Governo cria de grupo de trabalho para avaliar cobertura das redes de telecomunicações

Grupo de trabalho tem como objetivo levantar as necessidades de cobertura de rede fixa e móvel, analisar a disponibilidade de fundos de financiamento e as soluções de conectividade.

O Governo vai criar um grupo de trabalho com o objetivo de analisar as necessidades existentes no território nacional quanto à cobertura de redes fixas e móveis, bem como a disponibilidade de fundos de financiamento públicos, designadamente da União Europeia, e de fundos privados para investimento em infraestruturas de conectividade.

Objetivo imediato do Governo é garantir o acesso de toda a população a redes de capacidade muito elevada, favorecendo a coesão territorial, o que poderá implicar, consoante as zonas do território nacional, diferentes opções em termos de tecnologia, topologia, suporte e investimento no que concerne às redes de comunicações eletrónicas”, lê-se no despacho publicado esta sexta-feira em Diário da República.

O Grupo de Trabalho será constituído por quatro representantes da área governativa da Economia e da Transição Digital, da área governativa do planeamento, da área governativa das Infraestruturas e da Habitação e, por fim, da área governativa da Coesão Territorial – que terão de apresentar as conclusões no prazo máximo de 90 dias, a contar a partir da data de publicação do despacho.

Os representantes instituídos “podem fazer-se acompanhar, nas reuniões do Grupo de Trabalho, por técnicos especializados, de acordo com as matérias constantes da agenda da reunião, previamente aprovada”.

De acordo com o despacho publicado, a coordenação do Grupo de Trabalho é assegurada pelo representante da área governativa das Infraestruturas e da Habitação, embora o grupo possa ser tecnicamente assessorado por um ou mais representantes da Autoridade Nacional das Comunicações (ANACOM).

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“Preocupado” com chumbo do OE, sindicato da TAP quer reunir com partidos

Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) considera que chumbo do Orçamento "pode colocar em perigo e atrasar a recuperação da TAP".

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) olha com “muita preocupação” para o chumbo do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), considerando que isso “pode colocar em perigo e atrasar a recuperação da TAP”. Nesse sentido, pediu uma audiência a todos os partidos com assento parlamentar, afirmando que estes têm de “assumir as suas responsabilidades” e defender a companhia aérea nacional.

Para além de ser mau para a TAP, o chumbo do OE pode “prejudicar os seus trabalhadores, nomeadamente os tripulantes, a classe profissional mais prejudicada ao longo de todo este processo de restruturação e atrasar a recuperação económica do país“, afirma o sindicato, em comunicado enviado esta sexta-feira, recordando que, desde 2020, já saíram da TAP mais de 1.500 tripulantes.

Assim, preocupado com este chumbo do OE no Parlamento, o SNPVAC pediu uma audiência a todos os partidos com representação parlamentar, de forma a “conhecer a posição de cada um deles”. “Este é o momento para cada um dos partidos assumir as suas responsabilidades“, afirma.

No mesmo documento, o sindicato do pessoal de voo ressalva o “papel decisivo” da TAP na economia nacional, “sobretudo a importância que terá na recuperação económica pós-pandemia”. Afirma que a companhia aérea de bandeira “tem futuro” e que isso é comprovado pelo “atual número de voos” e pelo “aumento expectável nos próximos meses”.

O SNPVAC acredita mesmo que, no futuro, a TAP irá ser “obrigada” a contratar mais tripulantes para “fazer face ao aumento de tráfego aéreo”.

Esta quinta-feira, em conferência de imprensa após Conselho de Ministros, a ministra do Estado e da Presidência destacou que “os compromissos já assumidos [pelo Estado] possam ser cumpridos, mesmo em duodécimos”. “Esse é mais um elemento de estabilidade que se pode assegurar”, disse Mariana Vieira da Silva, quando questionada sobre como planeia o Governo injetar dinheiro na TAP após o chumbo do OE.

Após terem sido transferidos 1,2 mil milhões de euros para a companhia aérea em 2020, este ano a TAP já recebeu 462 milhões, por via do aumento de capital realizado em maio, e tem ainda a encaixar outros 536 milhões até ao final de dezembro. Para 2022, a proposta de OE contemplava mais 990 milhões, perfazendo uma injeção total de 3,19 mil milhões de euros em três anos.

