainda que os mesmos dados estatísticos indiquem que no mesmo período se observou uma subida do número de prédios isentos de IMI. Em 2020 beneficiaram de isenção um total de 4.040.853 prédios (entre 2.666.360 rústicos e 1.374.493 urbanos) quando um ano antes tinham sido 4.008.834 (dos quais 2.723.659 rústicos e 1.285.175 urbanos).

Além da subida dos imóveis isentos deste imposto municipal outro dos fatores que terá contribuído para a descida da receita do IMI foi a descida de taxas por parte das autarquias, a quem cabe anualmente definir e informar a AT sobre a taxa de IMI que pretendem aplicar, dentro do intervalo que está balizado entre 0,3% e 0,45%.

A quebra de receita verificada em 2020, e que ascende a cerca de 24 milhões de euros, é a segunda que ocorre desde que em 2012 foi realizada a reavaliação geral dos imóveis urbanos que abrangeu cerca de cinco milhões destes imóveis. O outro registo de diminuição de receita do IMI aconteceu em 2016, ano em que totalizou 1.488,7 milhões de euros, abaixo dos 1.534,7 milhões registados no ano anterior.

Ainda que entre 2019 e 2010 os proprietários sujeitos a IMI tenham sido chamados a pagar menos cerca de 24 milhões de euros em imposto, o valor transferido para as autarquias registou um acréscimo de cerca de seis milhões de euros, para um total de 1.460,1 milhões de euros.

O IMI é um imposto cobrado pela AT mas cuja receita pertence aos municípios, sendo pago de um única vez, em maio, se o valor for inferior a 100 euros.

Ultrapassado este montante, o imposto é dividido em duas ou três fases (consoante o montante global seja, respetivamente, inferior ou superior a 500 euros) a serem pagas em maio e novembro ou em maio, agosto e novembro.

Todos os proprietários têm, porém, a possibilidade de pagar a totalidade do imposto numa única vez mesmo que o valor supere os 100 euros, devendo nessa situação efetuar o pagamento na totalidade durante o mês de maio, usando a referência que lhes é indicada na nota de liquidação.

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20 portugueses já foram retirados do Afeganistão

  • Lusa
  • 23 Agosto 2021

A operação foi assegurada pelas instituições europeias e empresas empregadoras, refere o ministério dos Negócios Estrangeiros.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros português confirmou esta segunda-feira que já foram retirados do Afeganistão os 20 cidadãos nacionais que exerciam funções na delegação da União Europeia (UE), na NATO e no aeroporto civil deste país.

Concluiu-se, deste modo, a evacuação dos cidadãos portugueses que se encontravam, por razões de trabalho, no Afeganistão”, anunciou o Ministério, num comunicado.

O MNE explicou que a operação foi assegurada pelas instituições europeias e empresas empregadoras e “contou com a colaboração da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em articulação com as Embaixadas de Portugal em Doha, Abu Dhabi e Islamabad e com o Consulado Geral em Londres”.

Os talibãs passaram a controlar Cabul no dia 15 de agosto, concluindo uma ofensiva iniciada em maio, quando começou a retirada das forças militares norte-americanas e da NATO.

As forças internacionais estavam no país desde 2001, no âmbito da ofensiva liderada pelos Estados Unidos contra o regime extremista (1996-2001), que acolhia no seu território o líder da Al-Qaida, Osama bin Laden, principal responsável pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

A tomada da capital põe fim a uma presença militar estrangeira de 20 anos no Afeganistão, dos Estados Unidos e dos seus aliados na NATO, incluindo Portugal.

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Lisboa acompanha ganhos da Europa. GreenVolt dispara 9%

A praça lisboeta arrancou a semana pintada de verde, seguindo os ganhos sentidos na Europa. GreenVolt passa marca dos cinco euros com início da cobertura pelos analistas.

A bolsa nacional arrancou a semana com o pé direito, com o principal índice de referência pintado de verde. A praça lisboeta acompanhou o sentimento positivo vivido nas congéneres europeias, que voltaram a animar após o sell-off da semana passada. Em Lisboa, brilhou a GreenVolt, que começou a ser acompanhada pelos analistas dos bancos e valorizou mais de 9%.

