Marcelo insiste na vacinação de crianças entre os 12 e 15 anos

  • Carolina Bento
  • 5 Agosto 2021

O Presidente da República espera que a vacinação de jovens entre os 12 e 15 anos comece também nos Açores e no Continente, à semelhança do que está a acontecer na Madeira.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enfatizou esta quinta-feira a importância da vacinação cobrir cada vez mais pessoas, e insistiu na importância de estender a vacinação às crianças entre os 12 e os 15 anos para o continente e Açores, tal como está a acontecer na Madeira.

“Espero que a vacinação vá avançando, de acordo com as prioridades que forem definidas e cobrindo até ao limite possível a população portuguesa”, começou Marcelo, em discurso no Palácio de Belém, salientando que a população vacinada vai “aumentando em percentagem há medida que desce a idade ainda não coberta”. O presidente disse esperar que a vacinação dos adolescentes entre os 16 e os 17 anos seja rápida para “seja possível ulteriormente chegar-se àquilo que ainda não é para agora”, mas que espera que “venha acontecer no futuro nas idades entre os 12 e os 15 anos”.

Questionado sobre as dúvidas sobre a vacinação de crianças e adolescentes, frisou a necessidade de ter “paciência”, recordando o ceticismo que existia em torno da eficácia do uso de máscara no início da pandemia, que mais tarde se provou ser fundamental no combate à pandemia. “Tudo a seu tempo”, afirmou Marcelo, frisando que a vacinação está a correr bem. “As dúvidas não são de princípio, mas de momento. Diz-se que nesta fase ainda não, mas temos de ter paciência”.

Em resposta às perguntas dos jornalistas, Marcelo confessou não prever recuos na abertura económica e social, decidida pelo Governo no último Conselho de Ministros. “A economia está a provar muito melhor do que nós temíamos que provasse, largamente devido à construção civil, indústria exportadora, agricultura, setor agroalimentar, uma parte do comércio e dos serviços” e o que está a reabrir rapidamente, “portanto não acho que haja o risco de recuos no que importa a todos”, afirmou. O Presidente da República elogiou ainda a decisão do Governo, justificada pelos números que se têm verificado, nomeadamente, pelo R(t) que “tem vindo a cair de forma praticamente consistente”.

O judoca português, Jorge Fonseca conquistou a medalha de bronze na categoria de -100 kg, nos Jogos Olimpicos de Tóquio2020, no Nipon Budokan de Tóquio, Japão, 29 de julho de 2021. JOSÉ COELHO/LUSAJOSÉ COELHO/LUSA

PR com “orgulho português não xenófobo” pelas medalhas olímpicas

Marcelo Rebelo de Sousa começou o discurso desta quinta-feira no Palácio de Belém com uma mensagem de congratulação aos atletas nacionais que receberam medalhas nos Jogos Olímpicos de 2021. Recordou que “dos quatro medalhados, três são origem direta ou indireta africana: um afro-cubano português, uma angolana portuguesa, outro são-tomense português”. Para o Presidente, “isto mostra que Portugal é grande quando consegue a integração efetiva daqueles que de fora vêm, cá nasceram ou não nasceram cá mas cá chegaram no percurso das suas vidas”.

O Presidente aproveitou para deixar uma mensagem às “pessoas no nosso país que têm na cabeça fantasmas de discriminação étnica e racial”: “É bom que pensem que quando se orgulham de medalhas nas olimpíadas, a todos eles portugueses hoje, mas de várias origens e várias etnias. Esta é a uma mensagem forte de alegria por esta delegação olímpica, mas também de orgulho português não xenófobo, não racista, não limitativo, mas abrangente. É essa a riqueza de Portugal”.

Marcelo deixou ainda o apelo: “Temos de avançar esta riqueza noutros domínios onde tem sido mais difícil fazer chegar ao topo aqueles que vêm de origens diversas daquelas que muitas vezes são consideradas como as únicas verdadeiramente nacionais”.