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Portagens vão ficar mais caras em 2022

  • ECO
  • 29 Outubro 2021

Taxa de variação homóloga do índice de preços no consumidor, excluindo os preços da habitação, fixou-se em 1,84% em outubro, ditando assim um aumento das portagens em 2022.

Utilizar as autoestradas vai ficar mais caro no próximo ano. Os preços das portagens vão agravar-se. A taxa de variação homóloga do índice de preços no consumidor, excluindo os preços da habitação, fixou-se em 1,84%, em outubro, ditando assim um aumento das portagens, já que este é o indicador que serve de referencial para as concessionárias.

Não será apenas nas autoestradas, mas também nas pontes sobre o Tejo que os custos vão aumentar para os utilizadores tendo em conta o aumento do índice usado como referência. Há dois anos que os preços não mexiam devido aos valores negativos da inflação.

É com base nesta taxa de 1,84% que a Brisa, tal como outras concessionárias, nomeadamente as gestoras das ex-SCUT, irão formular as propostas de atualização dos preços para entregarem ao Governo. Têm até dia 15 de novembro para o fazer. O valor do INE ainda terá de ser confirmado com a publicação dos dados definitivos, marcada para o próximo dia 11 de novembro.

Depois de entregues as propostas, o Executivo dará o seu parecer para que seja feita a atualização das portagens. Perante a “luz verde”, as novas tarifas, mais elevadas, podem começar a ser cobradas aos condutores logo a partir das 00h de 1 de janeiro do próximo ano.

Recorde-se que há dois meses entrou em vigor um novo modelo de descontos de 50% nas portagens das autoestradas ex-Scut, que em dois meses teve um impacto de 14 milhões de euros. A cada passagem nos lanços e sublanços das antigas Estradas Sem Custo para o Utilizador (SCUT), nomeadamente A22-Algarve (Via do Infante), A23 – IP, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta, A28 – Norte Litoral, Concessões do Grande Porto (A41, A42) e da Costa da Prata, os condutores têm uma redução de 50% no valor das taxas de portagens.

Mas, no início do ano, já tinham entrado em vigor descontos nas portagens. Um desconto de 25% aplicado desde o oitavo dia de utilização mensal, para os veículos de classe 1 e 2. Nas portagens nas autoestradas A4 – Sendim/Águas Santas, A4 – Túnel do Marão, A4 – Vila Real-Bragança (Quintanilha), A13 – Atalaia (A23)/Coimbra Sul, A13-1, A17 – Mira/Aveiro Nascente (IP5), A22, A23, A24, A25, A28, A29, A41 – Freixieiro/Ermida (IC 25) e A42.

Inflação acelera 1,8% em outubro

O INE revela também que a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 1,8% em outubro, face aos 1,5% registados em setembro, segundo a estimativa rápida para a inflação. “Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 1,8% em outubro de 2021 (1,5% setembro)“, pode ler-se no destaque publicado esta sexta-feira.

De acordo com o instituto, o indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá aumentado 1,1%, contra os 0,9% verificados no mês anterior. “Estima-se que a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos se situe em 13,3% (10,5% no mês precedente) enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá apresentado uma variação de -0,7% (-0,4% em setembro)”, avança o INE.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Betano expande-se e aumenta operação em Portugal

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  • 29 Outubro 2021

A Kaizen Gaming está a expandir a sua equipa e a sua presença em Portugal. A empresa de entretenimento já está presente em Portugal desde 2019, com a marca de apostas online Betano.

A empresa de entretenimento Kaizen Gaming, detentora da marca de apostas online Betano, tem vindo a aumentar a sua presença na Europa. Atualmente tem mais de 1100 colaboradores em sete cidades europeias, sendo que mais de 100 estão em Portugal.

Por ser uma empresa digital e ter a tecnologia no centro de toda a sua operação, a Kaizen Gaming continua a estar focada no desenvolvimento tecnológico, com o objetivo de melhorar continuamente os seus produtos e serviços para fornecer a melhor experiência ao utilizador.

Para isso, a empresa, que também é membro da ESSA Sports Betting Integrity, tem investido em ferramentas inovadoras e em metodologias tecnológicas, como a interseção entre os dados, a cloud computing e a inteligência artificial, a fim de garantir a segurança dos dados e simplificar o seu armazenamento.

Atualmente, a Kaizen Gaming está a construir uma infraestrutura de big data, baseada na cloud, capaz de suportar processos de machine learning em grande escala e em tempo real.

