Cinemas com aumento de 24% no número de espectadores até novembro

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2021

As salas de cinema registaram um aumento de 23,5% no número de espectadores este ano, até novembro, comparando com 2020, totalizando 4,5 milhões de bilhetes emitidos, revelou esta sexta-feira o ICA.

As salas de cinema registaram um aumento de 23,5% no número de espectadores este ano, até novembro, comparando com 2020, totalizando 4,5 milhões de bilhetes emitidos, revelou esta sexta-feira o Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA).

Faltando ainda contabilizar os dados de dezembro, o ICA registou este ano 4.522.139 espectadores nas salas de cinema, ou seja, mais 23,5%do que em igual período de 2020. Nas receitas de bilheteira, o aumento é de 27,6%, subindo para 25,3 milhões euros.

Mesmo sem os dados de dezembro, é possível verificar que 2021 já irá superar 2020 em termos de frequência de cinema no circuito comercial. Em 2020, o ICA registou um total de 3,8 milhões de espectadores e 20,5 milhões de euros.

Comparando apenas dados de novembro de 2021 e de 2020, a subida é de mais de 500%, tanto em audiência como em receita de bilheteira, totalizando este ano 668.119 espectadores e 3,7 milhões de euros de receita.

Em novembro, os três filmes mais vistos pelos portugueses foram “Eternals”, com 153.521 espectadores, “Dune”, com 77.817 espectadores, e “A Família Adams 2”, com 54.203 espectadores.

Este ano, faltando ainda contabilizar dezembro, o filme mais visto pelos portugueses, com 430.725 bilhetes emitidos, foi “007 – Sem tempo para morrer”.

“Bem Bom”, de Patrícia Sequeira, é o filme português mais visto este ano em sala, com 87.949 espectadores.

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Costa diz que “deve ser divulgado o máximo possível” de informação pela DGS

Costa remeteu mais esclarecimentos para a DGS sobre a divulgação do parecer sobre a vacinação das crianças maiores de 5 anos, mas defendeu que "deve ser divulgado o máximo possível da informação".

Em reação à controvérsia em torno dos pareceres que levaram à decisão de vacinar as crianças entre os 5 e os 11 anos, o primeiro-ministro remeteu a questão para a Direção-Geral da Saúde (DGS), mas sublinhou esta sexta-feira que “deve ser divulgado o máximo possível da informação” no contexto das vacinas contra a Covid-19.

“A DGS deve ponderar em cada momento o que entende que deve ser divulgado e o que não deve ser divulgado. Eu acho que deve ser divulgado o máximo possível da informação, de forma a reforçar a confiança de todos neste processo, que tem sido um caso mundial de sucesso da vacinação em Portugal, e isso deve-se muito à confiança que os portugueses têm depositado neste processo”, disse António Costa, quando questionado pelos jornalistas, à margem da inauguração do Museu Júlio Cardoso, em declarações transmitidas pela RTP3.

Não obstante, o primeiro-ministro recusou-se a tecer mais comentários, justificando que também não conhece o parecer em causa: “É uma matéria da estrita competência da Direção-Geral da Saúde”, atirou.

Questionado ainda sobre se vacinaria um filho com esta idade, o chefe de Governo garantiu que “vacinaria”, tendo em conta “a informação disponível”, e referiu que “os pais com crianças nessa faixa etária devem ouvir os médicos pediatras e os médicos de famílias”, de forma a “se sentirem confortáveis com esta decisão”.

“Em nenhum momento desta pandemia houve qualquer matéria que seja consensual”, sinalizou António Costa, acrescentando que “os portugueses têm tido, até agora, a capacidade de discernir bem e as autoridades de ponderar as diferentes opiniões e tomar uma decisão”. “É por isso que há autoridades de saúde”, rematou.

Esta quinta-feira à noite, a DGS divulgou uma nota técnica que consta no parecer recebido da Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19. A DGS tem sido pressionada a divulgar os pareceres completos em que se baseou para tomar a decisão de vacinar as crianças mais novas, acabando por divulgar apenas este documento.

No documento foi conhecido que o grupo de especialistas em pediatria e saúde infantil que aconselha a Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 defendia que “deve ser dada prioridade” à vacinação das crianças entre os cincos e os 11 anos inseridas nos grupos de risco e pediam para se “aguardar” por “mais evidência científica”, antes de se decidir vacinar todas as crianças maiores de 5 anos.

