GoParity triplicou o investimento por privados em sustentabilidade só em 2020

Os utilizadores da GoParity investiram quase 3,9 milhões de euros em projetos de impacto social e ambiental positivo. Desde 2017, o investimento em projetos de sustentabilidade triplicou.

Go Parity, plataforma de investimento que promove projetos sustentáveis facilitando o acesso a novas oportunidades éticas.
Casa do Impacto, Lisboa.

A GoParity, fintech para investimentos sustentáveis, triplicou o valor investido para criação de impacto social e ambiental positivo, em três anos de atividade. No último ano, os mais de nove mil utilizadores da GoParity investiram quase 3,9 milhões de euros em projetos de saúde, educação, agricultura sustentável, fábricas em transição, moda ecológica, mobilidade elétrica, energias renováveis, emprego e economia do mar, num total de 67 projetos sustentáveis, em cinco países diferentes. Só em 2020, foram investidos dois milhões de euros.

A fintech foi fundada em 2017, mas foi durante o ano passado que deu o maior salto. Em apenas um ano duplicou o número de projetos disponíveis na plataforma para investimento, de 32 no final de 2019 para 66 em dezembro de 2020. O número de investidores também acompanhou a tendência: há um ano eram 4.800 os registados, e hoje contam-se mais de nove mil.

A comunidade de investidores investiu, só em 2020, 2,1 milhões de euros, em comparação com os 1,7 milhões de euros investidos nos dois anos anteriores juntos. Só no último trimestre de 2020, o montante de investimento superou todo o investimento de 2019.

“2020, que prometia ser o ano da sustentabilidade, acabou por ser o ano da pandemia. Isso amenizou o clima de investimento na primeira metade do ano, mas despertou muitas consciências em relação à forma como nos relacionamos com o planeta e com os outros e também em relação ao papel ativo que podemos ter como cidadãos, mesmo nas escolhas que fazemos enquanto consumidores. A necessidade tornou-se ainda mais evidente e muitas pessoas e empresas responderam”, sublinha Nuno Brito Jorge, fundador e CEO da GoParity, em comunicado.

Cerca de 20% desta comunidade de investidores são mulheres e estão representadas 53 nacionalidades: Portugal, França, Itália, Brasil, Alemanha, Reino Unido, Espanha, Suíça, Suécia e Países Baixos são os países de origem mais relevantes em volume de investimento. Portugal, Espanha, Itália, Brasil e Alemanha representam a maior fatia de número de investidores. Dos quase 3,9 milhões de euros investidos por esta comunidade, mais de 715 mil euros já foram devolvidos.

Para além do retorno financeiro, a GoParity dedica-se a medir o impacto social e ambiental positivo dos projetos disponíveis na plataforma, sempre alinhada com os 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas. No total, os projetos da GoParity evitam anualmente a emissão de quase 20 mil toneladas de CO2 e produzem mais de sete megawatts-hora de energia limpa.

No plano social, os projetos investidos na GoParity já tiveram um impacto positivo em mais de 20 mil pessoas, desde criação de novos postos de trabalho, mulheres em posição de liderança, pessoas em situação de vulnerabilidade social, pequenos produtores ou alunos com planos de educação que incluem a temática da sustentabilidade.

“Aqui os investidores sabem exatamente para onde o seu dinheiro está a ser canalizado, uma vez que são eles a selecionar os projetos em que pretendem investir”, acrescenta Nuno Brito Jorge.

Em 2021, o objetivo da Go Parity é “aumentar a cobertura geográfica, aumentar significativamente a comunidade de investidores, levantar uma ronda de investimento e lançar novas funcionalidades e parcerias para continuar a revolucionar as finanças de impacto. Estamos a desenvolver um produto em conjunto com várias empresas parceiras para compensar a pegada carbónica.” À data, a fintech já levantou um total de 750 mil euros em rondas de investimento e financiamento público.

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Pensões pagas este mês já vão refletir as novas tabelas de retenção na fonte. Nas ilhas só em fevereiro

  • Lusa
  • 6 Janeiro 2021

Nas Regiões Autónomas o efeito das novas tabelas “ocorrerá nos pagamentos de fevereiro” uma vez que a portaria foi publicada mais tarde.