Em relação a Pedro Pablo Pichardo, que venceu o ouro na final de triplo salto em Tóquio, e que recebeu críticas por ser cubano mas competir por Portugal nos Jogos Olímpicos, o Presidente alertou para o facto de “uma forma de xenofobia, uma forma de racismo, uma forma de discriminação” ser “acharmos que bons são só os brancos, bons são só os nacionais de origem e não os que têm outras origens, tendo nascido ou não em território nacional”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dormidas de estrangeiros no Algarve descem 76% em julho face a 2019

  • Lusa
  • 5 Agosto 2021

Dados indicam uma taxa de ocupação global média por quarto de 49,5% em julho, 40,6% abaixo do valor registado no mesmo mês de 2019.

As dormidas de turistas estrangeiros nos hotéis do Algarve diminuíram 76% em julho, face ao mesmo mês de 2019, mas o mercado nacional aumentou 40%, segundo dados divulgados esta quinta-feira por uma associação do setor.

De acordo com a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), os dados gerais indicam uma taxa de ocupação global média por quarto de 49,5% em julho, 40,6% abaixo do valor registado no mesmo mês de 2019. Apesar da descida a nível global, as unidades de alojamento do Algarve registaram um aumento de 40% por parte do mercado nacional, face a julho de 2019, contrapostos por uma queda de 76% por parte do mercado externo.

Em valores acumulados, desde o início do ano, a ocupação por quarto regista uma descida média de 68,9% e o volume de vendas uma descida de 68,6% face ao mesmo período de 2019, acrescenta. Por zonas geográficas, relativamente a julho de 2019, as descidas variaram entre menos 53,2% em Albufeira e menos 24,3% em Tavira.

A AHETA estabelece uma comparação com o período homólogo de 2019, e não do ano passado, por ser um período em que o setor não tinha ainda sido atingido pelo impacto da pandemia. Em termos acumulados, em 2020, de janeiro a julho, a taxa de ocupação média baixou 17,4% e volume de vendas baixou 18,7%, conclui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Roca vende divisão de cerâmica ao grupo mexicano Lamosa por 219 milhões

A transação inclui duas fábricas no Brasil, localizadas em Campo Largo e São Mateus do Sul, bem como a fábrica espanhola Cerâmicas Belcaire.

O grupo Roca, que se dedica à produção e comercialização de produtos para espaços de banho, vendeu a sua divisão de cerâmica ao grupo mexicano Lamosa por 260 milhões de dólares (219 milhões de euros). A transação inclui duas fábricas no Brasil, localizadas em Campo Largo e São Mateus do Sul, bem como a fábrica espanhola Cerâmicas Belcaire.

As três fábricas, cuja produção de cerâmica plana alcançou, no total, os 23,4 milhões de metros quadrados em 2020, exportam para todo o mundo, sendo os principais mercados os Estados Unidos da América, Brasil e Espanha.

“No Grupo Roca, estamos muito satisfeitos por a nossa divisão de cerâmica plana ser adquirida pelo Grupo Lamosa, uma empresa industrial líder de grande prestígio neste setor de atividade que é o seu core business, com uma complementaridade geográfica total e com planos para o futuro promissores para este negócio”, explica Albert Magrans, CEO do Grupo Roca, citado em comunicado.

O Grupo Lamosa dedica-se ao fabrico e comercialização de revestimentos e adesivos cerâmicos, conta com vendas superiores a mil milhões de dólares (843 mil milhões de euros) e com presença assídua no continente americano. Este grupo conta com uma história de mais de 130 anos no setor dos materiais para construção.

Para o CEO e presidente do Grupo Lamosa, Federico Toussaint, esta operação “potencia ainda mais a forte presença do Grupo Lamosa no continente americano, onde já opera em vários países, e permite a sua expansão para a Europa”.

Esta operação enquadra-se na estratégia do Grupo Roca de reforçar o seu posicionamento no segmento de espaços de banho, em linha com as operações corporativas realizadas este ano. Em janeiro, o Grupo Roca adquiriu 75% do Grupo Royo, criando, assim, um dos líderes mundiais em móveis para espaços de banho, e incorporou uma fábrica de loiça sanitária no nordeste do Brasil, para suprir o aumento da procura nesta região e fortalecer a sua presença na América Central e América do Norte.

Recentemente, adquiriu também a empresa alemã Sanit, um dos fornecedores líderes na Europa de sistemas de instalação em parede e componentes de montagem de espaços de banho.

