Desembarque de cruzeiros continua a ser proibido em Portugal até 14 de abril

Esta é a 20.ª vez que a interdição do desembarque e licenças para terra de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro nos portos portugueses se vê prolongada. Vigorará até 14 de abril.

Os navios de cruzeiros vão continuar sem poder desembarcar em território nacional. De acordo com despacho publicado esta quarta-feira em Diário da República, as restrições estabelecidas em maio para o desembarque deste tipo de embarcações nos portos portugueses serão prolongadas por mais duas semanas, até 14 de abril.

Mantém-se, assim, “interdição do desembarque e licenças para terra de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro nos portos nacionais”, pode ler-se no despacho. Esta é uma medida que foi prolongada até 14 de abril, inclusive, havendo a possibilidade deste despacho ser novamente “prorrogado em função da evolução da situação epidemiológica”.

Convém relembrar que esta é uma proibição que conta com algumas exceções. Em primeiro lugar, “não se aplica aos cidadãos nacionais ou aos titulares de autorização de residência em Portugal”. O desembarque por motivos “excecionais ou urgentes” que contem com a “autorização da autoridade de saúde” é também permitido – o que incluiu as situações de “repatriamento imediato”.

Mantém-se, também, a “autorização de atracação de navios de cruzeiro nos portos nacionais para espera”, para fins de “reparação naval” e também de “abastecimento”, mas sob condição de apenas estar no navio “a tripulação mínima” necessária para a realização da “operação”.

Esta decisão do Executivo é justificada pelo facto da “situação epidemiológica, quer em Portugal quer noutros países”, estar ainda “por controlar”, sendo esta uma das “medidas de contenção” consideradas necessárias para “controlar a disseminação do vírus SARS-CoV-2”.

Esta é a 20.ª vez que a interdição do desembarque e licenças para terra de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro nos portos portugueses se vê prolongada, entrando em vigor “a partir das 00h00 horas do dia 31 de março de 2021”.

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Governo falha compromisso de iniciar este mês negociação do sistema de avaliação da Função Pública

O Governo comprometeu-se a marcar as reuniões para rever o sistema de avaliação de desempenho da Função Pública até final de março, mas tal não aconteceu, asseguram sindicatos.

O Ministério da Administração Pública comprometeu-se a marcar até ao final de março as reuniões sobre a revisão do sistema de avaliação dos trabalhadores do Estado — o SIADAP –, mas tal não aconteceu. Em declarações ao ECO, os sindicatos que representam estes funcionários adiantam que “seguramente” a negociação não arrancará este mês, como tinha sido indicado pelo Governo, já que as reuniões “são convocadas, normalmente, com cinco dias de antecedência” e esta quarta-feira é o último dia do mês.

Em janeiro, na reunião suplementar pedida pelos sindicatos para discutir os salários, o Governo deixou o compromisso de marcar até ao final do primeiro trimestre de 2021 as reuniões sobre o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública, pretendendo tornar as progressões na carreira mais rápidas e admitindo a sua anualização.

Em entrevista ao ECO, também no início do ano, a ministra da Administração Pública confirmou esse compromisso, tendo então indicado que poderia estar em cima da mesa a criação de escalões intermédios na tabela remuneratória única para acompanhar a revisão do sistema de avaliação dos funcionários públicos.

Alexandra Leitão já tinha dito, de resto, que considerava excessivos os atuais dez anos entre cada progressão na carreira, sublinhando que a revisão do sistema teria de ser pensada como uma das formas de atrair e compensar os funcionários públicos.

Mais recentemente, no início de março, desta vez em entrevista ao Dinheiro Vivo, a mesma governante reiterou o compromisso em causa, dizendo: “Temos uma proposta para apresentar aos sindicatos até fim de março, que mexe na famosa tabela remuneratória única, no sentido de a descomprimir criando mais posições remuneratórias para que se alongue. Isto tem de ser feito em articulação com a alteração do SIADAP, anualizando-o e para isso simplificando muito”.

