António Martins da Costa é o novo diretor executivo do EMBA do ISCTE

Professor Catedrático convidado do ISCTE Executive Education, António Martins da Costa é, nos últimos 15 anos (2006-2021), membro do conselho de administração executivo da EDP.

António Martins da Costa é o novo diretor executivo do MBA (EMBA) lecionado no ISCTE Executive Education (ISCTE EE), substituindo António Gomes Mota que se mantém como docente na área de Finanças. Pedro Falcão mantém a cocoordenação executiva do EMBA.

“É com muito gosto que dou as boas vindas ao António Martins da Costa enquanto novo coordenador do EMBA. Agradeço o ter aceitado este convite, que muito me honra. Enquanto organização, tudo faremos para o acolher da melhor forma e integrar nos desafios do EMBA”, refere José Crespo de Carvalho, presidente executivo do ISCTE EE, citado em comunicado. “Uma palavra especial, de amizade e de profundo agradecimento, ao António Gomes Mota por ter dado tanto ao programa e por ter feito tudo por mantê-lo no topo da realidade dos MBA em Portugal.”

Martins da Costa

Professor catedrático convidado do ISCTE Executive Education, António Martins da Costa é, nos últimos 15 anos (2006-2021), membro do conselho de administração executivo da EDP e durante esse período, foi CEO e vice-presidente do conselho de administração da EDP Brasil (São Paulo, 2003-2007), chairman e CEO da EDP Renewables North America (Houston, EUA, 2007-2009) e membro do conselho de administração da EDP Renováveis (2008/2011).

É atualmente presidente da AMCHAM/Câmara de Comércio Americana em Portugal, da Proforum (Associação para o Desenvolvimento da Engenharia Portuguesa), vice-presidente da APGEI (Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial), membro de conselhos gerais, de supervisão ou consultivos de business schools portuguesas (PBS, AESE, ISCTE) e membro do conselho de curadores da Fundação Alfredo de Sousa.

A nível profissional passou também pelo Millennium BCP, onde esteve 14 anos (1989-2003) como diretor-geral e foi administrador executivo das seguradoras e da gestora de ativos do respetivo grupo.

Foi ainda vice-presidente do BCSD/Business Council for Sustainable Development (2019-2021), da Câmara de Comércio Portuguesa em São Paulo (2004-2007), presidente da ABRADEE/Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Eléctrica (2006-2007) e da APFIN/Associação Portuguesa de Fundos de Investimento (2003).

António Martins da Costa é licenciado em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (1976), tem o MBA da Porto Business School (1989), o PADE da AESE (2001), o AMP/Advanced Management Program da Wharton Business School (2003) e o Certificado IDP/International Directors Program do INSEAD (2019).

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Recuam para 218 os concelhos de maior risco de Covid-19. Veja como está o seu

Face à semana passada, existem menos 14 concelhos com mais de 120 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes no acumulado dos últimos 14 dias. São 218, de acordo com os dados da DGS.

Depois de várias semanas a subir, o número de concelhos com maior risco de Covid-19 recuou face à última semana. Há agora 218 municípios com incidência superior a 120 casos por 100 mil habitantes, menos 14 do que na sexta-feira da semana passada.

Destes, 32 concelhos têm incidências superiores a 480 casos por 100 mil habitantes. É um número inferior aos 40 que eram registados na semana passada. Há três no nível mais alto de risco: Proença-a-Nova (1.574), Portimão (1.050) e Sines (1.014).

Este alívio no número de concelhos com maior risco dá-se numa altura em que é atingido o objetivo de ter 70% da população vacinada com pelo menos uma dose de uma vacina contra o coronavírus.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h33)

Veja em que escalão está o seu concelho:

> 960 casos:

Portimão
Proença-a-Nova
Sines

480-960 casos:

Albufeira
Alcoutim
Beja
Castro Marim
Cuba
Esposende
Faro
Lagoa
Lagoa [R.A. Açores]
Lagos
Lisboa
Loulé
Lousada
Matosinhos
Mirandela
Monchique
Montalegre
Montemor-o-Novo
Olhão
Oliveira do Hospital
Porto
Ribeira Grande
São Brás de Alportel
Serpa
Sousel
Vila do Bispo
Vila Nova de Foz Côa
Vila Real
Vila Real de Santo António

240-480 casos:

