Venda de equipamento à TAP dificulta recuperação da Groundforce

Ainda que reconheçam a bondade da solução acordada com a TAP para pagar aos trabalhadores, os administradores de insolvência da Groundforce consideram que pode desproteger os credores.

Uma das soluções de recurso a que o Governo e a TAP lançaram mão para conseguir pagar os salários em atraso aos trabalhadores da Groundforce, e mantê-la a operar, foi a compra do equipamento da última — autocarros, tratores, escadas e outro material — pela primeira. O contrato de “sale & leaseback” fez entrar bastante dinheiro nos cofres da empresa de handling, mas deixou um encargo mensal que, segundo os administradores de insolvência, “pode dificultar a viabilização de soluções em prol da pretendida recuperação”.

A Groundforce recebeu 6,97 milhões de euros da TAP pela venda do equipamento em março, o que permitiu pagar parte dos salários em atraso do mês de fevereiro e os salários de março e abril. Sobrou ainda dinheiro para a liquidação de impostos. Pelo aluguer, ficou a pagar 461.762 euros mensais (mais IVA) à companhia aérea.

No relatório que vão apresentar à assembleia de credores, marcada para dia 22, os administradores de insolvência reconhecem a “bondade” da medida, que “permitiu que a devedora cumprisse, nesse momento, com as suas obrigações correntes, nomeadamente e desde logo, com o pagamento dos salários aos trabalhadores”. Mas assinalam também “que acabou por revelar-se temporária e manifestamente insuficiente” e “poderá ser suscetível de diminuir/desproteger a generalidade dos credores, podendo, ainda, dificultar a viabilização de soluções em prol da pretendida recuperação da insolvente”, acrescenta o documento a que o ECO teve acesso.

Administradores de insolvência vão tomar posição sobre o negócio

Bruno Costa Pereira e Pedro Pidwell informam que estão a analisar o negócio celebrado com a TAP e que vão tomar uma posição sobre o mesmo, que será comunicada aos credores. Lembram também que a administração da Groundforce, liderada por Alfredo Casimiro, interpôs um processo judicial visando a anulação do negócio.

O relatório refere as várias iniciativas da empresa para obter liquidez, desde o recurso ao “lay-off simplificado” e ao regime do apoio extraordinário à retoma progressiva, as tentativas falhadas de obter financiamento junto da CGD e do Banco de Fomento e a antecipação de pagamentos de clientes.

Este último expediente e o contrato de “sale & leaseback” com a TAP contribuem para “uma situação onde a tesouraria futura foi canalizada para cobrir os encargos fixos passados, que derivam de uma estrutura existente que está a ser subutilizada, impossibilitando a geração de meios capazes de afrontar as responsabilidades assumidas junto dos seus credores”.

Ainda assim, Bruno Costa Pereira e Pedro Pidwell consideram que a companhia de handling é viável e defendem a apresentação de um plano de recuperação. Vão, por isso, propor à assembleia de credores, que se realiza no dia 22 de setembro, “a manutenção da atividade do estabelecimento, com a consequente suspensão da liquidação e da partilha da massa Insolvente”.

"Nós encaramos este processo, desde o início, como um passo a dar para a recuperação da empresa. O relatório vai nesse sentido.”

José Sousa

Secretário-geral do SITAVA

“Nós encaramos este processo, desde o início, como um passo a dar para a recuperação da empresa. O relatório vai nesse sentido. A solução que vai ser votada é a apresentação de um plano de recuperação”, reage José Sousa, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA).

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EDP Renováveis sobe mais de 1% e anima Lisboa

A praça lisboeta acompanha o sentimento positivo vivido na Europa, num dia em que a EDP Renováveis e o BCP se destacam entre os ganhos.

A bolsa nacional arrancou a última sessão da semana a valorizar, depois de, na quinta-feira, não ter conseguido ficar acima da “linha de água”. A praça portuguesa negoceia em linha com os ganhos registados pelas congéneres europeias, sendo que, a impulsionar o PSI-20, encontra-se o grupo EDP e o BCP.

O PSI-20 sobe 0,35%, para 5.356,15 pontos. Pela Europa, o Stoxx 600 avança 0,6%, enquanto o francês CAC-40, o espanhol IBEX-35 e o alemão DAX somam 0,8%.