Apesar de esse compromisso ter sido reiterado diversas vezes, as reuniões para negociar a revisão do SIADAP não foram marcadas dentro do prazo previsto. O ECO contactou, esta terça-feira, a Frente Comum e a Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) que adiantaram que até então não tinham sido convocadas para nenhum encontro sobre esse tema.

“Estamos à espera”, disse José Abraão, da Fesap, acrescentando que “em março já não será seguramente”. Isto porque as reuniões são marcadas, normalmente, com cinco dias de antecedência, frisou o sindicalista. Aliás, é isso que está previsto na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas. Ora, sendo esta quarta-feira o último dia do primeiro trimestre, é impossível que o Governo cumpra o compromisso firmado.

“Não há justificação nenhuma, só há é o incumprimento da palavra dada“, atirou Sebastião Santana, da Frente Comum, que garante que, da parte do Ministério de Alexandra Leitão, não foi dada qualquer informação sobre o “atraso” na marcação destas reuniões.

Também José Abraão confirma que o Governo não deu justificação para o não cumprimento do referido compromisso. “É mais um anúncio”, diz o sindicalista da FESAP. “Percebe-se que o Governo não tem grande pressa, mas para nós há a urgência do que já devia ter sido feito ontem”, sublinha o mesmo, que defende que, além da avaliação, as questões relativas ao teletrabalho também deviam ser discutidas e reguladas nos tempos mais próximos.

O ECO questionou o Ministério da Administração Pública sobre as reuniões relativas ao SIADAP, mas não obteve resposta. Na semana passada, o ECO também tinha questionado o mesmo gabinete sobre esta questão, tendo sido dito: “O Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública irá enviar as convocatórias aos sindicatos relativas às negociações sobre o SIADAP em breve e as reuniões realizar-se-ão dentro dos prazos legais”.

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Aprovada a criação da Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário

Já saiu o decreto-lei que prevê a criação da Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário, que vai dar habitação a situações excecionais e pessoas em vulnerabilidade social.

Está oficialmente aprovada a criação da Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário, que vai dar resposta a situações urgentes de pessoas em vulnerabilidade social, como sem-abrigo ou vítimas de violência doméstica. Esta medida foi aprovada em Conselho de Ministros há duas semanas e foi esta quarta-feira publicada em Diário da República.

O objetivo é “criar uma resposta estruturada e transversal para a disponibilização de soluções de alojamento de emergência ou de transição destinadas a pessoas que se encontram em situação de risco e emergência, tendo em vista a sua inclusão social, proteção e autonomização, o combate às desigualdades e a garantia de uma adequada proteção social“, lê-se no decreto-lei publicado hoje.

Entende-se como “solução de alojamento” a fração habitacional ou o prédio destinados a alojamento “exclusivo ou coletivo, de pessoas que se encontram” neste tipo de situações.

Abrangidas pelo Plano Nacional de Alojamento estão situações de eventos imprevisíveis ou excecionais, como catástrofes naturais, incêndios ou pandemias, e ainda necessidades de alojamento urgente de pessoas vítimas de violência doméstica ou de tráfico de seres humanos, pessoas em situação de sem-abrigo, pessoas em “risco iminente” de ficarem sem casa, pessoas com deficiência e pessoas ao abrigo da proteção internacional.

No início do ano, em entrevista ao Jornal de Negócios, a secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, adiantou que esta bolsa tinha um valor de “186 milhões de euros” para “restruturar as necessidades de emergência”.

Será criada uma comissão para a execução do Plano Nacional de Alojamento, composta por representantes do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, da Segurança Social, da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), do Alto Comissariado para as Migrações e da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). Esta terá como missão elaborar o Plano Nacional de Alojamento e propô-lo ao Governo, num prazo de 90 dias a contar do dia 1 de abril, dia em que o decreto-lei entra em vigor.

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Alemanha, França e Rússia negoceiam Sputnik V para a Europa

  • ECO
  • 31 Março 2021

Putin, Merkel e Macron discutiram a eventual utilização da Sputnik V na Europa. Em cima da mesa está também a possibilidade de produção da vacina no Velho Continente,.