Águeda
Alcanena
Alenquer
Aljezur
Aljustrel
Almada
Almodôvar
Alter do Chão
Amadora
Amarante
Amares
Angra do Heroísmo
Arouca
Arraiolos
Azambuja
Baião
Barreiro
Batalha
Boticas
Braga
Bragança
Cascais
Castro Verde
Celorico de Basto
Cinfães
Constância
Entroncamento
Espinho
Estremoz
Évora
Fafe
Felgueiras
Gondomar
Grândola
Guimarães
Ílhavo
Leiria
Loures
Mação
Mafra
Maia
Marinha Grande
Mértola
Moita
Mortágua
Moura
Nazaré
Odemira
Odivelas
Oeiras
Oliveira do Bairro
Ourique
Ovar
Paços de Ferreira
Palmela
Paredes
Paredes de Coura
Penacova
Penafiel
Peniche
Ponta Delgada
Ponte de Sor
Porto de Mós
Póvoa de Lanhoso
Póvoa de Varzim
Rio Maior
Santa Marta de Penaguião
Santarém
Santo Tirso
Seixal
Sesimbra
Setúbal
Silves
Sintra
Sobral de Monte Agraço
Tavira
Torres Novas
Trofa
Valença
Valongo
Vendas Novas
Viana do Alentejo
Vidigueira
Vieira do Minho
Vila da Praia da Vitória
Vila do Conde
Vila do Porto
Vila Flor
Vila Franca de Xira
Vila Franca do Campo
Vila Nova de Famalicão
Vila Nova de Gaia
Vila Verde
Vila Viçosa
Vizela

120-240 casos:

Abrantes
Alandroal
Alcobaça
Alcochete
Alijó
Almeirim
Alpiarça
Alvito
Anadia
Arganil
Aveiro
Avis
Barcelos
Benavente
Cabeceiras de Basto
Cadaval
Caldas da Rainha
Caminha
Campo Maior
Carrazeda de Ansiães
Carregal do Sal
Cartaxo
Castelo Branco
Castelo de Paiva
Castro Daire
Chamusca
Chaves
Coimbra
Coruche
Elvas
Ferreira do Alentejo
Ferreira do Zêzere
Figueira da Foz
Figueiró dos Vinhos
Funchal
Gavião
Guarda
Lajes das Flores
Lajes do Pico
Lamego
Lourinhã
Machico
Marco de Canaveses
Mealhada
Mira
Mogadouro
Mondim de Basto
Montemor-o-Velho
Montijo
Mourão
Murça
Nelas
Óbidos
Oliveira de Azeméis
Oliveira de Frades
Ourém
Pedrógão Grande
Peso da Régua
Pombal
Ponte de Lima
Portalegre
Porto Santo
Reguengos de Monsaraz
Resende
Ribeira Brava
Sabrosa
Salvaterra de Magos
Santa Maria da Feira
Santiago do Cacém
São João da Madeira
São João da Pesqueira
Sardoal
Sátão
Sertã
Sever do Vouga
Soure
Tabuaço
Terras de Bouro
Tomar
Tondela
Torres Vedras
Vagos
Vale de Cambra
Valpaços
Viana do Castelo
Vila Nova da Barquinha
Vila Nova de Cerveira
Vila Nova de Paiva
Vila Nova de Poiares
Vila Pouca de Aguiar
Viseu

0-120 casos:

Aguiar da Beira
Albergaria-a-Velha
Alcácer do Sal
Alfândega da Fé
Almeida
Alvaiázere
Ansião
Arcos de Valdevez
Armamar
Arronches
Arruda dos Vinhos
Barrancos
Belmonte
Bombarral
Borba
Calheta [R.A. Açores]
Calheta [R.A. Madeira]
Câmara de Lobos
Cantanhede
Castanheira de Pêra
Castelo de Vide
Celorico da Beira
Condeixa-a-Nova
Corvo
Covilhã
Crato
Estarreja
Figueira de Castelo Rodrigo
Fornos de Algodres
Freixo de Espada à Cinta
Fronteira
Fundão
Góis
Golegã
Gouveia
Horta
Idanha-a-Nova
Lousã
Macedo de Cavaleiros
Madalena
Mangualde
Manteigas
Marvão
Mêda
Melgaço
Mesão Frio
Miranda do Corvo
Miranda do Douro
Moimenta da Beira
Monção
Monforte
Mora
Murtosa
Nisa
Nordeste
Oleiros
Pampilhosa da Serra
Penalva do Castelo
Penamacor
Penedono
Penela
Pinhel
Ponta do Sol
Ponte da Barca
Portel
Porto Moniz
Povoação
Redondo
Ribeira de Pena
Sabugal
Santa Comba Dão
Santa Cruz
Santa Cruz da Graciosa
Santa Cruz das Flores
Santana
São Pedro do Sul
São Roque do Pico
São Vicente
Seia
Sernancelhe
Tábua
Tarouca
Torre de Moncorvo
Trancoso
Velas
Vila de Rei
Vila Velha de Ródão
Vimioso
Vinhais
Vouzela

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Maior criação de emprego anima Wall Street. Tecnológicas travam ganhos

Enquanto o relatório do emprego trouxe boas notícias, fez também levantar preocupações quanto à inflação. Banca destaca-se nos ganhos mas tecnológicas recuam.

Wall Street arranca a última sessão da semana com um desempenho misto. Por um lado, o sentimento segue animado pelos dados revelados do emprego, que mostram maior criação de emprego e uma queda na taxa do desemprego. Já no setor tecnológico, o dia é de perdas, com os investidores a preferirem apostar nas cotadas que beneficiarão do crescimento económico.

Os dados divulgados esta sexta-feira mostraram que foram criados 943.000 empregos nos EUA em julho, de acordo com o Departamento do Trabalho norte-americano. Este desempenho, que ocorre numa altura em que existiu mais procura por trabalhadores no setor dos serviços, ficou acima das expectativas dos economistas. Para além disso, foi revelado que a taxa de desemprego caiu para 5,4%.