O objetivo da aposta em machine learning passa, sobretudo, por conseguir personalizar os produtos para corresponder às necessidades dos clientes e automatizar dezenas de pequenas tarefas internas, repetitivas, que, antes, lhe ocupava muito tempo.

Recentemente, a empresa foi, também, destacada no ranking do Great Place to Work, como uma das 10 melhores empresas para se trabalhar na Europa. De acordo com a lista elaborada este ano, a Kaizen Gaming ocupa o 9º lugar na categoria de Melhores Grandes Locais de Trabalho na Europa, com mais de 500 funcionários.

A empresa de entretenimento vai, ainda, marcar presença na Web Summit 2021.

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Portugal desconfina e PIB cresce 4,2% no terceiro trimestre

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou esta sexta-feira a estimativa rápida para a evolução do PIB entre julho e setembro deste ano.

Num período marcado pelo desconfinamento e a retoma da atividade económica, o PIB cresceu 4,2%, em termos homólogos, no terceiro trimestre de 2021, o qual é influenciado pela base mais elevada do terceiro trimestre de 2020 (período menos afetado pela pandemia). Já face ao trimestre anterior, a subida foi de 2,9%. Os dados foram divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) na estimativa rápida do PIB entre julho e setembro.

Este desempenho representa uma desaceleração face aos 16,1% de crescimento do PIB no segundo trimestre, mas, como o INE recorda, esse resultado tinha sido “influenciado, em grande medida, pelo forte impacto da pandemia no 2º trimestre de 2020”. Em cadeia também há uma travagem de 4,4%, influenciado pela queda que se registou no primeiro trimestre de 2021 por causa do segundo confinamento, para 2,9%.

O crescimento do PIB no 3º trimestre de 2021 reflete a diminuição gradual das restrições impostas pela pandemia, acompanhando o aumento do ritmo de vacinação contra a COVID-19, após dois trimestres com resultados opostos: a forte redução do PIB no 1º trimestre (-3,3%), determinada pelo confinamento geral e um aumento de 4,4% no 2º trimestre, marcado pelo levantamento gradual das restrições à mobilidade”, explica o gabinete de estatísticas.

Em termos homólogos, o contributo da procura interna foi positivo graças à continuada recuperação do consumo privado, apesar de menor do que no segundo trimestre. Já o contributo da procura externa líquida (exportações menos importações) foi “ligeiramente mais negativo” no terceiro trimestre, dado que as importações cresceram a um ritmo “mais acentuado” do que as exportações entre julho e setembro.

“Refira-se ainda que, no 3º trimestre de 2021, o deflator das exportações e, em maior grau, o deflator das importações terão registado crescimentos expressivos, sobretudo relacionados com a evolução dos preços dos produtos energéticos e das matérias-primas, prolongando-se a perda nos termos de troca observada no trimestre precedente“, nota o INE. Ou seja, os bens que Portugal teve de comprar lá fora encareceram e isso prejudicou a balança comercial.

Fonte: INE.

Em cadeia, tanto a procura interna como a procura externa líquida deram um contributo positivo para o PIB. O próximo destaque do INE sobre a evolução da economia no terceiro trimestre será divulgado a 30 de novembro, altura em que se saberá mais detalhes sobre o que aconteceu a cada uma das componentes do PIB, incluindo o investimento.

A expectativa do Governo na proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022), a qual foi chumbada esta semana no Parlamento, era fechar 2021 com um crescimento de 4,8%, a mesma previsão do Banco de Portugal. Até ao final deste ano, o Orçamento será executado normalmente, mas a partir do próximo ano passará a ser em duodécimos (apenas se pode gastar em cada mês 1/12 da despesa executada em 2021). A previsão do Governo para 2022 era um crescimento de 5,5%.

(Notícia atualizada às 9h51 com mais informação)

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Crédito Agrícola paga juro de 2,5% em emissão de 300 milhões

  • ECO
  • 29 Outubro 2021

Banco completa primeira emissão no mercado internacional. Títulos de dívida sénior ligados à Sustentabilidade Social vão pagar juro de 2,5% nos primeiros quatro anos.

O Grupo Crédito Agrícola completou a sua primeira emissão de dívida no mercado internacional, com a colocação de 300 milhões de euros em títulos de dívida sénior ligados à sustentabilidade social.