O PSI-20 subiu 0,42% para os 5.359,64 pontos. Entre as 18 cotadas do índice de referência nacional, a grande maioria encerrou a sessão em “terreno” verde, sendo que apenas três cotadas registaram quedas e duas — a Novabase e a Semapa — ficaram inalteradas.

Fora do índice, destaque para a GreenVolt, a empresa de energias renováveis da Altri, que disparou 9,09% para os 5,40 euros, ultrapassando assim a marca dos 5 euros. Esta valorização dá-se no dia em que a cotada, que entrou para a bolsa há pouco mais de um mês, começou a ser acompanhada pelos analistas.

BPI/CaixaBank, BNP Paribas e Santander foram as casas de investimento que já deram início à cobertura do título da empresa liderada por João Manso Neto, apontando para valorizações acima de 40% nos próximos meses.

Já no PSI-20, a Altri também se destacou, ao somar 1,75% para os 5,24 euros, nesta sessão. Já a liderar os ganhos e a impulsionar o índice ficou a Galp Energia, com uma valorização de 3,24% para os 8,484 euros, em dia de subidas nos preços do petróleo.

Nota também para o BCP, que somou 1,95% para os 0,1256 euros, para a Nos, que ganhou 1,15% para os 3,522 euros e para a Sonae, dona do Continente, cujas ações valorizaram 0,66%, para 0,916 euros. Na semana passada, selou a venda de 25% da Sonae MC ao fundo CVC por mais de 500 milhões de euros.

Por outro lado, nas perdas, encontra-se a família EDP. A casa-mãe perdeu 3,44% para os 4,66 euros, enquanto a subsidiária EDP Renováveis caiu 0,81% para os 22,16 euros.

Pela Europa, o dia foi também positivo, com o índice pan-europeu Stoxx 600 a registar uma subida de 0,7%. Já o francês CAC 40 avançou 1,1% e o espanhol Ibex ganhou 1,7%, enquanto o britânico FTSE 100 e o alemão Dax subiram 0,4%.

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ASF explica norma sobre responsabilidades mínimas de planos financiados por fundos de pensões

  • ECO Seguros
  • 23 Agosto 2021

Os valores das responsabilidades calculados pelos atuários não podem ser inferiores aos resultantes da aplicação das regras estabelecidas pelo normativo em preparação.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) vai realizar, no dia 02 de setembro, às 11 horas, uma sessão de apresentação do projeto de norma regulamentar, atualmente em consulta pública, sobre o cálculo do valor mínimo das responsabilidades decorrentes dos planos de benefício definido e dos planos de benefícios de saúde financiados por fundos de pensões.

A sessão agendada pela entidade de Supervisão refere-se a projeto normativo, atualmente em consulta pública e que altera as regras de cálculo “(…) aprovadas, respetivamente, pela Norma n.º 298/1991, de 13 de novembro, posteriormente alterada pela Norma n.º 21/1996, de 5 de dezembro, e pelo artigo 5.º da Norma Regulamentar n.º 12/2010-R, de 22 de julho”.

Segundo refere o Artigo 1.º do documento colocado em consulta pública, a nova norma regulamentar tem por objeto “estabelecer as regras para o cálculo do valor mínimo das responsabilidades decorrentes dos planos de benefício definido e dos planos de benefícios de saúde financiados por fundos de pensões, nos termos dos n.os 6 e 10 do artigo 58.º do regime jurídico da constituição e do funcionamento dos fundos de pensões e das entidades gestoras de fundos de pensões (RJFP), aprovado em anexo à Lei n.º 27/2020, de 23 de julho, bem como para o cálculo do valor atual da pensão sujeito a remição, previsto no n.º 2 do artigo 18.º do mesmo regime”.

Sobre o cálculo do valor mínimo das responsabilidades, o normativo em preparação recorda que, “o valor mínimo corresponde à soma dos valores atuais das responsabilidades com pensões em pagamento, das responsabilidades por serviços passados e, quando aplicável, das responsabilidades com direitos adquiridos.”