Apesar desta recomendação, a votação relativa à vacinação universal das crianças entre os cinco e os 11 anos foi aprovada por unanimidade entre todos os membros da Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19. Em causa estão 638 mil crianças elegíveis para vacinação, sendo que o calendário e a forma como decorrerá o processo será anunciado esta sexta-feira pela DGS.

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A TecStorm está a vir. Maratona arranca em fevereiro

Serão atribuídos mais de 10.000 euros em prémios aos projetos tecnológicos mais disruptivos e com impacto na sociedade. A maratona terá lugar na Fundação Champalimaud, entre 25 e 27 de fevereiro.

A sexta edição do TecStorm, evento que promove o empreendedorismo vai distinguir quatro projetos em quatro áreas de impacto (saúde, energia, conectividade e responsabilidade social) está de volta ao formato presencial, reunindo estudantes universitários de todo o país. Serão atribuídos mais de 10.000 euros em prémios aos projetos tecnológicos mais disruptivos e com relevância e impacto na sociedade. A maratona tecnológica terá lugar na Fundação Champalimaud, entre 25 e 27 de fevereiro. A fase de inscrições decorre até 20 de dezembro.

“Despertar o interesse para a participação e potenciar as inscrições no TecStorm é o grande objetivo destas visitas às universidades. À semelhança do que fizemos em anos anteriores, vamos estar próximo dos estudantes universitários para lhes explicar o que é a iniciativa e quais as potencialidades que lhes podemos oferecer”, afirma Maria João Carvalho, presidente da Júnior Empresas do Instituto Superior Técnico (JUNITEC), organização que promove a hackathon.

“A nossa estrutura está preparada para acolher os projetos e dar todo o acompanhamento aos participantes”, acrescenta.

O evento, que fomenta o empreendedorismo, desafia os jovens estudantes universitários de todo o país a apresentarem ideias disruptivas e impactantes para a sociedade. Este ano, sob o lema “Cross dimensions Empower your Ideia”, a hackathon nacional — que conta com Vodafone, Fundação Calouste Gulbekian, Fundação Champalimaud e Galp, como principais patrocinadores — inicia a fase de inscrições com um roadshow por universidades de norte a sul do país.

Às equipas inscritas, o TecStorm disponibiliza, na fase de ideação, acompanhamento e mentoria que irão ajudar a aperfeiçoar a sua ideia e a gerir o projeto em candidatura. Uma vez selecionados os projetos a concurso, os participantes da hackathon (para além da estadia, transporte, material técnico e alimentação disponibilizado gratuitamente durante os três dias de evento) contam com o acompanhamento de uma rede de mentores que vão contribuir para a construção e criação do protótipo, pitch e plano de negócios.

A sexta edição do TecStorm conta com mais de 10.000 euros em prémios, que serão atribuídos aos projetos vencedores. Haverá um projeto vencedor em cada uma das quatro áreas de impacto da competição: saúde, energia, conectividade e responsabilidade social.

As inscrições para o TecStorm 2022 estão abertas até 20 de dezembro. Podem inscrever-se todos os alunos universitários e também quem concluiu os estudos no ensino superior no ano letivo 20/21.

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SRS Advogados assessora venda da Luxclusif à Farfetch

A equipa da SRS que assessorou os acionistas da Luxclusif foi liderada pelo sócio Gustavo Ordonhas Oliveira e contou com a participação das associadas Solange Fernandes e Mariana Azevedo Mendes.

A SRS Advogados assessorou os acionistas da Luxclusif na operação de venda à Farfetch. A Luxclusif é uma empresa tecnológica fundada em 2013 que presta serviços B2B (business-to-business) através de plataforma de revenda de produtos de luxo em segunda mão que permite a aquisição, autenticação e venda de produtos de luxo em segunda mão de e para leilões, retalhistas, plataformas de comércio eletrónico e lojas em todo o mundo.

A equipa da SRS Advogados que prestou assessoria aos acionistas da Luxclusif foi liderada pelo sócio da equipa de Private Equity & Venture Capital Gustavo Ordonhas Oliveira e contou com a participação das associadas Solange Fernandes e Mariana Azevedo Mendes.

“A SRS Advogados participa ativamente no ecossistema de startups em Portugal, apoiando de forma consistente startups e investidores de private equity e venture capital ao longo dos últimos 10 anos, e é com enorme orgulho e satisfação que participamos em mais um exit bem-sucedido que demonstra o grande potencial das nossas startups”, sublinha Gustavo Ordonhas Oliveira.

