Portugal regista mais cinco mortes e 888 casos de Covid-19

Desde o início da pandemia, o país soma 1.088.133 casos de infeção e 18.149 mortes por Covid-19. Há 1.038.529 pessoas recuperadas da doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 888 novos casos de Covid-19, elevando para 1.088.133 o número de infetados desde o início da pandemia. O boletim desta quinta-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram cinco pessoas com a doença, perfazendo um total de 18.149 óbitos.

O boletim dá conta de um total de 1.038.529 recuperados, mais 671 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 31.455 casos ativos em Portugal, mais 212 face a quarta-feira.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e volta a registar-se um ligeiro aumento no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 318 doentes estão internados em unidades hospitalares (mais dois nas últimas 24 horas), dos quais 60 em unidades de cuidados intensivos (menos um).

Por regiões, a maioria das novas infeções continua a ser registada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 888 novos casos confirmados, 370 localizam-se nesta região (41,6%), seguindo-se a região Norte, que contabilizou 221 novas infeções (24,9%).

Boletim epidemiológico de 28 de outubro:

Neste contexto, LVT é a região com mais casos e mortes registados até ao momento (420.240 casos de infeção e 7.723 mortes), seguindo-se o Norte (415.594 casos e 5.597 mortes), o Centro (146.416 casos e 3.179 mortes), o Alentejo (40.108 casos e 1.052 mortes) e o Algarve (43.851 casos e 479 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 9.295 casos e 45 mortos, enquanto a Madeira regista 12.629 casos e 74 vítimas mortais.

Há ainda 21.930 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 350 face a quarta-feira.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h44)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal e Espanha vão abordar em Lisboa orientação dos PRR na energia

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

Ambos os países estão a trabalhar em questões energéticas, de acordo com a vice-presidente e ministra da Transição Ecológica do governo espanhol, Teresa Ribera.

Portugal e Espanha vão abordar, numa reunião em novembro, em Lisboa, a orientação dos planos de recuperação e resiliência (PRR) para a transformação dos sistemas energéticos de ambos os países.

E, no âmbito da reunião, marcada para 29 de novembro, analisarão especificamente esta orientação no que diz respeito às cidades, mobilidade e soluções industriais, revelou esta quinta-feira a agência Efe.

A 3.ª vice-presidente e ministra da Transição Ecológica do governo espanhol, Teresa Ribera, viajará para a capital portuguesa, anunciou a própria, durante um breve encontro com jornalistas, durante a 32.ª Cimeira Luso-Espanhola que decorre em Trujillo (Espanha).

Ribera, que fez uma pausa na agenda das reuniões e encontros incluídos neste encontro bilateral, avançou que ambos os países estão a trabalhar em questões energéticas, uma questão “fundamental” para ambos os países.

No contexto da transformação do sistema energético, Espanha e Portugal têm “uma agenda comum muito importante associada a novas soluções energéticas”, desde a eficiência e as energias renováveis, incluindo o hidrogénio, à mobilidade elétrica, um campo que inclui baterias, carregadores e hidrogeradores.

“Podemos fazer muito em conjunto, uma vez que temos propostas comuns”, acrescentou.

A governante salientou também a importância de enfrentar “tarefas” de ambos os lados da fronteira, tais como habitação, conectividade, serviços e planos de desenvolvimento específicos.

Outros aspetos abordados na cimeira estão relacionados com aqueles que vivem em zonas transfronteiriças e que convivem e procuram diariamente serviços e emprego em cidades, vilas e zonas nestas áreas.

Questionada sobre a situação política em Portugal após a rejeição da proposta orçamental do Governo português, o que abre caminho a eleições legislativas antecipadas, Ribeira expressou a sua confiança de que haverá “uma solução construtiva e positiva para o povo português”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Patrícia Gonçalves aprovada para vogal da Anacom

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

Depois de ter garantido no Parlamento independência face às hierarquias superiores,Patrícia Gonçalves passa do Banco de Portugal para a administração da Anacom.

O Conselho de Ministros aprovou a designação de Patrícia Gonçalves para vogal do Conselho de Administração da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), depois de ter garantido no parlamento independência face às hierarquias superiores.

A informação consta do comunicado do Conselho de Ministros realizado esta quinta-feira, que aprovou a designação “de Patrícia Alexandra Martinho Correia da Silva Gonçalves para o cargo de vogal do Conselho de Administração da Autoridade Nacional de Comunicações”.

