Uma a uma, estas são as dez medidas que vão apertar o confinamento

O Governo apertou o confinamento para assegurar que os portugueses ficam mesmo em casa. Uma a uma, conheça as dez medidas anunciadas esta segunda-feira por António Costa.

O primeiro-ministro não está satisfeito com a fraca adoção do confinamento por parte dos portugueses, depois de os dados apontarem para uma redução da mobilidade de apenas 30% no fim de semana, face ao fim de semana anterior. Por isso, António Costa anunciou esta segunda-feira uma dezena de medidas que agravam as restrições e impõem o confinamento:

  1. É proibida a venda ou entrega ao postigo de produtos em qualquer estabelecimento do ramo não alimentar, como em lojas de vestuário;
  2. É proibida a venda ou entrega ao postigo de qualquer tipo de bebida, mesmo café, nos estabelecimentos alimentares autorizados à prática de take-away;
  3. É proibida a permanência e consumo de bens alimentares, à porta ou na via pública, ou nas imediações, dos estabelecimentos do ramo alimentar;
  4. São encerrados todos os espaços de restauração inseridos em centros comerciais, mesmo os que podiam operar no regime de take-away;
  5. São proibidas todas as campanhas de saldos, promoções e liquidações que promovam a deslocação ou concentração de pessoas;
  6. É proibida a permanência em espaços públicos de lazer, tais como jardins, que podem ser frequentados, mas não podem ser locais de permanência;
  7. É solicitado aos autarcas que, tal como em março e abril de 2020, limitem o acesso a locais de grande concentração de pessoas, como frentes marinhas ou ribeirinhas, e limitem a utilização de bancos de jardins e parques infantis, e locais de desporto individual, como ténis ou padel;
  8. São encerradas todas as universidades seniores, centros de dia e centros de convívio;
  9. É reforçada a obrigatoriedade do teletrabalho, de duas formas: por um lado, todos os trabalhadores que tenham de se deslocar para prestar trabalho presencial carecem de credencial emitida pela respetiva entidade patronal, por outro, todas as empresas de serviços com mais de 250 trabalhadores têm de enviar à ACT a lista nominal de todos os trabalhadores cujo trabalho presencial considerem indispensável;
  10. É reposta a proibição de circulação entre concelhos ao fim de semana e todos os estabelecimentos de qualquer natureza devem encerrar às 20h00 nos dias úteis, e às 13h00 aos fins de semana, com exceção do retalho alimentar, que aos fins de semana, se poderá prolongar até às 17h00.

A par destas dez medidas, o primeiro-ministro disse que as mesmas vão ser “acompanhadas do reforço da fiscalização por parte da ACT e também das forças de segurança, a quem foi determinado — e muito em especial à PSP — uma maior visibilidade da sua presença na via pública”.

Segundo António Costa, esse aumento da visibilidade terá maior incidência “nas imediações dos estabelecimentos escolares, de forma a ser um fator de dissuasão e a impedirem ajuntamentos que são uma ameaça à saúde pública”.

Nesta altura, contudo, ainda não há uma perspetiva sobre quando estas dez medidas vão efetivamente entrar em vigor. O primeiro-ministro disse que o decreto-lei está a ser ultimado pelo Governo e depois será enviado ao Presidente da República. Após a sua promulgação, será publicado em Diário da República e entra em vigor. Mas haverá algum tempo entre o anúncio e a entrada em vigor para que os portugueses possam adaptar-se, prometeu o governante.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h53)

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Estabelecimentos ficam proibidos de vender à porta

Os estabelecimentos que até aqui podiam vender produtos à porta, mesmo estando encerrados, deixarão de o poder fazer. Objetivo é evitar ajuntamentos.

Os estabelecimentos que até aqui estavam autorizados a vender produtos à porta, mesmo estando encerrados, deixarão de o poder fazer. O Governo reuniu esta segunda-feira para introduzir algumas alterações às restrições definidas na semana passada, e anunciou ainda que os restaurantes inseridos nos centros comerciais terão de encerrar em absoluto, não podendo sequer funcionar em regime de take-away.

“É proibida a venda ou entrega ao postigo em qualquer estabelecimento do ramo não alimentar, como por exemplo em lojas de vestuário”, começou por anunciar António Costa, em conferência de imprensa após Conselho de Ministros. Além disso, fica “proibida a venda ou entrega em postigo de qualquer tipo de bebida, mesmo café, nos estabelecimentos alimentares autorizados a praticar o take-away”.