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Volume de negócios na indústria aumenta 11,6% em outubro

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2021

O índice de volume de negócios na indústria cresceu, em termos homólogos, 11,6% em outubro, após uma subida de 11,7% em setembro, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística.

O índice de volume de negócios na indústria cresceu, em termos homólogos, 11,6% em outubro, após uma subida de 11,7% em setembro, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o INE, “o índice de volume de negócios na indústria apresentou um aumento homólogo e nominal de 11,6%, [isto é] 0,1 pontos percentuais (p.p.) inferior ao observado em setembro”.

E prossegue: “À semelhança dos últimos meses, o crescimento deste indicador está influenciado pelo aumento acentuado dos preços de diversos produtos, em particular dos combustíveis e da eletricidade, no mercado internacional”.

Com efeito, sem energia o índice de volume de negócios na indústria aumentou 5,5% em outubro, contra 7,7% no mês anterior.

Segundo o INE, o índice de vendas para o mercado nacional teve um crescimento de 9,4% em outubro (+8,3% em setembro), ao apresentar uma contribuição de 5,4 p.p. para o aumento do índice agregado, contra um contributo de 4,9 p.p. no mês anterior.

Já as vendas para o mercado externo aumentaram 14,7% (16,5% no mês precedente), originando um contributo de 6,2 p.p., contra 6,8 p.p. no mês anterior.

Os aumentos homólogos do emprego, das remunerações e das horas trabalhadas, por sua vez, situaram-se em 1,7%, 4,0% e -0,9%, contra 1,1%, 4,2% e -0,4% no mês anterior, pela mesma ordem.

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Abertas candidaturas ao mecanismo de compensação para trabalhadores da Central do Pego

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2021

O Fundo Ambiental abriu as candidaturas ao mecanismo de compensação, destinado a mitigar impactos socioeconómicos aos trabalhadores da Central do Pego, encerrada recentemente, anunciou o Governo.

O Fundo Ambiental abriu a fase de candidaturas ao mecanismo de compensação para uma transição justa, destinado a mitigar impactos socioeconómicos aos trabalhadores da Central Termoelétrica do Pego, que encerrou recentemente, anunciou hoje o Governo.

Em comunicado, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática adianta que os ex-trabalhadores podem agora candidatar-se a receber esta compensação, atribuída pelo Fundo Ambiental, que será correspondente ao valor médio anual do vencimento líquido, incluindo subsídios de férias e de Natal.

Para se candidatarem, os trabalhadores devem cumprir com as condições estabelecidas no regulamento, incluindo a frequência de formação que lhes seja destinada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional.

Esta é uma das medidas anunciadas em 30 de novembro, quando se assinalou o encerramento da Central Termoelétrica do Pego, destinadas a mitigar os impactos socioeconómicos da transição climática sobre os trabalhadores mais diretamente afetados.

O gabinete de João Matos Fernandes realça que o “mecanismo de compensação para uma transição justa” tem como objetivo garantir a manutenção do rendimento dos trabalhadores afetados direta e indiretamente pelo fim da produção de eletricidade a partir de carvão na Central Termoelétrica do Pego e pelo seu consequente encerramento, durante uma fase de transição até que estes encontrem emprego.

Na nota é ainda referido que, entretanto, estão em curso o “Procedimento concursal para a atribuição de reserva de capacidade de injeção na rede elétrica de serviço público do Pego” e o “Aviso para a submissão de propostas de investimento para a diversificação económica para uma transição justa no Médio Tejo”, que contribuirão para gerar novos empregos naquele território.

O Governo lançou em 30 de novembro um aviso para apoiar empresas que queiram fazer novos investimentos no Médio Tejo, empregando trabalhadores da região, especialmente os afetados pelo encerramento da unidade a carvão da Central Termoelétrica do Pego.

O anúncio foi feito pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, na sessão em que foi anunciada a antecipação de fundos da Transição Justa para apoio ao emprego e ao investimento no Médio Tejo.

Ana Abrunhosa afirmou que o aviso se destina a investimentos focados no “futuro da indústria e da economia”, nomeadamente na mobilidade sustentável, nas energias renováveis, na economia circular, na biotecnologia ou noutras tecnologias limpas.