Vladimir Putin, Angela Merkel e Emmanuel Macron discutiram, numa conferência telefónica que decorreu na terça-feira, a eventual utilização da vacina russa Sputnik V na Europa, adiantou o Kremlin. A notícia foi avançada pelo The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês), que refere que as questões inerentes a esta vacina estiveram no centro deste encontro.

A declaração emitida por Moscovo dá ainda conta de que, entre outros assuntos, foram discutidas as perspetivas de registo da referida vacina na União Europeia e a possibilidade de distribuição e produção conjunta entre nações que fazem parte do bloco europeu. Porém, o comunicado não esclarece qual dos líderes teve a iniciativa de levantar estas questões.

Na semana passada, o Governo alemão tinha já adiantado estar aberto a um possível uso desta vacina, se e quando fosse aprovado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). A posição de França é um pouco mais cautelosa, com o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, a ter acusado a Rússia, bem como a China, de usarem as suas vacinas para ganharem influência internacional.

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Nas notícias lá fora: Sputnik V, Deliveroo e LinkedIn

  • ECO
  • 31 Março 2021

O LinkedIn está a desenvolver uma funcionalidade, dentro da sua aplicação, para competir com o Clubhouse. Já a Deliveroo fixou o preço final do seu IPO em 3,9 libras (4,57 euros) por ação.

A marcar a atualidade internacional está a notícia de que Alemanha, França e Rússia se reuniram para discutir uma eventual utilização da vacina Sputnik V na Europa. O Reino Unido, depois da forte contração por causa da pandemia, registou crescimento de 1,3% no último trimestre de 2020, enquanto nos Estados Unidos os preços das casas estão a subir ao ritmo mais acelerado dos últimos 15 anos.

The Guardian

Merkel, Macron e Putin discutem utilização da vacina Sputnik V na Europa

Vladimir Putin, Angela Merkel e Emmanuel Macron discutiram, numa conferência telefónica, questões relacionadas com a vacina russa Sputnik V e uma eventual utilização da mesma na Europa, adiantou o Kremlin. A declaração emitida por Moscovo referiu ainda que, entre outros assuntos, foram discutidas as perspetivas de registo da referida vacina na União Europeia e a possibilidade de distribuição e produção conjunta entre nações europeias.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

Economia britânica com crescimento mais forte do que o esperado

A economia do Reino Unido cresceu mais rapidamente do que o aguardado no último trimestre de 2020, de acordo com dados oficiais divulgados esta quarta-feira pelo Gabinete Nacional de Estatística. Entre outubro e dezembro, o Produto Interno Bruto (PIB) do país aumentou 1,3% em relação aos meses anteriores. Este valor supera as anteriores estimativas, que esperavam um crescimento na ordem de 1%.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Preços das casas nos EUA sobem ao ritmo mais rápido dos últimos 15 anos

Os preços das casas nos Estados Unidos estão a subir ao ritmo mais acelerado dos últimos 15 anos, refletindo a forma como os compradores estão a competir ferozmente por uma oferta muito limitada de imóveis em quase todos os cantos do país. Os preços têm registado crescimentos na ordem dos dois dígitos, mesmo em cidades mais pequenas. Entre as explicações para esta tendência estão as baixas taxas de juro e o facto de a nova construção continuar abaixo da procura.

Leia a notícia completa o The Wall Street Journal (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Deliveroo define preço do IPO no nível mais baixo do intervalo

A Deliveroo fixou o preço final do seu IPO em 3,9 libras (4,57 euros) por ação, avaliando a empresa de entrega de comida em 1,3 mil milhões de libras (1,52 mil milhões de euros), abaixo do máximo estimado inicialmente. Há pouco mais de uma semana, a Deliveroo esperava que a sua avaliação pudesse chegar aos 8,9 mil milhões de libras (10,4 mil milhões de euros).

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso livre, conteúdo em inglês).