No principal índice português, o destaque nos ganhos vai para a EDP Renováveis, que avança 1,20%, para 21,98 euros, enquanto a casa-mãe EDP avança 0,37%, para 4,657 euros, isto depois de ambas as cotadas terem registado perdas na sessão anterior.

EDP Renováveis ganha mais de 1%

Na banca, o BCP soma 1%, para 13,18 cêntimos cada ação. O banco liderado por Miguel Maya prolonga, assim, os ganhos da última sessão, apesar de a instituição ter anunciado o despedimento coletivo de 62 trabalhadores na semana passada. A contribuir para o bom desempenho pode estar a garantia deixada pelo CEO do banco polaco do BCP de que continua a trabalhar para alcançar acordos com os clientes relativamente aos créditos hipotecários concedidos em moeda estrangeira.

Do lado das quedas, sobressai-se a da Galp Energia, que recua 0,31%, para 8,378 euros, bem como a Navigator, que cai 0,26%, para 3,064 euros.

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Preço da luz sempre a subir? Manso Neto diz que “o mercado é o que é e funciona assim”

  • ECO
  • 17 Setembro 2021

O CEO da GreenVolt considera que o mercado grossista de eletricidade funciona bem e mudá-lo não é a solução para a escalada dos preços da luz. Gás natural não deve ser "diabolizado".

Com os preços grossistas da eletricidade no mercado ibérico a renovarem sucessivos recordes, por causa do encarecimento do gás natural e das licenças de emissão de carbono, o CEO da GreenVolt avisa que, “se o gás continuar a ser diabolizado, ninguém investe”. “Até agora, não vi alternativa ao gás para fazer o mix energético. Neste momento, o gás não pode ser diabolizado”, indicou João Manso Neto, em entrevista ao Expresso (acesso pago).

O gestor e ex-CEO da EDP Renováveis descarta também que existam problemas no desenho do mercado grossista de eletricidade. “Os preços estão altos porque há preços de gás altíssimos, mais o CO2. O mercado é o que é e funciona assim”, disse João Manso Neto, considerando que a solução para a escalada dos preços da luz não deve passar por alterar “um mercado que funciona bem”.

Como eventuais amortecedores para a subida dos preços da eletricidade para famílias e empresas, o líder da GreenVolt sugere que alguns custos da descarbonização, atualmente “suportados pela eletricidade”, passem “a ser suportados ou por todas as fontes de energia ou pelo Orçamento do Estado”. “Uma segunda via será promover alguma bilateralização fora de mercado”, através de contratos de longo prazo”, explicou.

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Groundforce deve 155 milhões de euros a cerca de 3.000 credores

  • ECO
  • 17 Setembro 2021

No topo da lista dos credores está a TAP, que também é acionista, assim como a gestora aeroportuária ANA, a seguradora Fidelidade e os trabalhadores.

A Groundforce deve cerca de 155 milhões de euros a cerca de 3.000 entidades e pessoas. Será este o valor que vai estar no centro da assembleia de credores da empresa de handling, que vai ter lugar na próxima quarta-feira, no tribunal de Monsanto, avança o Público (acesso condicionado).

No topo da lista está a TAP, que também é acionista e desencadeou o processo de insolvência, assim como a gestora aeroportuária ANA, a seguradora Fidelidade e os trabalhadores, devido aos “créditos efetivos e condicionais”, como as anuidades, segundo explicou a Comissão de Trabalhadores. Estas três empresas fazem também parte da comissão de credores.

Os gestores de insolvência defendem que a Groundforce deve continuar em atividade, sendo que está também a ser analisada a venda de ativos à TAP, indica o mesmo jornal. Os administradores reconhecem a necessidade de um plano de recuperação, que poderá até vir a ser apresentado pelos próprios.

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Hoje nas notícias: Groundforce, habitação e Rádio Comercial

  • ECO
  • 17 Setembro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Groundforce deve 155 milhões de euros aos credores. Nos fundos europeus, o número de casas definidas como prioritárias no PRR só deverá dar resposta a metade das necessidades do país no que toca à habitação. E já se sabe qual é a margem que o Governo tem para negociar o Orçamento.