O Grupo Roca fechou o exercício de 2020 com uma faturação de 1.684 milhões de euros, o que representa menos 9,5% em relação a 2019. Em contrapartida, o grupo mexicano apresentou receitas no valor de 1.063 milhões de dólares (últimos 12 meses, com fecho a junho de 2021), com um crescimento de 14% em relação ao ano anterior. A compra da divisão de cerâmica plana do Grupo Roca permitirá aumentar os resultados consolidados do Grupo Lamosa em aproximadamente 20%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Venezuela elimina seis zeros à moeda e cria o bolívar digital

  • Lusa
  • 5 Agosto 2021

“A introdução do bolívar digital não afeta o valor da moeda, ou seja, o bolívar não terá mais ou menos valor", garante o banco central da Venezuela.

A Venezuela vai eliminar seis zeros ao bolívar soberano, a moeda local, a partir do próximo mês de outubro, e entrará em vigor o novo bolívar digital, anunciou esta quinta-feira o Banco Central da Venezuela (BCV).

A partir de 01 de outubro de 2021, o Bolívar Digital entrará em vigor, aplicando uma escala monetária que elimina seis zeros à moeda nacional. Ou seja, todos os valores monetários e tudo o que se expressa em moeda nacional vai ser dividido por um milhão (1.000.000)”, explica um comunicado do BCV.

O BCV detalha que “conviverão o bolívar físico (notas e moedas) e o bolívar digital” como expressão da economia venezuelana e que a taxa de câmbio (cotação) “continuará a ser determinada pelo Sistema de Mercado de Câmbio da Venezuela e calculada com base nas transações cambiais realizadas por indivíduos e empresas através das mesas de câmbio dos bancos”.

A introdução do bolívar digital não afeta o valor da moeda, ou seja, o bolívar não terá mais ou menos valor, apenas a facilidade de utilização está a ser levada a uma escala monetária mais simples”, explica-se ainda no comunicado.

O comunicado, divulgado pelo ministro venezuelano da Comunicação e Informação através das redes sociais, explica que o câmbio “se apoia no aprofundamento e desenvolvimento da economia digital” e “constitui um marco histórico necessário” no caminho par recuperação económica “após a crise produzida por um ataque brutal à economia e moeda nacional e (após) a aplicação criminosa de um bloqueio económico e financeiro”.

Segundo o Banco Central da Venezuela “a transformação da moeda nacional (venezuelana) ao formato digital, a sua utilização e popularização através de meios de pagamento eletrónicos” permitirá “avançar na construção de uma visão moderna da moeda nas transações quotidianas. Por outro lado, “facilitará uma maior conexão da população com o seu signo monetário” e “reduzirá os custos por transações na economia”.

O BCV afirma ainda que “a Venezuela está num processo progressivo de modernização dos seus sistemas de pagamento” e que em data recente começou a funcionar o novo “Sistema de Troca de Mensagens Financeiras” feito localmente, “por venezuelanos, promovendo a independência de sistemas estrangeiros para operações bancárias nacionais na consolidação da utilização efetiva da nossa moeda legal”.

“A modernização dos sistemas de pagamento tem como propósito expandir imediatamente a utilização do bolívar digital, facilitando as transferências entre clientes de diferentes bancos, que passam a ser recebidas em poucos segundos com os mais elevados padrões internacionais de qualidade”, afirma.

No documento, o BCV explica que a instituição e o Governo venezuelano “continuarão a proteger e a garantir a soberania monetária a fim de promover a recuperação da nossa economia e de tornar inexpugnável a independência do nosso país (Venezuela) contra fatores locais e estrangeiros que atacam a Venezuela”.

Entretanto, foram divulgadas imagens, de novas notas de cinco, 10, 20 e 50 bolívares, e uma moeda de um bolívar digital. Em 2008 a Venezuela eliminou três zeros ao bolívar e introduziu o bolívar forte (BsF). Em 2018 eliminou cinco zeros à moeda e lançou o atual bolívar soberano (BsS). Em 2020 a inflação anual na Venezuela, segundo o BCV, foi de 2.959,8%, um valor inferior aos 3.713% apontado pela oposição.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quer provar uma barra proteica de inseto com sabor a laranja? Já está à venda

Comercialização deste tipo de produtos com base em farinha de inseto surge depois da Direção-Geral da Alimentação e Veterinária ter autorizado o consumo de sete espécies de insetos no País.

