Banca antecipa aumento da procura de crédito por parte das PME

Após o fim das moratórias, banca olha para o mercado de crédito com otimismo e vê a procura a aumentar no segmento das pequenas e médias empresas (PME) e das famílias para o consumo.

Os bancos estão a antecipar um aumento da procura de crédito por parte das empresas no final do ano, que será “mais significativo” no segmento das pequenas e médias empresas (PME). Por outro lado, com o Natal a aproximar-se, também é expectável uma subida da procura do crédito ao consumo pelas famílias.

Espera-se um “aumento da procura de empréstimos para empresas, mais significativo nos de curto prazo e para PME” durante o quarto trimestre, mostra o inquérito sobre o mercado de crédito divulgado esta terça-feira pelo Banco de Portugal.

“No crédito a particulares, destaca-se a expectativa de aumento da procura para consumo e outros fins”, adianta ainda o supervisor, enquanto os empréstimos para a compra de habitação, que têm mostrado uma boa dinâmica ao longo de 2021, são vistos a cair ligeiramente nos últimos meses do ano.

Os resultados do inquérito aos bancos dão assim conta de um cenário de relativa normalidade do mercado de crédito após o fim das moratórias bancárias, em 30 de setembro, para milhares de clientes.

O fim da medida não terá reflexos na política de risco e de crédito dos bancos, que deverão manter os critérios de concessão de crédito tanto ao setor empresarial como às famílias.

Tal como aconteceu durante o terceiro trimestre, em que também se mantiveram os critérios de financiamento “em todas as dimensões de empresas e maturidades dos empréstimos, assim como no crédito a particulares para habitação e para consumo e outros fins”, diz o Banco de Portugal.

Aliás, as grandes empresas até beneficiaram de melhores condições no acesso ao crédito no trimestre passado, nomeadamente através da “diminuição nos spreads dos empréstimos de risco médio, da ligeira diminuição nos spreads dos empréstimos de maior risco, da ligeira melhoria no que respeita ao montante do empréstimo”, assim como da maturidade dos contratos.

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Há mais 829 casos e três mortes por Covid-19 em Portugal

Desde o início da pandemia, o país detetou 1.086.280 casos e registou 18.141 mortes por Covid-19. Há já 1.037.261 pessoas recuperadas da doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 829 novos casos de Covid-19, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 1.086.280. O boletim diário desta terça-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram três pessoas com a doença, perfazendo um total de 18.141 óbitos.

O boletim dá conta de um total de 1.037.261 recuperados, mais 1.284 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 30.878 casos ativos em Portugal, menos 458 face a segunda-feira.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e volta a registar-se um ligeiro aumento no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 301 doentes estão internados em unidades hospitalares (mais 11 nas últimas 24 horas), dos quais 62 em unidades de cuidados intensivos (mais três).

Em termos regionais, a maioria das novas infeções continua a ser registada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 829 novos casos confirmados, 283 localizam-se nesta região (34,1%), seguindo-se a região Norte, que contabilizou 216 novas infeções (26,1%).

Boletim epidemiológico de 26 de outubro:

Neste contexto, LVT é a região com mais casos e mortes registados até ao momento (419.475 casos de infeção e 7.720 mortes), seguindo-se o Norte (415.126 casos e 5.596 mortes), o Centro (146.039 casos e 3.177 mortes), o Alentejo (40.050 casos e 1.051 mortes) e o Algarve (43.732 casos e 479 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 9.273 casos e 45 mortos, enquanto a Madeira regista 12.585 casos e 73 vítimas mortais.

Há ainda 21.469 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 345 face a segunda-feira.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h25)

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EDP Renováveis negoceia compra de empresa de renováveis em Singapura

  • Joana Abrantes Gomes
  • 26 Outubro 2021

As negociações entre a EDP Renováveis e o Grupo Sunseap estão já em fase avançada, segundo a Reuters. O negócio deverá valorizar a empresa de renováveis de Singapura em 742 milhões de dólares.