Groundforce deve 155 milhões a 3.000 credores

A dívida da Groundforce atinge 155 milhões de euros junto de cerca de 3.000 entidades e pessoas. Será este o valor que vai estar no centro da discussão na assembleia de credores da empresa de assistência em terra, que vai ter lugar quarta-feira no tribunal de Monsanto. Os gestores de insolvência defendem que a Groundforce deve continuar em atividade, sendo que está a ser analisada a venda de ativos à TAP.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

“Bazuca” só resolve metade do problema da habitação

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) identifica 26 mil casas prioritárias que serão construídas, vendidas ou arrendadas a custos controlados, para ajudar a resolver o problema da habitação no país até 2026, espera o Governo. Mas este número só representa cerca de metade das necessidades do país, que podem chegar às 46 mil casas: um inquérito do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana encontrou 14,7 mil edifícios e 31,5 mil fogos sem condições mínimas de habitabilidade. O grosso das necessidades de habitação situa-se nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Governo tem margem de 1.600 milhões para negociar OE

Sem novas medidas e uma retoma económica mais forte, o défice público em Portugal deverá cair para 2,4% no próximo ano, segundo os cálculos do Conselho das Finanças Públicas. Este valor traduz-se numa diferença de 0,8 pontos percentuais do PIB, o que equivale a pelo menos 1.600 milhões de euros, face à meta de défice de 3,2% definida no Programa de Estabilidade. Esta é a margem que o Governo pode usar na construção e negociação do Orçamento do Estado para 2022.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Media Capital prepara venda das rádios

A Media Capital está a preparar-se para vender as cinco rádios do grupo aos ingleses da Absolute Radio, que é uma subsidiária do grupo alemão Bauer Media. As negociações estão em curso e já terá sido estabelecido um valor a rondar os 50 milhões de euros. A dona da TVI detém a Rádio Comercial, M80, Cidade FM, Smooth FM e Vodafone FM. A venda das rádios começou a ser preparada pela Media Capital em junho.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Relação dá razão ao Novo Banco nos 112 milhões retidos

O Tribunal da Relação deu razão ao Novo Banco, permitindo desbloquear os 112 milhões do Fundo de Resolução sob avaliação externa. A retenção foi decidida pelo Ministério das Finanças, mas a Relação deu razão ao banco no recurso da decisão de primeira instância sobre a providência cautelar interposta pelo banco contra este travão.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (ligação indisponível).

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Bloco diz que PS “assobia para o lado” sobre preço da eletricidade

  • Lusa
  • 17 Setembro 2021

Catarina Martins acusou os socialistas de assobiarem para o lado no que toca aos preços da eletricidade. Criticou também a direita por marcar audições só depois de a fatura da luz já ter subido.

A coordenadora bloquista, Catarina Martins, acusou o PS de estar a “assobiar para o lado” quanto ao aumento do preço da eletricidade, criticando “a ridícula direita” por querer fazer audições parlamentares só depois de a fatura já ter subido.

No comício da campanha para as eleições autárquicas de 26 de setembro, que decorreu esta noite em Torres Novas, no distrito de Santarém, Catarina Martins trouxe o tema dos preços da eletricidade, um dia depois de se ter sabido que esta fatura vai voltar a aumentar para as famílias em mercado regulado a partir de outubro.

“Agora, por exemplo, que no país se discute o aumento da energia num dos países em que a energia já é a mais cara da Europa quando se tem em conta o poder de compra, sabem que o Bloco de Esquerda é o único partido que afronta sempre o lóbi das elétricas, que já apresentou propostas concretas para acabar com o privilégio das elétricas e baixar a conta da luz no país”, defendeu.

Esta posição do BE contrasta, na opinião de Catarina Martins, com um PS que “assobia para o lado e não é sequer capaz de implementar em Portugal as medidas que o governo em Espanha, aqui ao lado, já está a implementar”. “E bem, a ridícula direita decidiu que não sabe o que é que há de fazer e vai fazer umas audições lá para outubro, depois de o preço da luz já ter aumentado”, criticou.

No BE, de acordo com Catarina Martins, “quem está não vira a cara aos problemas, não se intimida pelos grandes do poder económico e não esquecerá nunca que o seu papel e a sua missão é defender este povo que trabalha”.

Há 10 dias, em conferência de imprensa na sede do partido em Lisboa, a líder bloquista tinha já desafiado o Governo a tomar medidas urgentes para travar a “bomba-relógio” do preço da eletricidade, propondo alterar a remuneração das barragens para eliminar “lucros abusivos” e acabar com o “jackpot das eólicas” criado por Passos Coelho.

