Roupa, telemóveis e televisões. O que mais compram os portugueses na Black Friday?
Os produtos eletrónicos lideram as preferências dos portugueses na Black Friday deste ano. Entre as marcas mais procuradas, segundo o KuantoKusta, a chinesa Xiaomi domina.
Esta sexta-feira é dia de Black Friday, dia de ‘corrida’ às lojas físicas ou aos sites de marcas para obter descontos mais apelativos numa variedade de bens e serviços. A eletrónica de consumo — de aquecedores elétricos a telemóveis — domina a procura dos consumidores nacionais e, entre as marcas, é a chinesa Xiami que lidera as buscas nesta ‘sexta-feira negra’.
Desde o início do mês que os consumidores nacionais são confrontados com o apelo promocional das marcas numa época onde, habitualmente, se registam picos de procura. E este ano, a ‘sexta-feira negra’ não deve ser exeção. Um estudo conduzido pela Netsonda para a Worten revelou que a grande maioria dos portugueses (89%) tenciona comprar na campanha deste ano e, cada um, pretende desembolsar, em média, 327 euros, mais cinco euros do que no ano passado.
O que querem os portugueses?
Na lista de compras está a eletrónica de consumo, diz o KuantoKusta. Esta categoria domina entre os produtos mais procurados pelos portugueses no comparador de preços desde 1 de novembro. No ‘top 25’ elaborado pela plataforma, surgem desde aquecedores elétricos inteligentes e máquinas de secar roupa a consolas de jogos, televisões e telemóveis, entre os quais a PlayStation 5, da Sony, e o iPhone 13, da Apple. Mas, em termos de marcas, a liderança pertence à chinesa Xiaomi, com nove produtos entre os 25 mais pesquisados.
O estudo desenvolvido pela Netsonda em parceria com a Worten comprova estes dados: no topo das preferências dos consumidores portugueses na Black Friday, à semelhança de anos anteriores, estão os produtos tecnológicos (56%), seguindo-se os produtos de moda e acessórios (48%) e os eletrodomésticos (37%).
Mas há um setor que está a ganhar maior relevância nesta altura de promoções: os livros. Este ano, 27% dos inquiridos refere esta categoria, em comparação com 14% em 2020 e 12% em 2019.
O relatório “CTT e-Commerce”, ainda que realizado entre julho e setembro, também sustenta os dados do KuantoKusta. Numa análise às categorias mais pesquisadas online antes da compra em loja física, os eletrodomésticos, equipamentos eletrónicos e informáticos e telemóveis formam o ‘top 3’.
Onde vão comprar?
Se no ano passado a pandemia empurrou os portugueses para as compras online, para a Black Friday deste ano mais de metade (56%) diz querer fazer as compras tanto no virtual como nas lojas físicas, um crescimento de 15 pontos percentuais face a 2020. O online, por si só, é a preferência de 21% dos consumidores, contra 36% em 2020, o que significa que o país começa a dar sinais de regresso à normalidade e os portugueses voltam a preferir o contacto direto com as lojas.
Apesar disso, os CTT — o maior operador postal — investiram três milhões de euros em três novos centros de distribuição, nomeadamente em Aveiro, Leiria e Palmela, de forma a aumentar a capacidade de processamento em mais de 1,5 milhões de pacotes por mês, respondendo ao expectável aumento do tráfego de encomendas gerado pelas compras digitais.
As expectativas para o dia mais popular e mexido do comércio são “moderadamente” otimistas, já que a Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) espera níveis semelhantes aos de 2019, mas com menor rentabilidade, numa altura em que o setor vive sob uma escassez de mercadorias.
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