Governo vai passar a comparticipar seis testes à Covid por mês
O Governo vai passar a comparticipar seis testes rápidos de antigénio à Covid por utente, por mês, ao invés dos atuais quatro.
O Governo vai alargar o regime excecional de comparticipação de testes rápidos de antigénio à Covid de quatro para seis testes por utente, por mês, anunciou o primeiro-ministro, após o Conselho de Ministros extraordinário desta terça-feira.
“Em primeiro lugar, importa continuar a incentivar a testagem massiva e, por isso, vamos passar de quatro para seis testes por mês a comparticipação de testes gratuitos à Covid”, revelou António Costa.
Esta possibilidade já havia sido admitida pela ministra da Saúde na semana passada, que referiu que este alargamento seria “possível e equacionável no contexto do que estamos a acompanhar”.
Esta medida surge numa altura em que o Governo vai passar a exigir a apresentação de um teste negativo à Covid (PCR ou teste rápido de antigénio) para entrar “nos estabelecimentos turísticos ou de alojamento local, nas cerimónias familiares, como batizados e casamentos, e também para eventos empresariais“, sinalizou o primeiro-ministro. Além disso, esta exigência, que entra em vigor às 00h00 de 25 de dezembro, vai também funcionar para os espetáculos culturais e para todos os eventos desportivos (salvo indicação da DGS).
Além disso, há medidas específicas para o período de Natal (24 e 25 de dezembro) e de Ano Novo (30, 31 de dezembro e 1 de janeiro) que incluem a obrigatoriedade de apresentação de teste à Covid para acesso a restaurantes, casinos e festas de passagem de ano.
Além disso, continua a ser obrigatório a apresentação de um teste à Covid ou, em alternativa, a apresentação do certificado de recuperação para viajar para Portugal, para entrar em bares e discotecas, nas visitas a lares, nas visitas aos doentes internados em qualquer instituição de saúde, por exemplo.
Os testes rápidos de antigénio à Covid-19 voltaram a ser comparticipados a 100% pelo Estado a 19 de novembro. Até agora, este regime de comparticipação excecional previa que fossem realizados, no máximo, quatro testes por utente por mês nas farmácias ou laboratórios aderentes, independentemente da idade ou do estado vacinal do utente. Com este alargamento, o Estado vai passar a pagar seis testes à Covid por mês.
Atualmente já há 1.040 farmácias e 454 laboratórios de norte a sul de Portugal abrangidos por esta comparticipação, de acordo com o último balanço do Infarmed.
(Notícia atualizada pela última vez às 17h41)
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