“O legislador entendeu incorporar um nível de prudência mínimo, estabelecendo que os valores das responsabilidades calculados pelos atuários não podem ser inferiores aos resultantes da aplicação das regras estabelecidas por norma regulamentar da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), conforme prevê o referido n.º 6. Acrescenta o n.º 10 do artigo 58.º do RJFP que são extensíveis às responsabilidades inerentes aos planos de benefícios de saúde, com as necessárias adaptações, o que for aplicável às responsabilidades afetas a planos de pensões de benefício definido, nomeadamente tendo em conta o que estiver estabelecido em norma regulamentar da ASF”.

Perante o horizonte temporal de longo prazo intrínseco à generalidade das responsabilidades dos planos de benefício definido, “a ASF entende que para a obtenção do valor mínimo das responsabilidades deve ser empregue o método da unidade de crédito projetada (projected unit credit), bem como ser tido em conta na definição da taxa de juro o rendimento do património dos fundos de pensões e a evolução estrutural das variáveis macroeconómicas e dos mercados financeiros”.

Neste quadro, continua o regulador, “de forma a atenuar o impacto das novas regras de cálculo do valor mínimo das responsabilidades, considera-se adequado estabelecer um período de transição para a nova taxa de juro, variável consoante se trate de responsabilidades com pensões em pagamento ou de responsabilidades por serviços passados e responsabilidades com direitos adquiridos, que culminará, findo esse período, com a aplicação de uma taxa de juro de 2,8%”.

Sem prejuízo do estabelecimento de um período de transição, “a ASF avaliará periodicamente, pelo menos a cada cinco anos, a adequação dos pressupostos subjacentes às regras de cálculo estabelecidas na presente norma regulamentar e, quando necessário, procederá à revisão das referidas regras”, tendo em conta, relativamente ao pressuposto de taxa de juro, o rendimento do património dos fundos de pensões e a evolução estrutural das variáveis macroeconómicas e dos mercados financeiros relevantes

No passado 6 de agosto, a ASF lançou consulta pública ao projeto normativo, o qual interessa sobretudo aos atuários responsáveis, enquanto estruturas de governação dos fundos de pensões, que “têm a função de certificar (…) o cálculo das responsabilidades previstas no plano de pensões e os métodos e pressupostos usados para efeitos da determinação das contribuições, bem como o nível de financiamento do fundo de pensões e o cumprimento das disposições vigentes em matéria de solvência dos fundos de pensões,” mas também “justificar o valor das responsabilidades a financiar pelo associado (….)”.

A sessão de esclarecimento conta como oradores Jorge Carriço, João Sousa e Hugo Borginho e será transmitida no site da ASF (www.asf.com.pt)

Os comentários sobre o projeto norma regulamentar podem ainda ser remetidos, por escrito, até 10 de setembro de 2021, para endereço de correio eletrónico específico ([email protected]).

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Minas da Panasqueira investem 3,5 milhões em central fotovoltaica

  • Lusa
  • 23 Agosto 2021

A produção da nova central fotovoltaica será equivalente ao consumo médio anual de energia por mais de 800 famílias, segundo a empresa.

As Minas da Panasqueira, com sede no concelho da Covilhã, vão investir 3,5 milhões de euros para criar uma central fotovoltaica de produção de energia, o que permitirá reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) e os custos energéticos.

“Trata-se de um investimento muito relevante em todos os aspetos, desde logo porque nos permite continuar a contribuir muito positivamente para a redução das emissões de CO2. Ou seja, a empresa mantém e reforça a sua atuação no sentido de manter negativo o balanço das emissões de gases com efeito de estufa”, disse à agência Lusa António Corrêa de Sá, administrador da Beralt Tin and Wolfram, empresa que detém a concessão desta exploração mineira de volfrâmio.

Segundo acrescentou, a Beralt Tin and Wolfram já procedeu à assinatura do contrato de adjudicação desta central, que será constituída por 6.642 painéis e terá uma potência instalada de de 2,52 megawatt-pico (MWp).

Enquadrada no regime de unidade de produção para autoconsumo, esta central deverá começar a produzir energia verde dentro de seis a 12 meses e também permitirá uma poupança ao nível dos custos energéticos da empresa, estando prevista a substituição de 21,5% das necessidades energéticas atualmente consumidas da rede.

A central fotovoltaica será instalada nos terrenos da empresa, junta da lavaria de processamento dos minérios, com injeção direta na subestação da Barroca Grande, localizada na Aldeia de São Francisco de Assis e que também é propriedade da empresa.