Enquanto estes dados são animadores, levam também a que os receios quanto ao impacto da inflação regressem. “Este relatório mostra que a inflação salarial está a aumentar, certamente indica que a inflação tem mais poder de permanência e não é necessariamente temporária,” sinaliza Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities, citado pela Reuters.

O índice financeiro S&P 500, que atingiu um recorde de fecho na sessão anterior, prolonga os ganhos esta sexta-feira, apesar de negociar junto da “linha d’água”. Avança 0,09% para os 4.432,98 dólares, enquanto o industrial Dow Jones ganha 0,04% para os 35.077,44 pontos. Já o tecnológico Nasdaq perde 0,21% para os 14864.216 dólares.

O setor da banca destaca-se nos ganhos neste arranque de sessão, com o Bank of America a subir 1,97% para os 39,79 dólares e o Citigroup a ganhar 2,07% para os 71,13 dólares.

Por outro lado, nas quedas encontram-se as cotadas do setor tecnológico. A Apple recua 0,26% para os 146,46 dólares, a Microsoft cai 0,49% para os 288,10 dólares e a Amazon desvaloriza 0,61% para os 3.355,49 dólares.

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Há mais 2.377 infetados e 18 óbitos por Covid-19. Incidência está nos 369,2 casos por 100 mil habitantes no continente

Desde o início da pandemia, Portugal soma 982.364 casos de infeção e 17.440 óbitos por Covid-19. O número de recuperados está atualmente em 920.278.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 2.377 novos casos de Covid-19, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 982.364. O boletim diário desta sexta-feira revela ainda mais 18 mortes nas últimas 24 horas, para um total de 17.440 óbitos. A incidência média no território continental caiu para 369,2 casos por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (Rt) estabilizou nos 0,92.

O boletim dá conta de um total de 920.278 recuperados, mais 2.911 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 44.646 casos ativos em Portugal, menos 552 face a quinta-feira.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e volta a registar-se um recuo no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 866 doentes estão internados em unidades hospitalares (menos 32 nas últimas 24 horas), dos quais 194 em unidades de cuidados intensivos (menos dois).

Em termos regionais, a maioria das novas infeções continua a ser registada na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 2.377 novos casos confirmados, 1.004 localizam-se nesta região (42,2%), seguindo-se a região Norte, que contabilizou 659 novas infeções (27,7%).

Boletim epidemiológico de 6 de agosto:

Nesse contexto, LVT é a região com mais casos e mortes registados até ao momento (383.882 casos de infeção e 7.448 mortes), seguindo-se o Norte (379.940 casos e 5.447 mortes), o Centro (131.338 casos e 3.052 mortes), o Alentejo (34.421 casos e 984 mortes) e o Algarve (34.224 casos e 399 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 7.756 casos e 38 mortos, enquanto a Madeira regista 10.803 casos e 72 vítimas mortais.

Há ainda 67.958 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, menos 1.428 face a quinta-feira.

Rt estabiliza e incidência desce

Os dados da DGS revelam ainda que o valor do Rt, que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, está em 0,92, quer a nível nacional, quer no continente. Trata-se, portanto, de uma estabilização face ao último balanço, o que coloca Portugal na zona laranja da matriz de risco do Governo.

Matriz de risco com dados de 6 agosto de 2021Fonte: Direção-Geral da Saúde

Já a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) caiu ligeiramente, estando agora em 362,7 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 369,2 casos por 100 mil habitantes no continente (na última atualização anterior estes valores eram 376,9 por 100 mil habitantes e 384,5 por 100 mil habitantes, respetivamente).

(Notícia em atualizada pela última vez às 15h21)

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Mais sindicatos aderem à greve na CGD e pagam dia a grevistas

  • Lusa
  • 6 Agosto 2021

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) e o Sindicato Independente da Banca (SIB) disseram que "não toleram despedimentos coletivos ou ameaças de extinção de postos de trabalho".

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) e o Sindicato Independente da Banca (SIB) aderiram à greve dos trabalhadores da CGD da próxima segunda-feira, garantindo o pagamento do dia aos seus associados que façam greve.

Em comunicado divulgado esta sexta-feira, estes sindicatos anunciaram a adesão à greve e apelaram para que os seus sócios participem. Disseram ainda que a quem participar garantem o “pagamento, através dos respetivos Fundos de Greve, da perda de retribuição comprovadamente ocorrida”.

O sindicato dos trabalhadores do grupo Caixa Geral de Depósitos (STEC) convocou greve para 09 de agosto, exigindo a negociação efetiva da tabela salarial e das cláusulas de expressão pecuniária.

Em 27 de julho, o Mais Sindicato e o Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) anunciaram que a CGD comunicou que vai iniciar em setembro a revisão da tabela salarial. O STEC manteve a greve.