A EDP está em negociações avançadas para a compra de uma participação maioritária no Grupo Sunseap, uma empresa de energias renováveis de Singapura. Caso se concretize, o negócio deverá avaliar a companhia em 742 milhões de dólares, noticia a Reuters.

Segundo a agência, a EDP Renováveis (subsidiária da EDP, que controla 75%) está em negociações avançadas para comprar aS posições na Sunseap que são atualmente detidas pela Banpu (uma elétrica tailandesa), pelo Estado tailandês (através da Temasek Holdings) e por outros investidores.

Embora o negócio ainda não esteja fechado, as negociações estão numa fase muito, muito avançada“, disse uma fonte da indústria à Reuters, acrescentando que o acordo “permitiria à EDP Renováveis alcançar uma forte presença na energia solar na Ásia, algo que tem vindo a estudar há muito tempo”.

A Banpu detém uma participação de quase 49% na Sunseap através de uma subsidiária, que acumulou desde o seu investimento inicial no grupo em 2017. Os detalhes das participações detidas por outros acionistas não foram tornados públicos.

Duas das fontes referidas pela agência afirmaram que a EDP Renováveis quer deter uma posição de controlo na empresa de Singapura, estando também a considerar investir pelo menos 1.000 milhões de dólares nos negócios da Sunseap ao longo dos próximos anos.

Esta iniciativa da EDP Renováveis reflete a ambição do quarto maior produtor mundial de energia renovável em acelerar o seu crescimento no continente asiático.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h09)

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IGCP avança com troca de dívida

O objetivo é que os investidores troquem títulos com maturidade em 2023 e 2024 por outros cujos prazos terminam a 2031 e 2052.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) vai fazer mais uma troca de dívida, esta quarta-feira, tendo em vista aliviar os reembolsos para os próximos anos. O objetivo é que os investidores troquem títulos com maturidade em 2023 e 2024 por outros cujos prazos terminam a 2031 e 2052.

“O IGCP vai realizar no próximo dia 27 de outubro de 2021 pelas 10h00 horas uma oferta de troca” de Obrigações do Tesouro, adianta a agência liderada por Cristina Casalinho, em comunicado.

A operação tem como objetivo recomprar obrigações do Tesouro com maturidade em outubro de 2023 e fevereiro de 2024, sendo que os investidores que aceitarem poderão deter dívida portuguesa durante mais alguns anos.

A troca poderá ser feita por obrigações que têm maturidade em outubro de 2031 ou por títulos de mais longo prazo, que apenas serão reembolsados por Portugal em abril de 2052.

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Regulador da UE divulga em novembro avaliação sobre volatilidade de mercado da luz

  • Lusa
  • 26 Outubro 2021

Bruxelas pediu à ACER que partilhasse as primeiras conclusões já em meados de novembro e um estudo completo em abril de 2022, sendo que a agência deverá também propor recomendações à Comissão.

A Comissão Europeia anunciou esta terça-feira ter solicitado à Agência de Cooperação dos Reguladores de Energia (ACER) para reavaliar o mercado da eletricidade na União Europeia (UE), dada a volatilidade dos preços, esperando os primeiros resultados em meados de novembro.

“Estou convencida de que este sistema continua a ser o melhor para proporcionar uma energia limpa, segura e acessível e ouvimos hoje [terça-feira] muitos ministros a dizer que não nos devemos apressar a adotar decisões precipitadas, mas não podemos ignorar a volatilidade dos preços […] e temos de analisar o que pode ser feito para mitigar estes riscos no futuro”, declarou a comissária europeia da Energia, Kadri Simson.

Falando à imprensa no final de uma reunião extraordinária dos ministros da Energia da UE no Luxemburgo, em altura de escalada de preços dos mercados da luz e do gás, Kadri Simson indicou que o executivo comunitário pediu à ACER “que fornecesse uma avaliação baseada em factos sobre o funcionamento do mercado de eletricidade”.