O impacto ambiental através da redução da emissão de gases com efeito de estufa é uma das mais-valias destacadas pela empresa, que, devido à “vasta área de plantação de árvores”, já regista atualmente mais captura e armazenamento de CO2 do que emissões.

Com o novo investimento, a empresa quer manter a trajetória, estimando que deixem de ser emitidas aproximadamente 2.000 toneladas de CO2 por ano, o que é equivalente à plantação de cerca de 50.000 árvores. Segundo é detalhado em comunicado, a produção desta central será equivalente ao consumo médio anual de energia por mais de 800 famílias.

“Como anexo mineiro, a instalação e operação da central fotovoltaica ficará ligada à longevidade da operação da mina, mas poderá também constituir um importante ativo para a comunidade local, no fim da exploração mineiro, no âmbito do plano de fecho da mina”, ressalva a Beralt Tin and Wolfram.

As Minas da Panasqueira são a única exploração de extração de volfrâmio a laborar em Portugal e empregam cerca de 250 trabalhadores, essencialmente oriundos dos concelhos da Covilhã e do Fundão, no distrito de Castelo Branco.

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Groundforce vai pagar salários de agosto atempadamente, garante sindicato

  • Lusa
  • 23 Agosto 2021

Os trabalhadores da Groundforce vão receber os salários de agosto atempadamente, após garantia dos administradores de insolvência, confirma o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos.

Os trabalhadores da Groundforce vão receber os salários de agosto atempadamente, após garantia dos administradores de insolvência da empresa, disse à Lusa fonte do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava).

A empresa de handling (assistência em terra nos aeroportos), cuja insolvência foi decretada por um tribunal de Lisboa no dia 04 de agosto, tinha vindo a registar irregularidades no pagamento dos salários dos trabalhadores, com pagamentos faseados e uma intervenção direta da TAP, para o pagamento de subsídios de férias e anuidades em atraso.

Mas este mês, esclareceu fonte sindical, os administradores de insolvência já deram a garantia de que o pagamento seria efetuado regularmente.

O Sitava, esclareceu, no dia 04 de agosto, que a insolvência da Groundforce é uma “solução transitória”, que não cessa os contratos de trabalho, e adiantou que os salários vão ser pagos.

“[…] Esta é uma solução transitória, não estando em causa as licenças de assistência em escala, nem sequer a cessação dos contratos de trabalho, pelo que foi feito um apelo por parte do Governo e da TAP de continuarmos a trabalhar no sentido da recuperação da empresa, principalmente num momento tão importante de captação de receitas e de manutenção de confiança com todos os clientes”, adiantou a direção do Sitava numa nota enviada aos associados, a que a Lusa teve acesso.

Segundo o mesmo documento, na reunião, o Governo e a TAP garantiram que vão continuar a trabalhar para encontrar uma solução para a empresa e para os mais de 2.400 postos de trabalho.

O sindicato disse ainda ter recebido a informação de que todos os compromissos com os créditos dos trabalhadores seriam cumpridos, onde se inclui o pagamento mensal de salários.

“Apelamos a que se mantenham unidos e informados”, concluiu a estrutura sindical.

O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa decretou no dia 04 de agosto a insolvência da SPdH (comercialmente conhecida como Groundforce), anunciou a TAP, que tinha feito um requerimento nesse sentido, no dia 10 de maio, de acordo com um comunicado.

“A declaração de insolvência da SPdH – Serviços Portugueses de Handling, S.A. (Groundforce), hoje proferida pelos Juízos de Comércio de Lisboa do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, é, para a TAP, a solução transitória que melhor permite restaurar a confiança na gestão da Groundforce”, disse a empresa, na mesma nota.

“Esta decisão resulta do pedido feito em 10 de maio, pela TAP, S.A., na qualidade de credora, com o objetivo de procurar salvaguardar a viabilidade e a sustentabilidade da empresa de handling, assegurando a sua atividade operacional nos aeroportos portugueses”, referiu a companhia aérea.

Numa outra nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a TAP diz que, “caso tal se mostre viável, a possibilidade de continuidade da atividade da SPdH pode ser apreciada no quadro do processo de insolvência, sendo que os credores podem decidir pela aprovação de um plano de recuperação desta empresa”.