Os pensionistas começam esta sexta-feira a receber as reformas relativas ao mês de janeiro e, no caso do Continente, estas já vão ser pagas de acordo com as novas tabelas de retenção na fonte do IRS.

“Em janeiro, o pagamento das pensões por transferência bancária ocorre no dia 8 e reflete já as novas tabelas de retenção na fonte aplicáveis ao continente”, disse hoje fonte oficial do Instituto da Segurança Social (ISS) à Lusa.

Relativamente às pensões pagas nas Regiões Autónomas e pelo facto de as respetivas tabelas de retenção na fonte do IRS terem sido publicadas mais tarde, o efeito das novas tabelas “ocorrerá nos pagamentos de fevereiro”, indicou a mesma fonte oficial.

As tabelas de retenção na fonte para 2021 que devem ser aplicadas no continente foram divulgadas numa portaria publicada em 3 de dezembro, colocando nos 686 euros o valor até ao qual os salários e pensões estão isentos deste desconto mensal do IRS, o que traduz um aumento de 27 euros face ao valor isento em 2020.

Além da subida do valor a partir do qual começa a ser aplicada a retenção na fonte, as tabelas de 2021 contemplam uma descida das taxas para as reformas de valor mensal até 765 euros. Esta medida permite acomodar e salvaguardar o rendimento líquido dos pensionistas que vão ter o aumento extraordinário de 10 euros.

Assim um pensionista, casado e único titular, com uma reforma bruta de 750 euros terá um desagravamento mensal de dois euros (28 euros no conjunto do ano), com a retenção na fonte a baixar dos 32 euros em 2020 para os 30 euros em 2021.

O aumento extraordinário que este ano será de 10 euros para todos os pensionistas com pensões até 658,2 euros (1,5 Indexantes de Apoios Sociais) chegará à conta dos beneficiários a partir de fevereiro sendo que nessa altura será pago o aumento relativo a janeiro.

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Hospitais de Lisboa suspendem toda a atividade não urgente

  • ECO
  • 6 Janeiro 2021

Ordem foi dada pela ministra da Saúde Marta Temido, num e-mail à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

Os hospitais da região de Lisboa vão suspender toda a atividade não urgente devido ao agravamento do número de internamentos por Covid-19. Segundo o Expresso, a ministra da Saúde Marta Temido enviou um e-mail à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), em que ordenou que todos os hospitais concentrem os recursos humanos na área dos cuidados intensivos.

Os estabelecimentos de saúde “devem, de imediato, escalar os seus planos de contingência para o nível máximo” e “garantir a alocação de meios humanos à área dos cuidados críticos”, de acordo com a missiva enviada ao final do dia de terça-feira pela ministra da Saúde, ao presidente da ARS e ao presidente da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos, de acordo com o semanário.

A atividade assistencial programada não urgente que possa reverter em reforço de cuidados ao doente crítico” é suspensa para “garantir resposta a uma procura que se prevê crescente nos próximos dias”, acrescenta. A ordem foi dada depois de uma reunião entre a ARS e a comissão que coordena as transferências entre hospitais sobre a pressão nos hospitais. Depois disso, Portugal ultrapassou, esta quarta-feira, os 10.000 novos casos diários.

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Estado de emergência até 15 de janeiro aprovado só com votos a favor do PS, PSD e Cristina Rodrigues

Os deputados aprovaram o prolongamento do estado de emergência por oito dias, até 15 de janeiro. Contou apenas com os votos a favor do PS, PSD e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues.

A Assembleia da República debateu e votou esta quarta-feira mais uma renovação do estado de emergência no país. Desta vez, o prolongamento é por oito dias, até 15 de janeiro, período justificado pelo Presidente da República com o facto de ainda não existirem dados para aferir o impacto do Natal e do Ano Novo na incidência da pandemia.

Para além disso, os deputados também analisaram o relatório sobre a aplicação do estado de emergência no período antes do Natal, de 9 a 23 de dezembro de 2020.

Acompanhe aqui.