Ainda no comunicado divulgado, em que anunciam a adesão à greve marcada pelo STEC, o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) e o Sindicato Independente da Banca (SIB) disseram que “não toleram despedimentos coletivos ou ameaças de extinção de postos de trabalho” e que, “caso ocorram, será, de imediato, convocada nova greve”.

Exigiram ainda ser informados sobre os processos de reestruturação feitos pelos bancos (que implicam saídas de funcionários), afirmando que não podem ser excluídos de participar nesses processos.

A CGD teve, no primeiro semestre, lucro de 294 milhões de euros, mais 18% do que no período homólogo de 2020.

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Negociação salarial? Sim, mas não se esqueça de negociar também o título do cargo

Sabe qual o título que merece ou se vale a pena sequer negociá-lo? Se não conseguir um aumento salarial, deve pedir uma mudança no seu título? Aqui estão algumas ideias de como pode fazê-lo.

Ao aceitar um novo cargo noutra empresa ou ao ser promovido na mesma organização, a maioria das pessoas tende a concentrar-se, sobretudo, na negociação salarial. Agora, e cada vez mais, também no pacote de benefícios, que pode incluir cheques para ginásio, home office ou até, em alguns casos, cabazes de fruta ou creche para as crianças. Mas, há um elemento que, normalmente, passa um pouco despercebido, e deve ser também negociado: o título de emprego.

Não é tudo, mas é importante e, como tal, “também deve fazer parte da equação”, começa por dizer Margaret Neale, professora na Stanford Graduate School of Business e coautora do livro “Getting (More of) What You Want”, citada pela Harvard Business Review. “É um sinal, tanto para o mundo exterior, como para os seus colegas sobre o nível que ocupa dentro da organização.”

Além disso, o título também pode influenciar a felicidade dos próprios profissionais, bem como os seus compromissos diários. Dan Cable, professor na London Business School, considera que é “uma forma de auto-expressão no local de trabalho”. “É uma representação simbólica do que se faz e do valor que se traz”, acrescenta.

Mas nem sempre é fácil negociar o título atribuído, ou se encontra o momento ideal para fazê-lo. Sabe qual o título que merece ou se vale a pena sequer negociá-lo? Se não conseguir um aumento salarial, deve pedir uma mudança no seu título? Ou como deve reagir se o seu chefe lhe oferecer uma promoção no título, mas sem aumento salarial? Quer esteja de olho num novo trabalho ou numa mudança de título na sua empresa atual, estas são algumas ideias de como pode fazê-lo.

1. Reflita sobre o assunto antes de avançar

Negociar ou renegociar o título requer uma reflexão prévia. Antes de avançar, identifique o motivo pelo qual é importante para si conseguir determinado título e também os motivos pelos quais acha que o merece. Margaret Neale dá um exemplo em que uma discussão com o chefe seria, muito provavelmente, justificada: “Se já está na sua empresa há algum tempo, as suas responsabilidades aumentaram, mas o seu título é o mesmo, e ainda pagam-lhe um nível abaixo do que está atualmente a fazer”.

Ou, por exemplo, se estiver a pensar procurar novas oportunidades de trabalho, colocar-se numa posição melhor pode ajudar, uma vez que os potenciais empregadores poderão usar o seu título como um indicador da remuneração que recebe. “Numa altura em que as empresas são menos capazes de perguntar e as pessoas estão menos dispostas a partilhar o seu histórico de compensação, o seu título é uma forma de os futuros empregadores saberem com o que contar”, explica.

2. Faça o seu trabalho de casa

O segundo passo envolve a identificação de um título específico, que reflita com precisão os seus conhecimentos, responsabilidades e o estatuto dentro da organização. “Utilize recursos como o LinkedIn e Glassdoor para analisar os títulos de pares em diferentes empresas”, lê-se.

Além disso, sugere Dan Cable, pense em qual o título de emprego que o faria sentir mais valorizado e capacitado. Imagine que é um analista sénior numa grande consultoria, “mas é realmente bom é a fazer apresentações visuais que envolvem dados”. Nesse caso, pode pedir que seja acrescentado o título de, por exemplo, “client artist“, porque é essa “a área em que brilha”. Ao mesmo tempo, deve, contudo, estar atento ao que é realista dentro do contexto da sua empresa e indústria, alerta a Margaret Neale.

3. Estabeleça prioridades

Estabelecer prioridades deve ser o seguinte. Em comparação com o salário, os bónus, as responsabilidades profissionais, os dias de férias o o horário de trabalho, quando deve enfatizar o título desejado ao negociar o seu pacote total com o empregador?

“Aconselho vivamente contra negociações de uma única questão. O seu título deve fazer parte de uma discussão de várias questões. Por isso, pense em todos os recursos de que necessita para fazer melhor o seu trabalho”, aconselha a docente universitária. Quer esteja a mudar de emprego ou esteja na mesma organização há anos, pergunte a si próprio: Que benefícios serão mais importantes? “Se o título for um deles, prossiga”.

4. Oiça primeiro, fale depois

“Durante as suas entrevistas de trabalho, deve ser sensível ao que as pessoas lhe dizem sobre os desafios que a organização enfrenta”, diz Margaret Neale. E “se já está dentro, deve saber quais são”. Tente compreender o que realmente preocupa as lideranças e prepare o seu discurso com isso em conta. “Pense: Qual dos problemas do meu patrão resolveria a minha promoção?”