“Encontrei-me com o diretor da ACER […] e pedi-lhe que partilhasse as primeiras conclusões já em meados de novembro e um estudo completo em abril de 2022, [sendo que] a agência deverá também propor recomendações à Comissão”, acrescentou a comissária europeia da tutela.

O anúncio surgiu depois de, na véspera da reunião, nove países europeus (Áustria, Alemanha, Luxemburgo, Dinamarca, Estónia, Finlândia, Irlanda, Letónia e Holanda) terem divulgado uma declaração conjunta contra os apelos para uma reforma do mercado de eletricidade da UE (que têm sido feitos principalmente por Espanha e França) e do regulamento sobre comércio de emissões. A estes nove países juntaram-se depois a Bélgica e a Suécia.

Já durante a noite, Espanha respondeu à posição com outro documento não oficial questionando o funcionamento do mercado de eletricidade da UE e voltando a insistir numa reforma: “Cada aumento de um euro por MWh [megawatt/hora] no preço do gás natural representa 2,7 mil milhões de euros por ano em custos adicionais de eletricidade, […] desviando recursos da transição energética e da recuperação económica e a cada dia que passa piora”.

Portugal, representado na reunião pelo representante permanente adjunto junto da União Europeia, Pedro Lourtie, manifestou uma posição neutra, aguardando a avaliação do regulador europeu, de acordo com fonte comunitária.

Na conferência de imprensa, Kadri Simson vincou existir um “amplo consenso” quanto às causas do aumento de preços, que “não assentam na conceção do mercado europeu” da luz, mas admitiu ser necessária uma reavaliação.

No que toca ao mercado europeu do gás, a responsável indicou que, em dezembro, a Comissão Europeia vai apresentar “um pacote legislativo abrangente concebido para descarbonizar o mercado de gás e estabelecer um mercado para o hidrogénio”.

Já defendendo que “os mercados europeus de energia estejam livres de especulação e manipulação”, nomeadamente os do gás e do carbono, Kadri Simson indicou ter pedido à Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA) “para examinar mais de perto os padrões de comportamento comercial e a potencial necessidade de direcionar as ações”, prevendo-se também aqui uma avaliação preliminar até meados de novembro e uma análise completa no início de 2022.

Na ocasião, os ministros da tutela e a Comissão concordaram ainda que “a única solução duradoura para a volatilidade dos preços e a dependência dos combustíveis fósseis é mais energia renovável e eficiência energética”, adiantou a comissária, exortando os países a “não reduzirem a sua ambição” nas metas ambientais.

Kadri Simson revelou ainda que a Comissão Europeia vai apresentar, no início de 2022, “um documento de orientação baseado nas melhores práticas e que inspire e conduza a mais progressos” na área das energias renováveis.

“É inegável que a atual situação do mercado coloca a Europa sob pressão, mas […] temos os instrumentos ao nosso alcance para a ultrapassar”, concluiu.

A escalada dos preços da luz – devido à subida no mercado do gás, à maior procura e à descida das temperaturas – ameaça exacerbar a pobreza energética e causar dificuldades no pagamento das contas de aquecimento neste outono e neste inverno.

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Portugueses vão gastar 327 euros na Black Friday, mais cinco que o ano passado

Tecnologia, moda e acessórios continuam a ser os produtos mais procurados na Black Friday. 89% dos portugueses vai aproveitar os descontos na "sexta-feira negra".

A Black Friday está a chegar e os portugueses pretendem aproveitar as promoções. A grande maioria das pessoas (89%) admite que vai comprar, este ano, na Black Friday e pretende desembolsar, em média, 327 euros, um aumento de cinco euros face ao ano passado, de acordo com um estudo conduzido pela Netsonda para a Worten.

Este ano, os produtos mais procurados na Black Friday continuam a ser os tecnológicos (56%), seguido pelos produtos de moda e acessórios (48%) e pelos eletrodomésticos (37%), de acordo com o estudo.

Os livros estão a ganhar destaque em relação aos anos anteriores e, este ano, estão no top das preferências de 27% dos inquiridos, contra 14% em 2020 e 12% em 2019.