A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP.

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Efacec ganha contrato no Brasil

O grupo Efacec foi contratada para modernizar o sistema de distribuição de energia elétrica no Rio de Janeiro. O projeto ficará concluído ainda este ano.

O Grupo Efacec, através da Efacec Power Solutions Brasil, ganhou um contrato para o fornecimento de serviços e equipamentos de proteção, controlo e automação relativos às linhas de transmissão Funil / Itatiaia 138kV, no município de Resende, Rio de Janeiro.

Com prazo de entrega ainda em 2021, a contratação inclui a instalação de reles de proteção, registadores digitais de perturbação e ainda o fornecimento de equipamentos desenvolvidos pela Efacec.

A obra faz parte de um pacote de intervenções que têm como objetivo modernizar o sistema de distribuição da ENEL Rio de Janeiro. O projeto reforça a presença da Efacec no Brasil, mercado onde atua há cerca de três décadas.

As relações entre a Efacec e a ENEL Rio de Janeiro estendem-se, assim, por mais de duas décadas de parceria. A Efacec esteve presente no projeto de digitalização de todo o parque de subestações entre 2000 e 2003, assim como no fornecimento do primeiro centro de comando da ENEL Rio de Janeiro, durante o mesmo período.

A ENEL Rio de Janeiro garante qualidade, segurança, inovação e sustentabilidade no fornecimento de energia elétrica e está presente no estado do Rio de Janeiro, Ceará, Goiás e São Paulo, levando energia a cerca de 17 milhões de pessoas, desde residências, a estabelecimentos comerciais e indústrias.

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Partidos querem ouvir peritos da DGS antes de decidir fim da máscara na rua

No Parlamento não há tantas certezas sobre o fim da máscara na rua como no Governo. Os partidos querem ouvir os peritos da DGS antes de a lei caducar a 12 de setembro.

O PSD requereu uma audição urgente com o grupo de epidemiologia da Direção-Geral da Saúde (DGS) e os restantes partidos parecem estar alinhados na necessidade de se ouvir os especialistas antes de se tomar uma decisão sobre o fim da obrigação de se usar máscara na rua quando não é possível cumprir o distanciamento social. O compromisso dos deputados é que o tema ficará tratado antes de 12 de setembro, altura em que caduca a lei em vigor, para evitar incerteza nos portugueses.

Na sexta-feira a ministra da Presidência e primeira-ministra em exercício, Mariana Vieira da Silva, remeteu a decisão para os deputados, recordando que a obrigação foi decidida pelo Parlamento e não pelo Governo. Porém, o Executivo tinha indicado no plano de desconfinamento anunciado em julho, após a última reunião do Infarmed com os peritos, que esta restrição iria terminar no início de setembro quando fosse atingida a meta de 70% da população vacinada.

Com o Parlamento de férias e a atual lei em vigor até 12 de setembro, essa obrigação ainda não caiu e ainda nem é certo que os partidos concordem com a avaliação feita pelo Governo. “A decisão tem de ser tomada com sustentação científica”, diz a deputada do PSD, Sandra Pereira, ao ECO, admitindo que “todos gostaríamos de estar libertos dessa situação, mas temos de estar atentos à evolução da pandemia”. Ainda que a vacinação seja “um muro de proteção bastante eficaz”, é preciso ponderar os potenciais “efeitos de aceleração” da pandemia com a retirada dessa obrigação.

Assim, os social-democratas querem ouvir os especialistas mais uma vez — “a reunião do Infarmed foi sobre várias coisas ao mesmo tempo” e não aprofundou o debate sobre esta medida em particular, justifica Sandra Pereira — para que os deputados tomem uma decisão informada. “Devemos ouvir a ciência”, argumenta, assumindo o objetivo de se chegar a uma decisão “atempadamente”, ou seja, antes de 12 de setembro. A expectativa é que a audição possa ocorrer daqui a duas semanas uma vez que o Parlamento arranca a agenda oficial a partir de dia 6 de setembro.