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PS quer proibir venda de veículos ligeiros a combustíveis fósseis a partir de 2035

  • Lusa
  • 6 Janeiro 2021

Projeto do PS tem como objetivo estender rede de transportes públicos a todo o país e que se proíba, a partir de 2035, a venda de veículos ligeiros movidos exclusivamente a combustíveis fósseis.

O projeto do PS de lei de bases do clima prevê a proibição da venda de veículos ligeiros movidos a combustíveis fósseis até 2035 e o fim de benefícios fiscais a combustíveis fósseis até 2030.

Estas são algumas das metas constantes no projeto de lei de bases do clima apresentado esta quarta-feira pelo grupo parlamentar do PS e que será discutido na quinta-feira em plenário na Assembleia da República, através de um agendamento potestativo em conjunto com o PAN.

Em conferência de imprensa, o vice-presidente da bancada socialista Hugo Pires destacou que, no setor dos transportes e da mobilidade, o projeto da sua bancada assume como objetivo estender a rede de transportes públicos a todo o país, não se limitando às principais cidades, e que, a partir de 2035, seja proibido comercializar em Portugal veículos ligeiros movidos exclusivamente a combustíveis fósseis.

Tendo ao seu lado os deputados socialistas Alexandre Quintanilha, Nuno Fazenda e Miguel Costa Matos, Hugo Pires disse que o PS prevê benefícios fiscais “para quem apresentar poupança no consumo da água e na separação de resíduos”.

Ambicionamos caminhar para uma agricultura de baixo carbono, prevendo a substituição de fertilizantes sintéticos por fertilizantes orgânicos”, adiantou Hugo Pires, antes de se referir ao capítulo da “fiscalidade verde”.

“Até 2030, prevemos a eliminação progressiva dos apoios fiscais aos combustíveis fósseis, a redução dos impostos sobre o trabalho, mas aumentando em contrapartida os impostos sobre empresas e setores mais poluentes”, apontou.

Hugo Pires procurou ainda destacar a questão do “financiamento sustentável”, falando então no fundo de recuperação e resiliência da União Europeia, com uma verba prevista para Portugal de 13 mil milhões de euros.

“Cerca que 40% desse montante era investido na transição energética”, salientou o dirigente socialista, numa alusão ao Programa de Recuperação e Resiliência já apresentado pelo Governo.

Hugo Pires fez depois questão de frisar que o projeto de lei do PS “está alinhado com os eixos de desenvolvimento e bem-estar da União Europeia e da lei de bases do clima europeia recentemente aprovada”.

“Partilhamos o objetivo de reindustrialização da União Europeia, caminhando-se para um modelo de descarbonização mais sustentável das atividades económicas”, declarou.

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Prorrogações do Estado de Emergência debatidas dias 13 e 27

  • Lusa
  • 6 Janeiro 2021

A conferência de líderes parlamentares marcou ainda para o próximo dia 19 o primeiro debate bimestral de 2021 com o primeiro-ministro.

A Assembleia da República vai debater eventuais decretos presidenciais para a prorrogação do Estado de Emergência em Portugal, em consequência da pandemia de Covid-19, nos dias 13 e 27 deste mês.

Estes agendamentos com um caráter preventivo foram fixados esta quarta-feira, durante uma reunião da conferência de líderes parlamentares, que estabeleceu a agenda da Assembleia da República até ao fim deste mês.

Além dos debates em torno de eventuais prolongamentos do Estado de Emergência em Portugal, a conferência de líderes parlamentares marcou para o próximo dia 19 o primeiro debate bimestral de 2021 com o primeiro-ministro.

Da agenda prevista para discussão em plenário da Assembleia da República, consta ainda, para o próximo dia 29, uma proposta de lei do Governo para a criação, modificação e extensão de freguesias no país.

Neste mesmo dia, estão ainda agendados mais dois diplomas do executivo com natureza fiscal sobre medidas de combate à Covid-19: a proposta de lei que estabelece uma isenção de IVA para dispositivos médicos para diagnostico e para vacinação; e uma proposta de lei para alterar benefícios fiscais com uma contagem de prazos extraordinária ao nível do IRC.