Estas medidas foram justificadas com uma outra, relacionada com os ajuntamentos de pessoas. “É proibida a permanência e o consumo de bens alimentares à porta ou na via pública nas imediações dos estabelecimentos de ramo alimentar”, continuou o primeiro-ministro.

O Governo tomou ainda medidas mais drásticas e decidiu que ficam “encerrados todos os espaços de restauração em centros comerciais, mesmo em regime de take-away”.

Ainda numa tentativa de evitar ajuntamentos à porta dos estabelecimentos, António Costa informou o país que ficam “proibidas todas campanhas de saldos, liquidações e promoções que promovam deslocação de pessoas”.

Entre as dez medidas mais apertadas anunciadas hoje, regista-se ainda a proibição de permanência em espaços públicos de lazer, tais como jardins. O Governo apelou ainda às Câmaras para limitarem o acesso a locais de grande concentração de pessoas, a utilização de bancos de jardins, parques infantis e locais de desporto individual.

Há também alterações nos horários dos estabelecimentos. Independentemente da sua natureza, todos os estabelecimentos devem encerrar às 20h00 nos dias úteis e às 13h00 aos fins de semana, com exceção do retalho alimentar, que aos fins de semana, se poderá prolongar até às 17h00.

Esta mudança nas medidas decretadas acontece na sequência dos vários incumprimentos que se têm observado, mas também devido à evolução do número de casos de infeções e mortes com coronavírus, que tem continuado a aumentar. Na conferência de imprensa desta tarde, o primeiro-ministro referiu que, apesar de três dias ser um “período curto para avaliar o impacto das medidas”, as informações recolhidas já pediam novas medidas.

O Governo recolheu informação junto de várias entidades, e também dos dados de movimentação através do telemóvel de cada cidadão, concluindo que, “entre sexta-feira e domingo, comparativamente com os mesmos dias da semana anterior, houve uma redução de cerca de 30% das movimentações”, dos portugueses. “Quero dizer aos restantes 70% que não é aceitável manter este nível de circulação ao fim de semana e aos dias de trabalho”, afirmou António Costa.

(Notícia atualizada às 18h14 com mais informação)

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Restaurantes nos centros comerciais encerrados

  • ECO
  • 18 Janeiro 2021

O primeiro-ministro anunciou uma dezena de medidas que agravam as restrições e impõem o confinamento. Escolas permanecem abertas e ATL voltam a abrir, mas todas as lojas fecham às 20h00.

O Conselho de Ministros reuniu de emergência esta segunda-feira para reavaliar as medidas que foram anunciadas na semana passada para impor um novo confinamento geral que entrou em vigor às zero horas de sexta-feira. Perante a falta de cumprimento das medidas impostas e o agravamento dos números da pandemia, o primeiro-ministro anunciou mais restrições.

As escolas vão continuar a funcionar e há um esclarecimento de que os ATL para crianças ficam abertos, mas o resto dos anúncios foram proibições e restrições. Será proibida a venda de bebidas ao postigo na restauração, o “take away” nas lojas do ramo não alimentar, campanhas de saldos que impliquem a deslocação de pessoas, permanência em espaços públicos de lazer, tais como jardins, e faz-se um apelo aos autarcas para limitar o acesso a locais de grande concentração de pessoas (marginais, bancos de jardim, parques infantis, entre outros).

São encerradas as universidades seniores, centros de dia e centros de convívio e todos os espaços de restauração inseridos em centros comerciais, mesmo os que podiam operar no regime de take-away, e volta a ser proibida a circulação entre concelhos ao fim de semana. Durante a semana, todos os estabelecimentos fecham às 20h e no fim de semana às 13h, exceto retalho alimentar (às 17h). Além disso, o Governo vai reforçar a obrigatoriedade do teletrabalho com mais obrigações e fiscalização.

Quanto à vacinação, António Costa comprometeu-se com o objetivo de administrar a primeira dose da vacina em todos os lares (exceto nos alvo de surtos) até ao final da próxima semana.

Reveja aqui a conferência de imprensa de apresentação das novas medidas.

 

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Rio pede ao Governo para “impor um confinamento a sério”

  • Lusa e ECO
  • 18 Janeiro 2021

Rui Rio defendeu que, para tal, o Governo terá de “assumir os erros, esquecer o ‘marketing’ partidário e impor um confinamento a sério, em nome do interesse nacional”.

O presidente do PSD, Rui Rio, pediu esta segunda-feira ao Governo para “impor um confinamento a sério”, defendendo que o executivo “não existe para ser popular”.