Precisará, igualmente, de defender que um novo título o ajudaria a ser mais eficiente e eficaz no seu trabalho, talvez dando-lhe mais credibilidade. O professor na London Business School considera que alguns títulos de emprego, particularmente os personalizados, “ajudam a construir uma relação com clientes e colegas”, o que pode ser “realmente valioso”.

Encontrar o melhor momento para abordar o assunto é, também, importante. Os docentes universitários dizem que esta conversa é uma “oportunidade para falar sobre o que pode trazer para o cargo”. “Pode dizer: ‘Vejo que o título atual do cargo é ‘analista’, o que é bastante genérico'”. Se, por outro lado, já está na organização e gostaria de ter um novo título, Cable recomenda que partilhe com o seu chefe estudos sobre o poder dos títulos de emprego na motivação dos trabalhadores. “Alguns patrões são rígidos, mas outros poderão ver a questão como oportuna e interessante”.

5. Seja grato

Quer a conversa tenha o desfecho esperado, quer não, seja grato. Agradeça se o líder concordar com o título pedido e agradeça também caso não obtenha esse título. Lembra-se que a negociação apenas começou. “Aproveite para o informar o seu chefe de que, embora esteja agradecido, não é suficiente, e estará de volta”, sugere Margaret Neale.

Se, no entanto, o líder não mostrar qualquer abertura, a professora universitária diz que o profissional deve pedir mais pormenores sobre os critérios pelos quais está a ser avaliado. No fundo, para perceber o que seria, realmente, preciso para avançar e conseguir o título de emprego desejado.

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Bastonário alerta para testagem regular nos lares e aponta subida da taxa de letalidade

  • Lusa
  • 6 Agosto 2021

Miguel Guimarães defende que deveriam já estar a decorre estudos para perceber quem está e não está totalmente vacinado nos lares e como tem sido a evolução da resposta imunitária destas pessoas.

O bastonário da Ordem dos Médicos alertou esta sexta-feira para a necessidade de uma atenção especial aos lares, insistindo na testagem regular para travar o avanço de surtos e apontando a subida da taxa de letalidade nos mais idosos.

É fundamental fazer testes rápidos de antigénio regulares a quem trabalha nos lares para perceber quem está infetado. (…) Só assim se consegue travar o avanço de surtos, juntamente com as medidas de saúde pública”, disse Miguel Guimarães. O bastonário lembrou ainda que, de acordo com o indicar usado pela Ordem dos Médicos (OM), “a taxa de letalidade nos mais idosos tem vindo a aumentar nos últimos dois meses e já está nos 13%”.

O Inverno há de chegar e, quando chegar, vai haver mais infeções e sintomas de outras outas doenças, como a gripe sazonal, e, nessa altura, ou temos tudo bem controlado, ou podemos ter problemas mais complicados”, afirmou. Os mais idosos “continuam a ser os mais frágeis, mesmo estando a imensa maioria vacinados”, acrescentou.

Comentando as declarações do presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, que sugeriu que se deveria pensar em “testes à imunidade” nos lares e que uma terceira dose das vacinas poderia ser uma das hipóteses estudadas pelas autoridades, Miguel Guimarães disse que deveriam já estar a decorre estudos para perceber quem está e não está totalmente vacinado nos lares e como tem sido a evolução da resposta imunitária destas pessoas.

“É preciso mais consistência nos estudos sobre a resposta imunitária”, defendeu o responsável, sublinhando que era igualmente importante avançar a reestruturação dos lares defendida pela OM e não abrandar a fiscalização. “Os lares são muito diferentes, uns funcionam bem e respeitam as regras, outros não respeitarão”, disse, lembrando o caso de Reguengos de Monsaraz, há cerca de um ano, onde um surto provocou a morte a cerca de duas dezenas de pessoas.

“Não podemos voltar para trás”, afirmou o bastonário, sublinhando a importância de continuar a cumprir as medidas de proteção como o uso da máscara e a higiene das mãos mesmo depois da vacinação completa. Apesar de terem menos probabilidade de doença grave, as pessoas vacinadas “podem transmitir a infeção aos outros”, acrescentou.

“Temos de ter sempre em mente que os idosos eram os mais frágeis, foram e vão continuar a ser os mais frágeis. Não é só para esta infeção. É para qualquer doença”, concluiu. As autoridades de saúde contabilizavam no início desta semana 53 surtos ativos em lares de idosos, envolvendo 829 casos de infeção diagnosticados.

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Lisboa recebe primeiro hub da London School of Economics fora do Reino Unido

A London School of Economics and Political Science (LSE) escolheu a capital portuguesa para receber o primeiro hub europeu fora do Reino Unido. O LSE Generate irá fixar-se na Casa do Impacto.

Lisboa foi a cidade escolhida pela London School of Economics and Political Science (LSE) para acolher o seu primeiro hub, conhecido por LSE Generate, fora do Reino Unido. Esta nova iniciativa da universidade tem como principal foco apoiar alunos e ex-alunos na construção de negócios socialmente responsáveis.