No dia 14 de janeiro, será discutida uma resolução do PS para a concessão de “honras” de Panteão Nacional ao escritor Eça de Queiroz, seguindo-se um debate de um diploma do PSD sobre o regime jurídico para a desclassificação de contratos e de outros documentos, e a discussão de um projeto de lei do Bloco de Esquerda em matéria de inclusão social.

Em 15 deste mês, o plenário aprecia uma resolução do PEV sobre o acordo ortográfico, um diploma do PAN para a regulamentação do lobbying e outro do CDS-PP para a atribuição de benefícios a militares.

Na terceira semana de janeiro, mais concretamente no dia 20, serão discutidos em plenário temas diversos com base em iniciativas legislativas, como a simplificação do processo educativo (PS), regime de compensação a professores deslocados (Bloco de Esquerda), alteração ao estatuto dos deputados (PSD), criação de incompatibilidades para deputados com participação em órgãos desportivos, identificação de todas as taxas (CDS) e a criação de selo de qualidade para azeite de olival tradicional (PEV).

Já o dia 21 deste mês, a conferência de líderes parlamentares reservou-o para petições, das quais se destaca o pedido para a reabertura da linha ferroviária do Douro, entre Ermesinde e Barca de Alva, com ligação a Salamanca (Espanha), assim como outra para a redução da idade da reforma para pessoas com deficiência.

Para a última semana de janeiro, mais concretamente para dia 28, ficaram agendados diplomas sobre resíduos e reciclagem – tema proposto pelo PS e que motivou o arrastamento de iniciativas legislativas análogas do Bloco de Esquerda e PAN.

Ainda no dia 28, o plenário debaterá uma proposta de lei do PSD sobre mecanismos eletrónicos nos processos de dívida fiscal, bem como um diploma do Bloco de Esquerda em matéria de igualdade na parentalidade – este último arrastou também um projeto da Iniciativa Liberal.

Para este dia, foram igualmente agendadas resoluções do PEV para a regulamentação de estabelecimentos de tatuagens, do PAN sobre mutilação genital feminina e, finalmente, do CDS sobre unidades de cuidados paliativos.

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Tecnológicas sob pressão em Wall Street com perspetiva de Senado democrata

As ações da Apple, Microsoft, Amazon, Alphabet (dona da Google) e Facebook cedem entre 2% e 3%.

O índice tecnológico Nasdaq cai 1,07% para 12.682,75 pontos perante a probabilidade de os democratas conquistarem o controlo do Senado e que isso venha a representar um maior aperto no escrutínio regulatório em torno das grandes companhias tecnológicas.

As eleições da segunda volta no estado da Geórgia já deram um lugar no Senado ao democrata Raphael Warnosck, enquanto o democrata Jon Ossoff liderava a contagem face ao republicano David Perdue na outra disputa. O resultado final deverá ser conhecido esta quarta-feira.

Se Perdue vencer a corrida, o Senado passa para o controlo dos democratas, o que poderá dar maior margem para o Presidente eleito, Joe Biden, avançar com a sua agenda, incluindo novos estímulos mas também um aumento dos impostos empresariais e mais regulação para as tecnológicas.

“Se os democratas tomarem o controlo do Senado, os impostos das empresas vão aumentar e isso é negativo para as empresas americanas e para as ações”, resumiu Peter Cardillo, economista-chefe da Sparta Capital Securities, citado pela Reuters.

As ações da Apple, Microsoft, Amazon, Alphabet (dona da Google) e Facebook cedem entre 2% e 3%.

Além do Nasdaq, os outros dois principais índices de Nova Iorque estão em terreno negativo. O S&P 500 cai 0,29% e o industrial Dow Jones perde 0,05%.

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Hotelaria no Algarve com ocupação mais baixa de sempre em dezembro

  • Lusa
  • 6 Janeiro 2021

Em dezembro, a hotelaria do Algarve registou uma taxa de ocupação média por quarto de 14,5%, o valor mais baixo de sempre, "com a quebra a verificar-se em todos os mercados emissores de turistas”.