Na audição parlamentar prévia à designação, realizada em 8 de setembro pela Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, Patrícia Gonçalves afirmou que “todos os membros [do Conselho de Administração] atuam de forma absolutamente independente, portanto não há ali uma relação hierárquica que pudesse condicionar essa independência”.

Patrícia Gonçalves exerceu, nos últimos anos, funções com uma relação hierárquica com o atual presidente da Anacom, João Cadete Matos, e com o vice-presidente, João Miguel Coelho, nomeadamente no Banco de Portugal e na Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), tendo sido uma das questões levantadas pelos deputados daquela comissão parlamentar.

“De facto, trabalhei com ambos em contexto de entidades independentes, […] sempre num trabalho independente e colaborante. Estamos a falar de trabalho em entidades públicas, ao serviço do interesse público e sempre com grande independência”, sublinhou a economista.

Patrícia Gonçalves reconheceu que nunca trabalhou no setor das comunicações, embora não veja isso como uma fragilidade, até por nunca ter tido qualquer tipo de relação laboral com as entidades que operam naquele mercado.

A nova vogal da Anacom elencou as principais linhas de atuação que pretende seguir, como a promoção de “condições para um mercado de comunicações eletrónicas competitivo”, a “oferta de serviços de comunicações de qualidade, a preços acessíveis e com diversidade de escolha”, a contribuição “para uma maior coesão económica e social do território”, a “rápida implementação do 5G” e “condições de serviços postal que garantam cumprimento” dos objetivos.

A economista apontou ainda como desafio a transposição do código europeu das comunicações europeias, que considera que deve ser o momento para rever a questão das fidelizações nos contratos de telecomunicações.

As fidelizações têm a vantagem de permitir a diluição dos custos de investimento específicos do consumidor ao longo do período do contrato, mas têm a desvantagem de manter os consumidores cativos, com uma fraca mobilidade”, acrescentou, referindo que, tal como está, a questão das fidelizações coloca restrições à concorrência.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucros das cotadas acima do esperado dão gás a Wall Street

No terceiro trimestre, as empresas norte-americanas lucraram mais do que o esperado pelos analistas, dando otimismo aos mercados. Contudo, o PIB desacelerou para o crescimento mais baixo em um ano.

Os principais índices norte-americanos estão a valorizar no arranque desta sessão, beneficiando dos ganhos de cotadas como a Caterpillar, a Merck e a Ford que divulgaram resultados trimestrais acima do esperado. Esse efeito positivo está a superar o impacto negativo da desaceleração da economia norte-americana no terceiro trimestre deste ano que se conheceu também esta quinta-feira.

O Dow Jones sobe 0,29% para os 35.593,1 pontos, o Nasdaq avança 0,52% para os 15.314,95 pontos — aproximando-se do máximo alcançado a 7 de setembro, ajudado pelos bons resultados das cotadas tecnológicas — e o S&P 500 valoriza 0,55% para os 4.576,68 pontos.

Os dados preliminares indicam que o PIB dos EUA cresceu, entre julho e setembro deste ano, ao ritmo mais lento em mais de um ano, o que está relacionado com a base de comparação de 2020 ser mais elevada do que nos trimestres anteriores devido aos timings da pandemia. O PIB norte-americano cresceu 2% em termos homólogos, penalizado ainda pela disrupção em algumas cadeias de valor internacionais e pela falta de alguns bens e de força de trabalho.

Há algumas preocupações com o crescimento económico, mas esta desaceleração deve-se à variante Delta e é claro que a Covid-19 está a tornar-se lentamente num não-assunto e que se aposta numa recuperação forte no quarto trimestre“, perspetiva o analista da OANDA, Edward Moya, à Reuters.

Os investidores aguardam pelos resultados das gigantes Apple — o foco estará na perspetiva de vendas do novo iPhone 13 numa altura em que se enfrentam dificuldades na sua produção — e Amazon, que vão divulgá-los após o fim da sessão, mas antes do arranque já tiveram boas notícias que estão a puxar pelas ações.

Foi o caso da Ford que anunciou lucros acima do esperado no terceiro trimestre e aumentou a sua previsão anual, levando as ações a valorizar mais de 9%. Nota também para a subida de 1,5% da Caterpillar (construtora), depois de divulgar que os lucros beneficiaram do elevado preço de alguns bens, e para a valorização de 1,7% da Merck (farmacêutica), depois de ter revelado lucros acima do esperado pelos analistas. De referir ainda o avanço de 3% das ações da Mastercard, operadora de serviços financeiros que também divulgou resultado acima da expectativa.