TechCrunch

LinkedIn está a desenvolver funcionalidade para competir com o Clubhouse

A lista de concorrentes da rede social Clubhouse tem vindo a crescer desde o minuto em que se apresentou ao mundo. Mais recentemente, foi a vez de o LinkedIn confirmar que está a testar uma experiência social em formato áudio na sua aplicação. O LinkedIn acrescenta ainda que esta sua funcionalidade será diferente da que está a ser implementada por outras aplicações, pois estará ligada à identidade profissional dos utilizadores, e não apenas a um perfil social.

Leia a notícia completa no TechCrunch (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Energia anima bolsa de Lisboa. Mota-Engil cai após prejuízos

A bolsa nacional está a caminho da quarta sessão consecutiva de ganhos, animada pelo setor energético. No lado das perdas, destaque para a Mota-Engil que recua após prejuízos.

A bolsa de Lisboa está a valorizar, caminhando para a quarta sessão consecutiva de ganhos. A impulsionar o índice estão vários “pesos pesados”, com destaque para o setor energético. Nesta sessão, destaque para os títulos da Mota-Engil, que caem mais de 1% depois de a empresa ter passado de lucros a prejuízos em 2020.

O PSI-20 abriu a cair, mas rapidamente recuperou, acompanhando, assim, a tendência de ganhos que se observa no resto da Europa. Está a subir 0,2% para 4.899,75 pontos, com a maioria das cotadas no “verde”. A dar força ao índice está a EDP Renováveis, que sobe 0,8% para 17,64 euros, mas também a EDP que avança 0,25% para 4,803 euros.

Ainda na energia, destaque para a Galp que valoriza 0,24% para 9,964 euros, no dia em que o preço do barril de petróleo está a subir nos mercados internacionais. O Brent segue a cotar nos 64 dólares, enquanto o WTI está nos 61 dólares.

Também a contribuir para este desempenho do PSI-20 está a Jerónimo Martins que avança 0,36% para 13,83 euros, acompanhada pela Sonae que sobe 0,25% para 0,789 euros.

No lado oposto, a travar uma subida mais acentuada da bolsa de Lisboa, estão as ações da Mota-Engil que caem 0,42% para 1,422 euros, mas que já estiveram a perder mais de 1,5%. Este desempenho acontece depois de a construtora ter comunicado prejuízos de 20 milhões de euros em 2020 devido à pandemia. No ano passado, devido à crise, perderam-se 360 milhões de euros em receitas.

Destaque ainda para o BCP, que abriu a subir, mas que está agora a cair 0,08% para 11,86 cêntimos. A maior descida desta sessão cabe à Novabase, que recua 1,88% para 3,65 euros.

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Indústria do cimento estima investir 2 mil milhões para ser neutra em carbono até 2050

Até 2030, esta indústria espera já conseguir reduzir, face aos níveis de 1990, as emissões específicas brutas de CO2 por tonelada em quase metade (-48%) em toda a cadeia de valor.

A meta está traçada: até 2050 o setor cimenteiro nacional quer alcançar a neutralidade carbónica ao longo da sua cadeia de valor. Mais a curto prazo, até ao final da década, esta indústria espera já conseguir reduzir, face aos níveis de 1990, as emissões específicas brutas de CO2 por tonelada em quase metade (-48%) considerando toda a cadeia de valor.

Para isso, as empresas do setor calculam que terão de investir cerca de 490 milhões de euros numa primeira fase, até 2030, aos quais se somará ainda uma verba adicional de 1,5 mil milhões de euros até 2050. No total será um investimento estimado de 1.990 milhões de euros para pôr em prática o Roteiro da Indústria Cimenteira para a Neutralidade Carbónica 2050, apresentado esta semana na presença no ministro do Ambiente e da Ação Climática, Matos Fernandes, e do ministro da Economia, Siza Vieira, durante a conferência “Cimentar o Futuro”, promovida pela ATIC – Associação Técnica da Indústria de Cimento, com as suas associadas Cimpor e Secil.

Na prática, dizem as empresas, este documento traduz o alinhamento da indústria cimenteira nacional com as metas nacionais estabelecidas pelo Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 (RNC2050), bem como com os compromissos assumidos por Portugal no contexto europeu e internacional, nomeadamente o Pacto Ecológico Europeu.