A grande maioria dos portugueses (86%) tencionam comprar apenas para si próprios, enquanto 51% dos inquiridos vai aproveitar os descontos para “mimar” o companheiro/a e, por fim, 43% admite comprar para os filhos.

Contrariamente a 2020, portugueses recorrem ao online e lojas físicas

Na sexta-feira negra, agendada para 26 de novembro, mais de metade dos portugueses (56%) refere que tencionam fazer as compras tanto no canal online como nas lojas físicas, o que representa um crescimento de 15 pontos percentuais face ao ano anterior.

O canal online, por si só, passa a merecer a preferência de 21% dos consumidores, contra 36%, em 2020. Depois de um período atípico, marcado pela pandemia, o país começa a dar sinais de regresso à normalidade e os portugueses voltam a preferir o contacto direto com as lojas.

“É muito interessante e positivo vermos que os consumidores sentem-se cada vez mais confortáveis com a ideia de regressarem às lojas físicas, ao mesmo tempo que continuam a olhar para o online como uma opção bastante viável para as suas compras”, defende António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Worten.

As oportunidades (46%), os bons preços (38%) e os preços baixos (33%) são os aspetos mais associados à campanha Black Friday.

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Sonae Sierra cria fundo de investimento alemão e compra cinco supermercados

Novo fundo de investimento visa investir, sobretudo, no setor do retalho alimentar na Alemanha. Arranca com a compra de cinco supermercados das marcas Aldi, Rewe e Netto.

A Sonae Sierra criou um novo fundo de investimento na Alemanha, com o objetivo de investir naquele mesmo país, sobretudo no setor do retalho alimentar. Em comunicado enviado esta terça-feira, a retalhista portuguesa informa mesmo que já fez os primeiros investimentos, com a compra de cinco supermercados em território alemão, sob as marcas Aldi, Rewe e Netto, não adiantando quaisquer valores.

Chama-se Sierra German Food Retail Income Fund e trata-se de um fundo de investimento alternativo (FIA), destinado a investidores institucionais, com um volume de investimento alvo de, pelo menos, 200 milhões de euros. O foco são “supermercados, hipermercados e discounters” na Alemanha, “de preferência propriedades stand-alone estáveis, com arrendamentos de longo prazo a operadores líderes de mercado.

E a operação do novo fundo já arrancou, com a aquisição de cinco supermercados em território alemão, a operar sob as marcas Aldi, Rewe e Netto, com uma área total de cerca de 6.500 metros quadrados, detalha a empresa, em comunicado.

“A criação deste novo FIA aberto representa um novo marco para a Sonae Sierra na Alemanha. Oferece uma solução para investidores profissionais e institucionais que procura assegurar rendimentos estáveis de longo prazo, geridos por uma equipa com vasta experiência e know-how combinado em gestão de ativos e gestão de investimentos”, diz Christoph Billwiller, líder da equipa de investment management da empresa na Alemanha.

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CEO da Mercedes-Benz.io assume liderança do hub em Portugal

Silvia Bechmann, desde maio de 2021 CEO da Mercedes-Benz.io, assume a liderança do hub em Lisboa, passando a comandar a unidade tecnológica do grupo automóvel a partir de Portugal.

Silvia Bechmann, CEO da Mercedes-Benz.io, assumiu a liderança do hub tech da marca automóvel em Lisboa, depois da saída de Alexandre Vaz, passando assim a comandar a operação global da unidade para o desenvolvimento de soluções tecnológicas na área de marketing e vendas do grupo alemão, a partir de Portugal.

“É com enorme entusiasmo que assumo esta nova função, para liderar os projetos da Mercedes-Benz.io em Portugal, um mercado da maior importância para o grupo,” explica Silvia Bechmann, citada em nota de imprensa.