Na quinta-feira ao final da tarde, soube-se que o preço da eletricidade vai voltar a aumentar, a partir de 01 de outubro, com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) a determinar uma subida de 1,05 euros por mês para a maioria dos consumidores em mercado regulado.

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Medidas anti-Covid custaram 4,3% do PIB em 2020 e 2021

A fatura direta da pandemia deverá ficar nos 4,2% do PIB, o que equivale a cerca de 8,4 mil milhões de euros. A esta despesa pública junta-se toda a receita perdida por causa da contração da economia.

As medidas de emergência implementadas pelo Governo para contrariar o impacto da pandemia, nomeadamente o lay-off simplificado, em 2020 e em 2021 deverão ter custado cerca de 8,4 mil milhões de euros. Os cálculos são do Conselho das Finanças Públicas, no relatório Perspetivas Económicas e Orçamentais 2021-2025 divulgado esta quinta-feira, e mostram que o custo destas medidas anticrise deverá chegar aos 4,3% do PIB.

O CFP estima que o impacto líquido destas medidas no saldo possa atingir este ano -2% do PIB, inferior em 0,3 p.p. do PIB ao registado em 2020 [2,3%]“, calculam os especialistas em finanças públicas no relatório em políticas invariantes, ou seja, só assumem o que já está legislado e decidido. Para 2022, o primeiro-ministro já disse que algumas medidas continuarão, mas num formato diferente pelo que o nível de despesa deverá ser bastante inferior ao de 2020 e 2021.

Assim, o impacto das medidas excecionais de resposta à Covid-19 deverá ficar abaixo dos 5% do PIB em Portugal. Esta é a fatura direta da pandemia nas contas públicas, mas há também a fatura indireta: a redução dos impostos cobrados por causa da contração da economia e o aumento de despesas como a do subsídio de desemprego por causa da deterioração do mercado de trabalho. A pandemia também levou a algumas poupanças, mas são marginais face aos custos acrescidos.

O custo das medidas de emergência este ano foi revisto em alta pelo CFP, face aos apoios que o Governo passou a dar durante o segundo confinamento no início de 2021, com o qual não se estava a contar quando se construiu o Orçamento do Estado para 2021 (OE 2021). Foi este efeito que levou a entidade liderada por Nazaré Costa Cabral a rever em alta a projeção do défice de 4,1% (março de 2021) para 4,2% do PIB. Em 2022, o défice deverá já ficar abaixo dos 3% de limite imposto pelas regras orçamentais europeias (as quais estão suspensas), situando-se nos 2,4%.

“A partir de 2022, a evolução da despesa corrente primária é determinada não só pelo enquadramento macroeconómico implícito ao cenário orçamental, mas também pela reversão das medidas de apoio às famílias e às empresas adotadas para mitigar os efeitos causados pela pandemia no ano de 2021“, explica o Conselho, antecipando o que deverá constar nos números do Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022).

Contudo, também não é de excluir o risco de que o controlo da pandemia e o “desejado regresso à normalidade” demorem mais tempo do que o previsto, nomeadamente se houver alguma variante resistente às vacinas contra a Covid-19 administradas em Portugal. Esse cenário “pode conduzir à necessidade de um novo prolongamento das medidas adotadas no âmbito da pandemia ou à adoção de medidas adicionais, com implicações desfavoráveis no saldo orçamental“.

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“Há um trade-on entre objetivos financeiros e de sustentabilidade”, defende CFO do BCP

Os clientes, colaboradores e investidores exigem, cada vez mais, que as empresas ponderem fatores de sustentabilidade e sociais, afirma o gestor nomeado para os IRGAwards, da Deloitte.

As adversidades criadas pela pandemia “puseram à prova a nossa flexibilidade e a nossa resistência”, assume Miguel Bragança, administrador do Millennium bcp com o pelouro financeiro. Mas a adversidade foi também “uma importante fonte de inovação, superação e cooperação”, realça o responsável, que é um dos nomeados na categoria de melhor CFO na relação com os investidores da 33ª edição dos Investor Relations and Governance Awards (IRGAwards), uma iniciativa da Deloitte.

Para Miguel Bragança, “hoje é razoavelmente consensual que, sem prejuízo de poder haver situações de trade-off de curto prazo, cada vez mais, há um trade-on entre objetivos financeiros e objetivos de sustentabilidade e sociais”. “Os stakeholders exigem que as empresas ponderem devidamente esses fatores na sua estratégia”, sublinha.