Em duas publicações na rede social Twitter, Rio endureceu o discurso em relação ao combate à pandemia de covid-19, numa altura em que o Governo está reunido em Conselho de Ministros extraordinário e no dia em que Portugal atingiu um novo recorde de mortos.

Um Governo não existe para ser popular, existe para fazer o que se impõe que seja feito, principalmente em cenário tão dramático”, escreveu o líder social-democrata.

Rui Rio defendeu que, para tal, o Governo terá de “assumir os erros, esquecer o ‘marketing’ partidário e impor um confinamento a sério, em nome do interesse nacional”.

O PSD nunca negou a sua cooperação, nem se aproveitou da situação para tirar dividendos partidários. É isso que vamos continuar a fazer. Assim o Governo faça, também ele, o seu papel e Portugal mais uma vez vencerá”, apelou.

Esta segunda-feira de manhã o PSD criticou as medidas aplicadas pelo Governo neste estado de emergência, que pecam pela “oportunidade, eficácia e coerência”. David Justino acusou o Executivo de “correr atrás do prejuízo”, reiterando que as medidas de confinamento “foram mal e tardiamente desenhadas” e defendeu a diminuição do número de exceções ao dever de recolhimento.

“Quando as exceções abundam a regra desaparece”, defendeu o vice-presidente do PSD, exortando o Governo a voltar atrás no elevado número de exceções à obrigação de ficar em casa, em declarações transmitidas pelas televisões. David Justino aponta que o facto de se elencar 52 exceções dá “sinal contrário ao reforço da regra”, argumentando também que “decretar confinamento sem qualquer fiscalização é ser conivente com desobediência”.

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CIP considera que linhas de crédito têm “condições menos favoráveis” do que em 2020

Confederação Empresarial de Portugal (CIP) considera que as novas linhas de crédito de apoio à tesouraria têm condições inferiores às de 2020, apesar da possibilidade de converter 20% a fundo perdido.

A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) considera que as linhas de crédito lançadas pelo Governo na sequência do novo confinamento têm, “genericamente”, “condições menos favoráveis” do que os apoios lançados em 2020, na primeira vaga da pandemia.

Numa conferência de imprensa esta segunda-feira, instado pelo ECO a comentar as condições deste novo apoio, Rafael Campos Pereira, vice-presidente, lembrou que a taxa de juro cresce 0,25% e que “parece que, de algum modo, há uma deterioração”, com “condições menos favoráveis”.

Todavia, a CIP está a aguardar para saber as condições a que está sujeita a parcela de 20% não reembolsável, nomeadamente se o montante vai ou não “ser convertido em capital”. “O que já sabemos é que implicam a manutenção dos postos de trabalho e isso corresponde ao desejo das próprias empresas”, reiterou.

Mais de 16% das vendas das empresas são de novos clientes

A CIP admite que o novo confinamento vai trazer um “pessimismo mais acentuado” às empresas portuguesas, destacando, contudo, que o tecido empresarial está a ser capaz de “manter o emprego” e de amparar a crise económica e social. Um estudo divulgado esta segunda-feira mostra que mais de 16% das vendas já resultam de novos clientes conquistados durante a pandemia.

“As empresas estão a conseguir manter novos clientes, o que e altamente estimulante: 16,5% das vendas já resultam de novos clientes que as empresas conseguiram conquistar nesta fase tremenda e dramática da pandemia”, afirmou Rafael Campos Pereira. “A crise só não é incomensuravelmente maior porque as empresas estão a fazer um grande esforço”, assegurou.

O inquérito às expectativas de gestores e empresários, divulgado esta segunda-feira e realizado mensalmente ou semanalmente pela CIP, ainda não abrange os novos apoios lançados pelo Governo na sequência do novo confinamento. Desde logo, o Governo relançou as linhas de crédito de apoio à tesouraria, que vão custar até 1,35% e incluem uma componente de 20% a fundo perdido.

Sobre isto, ainda assim, o responsável da CIP recorda que, em abril ou maio de 2020, a CIP propôs que “houvesse injeção de capital” para “empresas mais robustas”. “O Governo não o fez e, em janeiro de 2021, anunciou hoje [segunda-feira] o Banco de Fomento a criação de uma linha de crédito nesse sentido, em que 20% do montante emprestado pode ser convertido em subvenção”, frisou.

Contudo, Rafael Campos Pereira assumiu também que “Portugal não conseguiu acumular recursos dos contribuintes como outros países”, pelo que o país não tem “capacidade para indemnizar as empresas pelos prejuízos causados pelo confinamento”, disse.