“Queremos continuar o nosso caminho de solidificação e crescimento no país, tanto do ponto de vista de projetos desenvolvidos para o grupo como, e também por consequência, a nível de crescimento da equipa, com a continuação dos nossos ambiciosos planos de recrutamento”, reforça.

Com esta nomeação, a “empresa reforça importância do mercado português, com a operação a ser liderada localmente pela CEO da empresa”, destaca a companhia.

A decisão surge depois da saída de Alexandre Vaz, desde 2017 o diretor-geral da unidade em Portugal, tal como noticiou a Pessoas na passada sexta-feira.

Silvia Bechmann começou a sua carreira na Whirlpool Brasil, onde durante oito anos liderou diversos projetos de TI, chegou à Daimler AG em 2000. Passou pela powertrain plant Gaggenau, esteve ainda cinco anos como responsável de governance IT para os mercados europeus. Em 2018, começou a liderar o Regional Competence Centre Europe. Em maio de 2021, foi nomeada CEO da empresa a nível global e, desde outubro, passa também a liderar a operação nacional e os restantes mercados a partir de Portugal.

Atualmente, a empresa desenvolve mais de 30 produtos, como o Test Drive Booking, Vehicle Car Search, Mercedes Me e eCommerce platform, entre outros.

Com uma equipa de 200 profissionais no país, a Mercedes-Benz.io anunciou em abril um processo de recrutamento com mais 100 vagas. A empresa conta também com dois centros na Alemanha, em Berlim e Estugarda, com um total de 455 colaboradores.

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APROSE: Lista de David Pereira ganha com 100% dos votos

  • ECO Seguros
  • 26 Outubro 2021

Apresentando-se como lista única, a direção da associação de agentes e corretores em Portugal sai forte da assembleia geral eleitoral. Conseguiu 575 votos. Obviamente que foram todos.

A Lista A e única para a eleição dos órgãos sociais da APROSE, única associação nacional dos agentes e corretores de seguros, obteve a totalidade dos votos válidos em urna, confirmando David Pereira, da mediadora Nobis, como presidente da Direção até 2024.

A Lista A foi eleita por 575 dos votos, a que correspondeu 100% dos votos validamente expressos em urna, na assembleia geral que se reuniu na última sexta-feira, na Figueira da Foz, local escolhido por ser considerado geograficamente central no país, facilitando a deslocação dos mediadores de todo o país.

Efetuado o escrutínio, os membros eleitos para cada um dos Órgãos Sociais tomaram posse de imediato, como é tradição das assembleias-gerais eleitorais da APROSE. Esta eleição que reelegeu David Pereira como presidente, deveria ter sido realizada em 2020 tendo sido adiada devido à situação pandémica. A direção eleita tem alguns elementos novos relativamente à cessante.

Para além de David Pereira (Nobis, Lisboa) a direção terá, como tesoureiro, Paulo Lourenço (Sabseg, Braga) e como vogais efetivos Vitor Guerreiro (Guerreiro’s, Faro), Nuno Catarino (Costa Duarte, Lisboa), Nuno Costa (ASAL, Vila Franca de Xira), Luis Catarino (Catarino, Sintra), Sandra Morais (S.M., Lisboa), Filipe Castro (Filipe Castro, Vila Nova de Gaia) e Olegário Benquerença (SPOT, Batalha).

Os membros da assembleia geral são, como presidente, António Vasconcelos (Porto Seguro, Porto), Luiz Filipe (Acta, Lisboa) como Vice-presidente e Carlos Paixão (Paixão, Bombarral) como secretário.

No conselho fiscal será presidente Laurentino Carvalho (Raul Carvalho, São Martinho do Campo), Nuno Santos (Nuno Santos, Porto de Mós) vai ser secretário e Daniel Santos (Serradeiro, Aveiro) ocupará o cargo de relator.

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Turcos constroem aparthotel com 74 habitações em Alfama

"Joint-venture" turco-portuguesa OptylonKrea comprou o Terminal K, em Alfama, e vai transformá-lo num aparthotel com 74 unidades residenciais.