Qual foi o maior desafio que o BCP teve de enfrentar no último ano e meio?

Destacava a necessidade de, num contexto de extrema incerteza, tomar decisões e adaptar processos internos e externos a esta situação pandémica inédita e de evolução difícil de antecipar. Neste contexto, destacava a importância da comunicação com os diferentes stakeholders, nomeadamente os clientes, colaboradores, investidores e supervisores, assegurando a normalidade de funcionamento.

O que é que a pandemia e as adversidades deste período mudaram no BCP?

Mais do que mudar o BCP, estas adversidades puseram à prova a nossa flexibilidade e a nossa resiliência. Apesar de se tratarem claramente de traços profundamente enraizados na organização, esta nunca tinha sido colocada à prova a tão larga escala, em tão pouco tempo, e com tantos fatores de incerteza. Em equipa, fomos capazes de manter o banco plenamente operacional servindo os clientes e prestando o contributo para a sociedade em geral, evidenciando o nosso desempenho mesmo nas condições mais adversas.

Qual foi a sua principal aprendizagem enquanto líder?

A surpresa que a realidade nos traz só é superada pelas capacidades de adaptação, resiliência e dedicação do trabalho em equipa. A adversidade pode ser uma importante fonte de inovação, superação e cooperação. Mas, para que tal ocorra, é fundamental um alinhamento focado e uma comunicação permanente e transparente.

O tema da edição deste ano dos IRGAwards é o foco da gestão das empresas nas características humanas e sustentáveis. Concorda que a geração de retorno para os acionistas deve estar lado a lado com o retorno para a sociedade naquilo que é o propósito das empresas?

Há alguns anos discutia-se o potencial conflito entre objetivos financeiros e objetivos de sustentabilidade e sociais, hoje tipicamente debaixo da classificação de ESG. Hoje é razoavelmente consensual que, sem prejuízo de poder haver situações de trade-off de curto prazo, cada vez mais, há um trade-on entre estas dimensões. Tal ocorre por duas ordens de razões. Por um lado, há evidências que a médio prazo a consideração de fatores ESG melhora o desempenho financeiro das organizações. Por outro, os próprios stakeholders exigem que as empresas ponderem devidamente esses fatores na sua estratégia. Os clientes ponderam a postura ESG quando escolhem relacionar-se com marcas e produtos, os colaboradores, em muito particular os mais jovens, privilegiam empresas sustentáveis e que lhes deem mais sentido à carreira, e de alguma forma ao seu papel na sociedade, e os próprios investidores também afetam cada vez mais o seu capital em função dessas dimensões estratégicas. Enquanto suporte das decisões de investimento e financiamento das empresas e de comunicação com stakeholders críticos, a gestão financeira está consequentemente cada vez mais ligada a questões de sustentabilidade e de ESG.

Se tivesse que eleger a principal transformação realizada pelo BCP nos últimos anos, qual seria e porquê?

A grande transformação foi o fortalecimento do modelo de negócio e da resiliência do banco que permitiram atingir o presente nível de solidez e de geração de resultados operacionais, e consequentemente, encarar o futuro numa posição de força. Essa transformação, que está permanentemente em curso, passou por diferentes pilares incluindo a governance corporativa, o modelo de originação e controlo de riscos, as transformações na sistemática comercial, a orientação absoluta ao cliente, e ainda a evolução da cultura organizacional no sentido de uma maior transparência interna e externa, que se evidencia também na informação financeira e na comunicação com os investidores e supervisores.

Penso que fomos capazes de recuperar totalmente a credibilidade do banco juntos dos principais parceiros, acionistas, investidores e stakeholders.

Miguel Bragança

CFO do Millennium BCP

Penso que fomos capazes de recuperar totalmente a credibilidade do banco juntos dos principais parceiros, acionistas, investidores e stakeholders. Hoje, o Millennium bcp é claramente reconhecido interna e externamente como um banco sólido, resiliente, com uma operação interessante e uma estratégia coerente e sustentável.

E qual a maior transformação que gostaria de ver Portugal fazer?

Gostaria que o país fosse ambicioso no crescimento económico e na consequente melhoria das condições de vida dos portugueses. Que se modernizasse, reformasse a uma maior velocidade, retivesse e atraísse talento e capital e se autoimpusesse nestas áreas metas ambiciosas. Em paralelo com o desenvolvimento com uma cultura de responsabilização e transparência, era importante ir permanentemente e monitorando e prestando contas sobre a implementação das medidas que permitem alcançar a essas metas. Em suma, gostaria que o país se tornasse cada vez mais competitivo e que os portugueses disso beneficiassem.