Segundo o ministro do Ambiente, o aviso lançado em 30 de novembro para a instalação de novas atividades económicas na região deverá criar 600 a 700 postos de trabalho.

Os apoios aos trabalhadores incluirão, além da criação de um gabinete junto do município de Abrantes, ações de formação, de requalificação, de orientação profissional e de apoio ao emprego, tendo sido criada uma compensação remuneratória, que começará a ser paga a partir do dia 15 de dezembro.

Além dos 28 trabalhadores que receberam as cartas de despedimento da Tejo Energia, a medida, que implica a adesão ao processo formativo, abrangerá igualmente todos os trabalhadores de empresas prestadoras de serviços identificados como estando a trabalhar exclusivamente na central a carvão, bem como os 60 a 70 que receberão cartas de despedimento até 01 de janeiro.

Na sessão, a ministra da Coesão Territorial anunciou a antecipação de apoios do Fundo para a Transição Justa, numa dotação total de 224 milhões de euros para compensar territórios afetados pelo encerramento de atividades no âmbito da descarbonização do país.

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Apoios de 715 milhões para “descarbonizar indústria” lançados ainda em 2021

Fábricas, associações empresariais e centros tecnológicos dos setores industriais têm quatro meses para apresentar projetos para acelerar a transição energética. Conheça as áreas para as candidaturas.

As empresas do setor industrial, as associações empresariais e os centros tecnológicos associados aos vários setores da indústria vão conhecer até ao final deste ano quais são as condições para se poderem candidatar aos apoios de 715 milhões de euros incluídos no sistema de incentivos Descarbonização da Indústria, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A apresentação dos avisos foi feita esta sexta-feira pelo secretário de Estado da Economia, João Neves, na abertura da conferência “Descarbonização | Propostas para a Economia Verde”, em Ílhavo, em que estiveram presentes os representantes de seis das indústrias que enfrentam maiores desafios na neutralidade carbónica, como a química, a cerâmica, a cimenteira ou a metalúrgica e metalomecânica.

“Iremos publicar o regulamento nos próximos dias e fazer a abertura dos avisos ainda antes do final do ano, com a possibilidade de as empresas apresentarem os seus projetos num espaço de quatro meses. Serão [depois] decididos em conjunto com base numa análise de mérito: olharemos para a radiografia da empresa e para o conjunto de propostas de melhoria que cada uma delas se propõe concretizar”, resumiu o governante, explicitando as principais vertentes das candidaturas.

Processos e tecnologias de baixo carbono na indústria

  • Introdução de novos processos, produtos e modelos de negócio inovadores ou a alteração de processos, visando a descarbonização e digitalização; incorporação de novas matérias-primas ou de combustíveis derivados de resíduos, incluindo biomassa e biogás;
  • Recurso a simbioses industriais e medidas de economia circular, incorporando inovação;
  • Substituição e/ou adaptação de equipamentos e processos para novas tecnologias sustentáveis e vetores de energia renovável;
  • Adoção de gases fluorados de reduzido potencial de aquecimento global e aumento da eletrificação dos consumos finais de energia, designadamente através da eletrificação dos consumos finais de energia na indústria e do reforço do acesso e da qualidade de serviço, principalmente em zonas industriais.

Adoção de medidas de eficiência energética na indústria

  • Reduzir o consumo de energia e as emissões de gases com efeito de estufa, em paralelo com a adoção de sistemas de monitorização e gestão de consumos que permitam gerir e otimizar os consumos de energia aproveitando o potencial da digitalização e a automação.

Incorporação de energia de fonte renovável e armazenamento de energia

  • Inclui a promoção da incorporação de hidrogénio e de outros gases renováveis na indústria, designadamente naquelas situações em que as opções tecnológicas custo-eficazes para descarbonização, nomeadamente através da eletrificação, são mais limitadas.

O secretário de Estado destacou que também as associações empresariais e os centros tecnológicos dos diferentes setores industriais — com competências técnicas orientadas para a valorização da atividade industrial, para apoiar na área da capacitação das empresas e elaboração de instrumentos de informação — podem apresentar projetos que respondam à elaboração ou atualização relevante dos roteiros setoriais para a neutralidade carbónica.

Nunca tivemos nos nossos sistemas de incentivos à atividade empresarial um instrumento tão potente e tão dirigido a todo o tipo de empresas, nomeadamente as de maior dimensão.