O barómetro da CIP, anterior às medidas do novo confinamento, concluiu também que 46% das empresas já pediram financiamento, sendo que 9% ainda não o receberam.

Outro indicador importante é que, nos dados recolhidos no inquérito da CIP, 24% das empresas já consideravam as medidas então em vigor como “demasiado restritivas”. Além disso, mais de metade (51%) das empresas inquiridas está menos otimista quando ao futuro, admitindo que as vendas vão diminuir num “futuro próximo”, com especial enfoque nas microempresas.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h29)

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Fusão entre PSA e Fiat-Chrysler dispara 8% na estreia em bolsa. Lisboa fecha no verde

De forma geral, as ações europeias acabaram a sessão com ganhos ligeiros, numa altura de receios sobre o agravamento do número de casos de Covid-19. O português PSI-20 somou 0,42%.

Após um arranque de sessão em baixa, as bolsas europeias deram a volta e fecharam em terreno positivo. A estrela foi a gigante automóvel que resulta da fusão entre PSA e Fiat-Chrysler, que se estreou esta segunda-feira em bolsa. Em sentido contrário, a Carrefour foi fortemente castigada pelo bloqueio de uma operação de aquisição.

A fusão entre as empresas do setor automóvel PSA e Fiat-Chrysler foi tornada efetiva no sábado, criando um novo gigante no setor com o nome Stellantis. A empresa, que será liderada pelo português Carlos Tavares (que presidia à PSA), começou esta segunda-feira a negociar na Euronext Paris e no mercado financeiro de Milão, tendo valorizado 8% para 13,578 euros por ação. Na terça-feira, entra na bolsa de Nova Iorque.

Em sentido contrário, a Carrefour afundou 6,92% para 15,46 euros por ação depois de a empresa canadiana Couche-Tard ter sido obrigada a abandonar a proposta de aquisição da retalhista por imposição do governo francês. As duas empresas foram, respetivamente, a maior subida e maior queda do Stoxx 600, que fechou a valorizar 0,21%.

De forma geral, as ações europeias acabaram a sessão com ganhos ligeiros, numa altura de receios sobre o agravamento do número de casos de Covid-19. O francês CAC 40 ganhou 0,1%, o espanhol IBEX 35 subiu 0,3% e o alemão DAX avançou 0,4%.

Da mesma forma, o português PSI-20 somou 0,42% para 5.059,34 pontos. Entre os maiores ganhos estiveram as empresas do setor do papel e pasta de papel: a Altri ganhou 1,7%, a Navigator 1,3% e a Semapa 1,25%.

Na energia, a Galp avançou 1,12% para 9,05 euros, contrariando as desvalorizações no preço do petróleo: o brent de referência europeia perde 0,27% para 54,95 dólares por barril e o crude WTI recua 0,15% para 52,28 dólares. A EDP ganhou 0,43% para 23,15 euros e a EDP Renováveis 0,34% para 5,364 euros.

As exceções foram as retalhistas Jerónimo Martins (que caiu 1,08% para 14,66 euros) e Sonae (que desceu 0,55% para 0,7185 euros), no dia em que os supermercados passaram a poder vender apenas bens essenciais e de primeira necessidade e no qual se espera que sejam anunciadas novas medidas de restrição. Também o BCP fechou em baixa, com uma queda de 0,46% para 0,1294 euros.

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Acionista chinesa da REN nomeia novo presidente

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2021

Xin Baoan, que até agora era diretor-geral da State Grid, passa também a ser o secretário do Comité do Partido Comunista Chinês na empresa.

A State Grid Corporation of China nomeou esta segunda-feira Xin Baoan como novo presidente na empresa estatal chinesa, a maior acionista da portuguesa REN – Redes Energéticas Nacionais.

Em comunicado, a State Grid revelou que Xin Baoan foi escolhido numa reunião dos quadros intermédios e de topo da empresa.

O executivo, que até agora era diretor-geral da State Grid, passa também a ser o secretário do Comité do Partido Comunista Chinês na empresa.

A legislação chinesa obriga qualquer empresa que tenha pelo menos três membros do Partido Comunista Chinês a criar um comité.

Mais de 91 milhões de chineses são membros do Partido Comunista Chinês, revelou em junho o Comité Central do Partido.

Numa reunião realizada também esta segunda-feira, o conselho de administração da State Grid defendeu o aproveitamento “das vantagens políticas e organizacionais únicas das empresas estatais” para “acelerar a evolução de um grupo empresarial moderno com características chinesas”.

