Marcelo lembra Sampaio que “nunca quis ser herói, mas foi”
O Presidente da República referiu-se muitas vezes ao amor que Jorge Sampaio nunca negou a Portugal, destacando o seu “heroísmo discreto”.
Marcelo Rebelo de Sousa colocou Jorge Sampaio entre os “maiores” que marcaram a história de Portugal e destacou o ex-Presidente que “nunca quis ser herói, mas foi”.
Na última intervenção nas cerimónias fúnebres de Estado de Jorge Sampaio, que morreu esta sexta-feira aos 81 anos, o Marcelo começou por se ater aos Mosteiros dos Jerónimos, onde teve lugar a sessão evocativa de homenagem ao antigo Presidente.
“Aqui se fizeram mais de 500 anos de história, aqui se afirmou e afirma tanta da nossa história, da nossa cultura, do nosso humanismo, da nossa portugalidade. História de grandezas e provações, portugalidade de ir e de voltar, ou de partir ficando, descobrindo raízes nas longuras dos oceanos e dos continentes. Aqui, o que sentimos como nossos só pode ser por nos lembrar universal. Aqui, amar pessoas é amar rostos, aqui tem sentido evocar alguns dos nossos maiores e agradecer-lhes a vida que deram à nossa vida. Jorge Sampaio é um desses maiores”, declarou.
O Presidente da República referiu-se muitas vezes ao amor que Jorge Sampaio nunca negou a Portugal, destacando o seu “heroísmo discreto”. “Nunca quis ser herói, mais foi, em tantos e tantos dos seus lances de vida, heroico. Daquele heroísmo discreto, mais lírico do que épico, mais doce do que impulsivo. Firme, mas doce. E também por isso o recordamos com doçura. E lhe agradecemos o amor que nunca negou a Portugal, à sua maneira de amar Portugal”.
Segundo Marcelo, Jorge Sampaio nunca viu Portugal como “uma abstração, uma fortaleza fechada egoísta e distante”. Para Sampaio “Portugal foi um a um, os milhões de portugueses”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.
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