João Neves

Secretário de Estado da Economia

“Este é um instrumento único. Nunca tivemos nos nossos sistemas de incentivos à atividade empresarial um instrumento tão potente e tão dirigido a todo o tipo de empresas, nomeadamente as de maior dimensão. É claramente para o conjunto das atividades industriais e também da indústria extrativa, mas obviamente dirigido sobretudo às empresas em que o impacto da transformação que é necessária fazer é mais potente”, frisou.

Ainda assim, João Neves salvaguardou que “este é um esforço que se vai prolongar nos próximos anos”. Isto é, além dos investimentos no âmbito do PRR, também o próximo quadro comunitário de apoio (PT2030) terá “a capacidade de generalizar a diferentes setores e tipologias de empresas este esforço de descarbonização da economia”.

“Não temos tempo de aprendizagem nem de hesitação”

No encerramento da sessão em Ílhavo, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, referiu que estes avisos estão a ser lançados perto do Natal, tal como o programa das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, por ser “muito curto” o tempo para aproveitar esta “grande oportunidade” dada pela União Europeia para a adaptação das empresas e dos Estados à transição energética e digital.

Os projetos que agora decidirmos têm de ser concretizados até 2026. Não temos tempo a perder. Não temos tempo de aprendizagem nem de hesitação para o lançamento dos programas, na decisão dos projetos que pretendemos apoiar e na concretização dos objetivos das empresas à volta destes temas”, notou o ministro, prometendo “decisões céleres” por parte das estruturas públicas envolvidas, como o IAPMEI, o Compete ou o Ministério do Ambiente.

(Notícia atualizada às 12:55 com declarações do ministro da Economia)

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A celebrar 50 anos em Portugal, Inventa renova imagem

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  • 10 Dezembro 2021

Inventa International encurta nome e adota nova identidade visual

No ano em que assinala 50 anos de existência em Portugal, a Inventa International, consultora especializada em consultoria de propriedade intelectual, refaz a sua imagem e assume um só nome: Inventa.

Mantendo o mesmo claim, “Protecting Intelligence®”, o rebranding da Inventa tem como objetivo simplificar a marca, tornando-a ainda mais global e direta na sua missão de proteger a propriedade intelectual a nível nacional e internacional.

O logótipo e toda a identidade visual ostentam agora um azul escuro, em alternativa ao anterior azul celeste, assim como um novo lettering mais moderno, que espelha uma marca atual e inovadora, tal como os seus clientes.

 

"Esta mudança vem no seguimento do caminho que a Inventa tem vindo a trilhar. Somos uma marca internacional, direcionada para o futuro, que pretende continuamente reforçar o valor do ecossistema da propriedade intelectual no mercado. Este rebranding espelha essa mesma aposta, aliado à proximidade, credibilidade e competência que queremos continuar a transmitir”

Diogo Maroco, diretor de marketing da Inventa

 

A Inventa é uma consultora especializada em consultoria de propriedade intelectual, nomeadamente, na proteção e internacionalização de marcas, patentes, design industrial, direitos de autor e nomes de domínio. Com mais de 50 anos de experiência, a Inventa tem servido milhares de clientes detentores de grandes portfólios de marcas e patentes, assim como diversas entidades que lidam diariamente com I&D.

A sede está localizada em Lisboa, Portugal, e conta com escritórios em Angola, Moçambique e Nigéria, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Macau.

Nos últimos 50 anos, a Inventa já ajudou mais de 6500 organizações a protegerem as suas invenções. É também responsável pelos barómetros “Patentes Made in Portugal” e “Marcas Made in Portugal, lançados anualmente pela consultora.

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Portugal vai retomar nos próximos dias voos comerciais com Moçambique

Ministro dos Negócios Estrangeiros revelou que Portugal vai retomar os voos comerciais com Moçambique. Passageiros terão de realizar dois testes à Covid-19 e ficar em quarentena na chegada.

O Governo português vai acabar com a suspensão dos voos com origem ou destino a Moçambique, anunciou esta sexta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros. Isto por considerar que, apesar de obrigar a “cuidados adicionais”, a nova variante não justifica essa medida radical. Ainda assim, os voos comerciais serão retomados, mas os passageiros terão de realizar dois testes à Covid e fazer quarentena à chegada a Portugal.