A emissão tem um prazo de 5 anos, com opção de reembolso antecipado no final do quarto ano e um preço de emissão de 99,906%. Durante os primeiros quatro anos, os juros serão de 2,5%. No quinto, a remuneração passa a ser equivalente à taxa Euribor a 3 meses, acrescida de uma margem de 260 pontos base. A liquidação ocorrerá no dia 5 de novembro de 2021.

A Moody’s Investor Services atribuiu um rating de “Ba2” com outlook estável a esta emissão, afirma o Crédito Agrícola em comunicado. Uma classificação que corresponde ao primeiro nível de investimento altamente especulativo (junk bonds). O roadshow foi realizado entre os dias 25 e 26 de outubro.

Segundo a instituição financeira, a operação foi participada por “mais de 50 investidores institucionais, com destaque para fundos de investimento (61%) e instituições de crédito (31%), com a seguinte repartição geográfica: Portugal (28%), Espanha (27%), Reino Unido (24%) e outros (21%)”.

A emissão permite ao Grupo Crédito Agrícola superar a meta intermédia vinculativa dos requisitos mínimos para fundos próprios e passivos elegíveis (MREL TREA) a cumprir à data de 1 de janeiro de 2022 (19,09%), com uma folga de 175 pontos base”, acrescenta.

O BBVA, Credit Agricole, JPMorgan e o Unicredit atuaram como joint bookrunners e joint lead managers. A Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados e a Clifford Chance LLP (UK) atuaram como assessores legais.

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Nas notícias lá fora: PIB espanhol, Evergrande e Petrobras

  • ECO
  • 29 Outubro 2021

A promotora imobiliária Evergrande voltou a escapar ao default no fim de semana, enquanto a brasileira Petrobras conseguiu lucros líquidos de cerca de 11.394 milhões de euros.

O PIB espanhol recuperou 2% no terceiro trimestre, longe dos 3% esperados. Contrariando a vontade do Presidente Emmanuel Macron, os senadores franceses prolongaram o uso do passe sanitário apenas até fevereiro do próximo ano. E a gigante do imobiliário chinês continua a ser notícia, já que voltou a escapar ao default no último dia. Conheça estas e outras notícias da atualidade internacional desta sexta-feira.

Cinco Días

PIB espanhol recupera 2% no terceiro trimestre do ano

O Produto Interno Bruto (PIB) de Espanha subiu 2% no terceiro trimestre de 2021 em comparação com o anterior, representando o ritmo mais rápido de crescimento desde o longo confinamento do país há um ano. Este valor ficou longe dos 3% que eram esperados por muitos analistas. Já o aumento homólogo da economia foi de 2,7%, um valor moderado face às previsões. O INE espanhol reviu em baixa o crescimento do segundo trimestre para 1,8% face aos três meses anteriores.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

actu.fr

Senado francês recusa prolongar uso do “passe sanitário” até julho de 2022

O Senado francês, dominado pela oposição de direita, recusou prolongar a utilização do “passe sanitário” contra a Covid-19 até julho de 2022, iniciando assim um braço de ferro com o Presidente francês, Emmanuel Macron. Por 158 contra 106 votos, o Senado decidiu prorrogar o “passe sanitário” apenas até 28 de fevereiro, revisando um projeto-lei aprovado pelos deputados em 21 de outubro. “Três meses e meio é bom, oito meses e meio é demais”, disse o senador conservador Philippe Bas. Deputados e senadores vão tentar chegar a um acordo na próxima semana sobre uma versão comum. Em caso de fracasso, a Assembleia Nacional, a câmara baixa do parlamento, terá a última palavra.

Leia a notícia completa no actu.fr (acesso livre, conteúdo em francês)

Reuters

Evergrande volta a escapar ao default

A gigante da promoção imobiliária chinesa escapou ao default no passado sábado, transferindo o dinheiro a poucas horas do fim do prazo, e esta sexta-feira repete a proeza ao conseguir pagar os juros de uma emissão obrigacionista numa offshore. Em causa estava o pagamento de um cupão de 47,5 milhões de dólares relativo a uma emissão com maturidade de março de 2024, que venceu em 29 de setembro. O grupo, que enfrenta mais de 300 mil milhões de dólares (quase 260 mil milhões de euros) em passivo, já falhou quatro outros pagamentos de juros emitidos no mercado internacional nas últimas semanas, o que deixa os mercados à beira de um ataque de nervos sempre que se aproxima a data limite de pagamento de uma emissão.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