Do lado do PS também há abertura para ouvir os especialistas: “A proposta feita pelo PSD faz todo o sentido“, disse José Magalhães, deputado do PS, à Rádio Observador esta segunda-feira de manhã, notando que a “decisão tem de ser tomada com serenidade e tranquilidade”. O deputado socialista abriu a porta a que a audição seja feita por videoconferência para se acelerar o calendário.

Contactado pelo ECO, o Bloco — que se tem abstido na votação desta lei — remete para as palavras de Catarina Martins deste domingo em que a líder bloquista remetia a decisão para a DGS, através da audição dos seus especialistas. “No momento em que as autoridades de saúde considerarem que podem aliviar a utilização de máscara no espaço público podem fazer essa indicação“, afirmou Catarina Martins em declarações transmitidas pela RTP.

Tanto o PCP — que se absteve na votação desta obrigação — como o CDS — que votou a favor da lei — ainda não se pronunciaram sobre o tema. O ECO questionou os partidos sobre o tema, mas não obteve resposta até à publicação deste artigo. Já fonte oficial do PAN esclarece ao ECO que a sua posição “é a de que, atendendo a que 70% da população está já vacinada, somos a favor do fim do uso da máscara em espaços abertos, salvo situações ou eventos que gerem aglomeração de pessoas”.

O Presidente da República disse ser uma “boa coincidência” o facto de o Parlamento só avaliar o fim do uso da máscara na rua em setembro, dando a entender que é favorável ao seu uso neste momento em que se especula sobre o rumo da pandemia no país. “Fui dos primeiros a pô-la e serei dos últimos a tirá-la. Quero ver os números de agosto e até meados de setembro (…) Tento usar o mais possível a máscara“, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

(Notícia atualizada às 18h06 com a posição do PAN)

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“Casa Aberta” alargada a maiores de 12 anos

Adolescentes com 12 anos e idades superiores já podem receber a primeira dose da vacina sem agendamento. Há horários específicos a ter em atenção para usufruir da modalidade "Casa Aberta".

Os cidadãos com idade igual ou superior a 12 anos já podem receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 sem marcação prévia, através da modalidade “Casa Aberta”, anunciaram as autoridades esta segunda-feira.

“Se tem mais de 12 anos e ainda não foi vacinado, pode tomar a primeira dose da vacina, sem agendamento, no centro de vacinação correspondente ao seu centro de saúde“, anunciou o Serviço Nacional de Saúde, no Twitter. A “Casa Aberta” está disponível apenas para os cidadãos que não tenham sido infetados com Covid-19 nos últimos seis meses e funciona em horários específicos, que podem ser consultados online.

Para usufruir do sistema de senha digital da modalidade “Casa Aberta”, é preciso tirar uma senha no dia em que se pretende ser vacinado, sendo para isso aconselhável a consulta do portal da afluência de modo a verificar se o centro de vacinação pretendido tem o “semáforo verde” (que indica que o período de espera não é superior a 30 minutos). Depois de preenchido o formulário de requerimento da senha, receberá o respetivo número e horário previsto.

As autoridades alertam que a toma da segunda dose da vacina contra a Covid-19 “será sempre no mesmo local da primeira dose“.

Portugal atingiu, na semana passada, a meta de ter 70% da população residente com a vacinação completa contra a Covid-19. Tal marco levou a uma antecipação da fase de desconfinamento prevista para setembro. A task force estima agora que será possível ter 85% dos portugueses com a vacinação completa em meados de setembro, o que poderá levar a uma antecipação também da próxima fase de levantamento das restrições.

(Notícia atualizada às 16h18)

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YouTube paga mais de 25 mil milhões de euros a criadores de conteúdo nos últimos três anos

  • Tiago Lopes
  • 23 Agosto 2021

O YouTube, a rede social mais utilizada em todo o mundo, pagou mais de 25 mil milhões de euros a criadores de conteúdo nos últimos três anos.

O YouTube ultrapassou a barreira dos 2 milhões de criadores de conteúdo na sua plataforma. Através de um post no seu blogue oficial, Neal Mohan, Chief Product Officer do YouTube, revela ainda que estes criadores receberam já muitos milhares de milhões de dólares.

Mohan começa por dizer que “milhões de criadores de conteúdo de todo o mundo usam o YouTube para encontrar uma comunidade, alcançar um público global e desenvolver um negócio.” E acrescenta que a rede social com mais utilizadores em todo o mundo pagou mais de 30 mil milhões de dólares, cerca de 25 mil milhões de euros, a criadores de conteúdo, artistas e empresas de media nos últimos três anos.