A zona ribeirinha de Alfama vai ganhar, em breve, um novo aparthotel. A joint-venture turco-portuguesa OptylonKrea adquiriu em conjunto com a Stag Fund Management o Terminal K, por um valor que os novos donos não quiseram revelar. Este edifício do século XIX, com 7.000 metros quadrados, vai ser reabilitado e transformado num aparthotel com 74 unidades residenciais.

Próximo do terminal de cruzeiros de Lisboa e da estação de comboios de S. Apolónia, mesmo em frente ao rio, vai nascer um novo aparthotel sob a marca Prima Collection, com pátio interior e piscina no último andar com vista para o Tejo, informam os investidores, em comunicado enviado esta terça-feira. O imóvel foi adquirido à Cerberus Capital Management e terá ainda 1.000 metros quadrados de espaço de retalho no rés-do-chão.

“Com a excelente localização do edifício, a poucos metros do recém-construído terminal de cruzeiros, aliado à promissora recuperação da atividade turística em Portugal em 2022, sentimos que o momento era o ideal para esta aquisição”, diz William Tonnard, presidente e COO da OptylonKrea, citado em comunicado. “Com este projeto, pretendemos melhorar a oferta hoteleira e elevar a qualidade do serviço na cidade“.

O Terminal K é o 13.º investimento da OptylonKrea em território nacional e será a 6.ª localização da marca Prima Collection. Mas os investidores são mais ambiciosos e, nos próximos cinco anos, pretendem chegar até 25 novas localizações.

“Decidimos reposicionar a nossa marca, para servir não só os viajantes, mas também os expatriados e os locais em busca de experiências de coliving e coworking”, diz Hakan Kodal, chairman da OptylonKrea.

A Optylon Krea nasceu em 2019 através da joint-venture entre a turca Krea e a portuguesa fundada por franceses Optylon Capital. Desde então, já investiu 1,7 mil milhões de euros em 31 ativos — residenciais, projetos multiuso e unidades comerciais — em oito cidades diferentes em Portugal, Turquia e Roménia, refere o comunicado. Tem como objetivo garantir mais 300 milhões de euros em novos investimentos em 2021-2022.

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Tribunal de Contas Europeu dá “opinião favorável” a contas de 2020 da UE

  • Lusa
  • 26 Outubro 2021

No que respeita a 2020, as receitas totais ascenderam a 174,3 mil milhões de euros, sendo a maior parte (123 mil milhões de euros) paga pelos Estados-membros, proporcionalmente ao seu RNB.

O Tribunal de Contas Europeu (TCE) emitiu esta terça-feira uma “opinião favorável” sobre a fiabilidade das contas da União Europeia (UE) relativas ao exercício de 2020 e uma “opinião adversa” sobre as despesas, devido ao nível do erro.

Segundo o relatório anual do TCE sobre o orçamento comunitário em 2020, os auditores consideram que “emite uma opinião favorável sobre a fiabilidade das contas da União Europeia relativas ao exercício de 2020”.

O tribunal salienta ainda que “as receitas de 2020 eram legais e regulares e estavam isentas de erros materiais”, mas ressalva que no caso das despesas no seu conjunto, estima que “o nível de erro se situe entre 1,8% e 3,6%.”, com o ponto médio deste intervalo, anteriormente conhecido como ‘taxa de erro mais provável’, a situar-se em 2,7%, sem alteração face a 2019.

nas despesas de risco elevado (principalmente baseadas em reembolsos), em que os beneficiários frequentemente têm de seguir regras complexas ao apresentar pedidos para os custos em que incorreram, o Tribunal estima que o nível de erro se situe em 4,0%, em baixa face aos 4,9% de 2019.

No que respeita a 2020, as receitas totais ascenderam a 174,3 mil milhões de euros, sendo a maior parte (123 mil milhões de euros) paga pelos Estados-Membros, proporcionalmente ao seu Rendimento Nacional Bruto (RNB).