The Wall Street Journal

Apple avisa para problemas na cadeia de abastecimento, Amazon enfrenta aumento dos custos laborais

Os resultados trimestrais da Apple e da Amazon mostraram como os problemas na cadeia de abastecimento e a escassez de mão-de-obra podem fazer tropeçar na época festiva mesmo alguns daqueles que mais lucraram durante a pandemia. A Apple, que obteve um lucro recorde em 12 meses próximo dos 100 mil milhões de dólares, advertiu na quinta-feira que as interrupções na cadeia de abastecimento estão a dificultar o fabrico do iPhone e de outros produtos. A Amazon planeia gastar mais quatro mil milhões de dólares para atrair trabalhadores sazonais com melhores salários e benefícios.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)

Valor Econômico

Petrobras reverteu até setembro perdas de 2020

A brasileira Petrobras acumulou um lucro líquido de 75.164 milhões de reais (11.394 milhões de euros) até setembro, revertendo perdas de 52.782 milhões de reais (8.000 milhões de euros) do período homólogo. No terceiro trimestre do ano, o lucro obtido foi de 31.142 milhões de reais (4.720 milhões de euros), valor que contrastou com as perdas de 1.546 milhões de reais (234 milhões de euros) registadas entre julho e setembro de 2020. O resultado no terceiro trimestre do ano daquela que é a maior empresa do Brasil superou as expectativas do mercado. No entanto, o lucro líquido do terceiro trimestre caiu 27,3% face ao contabilizado entre abril e junho, quando a empresa obteve lucros de 42.855 milhões de reais (6.500 milhões de euros), diminuição que a companhia atribuiu à variação cambial sobre a dívida da empresa. Já o EBITDA (lucros antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) até setembro foi de 171.631 milhões de reais (26.020 milhões de euros), 78,9% superior ao do mesmo período em 2020.

Leia a notícia completa no ValorEconômico (acesso pago)

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Abraão e Mourão estão em campanha para a liderança dos socialistas da UGT

  • Lusa
  • 29 Outubro 2021

José Abraão e Mário Mourão disputam em 13 de novembro a liderança da tendência sindical socialista, para decidir quem será candidato a secretário-geral da UGT, em 2022.

Os sindicalistas José Abraão e Mário Mourão disputam em 13 de novembro a liderança da tendência sindical socialista, para decidir quem será candidato a secretário-geral da UGT, em 2022, contando ambos com apoios de estruturas sindicais relevantes.

José Abraão, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap) e da Federação Sindical da Administração Pública (Fesap) desde 2013, disse à agência Lusa que conta com os apoios formais dos socialistas do Mais Sindicato, ex-Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, e do Sindicato dos Trabalhadores dos Escritórios e Serviços (Sitese).

Mário Mourão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN), ex-Sindicato dos Bancários do Norte, desde 2005, também tem tido contactos e reuniões e disse que conta com o apoio, entre outros, do Sindicato Nacional da Indústria e da Energia (Sindel) e do Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Media e Serviços (Sindetelco).

“Nos últimos tempos tenho tido a possibilidade de tomar conhecimento profundo do que se passa em vários sindicatos da UGT, que têm assumido o compromisso de votar em mim”, disse à agência Lusa, acrescentando que só decidiu candidatar-se porque um conjunto de sindicatos o incentivou a isso.

Como os apoios têm vindo a crescer, Mário Mourão considerou que esta fase da sua candidatura “está a ser extremamente positiva”.

José Abraão está igualmente otimista porque, segundo disse, nas reuniões que tem tido por todo o país e pelos setores tem recebido apoio de várias uniões e federações e sindicatos de várias áreas que consideram importante a sua candidatura para a UGT e para o movimento sindical.

“Tenho recebido muitos apoios de sindicatos que acreditam que sou a pessoa certa para contribuir para o reforço do papel da UGT na panorâmica laboral português”, afirmou à Lusa.

O secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública anunciou dia 16 de setembro que se ia candidatar à liderança da UGT, em carta aos dirigentes das estruturas sindicais da central, apelando à unidade, em prol da qual pretende trabalhar.

