Rendeiro terá comprado obras de arte com dinheiro do BPP
Durante a apreensão das obras de arte que estavam à guarda da mulher de Rendeiro, a PJ examinou e recolheu documentação que indicia que vários desse bens terão sido comprados com dinheiro do BPP.
Várias obras de arte que João Rendeiro tinha na sua mansão de luxo, num condomínio privado em Cascais, terão sido compradas com dinheiro alegadamente desviado do Banco Privado Português, revela esta quinta-feira o Correio da Manhã (acesso pago).
O auto de busca e apreensão das obras de arte realizado esta semana pela Polícia Judiciária (PJ) indica que foi “examinada e recolhida documentação” nesse sentido, suspeitando-se ainda que o ex-banqueiro, fugido à Justiça e em parte incerta, terá substituído vários dos objetos da sua coleção pessoal por cópias falsas.
Alegadamente, Rendeiro terá recebido do BPP prémios num valor superior a cinco milhões de euros, com prejuízo para o próprio banco, clientes e Estado. Se for dada como provado, tal atuação “consubstanciará uma utilização abusiva do património do BPP em proveito próprio” de Rendeiro, o que “constituirá produto da prática de crime“, refere ainda o auto de busca e apreensão da PJ.
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