Outras fontes incluem os direitos aduaneiros (19,9 mil milhões de euros), a contribuição baseada no imposto sobre o valor acrescentado cobrado pelos Estados-membros (17,2 mil milhões de euros), bem como contribuições e restituições decorrentes de acordos e programas da União Europeia (8,2 mil milhões de euros).

Em 2020, as despesas totalizaram 173,3 mil milhões de euros, o equivalente a 1,1% do RNB combinado da UE-27 e do Reino Unido, que abandonou, entretanto, o bloco europeu.

Considerando as rubricas orçamentais, em 2020, o domínio dos “Recursos Naturais” representou a maior parte da população de auditoria global do Tribunal (40,8%), seguido do domínio da “Coesão” (32,8%) e da “Competitividade” (11,0%).

Os auditores destacam ainda que a pandemia de Covid-19 “terá um impacto substancial no montante dos fundos que a UE irá despender nos próximos anos”, salientando que para o período de 2021-2027, a dotação de financiamento combinada do instrumento Next Generation EU e do Quadro Financeiro Plurianual quase duplicou em comparação com o anterior (2014-2020) e ascenderá a 1.824 mil milhões de euros.

O membro português do TCE João Figueiredo morreu em Lisboa em 29 de junho, não tendo ainda sido substituído.

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Feedzai apresenta a primeira plataforma RiskOps do mundo

A plataforma permite impedir fraudes e lavagem de dinheiro, mas também inclui ferramentas para cumprir regulamentações e aderir a outras políticas de receitas, operacionais e de compliance.

A Feedzai apresentou a primeira plataforma de RiskOps do mundo, uma nova abordagem à gestão de risco que trata mais do que crimes financeiros. Através de uma plataforma única, a RiskOps permite impedir fraudes e lavagem de dinheiro, mas também inclui ferramentas para cumprir regulamentações e aderir a outras políticas de receitas, operacionais e de compliance, como o RGPD e a PSD2.

“As apostas estão cada vez mais altas para as instituições financeiras. Os chief risk officers agora têm de proteger mais do que apenas pagamentos digitais, mas também novos tipos de moedas, dinheiro real, criptomoedas, tokens e muito mais”, começa por dizer Nuno Sebastião, CEO da Feedzai, em comunicado.

Com o crime financeiro a aumentar devido à mudança global para os pagamentos digitais, estima-se que a lavagem de dinheiro seja equivalente a dois biliões de dólares, 2,5% do PIB global, anualmente. “O dinheiro está a evoluir e as organizações também precisam de desenvolver uma gestão de risco adequada para permanecerem relevantes no mercado”, continua Nuno Sebastião.

Nuno Sebastião, CEO da Feedzai.

Entre várias outras componentes, a plataforma RiskOps da Feedzai tem uma abordagem à inteligência artificial centrada nas pessoas. “Com considerações de justiça e preconceito juntamente com a monitorização automática do modelo, a Feedzai cria perfis de risco hiper precisos para uma experiência do cliente sem atrito em cada etapa. Isto garante a eliminação de preconceito ou outros falsos positivos que degradam a confiança no sistema. E, em vez de utilizar modelos genéricos, a tecnologia da Feedzai é feita à medida para as fintechs com esquemas e variáveis que acompanham o fluxo de dinheiro desde o início”, detalha o unicórnio com ADN português.

O CEO da Feedzai apresentou o conceito de RiskOps num painel na conferência Money 20/20 em Las Vegas. O painel, intitulado “100 ft Wave, 230 MPH, 3000 ft Cliff – Risk Management through the Eyes of World Champions”, contou com a presença de três convidados conhecidos por lidarem com o risco, onde foi debatido a forma como este se aplica ao setor financeiro.

Alex Honnold, a primeira pessoa a escalar o El Capitan sem cordas; Danica Patrick, a primeira mulher na história a vencer uma corrida no IndyCar; e Garrett McNamara, oficialmente certificado pelo Guinness World Records por surfar a maior onda de sempre, juntaram-se a Nuno Sebastião no palco principal do evento.

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