“O cenário do empreendedorismo em Portugal está em ascensão. Lisboa tem sido um íman para a inovação e empresas e, em breve, vai tornar-se a capital de startups do sul da Europa“, justifica Laura-Jane Silverman, diretora da LSE Generate, em comunicado.

A LSEGenerate que se fixará na capital portuguesa, na Casa do Impacto, disponibilizará um programa direcionado primeiramente a fundadores de empresas em estágios iniciais, que incluirá competições de financiamento, eventos, networking e ainda uma acelerador, o Generate Accelerator Programme, que já conta com dois programas anunciados, o Launch e o Live (inclui acomodação).

A parceria com a Casa do Impacto surgiu porque na organização “abundam ideias de negócios de impacto e purpose-driven“, justifica Laura-Jane Silverman. “O mindset capacitador e empreendedor da nossa parceira, a existência de um ecossistema forte, principalmente quando vamos para um sítio onde não temos network local prévio, tornam esta parceria muito entusiasmante”.

“Com a vinda da LSE Generate para a Casa do Impacto contamos alavancar ainda mais Lisboa e Portugal como o centro do empreendedorismo e inovação de impacto, colocar o nosso nome lá fora, inspirar e capacitar mais empreendedores e negócios para a sustentabilidade. Estamos totalmente alinhados para o que virá a seguir”, salientou Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, em comunicado.

A parceira dará à Casa do Impacto acesso a uma rede de empreendedores e inovadores de todo o mundo. Além disso, a LSE Generate concederá acesso direto à pesquisa de dissertações de doutoramento e mestrado ligadas ao Impacto, acesso a uma rede exclusiva de investidores londrinos, possibilidade de admissão em programas de diversidade e ofertas de apoio, e, por fim, a possibilidade de colaborações entre programas de mentoria das duas entidade.

Fundada em 2018, a Casa do Impacto está localizada no Convento de São Pedro de Alcântara, no coração de Lisboa, e alberga mais de 250 empreendedores e perto de 50 startups alinhadas com os 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas.

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Apple vai procurar imagens de abuso sexual nos iPhones

  • Lusa
  • 6 Agosto 2021

A Apple tem planos para implementar uma tecnologia nos iPhones que procura por imagens de abuso sexual de crianças. Medida obriga a um equilíbrio sensível entre o combate à pedofilia e a privacidade.

A Apple apresentou planos para examinar iPhones nos EUA, em busca de imagens de abuso sexual de crianças, o que suscitou aplausos dos defensores destas e preocupações pela eventual utilização por governos que desejem controlar os seus cidadãos.

A Apple informou que a sua aplicação de mensagens vai passar a ter capacidade de identificar e avisar sobre conteúdos sensíveis, sem possibilitar à empresa a leitura das comunicações privadas.

O instrumento, que a Apple designou como “neuralMatch”, vai detetar imagens conhecidas de abuso sexual de crianças, sem desencriptar as mensagens das pessoas. Se for encontrada uma correspondência, a imagem vai ser vista por uma pessoa, que pode notificar a polícia se for necessário.

Mas investigadores contrapuseram que o instrumento pode ser usado para outros objetivos, como vigilância governamental de dissidentes ou contestatários.

Matthew Green, da Universidade Johns Hopkins, um dos principais investigadores em criptografia, manifestou-se preocupado com a possibilidade de utilização deste instrumento para controlar pessoas inocentes, enviando-lhes imagens banais, mas desenhadas para parecerem pornografia infantil, enganando o algoritmo da Apple levando ao alerta das forças policiais — essencialmente controlando as pessoas. “Os investigadores têm sido capazes de fazer isso facilmente”, disse.

As empresas tecnológicas, como Microsoft, Google e Facebook, têm partilhado ao longo de anos “listas negras” de imagens conhecidas de abuso sexual de crianças. A Apple tem também estado a inspecionar ficheiros guardados no seu serviço iCloud, que não está tão seguramente encriptado como as suas mensagens, em busca desse tipo de imagens.

A empresa tem estado sob pressão de governos e polícias para autorizar a vigilância de informação encriptada. Avançar com estas medidas de segurança vai exigir à Apple um equilíbrio delicado entre atacar a exploração das crianças e manter o seu compromisso com a proteção da privacidade dos seus utilizadores.

A Apple acredita que vai conseguir esta compatibilização com a tecnologia que desenvolveu em consulta com vários criptógrafos proeminentes, como Dan Boneh, docente na Universidade de Stanford, cujo trabalho neste campo lhe valeu um Turing Award, muitas vezes considerado a versão do Prémio Nobel na área da tecnologia.

O cientista da computação, que há mais de uma década inventou a PhotoDNA, a tecnologia usada pela polícia para identificar pornografia infantil em linha, reconheceu o potencial para o abuso do sistema da Apple, mas contrapôs que é mais do que compensado pelo imperativo de combater o abuso sexual de crianças.