De acordo com os dados da Refinitiv/Reuters, os lucros das cotadas do S&P 500 deverão crescer 35,6% em termos homólogos no terceiro trimestre. Das cotadas que já apresentaram resultados, 83% superaram as expectativas de lucro e 79% superaram as expectativas de receita.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo altera regimes da concorrência, cláusulas contratuais e das práticas restritivas

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

Alterações pretendem proteger e reforçar o mercado e eliminar entraves ao desenvolvimento das empresas.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira o diploma que altera os regimes da concorrência, práticas individuais restritivas do comércio e das cláusulas contratuais gerais, tendo em vista proteger e reforçar o mercado e eliminar entraves ao desenvolvimento das empresas.

“Foi aprovado o decreto-lei que altera o regime da concorrência, o regime das práticas individuais restritivas do comércio e o regime das cláusulas contratuais gerais”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.

O Governo pretende, assim, contribuir para um mercado concorrencial no setor do turismo, livre de práticas comerciais “que desequilibrem as relações económicas”. Por outro lado, espera que o mercado esteja livre de cláusulas abusivas, “contrárias à boa-fé nas relações económicas”.

Segundo a mesma nota, estas alterações vêm também proteger e reforçar o mercado nacional e comunitário, eliminar os entraves ao “desenvolvimento e prosperidade” das empresas, bem como introduzir “equilíbrio e proporcionalidade nas relações comerciais”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Injeção na TAP? “Compromissos assumidos pelo Estado podem ser cumpridos, mesmo em duodécimos”

Mariana Vieira da Silva desvalorizou o impacto do chumbo do Orçamento na injeção de capital na transportadora aérea, assegurando esse “elemento de estabilidade”. Proposta contemplava mais 990 milhões.

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, destacou esta quinta-feira que “a Lei de Enquadramento Orçamental permite que os compromissos já assumidos [pelo Estado] possam ser cumpridos, mesmo em duodécimos”.

“Esse é mais um elemento de estabilidade que se pode assegurar”, acrescentou a responsável no final da reunião do Conselho de Ministros, quando questionada sobre como planeia o Governo injetar dinheiro na TAP após o chumbo do Orçamento do Estado (OE) e num cenário de crise política.

Após terem sido transferidos 1,2 mil milhões de euros para a companhia aérea em 2020, este ano a TAP já recebeu 462 milhões, por via do aumento de capital realizado em maio, e tem ainda a encaixar outros 536 milhões até ao final de dezembro. Para 2022, a proposta de OE contemplava mais 990 milhões, perfazendo uma injeção total de 3,19 mil milhões de euros em três anos.

A Lei de Enquadramento Orçamental prevê no artigo 58.º, relativo ao regime transitório, que há duas exceções à regra de que a execução mensal dos programas não pode exceder o duodécimo da despesa total: as despesas referentes a prestações sociais devidas a beneficiários do sistema de segurança social e, precisamente, as despesas com aplicações financeiras.

Esta manhã, em declarações à TSF, o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro referiu que têm de ser encontrados “mecanismos” para assegurar a sustentabilidade da TAP, assim como da CP – para esta última estava prevista uma dotação de 1.815 milhões de euros para limpar a quase totalidade da dívida.

Nesta entrevista, Tiago Antunes sublinhou que a privatização da TAP não é um cenário em cima da mesa depois do chumbo do diploma orçamental. “Em relação à TAP, estamos a aguardar uma decisão de Bruxelas quanto à sua reestruturação e creio que é isso que está em causa”, completou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há agravamento da pandemia. Novas medidas “far-se-ão se for necessário”, diz Temido

As medidas que estão em vigor para travar a propagação da Covid-19 vão manter-se, mas se continuar o "agravamento" da situação epidemiológica, poderão ser feitas adaptações.

Portugal continental vai continuar em situação de alerta devido à pandemia de Covid-19 até 30 de novembro, anunciou esta quinta-feira o Governo. As medidas de combate à pandemia vão manter-se por agora, mas Marta Temido admite um “agravamento” da situação epidemiológica, pelo que poderão ser feitas adaptações se necessário.

Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, a ministra da Saúde fez uma atualização da situação epidemiológica no país, que “ao longo da última semana conheceu um agravamento, que acompanha a situação europeia”. A incidência cumulativa situava-se em 94 casos por 100 mil habitantes, abaixo da média nos países da UE, de 235 casos, e “tem vindo a aumentar em linha com o Rt, que está acima de 1 há 16 dias e se situa em 1,08”, adiantou.