A hotelaria do Algarve registou no mês de dezembro uma taxa de ocupação média por quarto de 14,5%, o valor mais baixo de sempre, anunciou esta quarta-feira a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

O presidente da AHETA, Elidérico Viegas, disse à agência Lusa que “2020 foi o pior ano de sempre para o turismo algarvio, com a quebra a verificar-se em todos os mercados emissores de turistas”.

“Não há memória de um ano assim tão mau, onde a procura externa registou quebras globais de 75% e o volume de negócios caiu cerca de 900 milhões de euros, pelo efeito da pandemia provocada pelo novo coronavírus que começou a afetar o setor do turismo a partir do mês de março de 2020”, indicou o responsável.

De acordo com os dados avançados pela associação, no resumo da evolução mensal da atividade no setor, as cerca de 80 unidades de alojamento que se mantiveram em funcionamento em dezembro na região registaram uma quebra de 60,7% comparativamente com o mesmo período de 2019.

Segundo a AHETA, os mercados que mais contribuíram para a descida foram o holandês com menos 83,3% de turistas, seguido do britânico (-79,6%), alemão (-58,4%) e o mercado nacional (-37%).

Em dezembro, o volume de vendas acompanhou a descida na ocupação, registando uma quebra de 62,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A ocupação cama registou em valores acumulados desde janeiro de 2020, uma descida média de 56,8% e o volume de vendas uma descida de 58,5% face ao período homólogo de 2019.

De acordo com os dados da associação, em termos acumulados durante o ano de 2020, verificaram-se menos 15,3 milhões de dormidas nas mais de 400 unidades de alojamento classificadas oficialmente no Algarve, tendo o volume de negócios registado uma quebra de mais de 800 milhões de euros.

Em 2020, a procura externa caiu 75,1%, o que representa menos 14,2 milhões de dormidas e menos 3,2 milhões de hóspedes, tendo a procura interna descido 21,2% (menos 1,1 milhões de dormidas e menos 280 mil hóspedes).

No Algarve, a maioria das unidades de alojamento encerraram em março, tendo 85% dos hotéis reaberto no início de julho e apenas 20% se mantiveram a funcionar no mês de dezembro devido à pandemia da Covid-19.

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Tarifas reguladas da luz para clientes em mercado livre prolongadas até final de 2025

  • Lusa
  • 6 Janeiro 2021

Os consumidores que se encontram no mercado livre de eletricidade podem ainda voltar às tarifas do mercado regulado - fixadas anualmente pela ERSE - até 2025.

Os consumidores de eletricidade vão poder continuar a optar por tarifas reguladas, estando em regime de mercado livre, até 31 de dezembro de 2025, segundo despacho do Governo hoje publicado em Diário da República.

Segundo o despacho, o direito de opção pelo regime de preços equiparado ao das tarifas transitórias ou reguladas de que podem beneficiar os clientes finais com contrato de fornecimento de eletricidade com um comercializador em regime de mercado “pode ser exercido até 31 de dezembro de 2025”.

Na prática, o diploma estende a possibilidade de os consumidores que se encontram no mercado livre de eletricidade poderem voltar às tarifas do mercado regulado – fixadas anualmente pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), até ao prazo de extinção do mercado regulado de eletricidade.

No ano passado, foi aprovado o prolongamento do prazo para a extinção das tarifas reguladas até 31 de dezembro de 2025.

Desde o início de 2018 que os comercializadores em regime liberalizado estão obrigados a divulgar se disponibilizam ou não o regime de tarifas reguladas, e dispõem de 10 dias úteis para responderem aos clientes que solicitarem o acesso a esta nova tarifa.

Nas faturas enviadas aos clientes pelos comercializadores no mercado liberalizado deve constar o valor que seria praticado em regime regulado, para os consumidores poderem comparar preços.

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Portugal com mais 10.027 infetados, novo máximo diário de casos. Morreram mais 91 pessoas

Portugal ultrapassou pela primeira vez os 10.000 casos diários. Desde o início da pandemia o país soma 446.606 casos e 7.377 óbitos por Covid-19.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 10.027 novos casos de Covid-19 em Portugal, elevando o número total de infetados para 446.606, um aumento de cerca 2,3%. É o maior aumento diário de casos desde o início da pandemia. O boletim epidemiológico dá conta de um total de 7.377 mortos, mais 91 nas últimas 24 horas.