“Vamos retomar os voos comerciais com Moçambique. Suspendemo-los para que as autoridades sanitárias tivessem tempo de estudar a nova variante e perceber se obrigaria a restrições adicionais”, explicou Augusto Santos Silva, notando que a Ómicron “obriga a cuidados adicionais, mas não é razão para manter os voos suspensos”.

Apesar disso, continuará a haver restrições para quem viaje entre Portugal e aquele país. “É certo que manteremos três cuidados: a exigência de teste negativo à Covid para embarcar, a realização de um novo teste, já em Portugal, para o desembarque, e a realização de quarentena“, detalhou o ministro, assinalando que estas medidas servem “para que a situação atual que se vive em Portugal se mantenha controlada”.

O governante afirmou que os voos serão retomados “nos próximos dias” e que o Governo está a “preparar a alteração do despacho”.

Os voos entre Portugal e Moçambique (bem como outros países africanos) estão suspensos desde 29 de novembro, na sequência da descoberta da Ómicron, uma nova variante do coronavírus que terá tido origem no continente africano. Desde então, o Governo tem feito voos de repatriamento para trazer portugueses que se encontravam naquele país. Até ser levantada esta suspensão, serão feitos mais dois voos desse tipo, disse o ministro.

Esta quinta-feira, o primeiro-ministro tinha afirmado ser “absolutamente inaceitável” manter as restrições aos voos entre Portugal e Moçambique. “A situação existente em Moçambique de modo algum justifica essa medida”, disse, no primeiro debate da Comissão Permanente da Assembleia da República.

“A experiência dos voos humanitários que temos realizado demonstram que esses mesmos voos, associados à obrigatoriedade de testes, são o mecanismo mais eficaz para deteção de pessoas infetadas e assintomáticas”, acrescentou.

(Notícia atualizada às 12h13 com mais informação)

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Pipedrive reforça liderança de topo com duas novas contratações

Shaun Shirazian assume o cargo de CPO da Pipedrive, enquanto Agur Jõgi vai desempenhar funções de CTO.

A Pipedrive anunciou duas novas contratações para os quadros superiores da empresa. Shaun Shirazian, que transita da americana Inutit, é o novo Chief Product Officer (CPO) da Pipedrive. Já Agur Jõgi vai assumir o cargo de Chief Technology Officer da plataforma de CRM.

“2021 tem sido um ano muito forte para a Pipedrive, uma vez que nos focamos em compreender e servir os clientes, e em impulsionar o crescimento das receitas. Ao entrarmos num 2022 que se prevê entusiasmante, damos as boas-vindas a duas novas caras que irão pertencer à equipa executiva, e estou certo de que a vasta experiência do Shaun e Agur irá conduzir-nos ao nosso próximo capítulo de inovação e crescimento”, afirma Dominic Allon, CEO da Pipedrive, citado em comunicado.

Shaun Shirazian, que vai substituir o atual CPO, Krishna Panicker, “desenvolverá e executará a viagem do produto da Pipedrive, assim como o mapeamento da plataforma de CRM. As suas responsabilidades incluem a liderança das equipas de produto da Pipedrive e localização de mercados globais”, detalha a empresa.

Shaun Shirazian é o novo CPO da Pipedrive.

O novo CPO passou os últimos 12 anos na tecnológica norte-americana Intuit, onde era responsável por lançar e escalar uma variedade de produtos e negócios destinados a ajudar as pequenas e médias empresas a prosperar. Durante os últimos seis anos, trabalhou no Brasil e no Reino Unido, onde liderou equipas de produtos na América e EMEA. Mais recentemente, foi country manager for the rest of world business na QuickBooks. E, antes disso, esteve quatro anos na Procter & Gamble no departamento de gestão de marcas.

Já Agur Jõgi, que assume o cargo de CTO da tecnológica, desempenhado até agora por Sergei Anikin, terá será responsável por fomentar o crescimento e inovação na empresa. O profissional trabalhou em estratégia e inovação em companhias como a Deloitte NEXT e tem experiência a nível executivo (CIO, CTO, COO) nos setores das IT, banca e telecomunicações.

Agur Jõgi é o novo CTO da Pipedrive.

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Mais de dois terços dos portugueses defendem vacinação obrigatória contra Covid-19

  • ECO
  • 10 Dezembro 2021

Estudo da Deco revela que maioria dos portugueses concordaria em tornar a vacina contra a Covid-19 obrigatória para os adultos.