Desta forma, está a “confirmar-se o que era o cenário esperado em função ainda da transmissão da doença, embora num contexto em que a larga maioria da população está vacinada”, apontou Temido. A ministra admite que o vírus já causa doença menos grave e consequências fatais em número menos significativo, mas reitera que o “estado de alerta tem de manter-se, sendo importante respeito por conjunto de regras”, nomeadamente de proteção e de utilização de máscaras em espaços e ambientes fechados.

Marta Temido sublinhou que “temos vários fatores de contexto que são preocupantes: a situação europeia, temperaturas frias, circulação de vírus respiratórios associados ao período de temperaturas em que vamos entrar e maior tendência das pessoas se concentrarem em espaços menos arejados”. Ainda assim, apontou que serão feitas campanhas de informação para a população e a situação será seguida, admitindo que “novas medidas ou eventuais adaptações destas medidas far-se-ão se for necessário”.

Neste contexto, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, afirmou que a situação de alerta é prorrogada até às 23h59 do dia 30 de novembro. Portugal continental está em situação de alerta, que é o nível de resposta a situações de catástrofe mais baixo previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, desde o dia 1 de outubro, e estava previsto terminar no domingo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ironhack promove workshop gratuito de início à programação

A formação é gratuita e decorre já este sábado, das 10h00 às 17h00, tendo lugar no campus da escola, no Heden Santa Apolónia.

A Ironhack vai realizar um workshop intensivo para quem quer aprender mais sobre programação, nomeadamente sobre os conhecimentos básicos do HTML e CSS. A formação é gratuita e decorre já este sábado, das 10h00 às 17h00, tendo lugar no campus da escola, no Heden Santa Apolónia.

“O workshop é direcionado a quem tem interesse em dar os primeiros passos no mundo da programação, num formato intenso e prático, que é a premissa dos bootcamps tecnológicos da Ironhack. De manhã, os participantes ficarão a saber a base sobre HTML5 e CSS3 e, à tarde, serão desafiados a construir uma landing page, com base nos conhecimentos adquiridos”, detalha a escola de formação tecnológica em comunicado.

André Ferreira, ex-aluno da Ironhack do curso intensivo de web development, que trabalha na Critical Software como software developer, é o orador convidado do workshop.

Os interessados têm apenas de fazer inscrição prévia, através deste link.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Conselho de Ministros aprova Gabriel Bernardino para presidente da CMVM

Gabriel Bernardino, 56 anos, liderou o regulador europeu dos seguros na última década. Foi agora nomeado presidente do polícia dos mercados português, iniciando funções a 15 de novembro.

O Governo aprovou em Conselho de Ministros a nomeação de Gabriel Bernardino para presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), substituindo Gabriela Figueiredo Dias, numa das primeiras decisões do Executivo após o chumbo do Orçamento do Estado para 2022 no Parlamento. Bernardino assume o cargo a 15 de novembro, sabe o ECO.

Gabriel Bernardino, 56 anos, liderou a Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA, na sigla em inglês) na última década e chega ao regulador dos mercados de capitais depois de ter obtido luz verde da CREsAP e do Parlamento na semana passada.

Com esta nomeação, o conselho de administração a CMVM mantém-se com três membros: Gabriel Bernardino e os vogais José Miguel Almeida e Rui Pinto. E permanecerão dois lugares vagos: o de vice-presidente, depois da demissão de Filomena Oliveira em 2019, e de outro vogal, na sequência da saída de João Gião há cerca de um ano.

Licenciado em Matemática pela Universidade Nova de Lisboa e mestre em Estatística e Optimização, Gabriel Bernardino irá exercer um mandato único de seis anos, conforme prevê atualmente a Lei-quadro das entidades reguladoras.

Quanto ao futuro de Gabriela Figueiredo Dias, vai liderar um organismo internacional independente que regula as boas práticas e a deontologia dos profissionais de contabilidade, incluindo auditores, conforme avançou o ECO em primeira mão. A IESBA é uma entidade independente com sede em Nova Iorque que define os standards éticos, deontológicos e comportamentais dos profissionais de reporte financeiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Administração da ANA suspende contribuições da empresa para o Fundo de Pensões

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

A Comissão Executiva decidiu suspender, ao abrigo da legislação em vigor, a partir do dia 01 de novembro, o contributo da empresa para o Fundo de Pensões, até novembro de 2024.

A Comissão Executiva da ANA suspendeu até novembro de 2024 as contribuições para o Fundo de Pensões, devido à situação económica da aviação e no âmbito das negociações em curso com os sindicatos de um novo acordo de empresa.