A solução passa por soluções tecnológicas inovadoras e sustentáveis, com vista à descarbonização da indústria, e pela “Abordagem 5C” — Clínquer, Cimento, Betão (Concrete), Construção, e (Re) Carbonatação) — que abrange toda a cadeia de valor. “Para cada um destes 5C, identificamos as medidas que nos permitirão alcançar reduções substanciais de CO2, as trajetórias tecnológicas que nos acompanharão nessa jornada, os investimentos que se prevê realizar, bem como as políticas públicas de suporte”, sublinha o Roteiro.

As medidas incluem o uso de combustíveis alternativos, uma maior eficiência energética (térmica), o desenvolvimento de tipos de clínquer de baixo teor em carbono e utilização de mineralizadores, o uso de hidrogénio renovável e eletrificação de alguns processos industriais, tecnologias de captura, utilização e armazenamento de CO2, menos clínquer no cimento, redução do consumo e utilização de energia elétrica neutra em carbono, transportes neutro em carbono, menos cimento no betão e um uso mais eficiente do betão na construção de edifícios e outras estruturas e infraestruturas, sem esquecer a reutilização e reciclagem do betão.

“Este é o compromisso público da indústria cimenteira com projetos concretos definidos com metas a dois tempos: o primeiro com reduções significativas de 48% ao longo de toda a cadeia de valor em 2030 e o segundo atingindo a efetiva neutralidade carbónica em 2050”, assumiu o presidente do Conselho Executivo da ATIC e CEO da Cimpor, Luís Fernandes.

De acordo com as contas da ATIC, entre 1990 e 2017 o setor cimenteiro nacional obteve já uma redução superior a 14% nas emissões específicas de CO2 por tonelada de cimento, considerando a totalidade das emissões de CO2 (de 783 para 673 kg de CO2/tonelada de cimento).

“A indústria do cimento e do betão assumiu o compromisso de ser parte da solução. Para isso precisamos de políticas públicas e reguladoras que garantam uma transição equilibrada. Esta transição não pode ser feita em benefício de uns e à custa de outros. Já vimos na Europa os problemas que tal pode trazer. Portugal não pode prescindir da pouca indústria que ainda tem”, alertou o presidente da Associação, Gonçalo Salazar de Leite.

O roteiro fala ainda em detalhe do hidrogénio verde e de como a indústria do cimento quer ter um papel na Estratégia Nacional do Hidrogénio (EN-H2), através das tecnologias de captura, utilização e armazenamento de CO2 (CCUS). “Parte das emissões estacionárias de CO2 capturado em instalações industriais passa agora a poder ser combinada com o hidrogénio verde, sendo-lhe atribuída uma finalidade. O CCUS torna-se, por isso e a partir de agora, implícito na EN-H2, e passa a ser visto como uma necessidade tecnológica para descarbonizar setores de tão difícil redução como é o caso do setor cimenteiro”, refere o documento.

“Ainda bem que os nossos produtores industriais estão conscientes dos desafios e estão a mobilizar-se para a mudança que é necessária. Este Roteiro para a Neutralidade Carbónica mostra que esta neutralidade é possível: a tecnologia está disponível nalguns níveis de maturidade muito diferenciados. É preciso continuar a fazer esforços ao nível da Investigação e Desenvolvimento, de investimentos em processos produtivos mais eficientes, na dotação do nosso país e de cada indústria em particular de acesso a fontes de energia renováveis, de possibilidades de utilizarmos outro tipo de energias nos próprios processos produtivos na indústria”, disse o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, na apresentação do documento.

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Ministério Público quer esclarecimentos sobre declaração de rendimentos de 318 políticos

  • ECO
  • 31 Março 2021

O Ministério Público analisou aprofundadamente 524 processos de políticos. Número foi inferior aos 826 averiguados em 2019.

O Ministério Público exigiu a 318 políticos esclarecimentos adicionais acerca da declaração de rendimentos e de patrimónios que entregaram no Tribunal Constitucional. A notícia é avançada pelo Correio da Manhã (acesso pago), referindo que, na totalidade do ano passado, o Ministério Público analisou aprofundadamente 524 processos de políticos.