Numa altura em que alguns países começam a tornar obrigatória a vacina contra a Covid, o Governo português já deixou claro que não pretende avançar com essa medida. Contudo, um estudo feito pela Deco mostra que a maioria da população concordaria com a obrigatoriedade de vacinação dos adultos, sobretudo quando se trata de profissionais de saúde ou pessoas que lidem diretamente com o público.

De acordo com o estudo revelado esta sexta-feira, feito em conjunto com as associações de consumidores de Espanha, Itália e Bélgica, 67% dos portugueses consideram que a vacina contra a Covid devia ser obrigatória nos adultos. A percentagem aumenta para 79% quando se trata de vacinar obrigatoriamente profissionais de saúde e que prestem assistência, funcionários de escolas e universidades e trabalhadores dos serviços públicos.

Contudo, no universo de 976 inquiridos, com idades entre os 18 e os 74 anos, ainda restam algumas dúvidas: a vacinação dos menores de idade. Neste ponto, apenas 52% dos inquiridos são a favor de tornar a vacina obrigatória para crianças e jovens entre os 12 e os 17 anos, sendo que uma percentagem ainda mais baixa (42%) concorda com a obrigação da vacina em menores de 12 anos.

Ainda assim, “isto não significa que a maior parte dos inquiridos seja contra a vacinação mandatória das crianças e dos adolescentes”, refere a Deco no estudo. Isto porque um em cada quatro portugueses não concorda nem discorda (uma das opções de resposta) que a vacina seja obrigatória. Apenas 15% a 21% dos inquiridos dizem estar contra a obrigatoriedade da vacina nas crianças.

Vacinação obrigatória à parte, há outras preocupações entre os portugueses, sobretudo no que diz respeito à escassez de vacinas e testes nos países em desenvolvimento: seis em cada dez inquiridos vacinados ou com a vacina marcada mostram-se preocupados com estes temas.

Entre os não vacinados, estender a indicação do uso da vacina a crianças com menos de 12 anos e ter de tomar novas doses da vacina todos os anos são os aspetos que mais preocupam. À pergunta “porque é que ainda não foi vacinado ou porque é que não o vai fazer?”, 41% dos inquiridos não inoculados responderam que não acreditavam na eficácia da vacina. Apenas 38% não confiam no processo de fabrico e de aprovação da vacina.

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Exportações de bens crescem 4,3% até outubro face a 2019

Entre janeiro e outubro deste ano, as vendas ao exterior cresceram 4,3% relativamente ao mesmo período de 2019, isto é, antes da crise da pandemia.

As exportações de bens continuam a mostrar um bom comportamento das empresas nacionais no comércio com o exterior, tendo crescido 3% em outubro em comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com a informação divulgada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os dados do INE revelam ainda que, no acumulado entre janeiro e outubro deste ano, as vendas ao exterior crescem 4,3% relativamente ao mesmo período de 2019, isto é, antes da crise da pandemia.

Para este desempenho, o gabinete de estatísticas salienta o acréscimo das exportações de “Fornecimentos industriais”, que aumentou 9,7% em relação a 2019 (e mais 25,5% quando comparado com o mesmo período de dez meses de 2020).

Exportações acumuladas por tipo de bens

Fonte: INEFonte: INE

Já as vendas ao exterior de “Material de transporte” — que inclui automóveis — continuam 12,6% abaixo de 2019, mas crescem 8% face a 2020.

Por outro lado, as compras de bens ao exterior registam um ligeiro decréscimo de 0,8% face a 2019, embora estejam a crescer mais de 18,1% quando comparamos com o ano passado (quando a atividade estava fortemente condicionada pelas medidas de mitigação da pandemia). Os bens “Material de transporte” registam a maior quebra.

Contas feitas, Portugal chegou a outubro com um défice da balança comercial de bens de 14 mil milhões de euros, maior do que em relação a 2020 (12 mil milhões), mas aquém dos valores observados em 2019 (mais de 16 mil milhões). Sem combustíveis e lubrificantes, o saldo seria negativo em cerca de 10 mil milhões.

Saldo da balança comercial de bens.Fonte: INE

As exportações têm sido um dos motores de crescimento de Portugal nos últimos anos. O indicador divulgado esta sexta-feira pelo INE não inclui as vendas de serviços, como o turismo, que tem sido o ponta-de-lança português no comércio com o exterior, mas cuja atividade foi duramente afetada pelas medidas de restrições por causa do combate à Covid-19.

(Notícia atualizada às 11h28)

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