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5 coisas que vão marcar o dia

O Parlamento discute os apoios extraordinários e os combustíveis, enquanto a Moody's se pronuncia sobre o rating de Portugal.

O dia vai ser marcado pela discussão de vários assuntos no Parlamento, desde os apoios extraordinários aos combustíveis. Destaque ainda para os dados que serão conhecidos quanto ao movimento de passageiros nos aeroportos nacionais em julho, e ainda para a avaliação da Moody’s quanto ao rating de Portugal.

Parlamento discute acesso de apoios extraordinários a desempregados e trabalhadores independentes

O Parlamento vai discutir esta sexta-feira uma proposta do Bloco de Esquerda para garantir o acesso dos apoios extraordinários a desempregados e trabalhadores independentes. Os bloquistas propuseram prorrogar, excecionalmente, até ao final do ano, a concessão do subsídio social de desemprego e do subsídio de desemprego dos beneficiários cujas prestações cessem e ainda retomar os apoios extraordinários aos trabalhadores independentes e informais, designadamente o apoio extraordinário à redução da atividade económica de trabalhador independente (AERA).

Combustíveis marcam sessão extraordinária no Parlamento

A Assembleia da República vai discutir esta sexta-feira várias propostas relativas aos combustíveis. Podem destacar-se a possibilidade de fixação de margens máximas de comercialização para os combustíveis simples, a criação de um regime excecional e temporário de preços máximos dos combustíveis líquidos, a definição de um regime de preços máximos no gás e ainda a eliminação do aumento do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP).

Como evoluiu o movimento de passageiros nos aeroportos nacionais em julho?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai revelar esta sexta-feira como evoluiu o movimento de passageiros nos aeroportos nacionais em julho, em pleno verão. Os dados mais recentes, referentes a junho, indicaram uma forte recuperação. Foram cerca de dois milhões de viajantes, o número mais alto desde fevereiro do ano passado (3,72 milhões), altura em que a pandemia estava prestes a aparecer no país.

Moody’s pronuncia-se sobre o rating de Portugal

A agência de notação financeira Moody’s vai pronunciar-se esta sexta-feira sobre o rating de Portugal. A última avaliação feita pela Moody’s à dívida soberana portuguesa foi em março, tendo mantido o rating inalterado em Baa3, com outlook positivo. É a pior classificação entre as quatro maiores agências de rating. Em maio, a agência antecipou uma recuperação “limitada” da economia portuguesa este ano.

Costa e Alexandra Leitão na apresentação do contributo do PPR para modernização dos serviços públicos

O primeiro-ministro, António Costa, e a ministra da Modernização do Estado, Alexandra Leitão, vão marcar presença na sessão de apresentação dos contributos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a modernização dos serviços públicos. Este é um tema/objetivo que tem vindo a ser sucessivamente defendido pelo Governo, através de várias iniciativas para modernizar os serviços públicos do Estado. Em agosto, por exemplo, o erário público alargou uma série de serviços públicos disponíveis por videochamada.

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Elétricas espanholas admitem subir preços da luz em Portugal

Em menos de duas semanas, a Endesa mudou radicalmente de discurso: diz agora que "ajustará os preços" da luz e do gás, quando no início de setembro garantia "não estar a equacionar" subir tarifas.

Neste momento são já duas as comercializadoras de eletricidade que operam no mercado livre — ambas espanholas — que admitem rever em alta os valores dos seus tarifários de energia para clientes domésticos no contexto da continuada escalada de preços no mercado gorssista ibérico (Mibel), que se agravou em agosto e agora em setembro.

Em resposta ao ECO/Capital Verde, sobre se vai aumentar os preços da luz para os consumidores domésticos no último trimestre do ano, após a segunda atualização tarifária da ERSE em 2021, a Endesa confirmou agora que “ajustará os seus preços”. A resposta é válida tanto para a eletricidade, como para o gás.

No entanto garantiu que as suas ofertas se manterão “sempre abaixo da tarifa regulada pela ERSE”. Esta semana, o regulador anunciou um novo aumento de 3% (depois do que entrou em vigor a 1 de julho) nas faturas dos clientes do mercado regulado a partir de 1 de outubro.