A State Grid é desde 2012 a maior acionista da REN com 25% do capital, segundo a informação disponibilizada na página da gestora das redes energéticas portuguesas na Internet.

O grupo estatal chinês está ainda presente no Brasil, onde explora a Hidroelétrica de Xingu, após construir as linhas de transmissão de energia elétrica entre Xingu e o Rio de Janeiro, com uma extensão de 2,5 mil quilómetros.

O acordo que entregou a exploração da Hidroelétrica de Xingu à State Grid foi assinado em outubro de 2019, durante a primeira visita ao país asiático do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

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Sete países perdem direito de voto na Assembleia Geral da ONU por excesso de dívidas

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2021

Irão, Níger, Líbia e República Centro-Africana estão entre os países com os voto suspensos na ONU, avançou António Guterres esta segunda-feira.

Sete países, incluindo Irão, Níger, Líbia e República Centro-Africana, perderam o direito de voto na Assembleia Geral das Nações Unidas devido ao excesso de dívidas, disse o secretário-geral, António Guterres, numa carta publicada esta segunda-feira.

O artigo 19.º da Carta das Nações Unidas prevê a suspensão do direito de voto na Assembleia Geral para qualquer país cujo montante em atraso seja igual ou superior à contribuição devida nos últimos dois anos completos.

Na carta enviada ao presidente da Assembleia Geral, Volkan Bozkir, António Guterres especifica os montantes que, sem pagar a dívida total, permitiriam aos países em causa recuperar os seus direitos de voto em 2021.

O Irão, por exemplo, que tem sofrido sanções financeiras dos Estados Unidos, teria de pagar cerca de 13,5 milhões de euros, enquanto o Níger, atualmente membro não permanente do Conselho de Segurança, deveria entregar 5,577 milhões de euros.

A Líbia teria de pagar cerca de 584 mil euros e a República Centro-Africana 24,3 mil euros.

Os outros Estados afetados pela suspensão dos direitos de voto são o Congo-Brazzaville (teria de pagar 75,2 mil euros para recuperar direito de voto), o Sudão do Sul (18,9 mil euros) e o Zimbábue (67,7 mil euros)).

Três outros países também se enquadram no artigo 19.º da Carta na ONU, mas como as suas dívidas se devem a circunstâncias que não foram da sua responsabilidade, beneficiam de uma autorização para continuar a votar, referiu António Guterres, especificando que os Estados em causa são São Tomé e Príncipe, Somália e Comores.

O orçamento operacional anual das Nações Unidas é de aproximadamente 2,65 mil milhões de euros, sendo que as operações de paz têm um orçamento separado que atinge cerca de 5,3 mil milhões de euros.

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CDS-PP diz que confinamento está a ser “fiasco” e pede medidas mais severas

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2021

Francisco Rodrigues dos Santos pediu ao Governo que implemente "medidas mais restritivas" e um "confinamento a sério", que reproduza "as regras em vigor durante o confinamento em março e abril".

O presidente do CDS-PP defendeu hoje medidas mais apertadas para fazer face à pandemia de covid-19, criticando que o confinamento em vigor desde sexta-feira esteja a ser “um verdadeiro fiasco”.

Em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, Francisco Rodrigues dos Santos pediu ao Governo que implemente “medidas mais restritivas” e um “confinamento a sério”, que reproduza “as regras em vigor durante o confinamento em março e abril”. “O que não pode acontecer é esta espécie de confinamento com mais exceções do que regras”, criticou, argumentando que “nem protege saúde pública nem beneficia a economia”.

O líder democrata-cristão assinalou que, ao contrário do que aconteceu no início da pandemia, “os supermercados continuam a funcionar no horário normal”, os serviços públicos “continuam a funcionar como se nada fosse”, as escolas e universidades continuam abertas, bem como os tribunais, e os serviços religiosos são permitidos. “Este é um confinamento igual ao primeiro, excetuando quase tudo”, frisou, notando que as pessoas não estão a cumprir, fazendo-se valer das exceções.

Assinalando que o Conselho de Ministro se reuniu esta segunda-feira extraordinariamente, devendo aprovar novas medidas relacionadas com o confinamento, o presidente do CDS-PP salientou que esta reunião, poucos dias depois da primeira, acontece numa altura em que está “o caos instalado no país”.

“A pandemia está descontrolada, o Serviço Nacional de Saúde está em rutura e este confinamento está a ser um verdadeiro fiasco“, insistiu. No que toca a medidas, Francisco Rodrigues dos Santos voltou a pedir a “revisão imediata do plano de vacinação para que os mais idosos sejam incluídos na primeira fase”.