“[…] Após avaliação ponderada e com informação prévia aos parceiros sociais, a Comissão Executiva decidiu suspender, ao abrigo da legislação em vigor, a partir do dia 01 de novembro, o contributo da empresa para o Fundo de Pensões, até novembro de 2024”, lê-se numa comunicação da ANA – Aeroportos de Portugal, a que a agência Lusa teve acesso esta quinta-feira.

Segundo a gestora aeroportuária, “aqueles que hoje contribuem a título individual para o Fundo podem continuar a fazê-lo”, sendo que, “em função da evolução da situação, esta medida poderá ser reavaliada”.

Recordando que, “há mais de seis meses, foi denunciado o acordo de empresa, com o objetivo de negociar de forma proativa com as organizações sindicais os termos de um novo contrato socioeconómico”, a Comissão Executiva da ANA sustenta que, “considerando […] o enquadramento económico da empresa e do setor, assim como a negociação em curso, é necessário que todas as componentes sejam equacionadas”.

Desejamos que as negociações com as organizações sindicais cheguem a bom termo, para que a empresa possa colocar em prática todo o conjunto de ferramentas e benefícios no âmbito do novo contrato socioeconómico”, refere.

Na mensagem, a Comissão Executiva reitera que “a paralisação da atividade aeronáutica durante a crise pandémica fragilizou severamente todas as empresas que operam” no setor da aviação, “incluindo os aeroportos portugueses”.

Ainda assim, e “pese embora os feitos da crise (endividamento, mudança de tipologia de tráfego) e os desafios ambientais (novas taxas e limitações operacionais)” que se colocam ao setor, “a curto e a longo prazo”, a ANA garante que “pretende manter a abordagem protetora dos seus trabalhadores – que sempre teve, e que a tem distinguido nos últimos meses – particularmente no que respeita à defesa dos postos de trabalho e benefícios sociais”.

“Recuperar desses impactos e restaurar a nossa capacidade de enfrentar outras crises no futuro obriga a tomar medidas de modernização e racionalização, a bem do equilíbrio e sustentabilidade da empresa”, remata a Comissão Executiva.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Repsol passa de prejuízos a lucros de 1.939 milhões nos primeiros nove meses

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

Entre janeiro e setembro de 2021, a Repsol obteve lucros de 1.939 milhões de euros, contra prejuízos de 2.578 milhões de euros no mesmo período de 2020.

A Repsol obteve lucros de 1.939 milhões de euros nos primeiros nove meses, contra prejuízos de 2.578 milhões de euros no mesmo período de 2020 e lucros de 1.466 milhões de euros ganhos no mesmo período de 2019.

De acordo com os resultados enviados esta quinta-feira à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários espanhola (CNMV), o resultado líquido ajustado (descontando a variação no valor dos inventários e itens extraordinários) foi de 1.582 milhões de euros, oito vezes mais do que nos primeiros nove meses de 2020 e semelhante ao que conseguiu no mesmo período de 2019.

Todos os segmentos alcançaram números positivos nos respetivos resultados, destacando-se a Exploração e Produção, particularmente influenciada pela trajetória ascendente dos preços das matérias-primas.

Os preços do petróleo e do gás voltaram nos primeiros nove meses do ano a níveis pré-pandemia, com o Brent a negociar a uma média de 67,9 dólares por barril e o Henry Hub a 3,2 dólares por MBtu.

Neste contexto, a Repsol alcançou um fluxo de caixa operacional positivo em todos os seus segmentos de negócio, no valor de 3.371 milhões de euros, e um fluxo de caixa livre, também positivo em todos os segmentos, totalizando 1.855 milhões de euros.

Entre janeiro e setembro de 2021, a empresa reduziu a dívida líquida em 9% (642 milhões de euros) dos níveis de dezembro passado para 6.136 milhões de euros, enquanto a liquidez ascendeu a 9.948 milhões de euros, representando 2,57 vezes os prazos de vencimento a curto prazo.

Por negócio, a área de Exploração e Produção obteve um resultado de 1.063 milhões de euros entre janeiro e setembro de 2021, excedendo o resultado do mesmo período do exercício anterior, que foi zero, e também os 864 milhões de euros de 2019.

A produção média durante os primeiros nove meses do ano foi de 576.000 barris de equivalente de petróleo por dia.

A divisão Industrial alcançou um resultado de 339 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, mais 48% do que no mesmo período de 2020.