Esta é uma mudança radical na estratégia da empresa liderada por Nuno Ribeiro da Silva, que há bem pouco tempo, no início de setembro, tinha garantido ao ECO/Capital Verde “não estar a equacionar neste momento uma alteração de preços aos clientes do mercado liberalizado” e que “os clientes que têm um contrato de preço fixo não terão as suas tarifas alteradas”.

No entanto, reconhecia já nessa altura que o mercado liberalizado já está a viver um importante aumento de preços para aqueles contratos que estão a ser renovados. “Para combater essa situação, estamos por exemplo a realizar propostas para contratos a vários anos”, referia fonte oficial da Endesa.

A elétrica espanhola está já a ser fortemente afetada em Espanha pelos preços recorde do Mibel, a atingir máximos históricos muito perto dos 190 euros por MWh, e arrisca mesmo perder 868 milhões de euros (segundo análise do banco Sabadell) com as medidas já aprovadas pelo Governo de Madrid para fazer descer as contas da luz em 22% até ao final do ano.

Em Portugal, a Endesa é já a segunda maior comercializadora de eletricidade no país, com 7,7% dos clientes em mercado livre, logo a seguir à EDP, que ainda domina destacada, com 74,3%. Em terceiro lugar surge a Iberdrola, com 6%, de acordo com os dados mais recentes da ERSE, de junho.

Também esta elétrica espanhola, já admitiu tanto em junho como agora em setembro que “a manter-se este cenário de elevada pressão nos preços grossistas, teremos de refletir, na menor medida possível, ajustes mediante uma revisão de valores”.

“A Iberdrola segue uma estratégia de aprovisionamento que protege os clientes durante o período contratual. No início de cada novo período propõem-se novos preços de mercado que contemplam não só o presente como a evolução futura”, admitiu a elétrica espanhola ao ECO/Capital Verde, sublinhando que tanto o segmento empresarial como o residencial “são diretamente afetados pela evolução dos preços grossistas no mercado”.

Do Governo, a Iberdrola esperava que “se materializassem as intenções do Executivo de redução da parte não-energia da fatura, indo ao encontro das necessidades dos consumidores”. Em Espanha, a Iberdrola arrisca perder 1,1 mil milhões de euros com o pacote de medidas que foi aprovado pelo Governo esta semana.

EDP e Galp não aumentam a luz, mas carregam no gás

Já o disse e volta agora a repetir: “EDP Comercial mantém que não vai alterar os preços para os clientes domésticos ao longo de 2021, quer para os clientes atuais, quer para novos clientes que queiram aderir à empresa”, disse fonte oficial ao ECO/Capital Verde. A elétrica diz que continua a acompanhar com atenção a subida dos preços no mercado grossista.

Também no início deste mês, a EDP considerava prematuro comentar a atualização tarifária prevista para o próximo ano, estando ainda a aguardar pela decisão tarifária da ERSE nas componentes reguladas”, disse a mesma fonte.

Quanto ao gás, o cenário já é diferente. A empresa confirmou esta quinta-feira que, perante a subida do preço da energia no mercado grossista, vai atualizar os preços do gás a partir de 1 de outubro, em linha com a decisão da ERSE. A atualização será de 14 cêntimos por mês para os casais sem filhos (perfil 1 definido pelo regulador), 6 cêntimos mensais para casais com dois dependentes (perfil 2) e de 19 cêntimos por mês para famílias numerosas (perfil 3, quatro dependentes)

Também a Galp sublinha que tem vindo a garantir nos últimos meses que o aumento do custo de energia não é refletido nos clientes domésticos, apesar de “o preço da eletricidade estar a ser influenciado pela atual conjuntura geopolítica, com impactos nos preços do gás natural e fatores meteorológicos como a menor produção de energia eólica”.

“A tabela de preços da Galp tem vindo a manter-se, apesar do contínuo acréscimo do preço da eletricidade no mercado grossista. Os preços da eletricidade são normalmente atualizados numa base anual, em linha com a revisão anual das tarifas e com a evolução dos custos da energia elétrica. Como é habitual, qualquer atualização será avaliada e anunciada atempadamente“, diz a Galp, que é a quarta comercializadora com maior número de clientes (5,3%) em Portugal.