“Continua a ser um dos maiores responsáveis pelas receitas dos criadores de conteúdo no mundo. Nos últimos três anos, pagámos mais de 30 mil milhões de dólares a criadores de conteúdo, artistas e empresas de media”, escreve Neal Mohan.

No mesmo post, o Chief Product Officer dá também a conhecer que o YouTube desenvolveu novas funcionalidades com o objetivo de proteger a comunidade, incluindo um sistema de responsabilidade “que inclui a remoção de conteúdos que violam as políticas, o reforço das vozes confiáveis e a redução de conteúdo duvidoso e recompensa de criadores de conteúdo de confiança.”

O YouTube começou a partilhar receitas com criadores de conteúdo em 2007, altura em que foi criado o YouTube Partner Program (YPP), um programa de monetização onde qualquer pessoa que preencha os requisitos necessários pode inscrever-se e começar a ganhar dinheiro com os conteúdos colocados na plataforma.

“Na verdade, partilhamos mais da metade da receita gerada com os criadores. E hoje, o YPP continua a ser um dos maiores impulsionadores da economia criadora no mundo. Os criadores que fazem parte do YPP podem ganhar dinheiro e ganhar a vida com seu conteúdo no YouTube com dez recursos diferentes de monetização (e continuamos a acrescentar mais), desde a receita do anunciante até a venda de merchandise”, escreveu Mohan.

De forma a realçar o sucesso do YouTube Partner Program, Mohan diz que “só em 2019, o ecossistema criativo do YouTube apoiou o equivalente a 345.000 empregos a tempo inteiro nos EUA. Isso também significa que conteúdo de qualidade sobre tudo, desde como arranjar uma porta de uma garagem a videoclipes e conferências sobre física avançada, está disponível de forma gratuita, para públicos espalhados por todo o mundo.”

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Portugal é o sexto país da União Europeia com mais novos casos diários

  • Lusa
  • 23 Agosto 2021

A média diária em Portugal desceu ligeiramente dos 229 casos verificados na semana passada. Entre os países da UE, Chipre tem a maior média diária, seguido da Irlanda, França e Grécia.

Portugal passou esta semana de quinto para sexto país da União Europeia com mais novos casos de infeção por SARS-CoV-2, com uma média diária de 225 por milhão de habitantes nos últimos sete dias, segundo o site Our World in Data.

A média diária em Portugal desceu ligeiramente dos 229 casos verificados na semana passada. Entre os países da União Europeia (UE), Chipre tem a maior média diária, com 476 casos, seguido da Irlanda (358), França (332), Grécia (302) e Espanha (235).

A média da União Europeia neste indicador aumentou de 132 para 149, enquanto a média mundial passou de 81 para 84.

Os países de leste continuam a ser aqueles com médias diárias de novos casos mais baixas, apesar de ligeiros aumentos comparativamente à semana anterior: Polónia, com cinco casos, Hungria (sete), Eslováquia (14), República Checa (17) e Roménia (27).

Apesar de já não fazer parte da UE, o Reino Unido é o país europeu com os números mais elevados e uma média de novos casos a sete dias de 476 por milhão de habitantes.

No mundo, os países com mais de um milhão de habitantes com médias diárias de novos casos mais altas são a Geórgia (1.206), Kosovo (965), Israel (844), Cuba (827) e Malásia (662).

Quanto à média de mortes diárias por milhão de habitantes nos últimos sete dias, Portugal passa de quinto para oitavo país da UE neste indicador, com uma média de 1,08, descendo ligeiramente de 1,33 na passada segunda-feira.

Chipre (4,34) e Bulgária (2,69) estão no topo desta lista, seguidos da Grécia (2,19), Espanha (2,04), Malta (1,94), Lituânia (1,89) e França (1,27) com a média da União Europeia em 0,77 e a mundial em 1,27.

A nível mundial, pior no indicador de média diária de mortes por milhão de habitantes estão a Geórgia (13,07), Tunísia (8,58), Sri Lanka (8,47), Macedónia do Norte (7,95) e Malásia (7,32).

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