Mas José Abraão já tinha manifestado a sua disponibilidade para se candidatar quando, há cerca de ano e meio, o atual secretário-geral da UGT, Carlos Silva, reafirmou que não se recandidataria à liderança da central.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal anunciou em 23 de setembro a sua candidatura à liderança da UGT, salientando “o papel insubstituível” da central na luta contra os despedimentos e defesa dos direitos dos trabalhadores.

Nessa data, Mário Mourão enviou uma carta ao presidente da tendência sindical socialista da UGT (TSS/UGT), Carlos Silva, a anunciar a sua candidatura à presidência da tendência e, por inerência, a secretário-geral da central.

Esta é a primeira vez que a presidência da TSS/UGT conta com mais do que uma candidatura, ou seja, é a primeira vez em 43 anos de existência que a liderança da central é disputada.

Cabe ao congresso da tendência sindical socialista, marcado para 13 de novembro, decidir quem será o seu presidente e consequentemente o candidato a secretário-geral da UGT.

Normalmente é o presidente eleito da tendência sindical socialista que se candidata posteriormente ao cargo de secretário-geral da UGT, embora estatutariamente possam apresentar-se outros candidatos no congresso da central, desde que reúnam os apoios necessários, mas isso nunca aconteceu na história da UGT.

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Concurso de acesso ao ensino superior termina com quase 51 mil estudantes colocados

  • Lusa
  • 29 Outubro 2021

Quase 51 mil estudantes entraram este ano para o ensino superior através do concurso nacional de acesso, que terminou com o encerramento da 3.ª fase em que ingressaram mais mil novos universitários.

Quase 51 mil estudantes entraram este ano para o ensino superior através do concurso nacional de acesso, que terminou com o encerramento da 3.ª fase em que ingressaram mais mil novos universitários, segundo os resultados divulgados esta sexta-feira.

Os dados são do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e indicam que, concluída a 3.ª fase do concurso, entraram por esta via para as universidades e politécnicos 50.859 novos estudantes.

Na última fase, com mais de três mil vagas disponíveis a que os alunos se puderam candidatar até segunda-feira, foram colocados 1.010 “caloiros”, sobrando 2.356 lugares.

“Este número de colocados vem confirmar as estimativas apresentadas previamente pelo Governo que, consideradas todas as vias de ingresso, o número total de colocados no ensino superior público e privado em 2021-2022 seja superior a 100 mil estudantes”, escreve o ministério em comunicado.

No inicio do concurso nacional de acesso, foram disponibilizadas 55.307 vagas, tendo-se registado uma ocupação de 92%.

As universidades preencheram a quase totalidade das vagas (30.320 de 30.914, ou seja, 98,1%), enquanto no ensino politécnico a ocupação se ficou pelos 84,2% com 20.539 lugares ocupados de um total de 24.393.

Na 1.ª fase, tinham sido já colocados quase 50 mil jovens e na 2.ª fase conseguiram o mesmo sucesso mais de nove mil estudantes, alguns dos quais já tinham entrado anteriormente noutra opção que não a 1.ª e, por isso, voltaram a tentar a sorte.

Por instituição, três chegaram ao final do concurso sem vagas restantes: Universidade Nova de Lisboa, Universidade de Lisboa e Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril.

Outras quatro ocuparam menos de 70% dos lugares disponíveis: Instituto Politécnico de Beja com 68,5%, Instituto Politécnico de Bragança com 58,7%, Instituto Politécnico de Castelo Branco com 63,1% e a Escola Superior de Náutica Infante D. Henrique com 67,4%.

Por área, as mais concorridas, com todas as vagas preenchidas, foram humanidades, informação e jornalismo, ciências empresariais e serviços de transporte, enquanto os cursos de indústrias transformadoras (61,8%), agricultura, silvicultura e pescas (53,8%) e serviços de segurança (54%) ficaram mais aquém.

Os estudantes colocados na 3.ª fase têm até terça-feira para realizar a matrícula e inscrição.

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Navigator dispara mais de 5% e anima Lisboa

Papeleira nacional está a disparar mais de 5% depois de ter apresentado resultados. Setor energético está a penalizar o índice.

A bolsa nacional abriu a última sessão da semana no vermelho, em linha com o resto da Europa, mas rapidamente inverteu essa tendência. Se por um lado o setor energético está a travar um desempenho mais acentuado do índice, por outro lado a Navigator NVG 0,00% está a disparar mais de 5%, um dia depois de a papeleira ter apresentado resultados.