Contas bancárias a prazo, imóveis, aplicações financeiras, passivo e cargos sociais foram as razões principais a motivar esses pedidos de esclarecimento, revelou o gabinete do Ministério Público junto do Tribunal Constitucional. Isso aconteceu “sempre que as declarações não se encontravam corretamente preenchidas, suscitavam dúvidas quanto ao respetivo conteúdo ou se mostravam incompletas”, acrescentou.

Face a 2019, o número de processos de titulares de cargos políticos analisados foi, ainda assim, inferior. Isto porque, em 2019, um total de 826 declarações de património e rendimentos de políticos foram sujeitas a averiguação. Essa diminuição na fiscalização é explicada, por parte do Ministério Público, através da ocorrência das eleições presidenciais.

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Autotestes chegam às farmácias esta semana a 10 euros

  • ECO
  • 31 Março 2021

Testes poderão ser comprados à unidade ou em packs de 25 e incluem instruções em português, uma zaragatoa, uma tira de teste, um tubo com tampão e uma tampa doseadora.

Até ao final desta semana, as farmácias e parafarmácias terão disponíveis para venda os autotestes para deteção do novo coronavírus. De acordo com o Público (acesso pago), qualquer cidadão poderá fazer este teste em casa, que custará cerca de 10 euros e será vendido à unidade ou em packs de 25. Até ao momento apenas uma empresa obteve aprovação para venda em Portugal.

O preço rondará os 10 euros e estará isento de IVA, tal como o ECO já tinha noticiado. Não se sabe ainda se o Governo imporá limites de preço ou até mesmo se comparticipará a compra destes testes.

Até ao momento, apenas a sul-coreana SD Biosensor obteve aprovação para comercializar estes testes em Portugal, que serão distribuídos pela multinacional suíça Roche. Os kits terão instruções em português e serão compostos por uma zaragatoa, uma tira de teste, um tubo com tampão e uma tampa doseadora. O resultado demora entre 15 a 30 minutos a aparecer.

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Testes rápidos à Covid grátis arrancam hoje em 10 freguesias de Lisboa. Estas são as farmácias onde os pode fazer

A CML inicia esta quarta-feira um plano de testagem em massa gratuito, destinado aos moradores das freguesias com mais de 120 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes. Veja as farmácias aderentes.

Arranca esta quarta-feira a campanha de testagem em massa gratuita promovida pela Câmara Municipal de Lisboa. A iniciativa é destinada aos moradores das freguesias do concelho com uma taxa de incidência de mais de 120 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes e supera já as 50 farmácias aderentes.

Em causa está um plano de testagem em massa destinado aos residentes, com idade igual ou superior a 16 anos, de freguesias consideradas de maior risco da Covid-19, isto, é, com uma incidência de mais de 120 casos de infeção por 100 mil habitantes. Esta iniciativa permite que cada munícipe realize gratuitamente dois testes rápidos de antigénio por mês, nas farmácias aderentes, independentemente de estes estabelecimentos estarem ou não localizados nos concelhos de risco. Até esta terça-feira, a lista contava já com 53 farmácias aderentes, mas o objetivo é chegar às 100.

Para o efeito, basta agendar diretamente ou por telefone numa das farmácias abrangidas pelo programa. Depois de o teste ser realizado, caberá às respetivas farmácias comunicarem o resultado através da plataforma SINAVE. Importa ainda sublinhar que nos casos positivos, o utente será contactado por profissionais do Sistema Nacional de Saúde.

Nesta fase inicial, o plano de testagem municipal é dirigido aos residentes de 10 freguesias, são elas: Ajuda, Alvalade, Arroios, Estrela, Marvila, Olivais, São Vicente, Santa Clara, Santa Maria Maior e Santo António. Não obstante, o presidente da autarquia assinalou que o quadro das freguesias abrangidas será atualizado quinzenalmente, de acordo com a evolução do número de infetados com o novo coronavírus, e vai estar disponível nos sites e redes sociais do município e da Associação Nacional de Farmácias. O objetivo é “monitorizar o desconfinamento gradual, acautelando a transmissão do vírus na comunidade e diminuindo os contágios”, afirmou Fernando Medina.