Vai uma trinca numa barra proteica à base de inseto com sabor a laranja e figo? E que tal um snack de inseto desidratado com sal marinho? Agora já pode encontrar esta oferta nos supermercados nacionais, pelo menos, em alguns hipermercados Continente. A cadeia da Sonae MC é o primeiro retalhista alimentar nacional a comercializar produtos alimentares à base de insetos, após a Direção-Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV) ter autorizado o consumo de sete espécies de insetos no País, anunciou a empresa.

“O investimento em produtos inovadores é uma aposta constante do Continente. Pretendemos dar a conhecer novos produtos e sensibilizar os clientes para os benefícios de uma alimentação saudável e sustentável, promovendo, sempre que possível, produtos nacionais. Esperamos uma reação de grande interesse por parte dos nossos clientes. Os portugueses têm vindo a mudar a sua alimentação e isso vê-se na alteração de padrões de consumo. O consumo de insetos é uma tendência mundial, com propriedades nutritivas muito interessantes e com custos de produção inferiores, além da redução de impacto ambiental”, explica Paula Jordão, diretora comercial da Sonae MC, citada em comunicado.

Os produtos, produzidos pela startup Portugal Bugs de Matosinhos, têm por base a farinha feita a 100% a partir de Tenebrio Molitor (larva da farinha) “rica em proteína e fonte de fibra e pode ser utilizada para enriquecer receitas de pão, bolachas, bolos, panquecas, batidos”, informa o Continente. Começam a ser comercializados depois de a DGAV ter dado luz verde para consumo humano de alguns insetos em Portugal seguindo uma tendência mundial de consumo, num momento em que a atenção dos consumidores com a sustentabilidade ambiental tem aumentado.

Consumidos por cerca de um terço da população mundial, os “insetos constituem uma fonte proteica sustentável, são ricos em fibra, vitaminas, minerais e em ácidos gordos essenciais”, refere a cadeia. “Estes produtos podem causar reações alérgicas a consumidores com alergia conhecida a crustáceos e produtos derivados e aos ácaros do pó”, alerta.

“Quando comparada com outras fontes proteicas animais, a produção de insetos tem menor impacto ambiental devido à menor pegada hídrica, menor emissão de gases com efeito de estufa, menor consumo de ração e menor exigência de solo fértil”, destaca.

No Continente os produtos vão ser comercializadas com selo Continente Food Lab, entre 1,79 euros (barra proteica de inseto com sabor chocolate e amêndoa; figo e laranja, maçã e canela ou manteiga de amendoim e mel) e 9,95 euros, caso da farinha de inseto, com os snacks de inseto desidratado (com pimenta cayenne ou com sal marinho) à venda por 4,55 euros, nos corner do Continente Food Labs presentes em 10 hipermercados da cadeia – em Matosinhos, Colombo, Gaia Shopping, Gaia Jardim, Telheiras, Oeiras, Vasco da Gama, Cascais, Antas e CoimbraShopping – estando também cobertas as zonas da Grande Lisboa e Porto através do Continente Online. Brevemente, estarão também disponíveis na loja Continente Labs, localizada no centro de Lisboa, informa a marca.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Queda nos pedidos de subsídio de desemprego coloca Wall Street no verde

Após um dia misto nos mercados norte-americanos, o sentimento voltou a ser positivo, com os dados a revelarem uma redução nos pedidos de subsídio de desemprego.

As bolsas norte-americanas arrancaram a penúltima sessão da semana em alta. Num dia marcado pela apresentação de resultados de várias empresas, foram também revelados dados relativos ao desemprego, que mostram que menos pessoas recorreram ao subsídio, o que animou o sentimento quanto à situação do país.

O número de norte-americanos que entraram no desemprego e tiveram de recorrer ao subsídio continuou a recuar, segundo os dados divulgados esta quinta-feira. Os pedidos iniciais de subsídio de desemprego caíram em 14 mil para 385.000, ajustados sazonalmente, para a semana que terminou a 31 de julho.