Dentro desta área, o negócio da Química teve um desempenho excecionalmente bom, enquanto a Refinação continuou a ser impactada pelos efeitos da pandemia e das paragens para adaptar as operações ao ambiente de baixa procura e margem.

A divisão Comercial e Renováveis obteve um lucro de 397 milhões de euros, mais 19,6% do que no mesmo período do ano anterior.

As áreas da Mobilidade e da Aviação melhoraram o seu desempenho, uma vez ultrapassadas as apertadas restrições à mobilidade que se verificaram em grande parte do mundo em 2020, ao que se juntou um bom desempenho das Renováveis e da Baixa Geração de Carbono.

Resultados mais elevados nestas áreas foram compensados por resultados mais baixos em Lubrificantes, Especialidades, Comércio de Eletricidade e Gás, e Gás de Petróleo Liquefeito (GPL).

As vendas nas estações de serviço aumentaram com o fim das restrições e com o aumento das vendas de produtos não petrolíferos.

Os investimentos da Repsol nos primeiros nove meses do ano atingiram 1.634 milhões de euros, mais 6,2% do que no mesmo período em 2020.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Parlamento mantém normal funcionamento até publicação do decreto de dissolução

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

A Assembleia da República vai manter o seu normal funcionamento até à publicação do decreto de dissolução do Parlamento pelo Presidente da República. “Até a essa data, tudo funcionará normalmente".

A Assembleia da República vai manter o seu normal funcionamento até à publicação do decreto de dissolução do Parlamento pelo Presidente da República, afirmou esta quinta-feira a porta-voz da conferência de líderes parlamentares, Maria da Luz Rosinha.

Segundo a deputada e dirigente socialista Maria da Luz Rosinha, o Parlamento “estenderá os seus trabalhos com toda a normalidade até ao momento em que seja publicado o decreto por parte do senhor Presidente da República”, Marcelo Rebelo de Sousa.

“Até a essa data, tudo funcionará normalmente. Depois, cessa os seus trabalhos, mas mantém-se a Comissão Permanente da Assembleia da República”, adiantou a porta-voz da conferência de líderes parlamentares.

A conferência de líderes desta quinta-feira fez agendamentos para reuniões plenárias que se realizarão nos próximos dias 2, 4 e 5 de novembro.

Na próxima terça-feira, dia 2 de novembro, o plenário será preenchido com declarações políticas, enquanto no dia 4 proceder-se-á reapreciação dos vetos do Presidente da República referentes à eutanásia e Programa de Apoio à Economia Local (PAEL).

Para este dia 4 de novembro, além de petições sobre temas diversos, estão também agendadas quatro iniciativas do Governo, duas das quais sobre reestruturação de empresas e extradição e perda de bens.

Finalmente, no dia 5, a Assembleia da República vai proceder à apreciação do relatório da provedora de Justiça, além da discussão em plenário de mais um conjunto de petições.

PCP defende que AR e Governo devem continuar a exercer funções

O líder parlamentar do PCP defendeu esta quinta-feira que a Assembleia da República e o Governo “devem continuar a exercer as suas funções”, considerando que não há razão para “substituir a discussão” sobre os problemas do país por eleições antecipadas.

Falando nos Passos Perdidos, no parlamento, depois de ter participado na conferência de líderes, que se reuniue esta quinta-feira depois do ‘chumbo, na quarta-feira, da proposta de Orçamento do Estado para 2022, João Oliveira reiterou que o PCP considera que a “Assembleia da República e o Governo devem continuar a exercer as suas funções” e devem concentrar-se na “resposta que é precisa para os problemas do país”.

“Consideramos que continua a não haver razão rigorosamente nenhuma para substituir a discussão da resposta e das soluções que o país precisa pela precipitação de uma discussão sobre eleições antecipadas”, defendeu.

Relembrando que foi o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa que “introduziu o argumento de eleições antecipadas”, João Oliveira defendeu que a “Assembleia da República deve prosseguir o seu normal funcionamento”, estando na “plenitude do uso das duas competências e das suas funções”, assim como o Governo, que “nem sequer é um Governo de gestão”, tem “um orçamento até 2021 para executar, e tem a obrigação, para lá do Orçamento, de encontrar soluções para outros problemas que precisam igualmente de resposta”.

Nesse sentido, João Oliveira considerou que, dentro do atual cenário, “há muitas possibilidades” para encontrar essas soluções, adiantando que a “execução do próprio orçamento de 2021 pode até de alguma forma apontar” esse caminho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.