“É possível? Com certeza. Mas é alguma coisa que me preocupe? Não”, disse Hany Farid, investigador na Universidade da Califórnia, em Berkeley, que argumenta que existem muitos outros programas concebidos para proteger os aparelhos de várias ameaças. Por exemplo, a WhatsApp disponibiliza aos seus utilizadores uma encriptação total para proteger a sua privacidade, mas usa um sistema de deteção de programas maliciosos e avisa os utilizadores para não abrirem ligações suspeitas.

A Apple foi uma das primeiras principais empresas a aderir à encriptação “de-ponta-a-ponta”, na qual as mensagens apenas podem ser lidas por quem as envia e quem recebe. Porém, há muito que as polícias pressionam para ceder a essa informação, de forma a investigar crimes como terrorismo ou exploração sexual de crianças.

“O aumento da proteção das crianças pela Apple é uma mudança de jogo”, disse o presidente Centro Nacional para as Crianças Desaparecidas e Abusadas, John Clark, em comunicado. “Com tantas pessoas a usarem os produtos da Apple, estas novas medidas de segurança têm o potencial de salvar vidas de crianças”, acentuou.

A presidente da Thorn, Julia Cordua, considerou que a tecnologia da Apple pondera “a necessidade de privacidade com a segurança digital das crianças”. A Thorn, uma organização sem fins lucrativos, fundada por Demi Moore e Ashton Kutcher, usa a tecnologia para ajudar a proteger as crianças dos abusos sexuais.

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CTT entregam 700 mil Cartões de Cidadão, invertendo a queda nas receitas do correio

Os CTT entregaram 700 mil Cartões do Cidadão desde setembro, dos quais 400 mil no primeiro semestre. Negócio fez crescer receitas do correio, invertendo a tendência de queda que vinha a ser registada.

O maior volume de encomendas deu brilho aos CTT no primeiro semestre, mas não foi o único fator que puxou pelas contas da empresa. As receitas com o negócio do correio inverteram a tendência de queda que vinham a registar até aqui, e cresceram 6,6% até junho, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Com menos portugueses a enviarem cartas (o volume total de correio endereçado encolheu 5%), como se explica, então, esta subida nos rendimentos do correio? O relatório de resultados dos CTT fala num aumento do “contributo dos produtos de maior valor acrescentado”, que também têm “um maior valor unitário”.

Porém, na conferência telefónica com analistas, que decorreu esta sexta-feira de manhã, o presidente executivo da empresa, João Bento, lançou mais alguma luz sobre o assunto. O negócio do correio cresceu à boleia das entregas de Cartões de Cidadão, que passaram a ser asseguradas pela empresa no final de setembro do ano passado, por causa da pandemia.

Contactada pelo ECO, a companhia aceitou pôr um número nesse dado operacional: “Os CTT entregaram mais de 700 mil Cartões de Cidadão ao próprio desde 20 de setembro até hoje, dos quais cerca de 400 mil foram no primeiro semestre”, disse fonte oficial.

Fica, deste modo, explicada a inversão da descida dos rendimentos operacionais com o correio, que totalizaram 216,1 milhões de euros no semestre e são a principal rubrica de receita do grupo. Ainda assim, o negócio do Expresso e Encomendas está a ganhar terreno: cresceu 47,8%, para 125,8 milhões de euros, que já é mais de metade das receitas do correio.

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Insolvências caem 1,3% em julho, mas sobem 11,6% nos primeiros sete meses

  • Lusa
  • 6 Agosto 2021

Nos primeiros sete meses de 2021, os setores com maiores incrementos nas insolvências foram o da Eletricidade, Gás, Água (+160%), Telecomunicações (+75%) e Hotelaria e Restauração (+60%).

As insolvências diminuíram para 382 em julho, menos 1,3% do que as registadas no período homólogo de 2020 (387), mas em termos acumulados subiram 11,6% face aos primeiros sete meses do ano passado, refere um estudo divulgado esta sexta-feira.

Segundo o estudo da Iberinform divulgado esta sexta-feira, foram registadas 3.129 insolvências até final de julho de 2021.

A Iberinform indica também que surgiram 3.052 novas empresas em julho, menos 190 empresas, ou 5,9%, do que no mesmo mês de 2020, e 24.134 novas empresas nos primeiros sete meses, mais 2.623 empresas, ou 12,2%, do que em igual período do ano passado.

Nos primeiros sete meses deste ano e face ao período homólogo de 2020, na análise por tipo de ação, a Iberinform salienta um aumento de 13% das Declarações de Insolvência Requeridas (DIR), que ascenderam a 606, enquanto as Declarações de Insolvência Apresentadas (DIA) pelas próprias empresas decresceram 3,1% (de 648 em 2020 para 628).

Os encerramentos com Plano de Insolvência evoluíram de 28 em 2020 para 38 em 2021 (+35,7%), enquanto os encerramentos com declaração de insolvência totalizaram 1.857, valor que traduz mais 264 ações do que em 2020 (incremento de 16,6%), adianta a Iberinform.

Os distritos do Porto e de Lisboa foram os que apresentaram um maior número de insolvências, com 783 e 736, respetivamente, que refletem aumentos de 27,8% e 11,4% face ao mesmo período de 2020.