No gás, a Galp confirmou já que “vai atualizar a 1 de outubro os preços finais, uma atualização que decorre nos termos contratualmente previstos e que reflete o aumento do custo da aquisição de gás natural, bem como as tarifas de acesso às redes aprovada pela ERSE”.

Nesta comercializadora, o impacto mensal será traduzido em “acréscimos médios entre os 50 e os 84 cêntimos nas tipologias de consumo mais representativas”.

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Governo abre concurso para reconverter central a carvão do Pego

  • Capital Verde
  • 16 Setembro 2021

As propostas têm de ser entregues até 15 de outubro e a adjudicação será feita até 30 de novembro, avança o Expresso. Os futuros projetos serão explorados em regime de mercado, sem tarifas garantidas.

Depois de o ter anunciado em julho, o Governo vai avançar esta sexta-feira com a abertura de um concurso com vista à atribuição do ponto de injeção na Rede Elétrica de Serviço Público (RESP) atualmente ocupado pela Central Termoelétrica a carvão do Pego, que encerra no fim de novembro, avançou o Expresso.

De acordo com o secretário de Estado da Energia, João Galamba, citado pelo jornal, será leiloada a potência total da atual central a carvão, de 628 MW. A partir de 30 de novembro, Portugal deixará de ter centrais elétricas a carvão, depois de Sines ter encerrado no início deste ano.

Tal como já tinha sido avançado pelo Governo, esta potência será adjudicada apenas a novos projetos focados na produção de energia de fontes renováveis: produção de eletricidade renovável, gases renováveis, combustíveis avançados e/ou sintéticos, ou um mix destes todos, sendo ainda valorizada a inclusão de soluções de armazenamento de energia.

As propostas têm de ser entregues até 15 de outubro e a adjudicação será feita até 30 de novembro, diz o Expresso. Os futuros projetos serão explorados em regime de mercado e sem tarifas garantidas.

Serão valorizadas as propostas que criem valor económico para a região, novos postos de trabalho no médio-longo prazo e que impliquem o menor tempo possível entre o fim da atividade da central a carvão e a implementação do novo projeto com base em energias renováveis.

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Europ Assistance lança serviço para e-bikes e e-scooters

  • ECO Seguros
  • 16 Setembro 2021

Agile, o novo serviço para a mobilidade elétrica, pretende dar resposta a um setor em amplo crescimento, com foco na autonomia, proteção, mobilidade e conforto.

Para assinalar a Semana Europeia da Mobilidade, que decorre entre os dias 16 e 22 de setembro, a Europ Assistance lançou no mercado um novo serviço de assistência em mobilidade elétrica para e-bikes e e-scooters.

Designado Agile, o serviço pretende dar resposta a um setor em amplo crescimento, tendo como foco principal a autonomia, proteção, mobilidade e conforto. Com a nova solução, a Europ Assistance oferece uma diversidade de coberturas que permite ao cliente viajar em segurança, ao mesmo tempo que assegura a mobilidade em qualquer momento e em qualquer lugar.

A nova oferta garante o transporte do seu veículo em caso de falta de bateria para um local à sua escolha cliente; além de outros benefícios como um capital diário por internamento hospitalar devido a acidente, um complemento pós-hospitalização em caso de incapacidade e a cobertura Eco Suit, que garante proteção em caso de dano no capacete e roupa em caso de acidente, detalha a companhia do grupo Generali.

Além disso e para garantir que as viagens dos clientes não param, o novo produto da Europ Assistance disponibiliza Táxi/Voucher TVDE e aluguer de e-bike ou e-scooter de substituição devido a acidente.

“As vendas de e-bikes e e-scooters têm vindo a crescer um pouco por todo o mundo. Este tipo de veículos são já considerados como o transporte do futuro, não só porque promovem a sustentabilidade e maior autonomia às pessoas, mas também porque oferecem inúmeros benefícios para o meio ambiente”, afirma João Horta e Costa, Chief Commercial Officer da Europ Assistance Portugal.

E acrescenta: “O lançamento deste produto no mercado português vem demonstrar a necessidade cada vez maior em criar respostas eficientes e à medida do que o cliente precisa nesta nova realidade”.

O Agile contempla ainda consulta médica online, apoio domiciliário, indemnização por roubo do veículo, roubo dos cabos de carregamento e dano acidental da bateria por atos de vandalismo. A par disso, oferece outras coberturas de assistência que garantem uma mobilidade mais sustentável, prática, económica e ágil, complementa.

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