Pediu ainda que sejam encerradas “todas as escolas acima dos 12 anos e universidades”, que seja “aumentada significativamente a capacidade de testagem” e sejam reforçadas as equipas de saúde pública e que os apoios cheguem às empresas “rapidamente e sem burocracias”, além da contratualização de cuidados de saúde com o setor privado e social.

O governo reúne-se esta segunda-feira em conselho de ministros extraordinário, devendo aprovar novas medidas relacionadas com o confinamento devido à Covid-19, disse à Lusa fonte do executivo. No domingo, o Presidente da República admitiu um agravamento de medidas, considerando que o confinamento não está a ser levado a sério.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.031.048 mortos resultantes de mais de 94,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 9.028 pessoas dos 556.503 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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Elétricas fecham 2020 com reclamações de clientes em alta. Goldenergy dispara 157%

Por comparação com o final de 2019, EDP, Endesa, Iberdrola e Goldenergy fecharam o ano de 2020 com muito mais reclamações por parte dos clientes registadas junto da ERSE. EDP foi a que menos subiu.

Por comparação com o final de 2019, quase todas as principais comercializadoras de eletricidade do mercado livre nacional fecharam o ano de 2020 com uma fotografia não muito positiva ao nível das reclamações por parte dos seus próprios clientes, revela a ERSE no seu Boletim de Apoio ao Consumidor de Energia, relativo ao 4º trimestre do ano passado, divulgado esta segunda-feira.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos alerta que “o número de reclamações associadas a cada empresa deve, desde logo, atender ao respetivo universo de clientes. O número de reclamações poderá ser mais ou menos significativo consoante a dimensão da entidade reclamada”. Por isso mesmo, com uma maior quota de mercado face às suas concorrentes (cerca de 76%, ou seja quatro milhões dos cerca de 5,3 milhões de consumidores já em mercado livre , em outubro de 2020) a EDP Comercial foi também a que registava maior número de reclamações no final do ano: 2666, mais 755 (uma subida de 39,5%) face ao período homólogo, quando tinha apenas 1911 destes processos a decorrer no regulador.

No entanto, apesar de ser a empresa que detém o recorde no número absoluto de reclamações, a EDP não foi a que mais aumentou o número de reclamações de um ano para o outro. Com 2,6% dos clientes em mercado livre (cerca de 138 mil) em outubro, de acordo com a ERSE, a Goldenergy fechou 2020 com 239 reclamações ativas, face às 93 registadas no final de 2019. Contas feitas, o desagrado dos clientes subiu 157% (mais 146 reclamações num ano).

A Iberdrola foi a segunda que mais aumentou em termos percentuais: passou de 352 reclamações associadas à empresa no último trimestre de 2019 para 217 em igual período de 2020. No total é uma subida de 62,2% e mais 135 reclamações para a elétrica espanhola que detém 6,1% dos clientes (cerca de 323 mil) em mercado livre.

No caso da Endesa, que em 2020 atingiu o marco de meio milhão de clientes em Portugal (está em segundo a seguir à EDP, com 7,4% da quota de mercado), fechou o ano com 1009 reclamações registadas, um salto de 60% (+358 reclamações) face aos 651 processos ativos no ano anterior.

A única a destoar face à tendência é a Galp Power (quota de mercado de 5,1%, 270 mil clientes), que conseguiu reduzir as reclamações entre 2019 e 2020 de 452 para 368 (-84 processos no espaço de um ano).

Ao longo de todo o ano de 2020, a ERSE recebeu no total 23.706 reclamações e pedidos de informação, mais 2.348 do que em 2019, o que significa um crescimento de 11%. O setor elétrico foi de todos o mais reclamado, com 15.188 reclamações e 1.051 pedidos de informação. Diz a ERSE que esta realidade se prende com o “vasto universo de clientes abastecidos, que somavam, em outubro de 2020, cerca de 6,3 milhões”.

No setor do gás natural, onde existiam à mesma data cerca de 1,5 milhões de clientes, registaram-se 1.628 reclamações e 106 pedidos de informação, durante o último ano.

Já o fornecimento dual (eletricidade e gás natural) esteve na origem de 3.757 reclamações e 141 pedidos de informação.

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União Europeia quer ter 70% da população vacinada até ao verão

  • ECO
  • 18 Janeiro 2021

Bloco europeu quer 80% dos profissionais de saúde e de pessoas com mais de 80 anos vacinados até março e, até ao verão, 70% da população adulta.