No total, já 352.225 pessoas recuperaram da doença provocada pelo SARS-Cov-2, mais 3.115 que no dia anterior. No entanto, este valor não foi suficiente para contrariar a subida de casos ativos no dia em que o país ultrapassou pela primeira vez os 10 mil casos diários. Assim, o número atual de casos ativos é 87.004, mais 6.821 que na terça-feira.

A maioria dos casos ativos encontra-se a recuperar em casa, mas 3.293 estão internados, mais 33 que no dia anterior. Nos cuidados intensivos estão 513 pessoas, mais uma.

Novamente, o Norte foi a região com o maior número de casos diários (3.857), mas Lisboa e Vale do Tejo registou também um grande número de infetados (3.333). Na casa dos milhares está também o Centro, com 1.932 novos casos. O Alentejo registou 439, o Algarve 307, os Açores 107 e a Madeira 52.

Foi também no Norte onde morreram mais pessoas nas últimas 24 horas (34), seguido de Lisboa e Vale do Tejo (27), Alentejo (15), Centro (14) e Algarve (uma pessoa). Nas regiões autónomas não foram registados óbitos por Covid-19, segundo a DGS.

O boletim epidemiológico dá conta de mais 3.526 pessoas sob vigilância ativa das autoridades de saúde, depois de terem contactado com outro caso positivo. No total, estão 100.103 pessoas nesta situação.

(Notícia em atualizada às 14h14)

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PLMJ assessora Grupo Impresa na venda das participações da Vasp e da Lusa

A equipa da PLMJ que assessorou o Grupo Impresa na venda das participações da Vasp e da Lusa foi liderada pelo sócio de Corporate M&A, Diogo Perestrelo.

A sociedade de advogados PLMJ assessorou o Grupo Impresa na venda das participações de 33,33% do capital social da distribuidora Vasp, e de 22,35% do capital social da agência de notícias Lusa. Ambas as participações foram adquiridas pela empresa Páginas Civilizadas, que pertence ao Grupo Bel.

A equipa que assessorou o Grupo Impresa foi liderada pelo sócio de Corporate M&A, Diogo Perestrelo, e envolveu os advogados Guilherme Seabra Galante, associado sénior, Rita Pereira Jardim, associada, e Carolina Inverno, estagiária.

Em comunicado enviado à CMVM, a empresa de media revelou que firmou um contrato-promessa de compra e venda pelo qual se compromete a vender 476.064 ações, representativas de 22,35% do capital social da Lusa, pelo preço de 1,25 milhões. E ainda um contrato-promessa de compra e venda pelo qual se compromete a vender 222.000 ações, cada uma com o valor nominal de 3,50 euros, representativas de 33,33% do capital social da Vasp, pelo preço de 2,1 milhões de euros.

No total, a Impresa vai encaixar 3,35 milhões com a venda destas posições à Páginas Civilizadas, empresa detida pelo Grupo Bel, de Marco Galinha, que em 2020 assumiu o controlo da Global Notícias.

A conclusão das duas operações, ainda sujeita a condições precedentes, irá ocorrer durante o ano de 2021.

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André Salgado de Matos é o novo sócio da Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados

Após quase oito anos enquanto consultor da Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados, André Salgado de Matos foi promovido a sócio.

O advogado André Salgado de Matos foi recentemente promovido a sócio da Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados. Anteriormente tinha sido consultor responsável pela área de prática de Público e Regulatório.

O mais recente sócio nas áreas de prática de Público e Regulação e de Contencioso e Arbitragem possui uma vasta experiência como advogado e consultor na área do direito público e um “sólido background académico baseado em mais de vinte anos de docência e investigação universitária”, lê-se no site da firma.

A Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados foi fundada em 2009 e elegeu como uma das suas prioridades o estabelecimento de uma relação profissional de proximidade com os seus clientes.

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