Veja a lista das farmácias abrangidas pelo programa de testagem da CML:

Ajuda

  • Farmácia Lídia Almeida

Alvalade

  • Farmácia Alvalade
  • Farmácia Belo
  • Farmácia Brisália
  • Farmácia Nova Iorque

Areeiro

  • Farmácia Ibéria
  • Farmácia Garantia
  • Farmácia João XXI

Arroios

  • Farmácia Colonial
  • Farmácia Duque de Saldanha
  • Farmácia Morais Soares
  • Farmácia Romano Baptista
  • Farmácia Silmar
  • Farmácia Salutar

Avenidas Novas

  • Farmácia Apolo 70
  • Farmácia Avenida das Forças Armadas
  • Farmácia Dalva
  • Farmácia das Avenidas
  • Farmácia Fontes Pereira de Melo
  • Farmácia Picoas
  • Farmácia Ronil
  • Farmácia Santa Maria

Beato

  • Farmácia Estácio Xabregas
  • Farmácia Marluz

Belém

  • Farmácia dos Jerónimos
  • Farmácia Gomes Suc.

Benfica

  • Farmácia Simões

Campo de Ourique

  • Farmácia Almeida
  • Farmácia Largo do Rato
  • Farmácia Linaida

Campolide

  • Farmácia Central de Campolide
  • Farmácia Pátria

Carnide

  • Farmácia Lisboa

Estrela

  • Farmácia Conde Barão

Lumiar

  • Farmácia Alto do Lumiar
  • Farmácia do Centro
  • Farmácia Holon Campo Grande
  • Farmácia Quejas

Marvila

  • Farmácia de Marvila
  • Farmácia Santo António

Olivais

  • Farmácia Ascenso

Penha de França

  • Farmácia Central de Penha
  • Farmácia Vitalis

Santa Maria Maior

  • Farmácia Azevedo & Filhos
  • Farmácia Estácio
  • Farmácia do Rio

Santo António

  • Farmácia Albano
  • Farmácia do Marquês
  • Farmácia Luciano Cordeiro
  • Farmácia Morais Sarmento
  • Farmácia Príncipe Real
  • Farmácia Vieira Borges

São Vicente

  • Farmácia Morão

 

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Hoje nas notícias: Autotestes, políticos e ciberataques

  • ECO
  • 31 Março 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Ainda esta semana os portugueses poderão comprar os testes de deteção do novo coronavírus para fazer em casa. Destaque também para as grandes empresas que estão impedidas de fazer despedimentos, mas que dizem desconhecer as regras de tal medida. É ainda notícia o facto de Portugal ter sido alvo de ciberataques feitos por países estrangeiros.

Autotestes devem chegar às farmácias esta semana a rondar os 10 euros

Até ao final desta semana, os portugueses poderão comprar os testes de deteção do novo coronavírus que podem ser feitos em casa, sem necessidade de deslocação a um laboratório. Estes testes serão vendidos em farmácias e parafarmácias, à unidade ou em packs de 25, e custarão cerca de 10 euros, estando isentos de IVA. Qualquer pessoa com mais de 18 anos os poderá comprar. Até ao momento, apenas a SD Biosensor obteve autorização do Infarmed para vender estes autotestes em Portugal. Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

“Segunda fase de vacinação deve acontecer só por idades”

A forma como tem decorrido o processo de vacinação tem levantado questões em muitos países. Em Espanha, fala-se de como os indivíduos que se encontram na faixa etária dos 70 e dos 79 anos, sem patologias associadas, estão a ficar para trás na imunização. Essa realidade leva o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, a defender que, em Portugal, a “segunda fase da vacinação” ocorra “por idades”, para que esta faixa etária não fique esquecida. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Empresas estão impedidas de despedir, mas não sabem as regras