A Comissão Europeia vai encorajar Estados-membros a estabelecer um objetivo de vacinação de pelo menos 70% da população até este verão, de acordo com um projeto das últimas recomendações de resposta à pandemia que deverá ser divulgado na terça-feira, ao qual a Bloomberg (em inglês) teve acesso.

“Até março de 2021, os Estados-membros devem ter vacinado um mínimo de 80% dos profissionais de saúde e de assistência social e das pessoas com mais de 80 anos“, e “até ao verão de 2021, os Estados-membros devem ter vacinado um mínimo de 70% da população adulta”, lê-se no documento.

A Comissão Europeia também promete acordar até ao final deste mês um protocolo para os certificados de vacinação “que podem ser reconhecidos e utilizados nos sistemas de saúde em toda a UE [União Europeia] – e que poderiam ser aumentados globalmente em coordenação com a Organização Mundial de Saúde”.

Tais certificados poderiam substituir as quarentenas e os requisitos de teste, provando que “já não se corre um risco elevado de viajar”. A ideia reflete o anseio das economias dependentes do turismo, mas há países relutantes, como a França, pois consideram que os certificados parecem tornar as vacinas obrigatórias, numa altura em que não estão disponíveis para todos devido a restrições de fornecimento.

O projeto, que ainda está sujeito a alterações até ser formalmente divulgado, vem no meio de um aumento de infeções entre os países europeus, que levaram a novos confinamentos e a um prolongar da recessão económica, escreve a Bloomberg.

O documento da Comissão Europeia também inclui outras recomendações como o rastreio de novas estirpes, a expansão da utilização de testes rápidos e o desencorajamento de viagens não essenciais. Adicionalmente, o executivo europeu quer ajudar os membros a criar centros de vacinação.

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Mais de metade dos concelhos em risco extremo de infeção por Covid-19. Veja em que escalão está o seu

  • ECO
  • 18 Janeiro 2021

Portugal contabiliza 155 concelhos em risco extremo de Covid-19, quase o triplo do número registado na semana passada. Consulte aqui as listas com os vários escalões.

Há 155 concelhos em risco extremo de Covid-19, quase o triplo do número registado no início da semana anterior. A subida do número de municípios com maior incidência do novo coronavírus é mais um sinal do agravamento da situação pandémica no país, numa altura em que Portugal é já o 2.º país do mundo com o maior número de casos por um milhão de habitantes.

Pouco mais de metade dos municípios portugueses estão, assim, a enfrentar uma situação pandémica grave, numa altura em que a generalidade do território está sujeita a medidas de confinamento da população, como tentativa de travagem do avanço da Covid-19. Há também 107 concelhos em risco muito elevado.

As incidências da Covid-19 por concelho são divulgadas à segunda-feira. Neste caso, o Governo está reunido em Conselho de Ministros Extraordinário e prepara-se para agravar ainda mais as restrições, depois de um início de confinamento com adesão relativamente fraca por parte dos cidadãos.

Risco extremo

Estes são os concelhos com uma incidência de Covid-19 cumulativa superior a 960 casos por cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

Águeda
Aguiar da Beira
Alandroal
Albufeira
Alcácer do Sal
Alcanena
Alcobaça
Alcochete
Almada
Almeirim
Almodôvar
Alter do Chão
Alvaiázere
Alvito
Amarante
Anadia
Ansião
Arcos de Valdevez
Arganil
Armamar
Arouca
Arraiolos
Arruda dos Vinhos
Barcelos
Beja
Belmonte
Benavente
Borba
Boticas
Braga
Bragança
Caminha
Campo Maior
Cantanhede
Carregal do Sal
Castro Daire
Celorico da Beira
Celorico de Basto
Chaves
Coimbra
Condeixa-a-Nova
Crato
Cuba
Elvas
Entroncamento
Esposende
Estarreja
Estremoz
Évora
Felgueiras
Ferreira do Zêzere
Figueira de Castelo Rodrigo
Figueiró dos Vinhos
Fornos de Algodres
Fundão
Gavião
Góis
Guarda
Guimarães
Idanha-a-Nova
Lamego
Lisboa
Loulé
Loures
Mação
Macedo de Cavaleiros
Mafra
Mangualde
Mealhada
Mêda
Melgaço
Mértola
Miranda do Corvo
Miranda do Douro
Mogadouro
Moimenta da Beira
Moita
Monforte
Montalegre
Montemor-o-Novo
Mora
Mourão
Murtosa
Nelas
Nisa
Odivelas
Oliveira de Azeméis
Oliveira de Frades
Oliveira do Bairro
Oliveira do Hospital
Ourém
Ourique
Ovar
Palmela
Pampilhosa da Serra
Pedrógão Grande
Penacova
Penalva do Castelo
Penamacor
Peniche
Peso da Régua
Pinhel
Pombal
Ponte da Barca
Ponte de Sor
Portel
Porto de Mós
Póvoa de Lanhoso
Póvoa de Varzim
Redondo
Reguengos de Monsaraz
Ribeira de Pena
Ribeira Grande
Rio Maior
Sabugal
Santa Maria da Feira
Santa Marta de Penaguião
Santarém
Santo Tirso
São João da Pesqueira
São Pedro do Sul
Sátão
Sernancelhe
Sertã
Setúbal
Sever do Vouga
Tábua
Tabuaço
Tarouca
Tavira
Terras de Bouro
Tomar
Tondela
Torres Novas
Torres Vedras
Trancoso
Valpaços
Vendas Novas
Viana do Alentejo
Vidigueira
Vieira do Minho
Vila do Conde
Vila Flor
Vila Franca de Xira
Vila Franca do Campo
Vila Nova de Cerveira
Vila Nova de Famalicão
Vila Nova de Foz Côa
Vila Nova de Paiva
Vila Nova de Poiares
Vila Verde
Vila Viçosa
Vimioso
Viseu
Vouzela