Em termos percentuais, os distritos com maiores incrementos nas insolvências são: Vila Real (+87,5%); Guarda (+68,8%); Coimbra (+40%); Castelo Branco (+34,1%); Portalegre (+29,4%); Setúbal (+23,1%), Ponta Delgada (+19%), Braga (+14,4%) e Madeira (+11,6%).

No total, 14 distritos apresentam um incremento nas insolvências (63,6%).

Com redução neste indicador, a Iberinform refere os distritos de Angra do Heroísmo (-55,6%), Horta (-50%), Bragança (-47,6%), Beja (-28,6%), Faro (-28,2%), Évora (-20,7%) e Santarém (-13,9%).

O distrito de Viana do Castelo apresenta-se sem alteração face a 2020 (54 insolvências).

Nos primeiros sete meses de 2021, os setores com maiores incrementos nas insolvências foram o da Eletricidade, Gás, Água (+160%), Telecomunicações (+75%), Hotelaria e Restauração (+60%), Indústria Extrativa (+60%), Agricultura, Caça e Pesca (+26,5%), Construção e Obras Públicas (+21,5%), Comércio de Veículo (+15%) e Outros Serviços (+11,8%).

Os setores da Indústria Transformadora (-0,8%) e dos Transportes (-13,6%) foram os únicos que registaram uma diminuição das insolvências.

Em relação à constituição de novas empresas, a Iberinform refere que no distrito de Lisboa já foram constituídas 7.347 novas empresas até julho deste ano, mais 8,38% do que em igual período de 2020, enquanto no distrito do Porto os valores atingiram 4.409 empresas, mais 12,5%.

Com exceção de Vila Real, que registou um decréscimo de 9,3%, todos os outros distritos registam um aumento de novas empresas, sendo os mais relevantes os registados em Bragança (+54,9%), Horta (+52,6%), Madeira (+52%), Viana do Castelo (+22,4%), Guarda (+21,7%), Leiria (+20,7%), Angra do Heroísmo (+20,3%), Santarém (+18,2%), Beja (+18%), Évora (+17,6%) e Viseu (+16,4%).

Por setores, a criação de novas empresas é mais significativa no Comércio a Retalho (+33,6%) e Indústria Extrativa (+33,3%), que foram seguidos pela Agricultura, Caça e Pesca (+25,4%), Outros Serviços (+18,3%) e Construção e Obras Públicas (+17,7%).

Apenas os setores dos Transportes (-32,5%) e Eletricidade, Gás, Água (-13,3%) apresentam variação negativa da constituição de novas empresas.

A Iberinform é a filial da Crédito y Caución que oferece soluções de gestão de clientes para as áreas financeiras, de ‘marketing’ e internacional.

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Jocolgest vende Hospital Particular de Almada a fundos portugueses

O Hospital Particular de Almada foi adquirido na totalidade por uma "joint venture" da Atena Equity Partners e 3T Portugal. Nova equipa executiva conta com Eduardo Moniz e Luís Campanha.

O grupo Jocolgest vendeu o Hospital Particular de Almada a uma joint venture constituída pela Atena Equity Partners e pela 3T Portugal. Trata-se do primeiro investimento desta parceria entre os dois fundos, que nasceu de olhos postos no setor da saúde. O montante envolvido na operação não foi revelado.

O Hospital Particular de Almada é um hospital privado que tem uma “oferta integrada de ambulatório” e presta serviços, sobretudo, a utentes da Margem Sul e da Área Metropolitana de Lisboa.

Além de fornecer “consultas de diversas especialidades”, conta com uma “ampla gama de meios complementares de diagnóstico”, nomeadamente unidades clínicas de imagiologia, medicina nuclear e atendimento médico não programado, uma unidade de cirurgia ambulatória, medicina física e reabilitação e exames de gastroenterologia.

Fachada do Hospital Particular de AlmadaD.R.

Num comunicado, as duas empresas compradoras revelam que o novo “projeto” para o Hospital Particular de Almada “será liderado por uma equipa executiva sénior de gestores e empreendedores na área da saúde privada”.

Esta é composta por Eduardo Moniz, partner na 3T Portugal e antigo CEO da British Hospital, IMI (Imagens Médicas Integradas, grupo Affidea) e CMR Sul (Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul); e por Luís Campanha, ex-administrador da Affidea.

“Beneficiando das competências técnicas, operacionais e financeiras dos parceiros, o projeto estratégico para a unidade prevê a expansão da sua capacidade, alargando a oferta de valências clínicas, de cirurgia, internamento e atendimento permanente, afirmando o Hospital Particular de Almada como o hospital privado de referência para a comunidade de Almada e concelhos limítrofes, e proporcionando aos seus clientes o acesso a cuidados médicos de excelência”, assumem as empresas num comunicado conjunto.

A nova equipa executiva contará com a consultoria e colaboração de Pedro Albuquerque Mateus, atual presidente executivo da Malo Clinic e ex-CEO dos Hospitais Privados da Lusíadas Saúde.

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