O PSI-20 está a valorizar 0,06% para 5.750,92 pontos, no dia em que o índice de referência europeu, Stoxx-600, perde 0,44% para 473,08 pontos. Ainda na Europa, destaque para os índices espanhol e francês que perdem 0,36% e 0,31%, respetivamente.

Por Lisboa, o destaque são as ações da Navigator, que avançam 5,49% para 3,384 euros, representando a maior subida desta sessão. Este desempenho da papeleira acontece um dia depois de ter reportado um crescimento de 51,8% nos lucros até setembro para os 114,2 milhões. A empresa anunciou ainda uma nova marca de packaging — “gKraft” –, que será lançada a 1 de novembro.

Navigator sobe

Ainda no setor do papel, a Altri avança 0,81% para 5,615 euros e a Semapa cresce 0,33% para 12,06 euros. Nas subidas, destaque para o BCP que avança 0,9% para 0,1565 euros e para a Sonae que ganha 0,42% para 0,9455 euros.

No lado oposto, a contribuir para este desempenho negativo do PSI-20, estão as cotadas do setor energético. A Galp Energia está a perder 0,07% para 9,08 euros, no dia em que o preço do barril de petróleo está a aliviar nos mercados internacionais. Por sua vez, a EDP recua 0,04% para 4,943 euros e a EDP Renováveis desvaloriza 0,48% para 24,66 euros.

Destaque ainda para a Jerónimo Martins que cai 1,46% para 19,285 euros, representando a maior perda desta sessão. Os títulos da mãe do Pingo Doce já estiveram a desvalorizar mais de 3% esta manhã.

(Notícia atualizada às 9h05 com novas cotações)

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Presidente da DST garante que fará investimento “fortíssimo” na capitalização da Efacec

  • ECO
  • 29 Outubro 2021

O líder do grupo DST, na corrida à reprivatização da Efacec, diz estar "a lutar muito para comprar" a empresa, estando focado na sua capitalização.

O presidente do Grupo DST, um dos dois candidatos na corrida à reprivatização da Efacec, assumiu que vai fazer um “grande investimento” para ficar com a empresa que atua nos setores da energia, engenharia e mobilidade. Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), José Teixeira recusa comprar apenas uma parte da Efacec.

“Se me propusessem só a compra de uma parte da Efacec… muito obrigado e até amanhã”, afirmou o responsável. O CEO da DST pretende até ficar com os 2.200 funcionários da empresa e contratar ainda mais. “Gosto de trabalhar com trabalhadores”, disse, acrescentando que já se reuniu com as três comissões de trabalhadores.

Quanto à outra candidata à reprivatização da Efacec — a Sing –, José Teixeira disse desconhecer a proposta da holding da empresa industrial portuguesa Sodecia, garantindo que a DST não ajustou a proposta de compra face à degradação da situação financeira da Efacec.

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Aviapartners com solução de compra para a Groundforce

  • ECO
  • 29 Outubro 2021

Belgas da Aviapartners poderão comprar posição de Alfredo Casimiro ao Montepio por dois milhões de euros, mas acordo tem condições, como por exemplo "luz verde" da TAP.

Já poderá haver uma solução para a entrada da Aviapartners no capital da Groundforce. De acordo com o Jornal Económico (acesso pago), em cima da mesa está a hipótese de a empresa belga avançar com uma opção de compra das ações de Alfredo Casimiro, que o banco Montepio está livre de executar por incumprimento do serviço de dívida. Mas pagamento está condicionado ao cumprimento de várias condições.

A multinacional de handling está disposta a pagar cerca de dois milhões de euros pelas ações de Alfredo Casimiro na Groundforce e está preparada para impor condições. A primeira tem a ver com a ausência de qualquer litigância de Alfredo Casimiro sobre esta matéria, ou seja, o empresário não poderá contestar judicialmente uma futura execução das suas ações por parte do Montepio.

Outra condição tem a ver com a TAP. A Aviapartners quer um acordo com a companhia aérea nacional, de forma a obter uma de duas coisas: ajuda da TAP para acabar com a insolvência ou, em alternativa, “luz verde” da TAP para que a empresa possa ajudar a moldar o plano de recuperação que está a ser feito pelos administradores de insolvência e que terá de estar fechado daqui a pouco mais de dois meses.

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