Risco muito elevado

Estes são os concelhos com uma incidência de Covid-19 cumulativa entre 480 e 960 casos por cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

Abrantes
Albergaria-a-Velha
Alcoutim
Alenquer
Alfândega da Fé
Alijó
Aljustrel
Almeida
Alpiarça
Amadora
Amares
Aveiro
Avis
Azambuja
Baião
Barrancos
Barreiro
Batalha
Bombarral
Cabeceiras de Basto
Cadaval
Caldas da Rainha
Câmara de Lobos
Cascais
Castelo Branco
Castelo de Paiva
Castro Marim
Castro Verde
Chamusca
Cinfães
Constância
Covilhã
Espinho
Fafe
Faro
Ferreira do Alentejo
Figueira da Foz
Fronteira
Golegã
Gondomar
Gouveia
Grândola
Ílhavo
Lagoa [R.A. Açores]
Lagos
Leiria
Lourinhã
Lousã
Lousada
Maia
Marco de Canaveses
Marinha Grande
Marvão
Matosinhos
Mesão Frio
Mira
Mirandela
Monção
Mondim de Basto
Montemor-o-Velho
Montijo
Mortágua
Moura
Murça
Nazaré
Óbidos
Oeiras
Oleiros
Olhão
Paços de Ferreira
Paredes
Paredes de Coura
Penafiel
Penedono
Penela
Ponte de Lima
Portalegre
Porto
Ribeira Brava
Sabrosa
Salvaterra de Magos
Santa Comba Dão
São Brás de Alportel
São João da Madeira
Seia
Seixal
Serpa
Sesimbra
Silves
Sintra
Sobral de Monte Agraço
Soure
Sousel
Trofa
Vagos
Vale de Cambra
Valença
Valongo
Viana do Castelo
Vila Nova da Barquinha
Vila Nova de Gaia
Vila Pouca de Aguiar
Vila Real
Vila Real de Santo António
Vila Velha de Ródão
Vinhais
Vizela

Risco elevado

Estes são os concelhos com uma incidência de Covid-19 cumulativa entre 240 e 480 casos por cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

Arronches
Cartaxo
Castelo de Vide
Coruche
Lagoa
Machico
Manteigas
Odemira
Ponta Delgada
Portimão
Porto Moniz
Resende
Santa Cruz
Santiago do Cacém
Sardoal
Sines

Risco moderado

Estes são os concelhos com uma incidência de Covid-19 cumulativa entre 0 e 240 casos por cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

Aljezur
Angra do Heroísmo
Calheta [R.A. Açores]
Calheta [R.A. Madeira]
Carrazeda de Ansiães
Castanheira de Pêra
Corvo
Freixo de Espada à Cinta
Funchal
Horta
Lajes do Pico
Madalena
Monchique
Nordeste
Ponta do Sol
Porto Santo
Povoação
Proença-a-Nova
Santa Cruz da Graciosa
Santa Cruz das Flores
Santana
São Roque do Pico
São Vicente
Torre de Moncorvo
Velas
Vila da Praia da Vitória
Vila de Rei
Vila do Bispo
Vila do Porto

(Notícia atualizada pela última vez às 15h05)

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