As grandes empresas que tenham tido um resultado líquido positivo em 2020 e queiram aceder aos apoios do Governo têm de cumprir uma condições: manter em 2021 o mesmo número médio de trabalhadores que tinham. Esta medida foi aprovada no Orçamento do Estado (OE 2021) e a ideia é que a verificação dos postos de trabalho seja trimestral. Porém, a mesma lei determina que o regime terá de ser regulamentado pelo Governo e, apesar de o primeiro trimestre do ano estar já a chegar ao fim, ainda não são conhecidas as regras. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Ministério Público aperta declaração de rendimentos de 318 políticos

O Ministério Público pediu esclarecimentos adicionais a 318 políticos sobre a declaração de rendimentos e de património que estes entregaram no Tribunal Constitucional. Estes pedidos incidiram, sobretudo, em contas bancárias a prazo, imóveis, aplicações financeiras, passivo e cargos sociais, Em causa estão erros de preenchimento, falta de dados e dúvidas na informação preenchida. No ano passado foram analisados 524 processos de políticos, menos do que as 826 declarações fiscalizadas em 2019. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Portugal alvo de ciberataques feitos por países estrangeiros

O Relatório Anual de Segurança Interna documenta que o Estado português foi alvo de ciberespionagem. Várias infraestruturas críticas nacionais sofreram ataques informáticos, com vista à obtenção de informação confidencial indevida, detentora de valor político e económico. Em algumas das ocasiões relatadas, os autores dos ataques foram certos países estrangeiros, embora se dê conta de que grupos extremistas de Direita têm vindo a reforçar a sua atividade online neste âmbito. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

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Mota-Engil passa de lucros a prejuízos de 20 milhões em 2020

Resultado líquido foi negativo em 20 milhões de euros, o que compara com os lucros de 27 milhões apresentados um ano antes. Construtora sentiu o impacto da Covid-19 nas contas.

A Mota-Engil sentiu os efeitos da pandemia nas contas. Depois de lucros em 2019, apresentou um prejuízo de 20 milhões de euros no ano passado, período em que a Covid-19 reduziu as receitas, mas também levou a empresa de construção a fazer provisões e imparidades avultadas.

De acordo com o comunicado enviado à CMVM, o resultado líquido foi negativo em 20 milhões de euros, quais 10 milhões estão “relacionados com uma provisão extraordinária”. Este resultado compara com os lucros de 27 milhões apresentados um ano antes. O EBITDA caiu 9% para 380 milhões de euros, com o volume de negócios a recuar 17% para os 2.429 milhões de euros.

A Covid-19 tirou 45 milhões ao EBITDA, diz a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins, salientando que a perda de receitas por causa da pandemia ascendeu a 360 milhões. “O resultado operacional desceu 23% para 144 milhões”, com cerca de 39 milhões relacionados com provisões e imparidades, maioritariamente relacionadas com a Covid-19.

Só Europa escapa à queda

Só a Europa cresceu. O volume de negócios no Velho Continente subiu 8% para 1.046 milhões de euros, “sustentado pela atividade de E&C, nomeadamente na Polónia que apresentou um crescimento de 65%”, diz a empresa.

O volume de negócios em África desceu 24% para 761 milhões devido aos constrangimentos relacionados com a Covid-19 principalmente em Angola e em Moçambique, mas a “América Latina foi a região mais afetada pela Covid-19”. A construtora destaca pela negativa os negócios no Peru, México e Brasil “devido a medidas exigentes de confinamento e paragens”.

Carteira de encomendas recorde

A Covid-19 impactou negativamente a atividade da Mota-Engil, mas há negócio. A carteira de encomendas atingiu um nível recorde: 6.052 milhões de euros “com maior relevância de contratos de longo-prazo (Mineração, Oil & Gas e Energia)”, diz a empresa.

A Engenharia e Construção “representa 89% do total com um rácio confortável de carteira de encomendas/volume de negócios na atividade”, refere a empresa.

Esta carteira de encomendas não inclui adjudicações recentes, assinadas depois de dezembro, nomeadamente um contrato de 1.820 milhões de dólares na Nigéria e outro de 150 milhões na Polónia.

(Notícia atualizada às 8h00 com mais informação)

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