No arranque da sessão, o S&P 500 segue a subir 0,14% para 4.408,86 pontos, acompanhado pelo industrial Dow Jones que avança 0,07% para 34.815,61 pontos. No setor tecnológico, também o Nasdaq segue a valorizar 0,09% para 14.794,08 pontos.

O destaque nesta quinta-feira vai para a Uber, cujos títulos avançam 1,36% para os 42,38 dólares. Isto apesar de a empresa de mobilidade ter revelado perdas no segundo trimestre do ano, à medida que gastou mais para atrair os motoristas a regressar à plataforma.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quer ser um nómada digital durante um mês em Málaga? Airbnb abre concurso

Juntamente com o Turismo Costa del Sol e o Ayuntamiento de Málaga, a plataforma de alojamento turístico está a promover estadias de longa duração em Málaga. Quatro sortudos ganharão estadia gratuita.

A Airbnb juntou-se ao Turismo Costa del Sol e ao Ayuntamiento de Málaga para promoverem estadias de longa duração nas cidades e aldeias da província da Costa del Sol, posicionando a região como residência temporária para nómadas digitais e trabalhadores remotos. Quatro profissionais que terão a oportunidade de viver como nómadas digitais, em Málaga, durante um mês.

“O Ayuntamiento de Málaga está a promover o teletrabalho como forma de atrair talentos para a nossa cidade, talentos de outras partes de Espanha, de outros países da Europa e de outros países de todo o mundo. ‘Málaga WorkBay’ é um projeto que ajuda qualquer pessoa interessada em trabalhar à distância a partir da nossa cidade e viver em Málaga a encontrar toda a informação disponível de que necessita. Acreditamos também que esta é a oportunidade perfeita para construir uma comunidade de teletrabalhadores que escolhem viver e trabalhar em Málaga”, explica Francisco de La Torre, alcaide de Málaga, citado em comunicado.

Os participantes desfrutarão de um programa de trabalho em rede organizado pelas autoridades locais, através do qual poderão interagir com outros empresários e líderes da comunidade empresarial durante a sua estadia. A iniciativa destina-se a quatro perfis diferentes de nómadas: “famílias que queiram viver em espaços amplos e abertos, nos quais possam desfrutar da companhia dos seus entes queridos”, “nómadas em busca de uma vida mais calma, na qual possam combinar a cultura local enquanto desfrutam da paisagem e da natureza”, “urbanistas que querem absorver a agitação de uma capital dinâmica e do seu ecossistema” e “amantes do pôr-do-sol que gostariam de realizar o seu sonho de trabalhar perto do mar“, refere o Airbnb, que acredita que as viagens na plataforma estão a mudar.

“Os viajantes não estão apenas a viajar, estão também a utilizar a Airbnb para viver. Este programa é um esforço conjunto para apoiar a cidade de Málaga e a província na sua recuperação pós-pandémica e os milhares de empresas e trabalhadores que dependem da indústria turística local”, diz Monica Casañas, CEO do Airbnb Marketing Services.

Um website de boas-vindas dedicado ao projeto “Málaga WorkBay” incluirá uma lista selecionada de anúncios, alojamentos a longo prazo e experiências que ajudarão os viajantes ou trabalhadores remotos a planear a sua futura estadia em Málaga.

Quer ganhar estadia gratuita? Candidaturas abertas

Mas haverá quatro sortudos que podem ganhar uma estadia de quatro semanas na cidade. Basta apresentarem a sua candidatura através de um formulário online e escolher o tipo de anúncio que melhor se adequa ao seu estilo de vida nómada e digital. Será preciso responder a algumas perguntas, como, por exemplo, “Porque é que trabalhar em Málaga marcaria um antes e um depois nas suas carreiras?”, “Com quem partilharia a sua estadia e porquê?”, “Quem gostaria de conhecer ou contactar dentro dos setores cultural e empresarial em Málaga?”.

Posteriormente, um comité de peritos selecionados pela Costa del Sol Málaga e pelo Ayuntamiento de Málaga será responsável pela avaliação, tendo em conta as motivações pessoais de cada candidato para viver e trabalhar em Málaga. “As histórias mais convincentes serão escolhidas por ambas as instituições e serão recompensadas com uma estadia de quatro semanas para mergulharem no estilo de vida de Málaga”, lê-se em comunicado.

Añoreta Golf

As candidaturas estão abertas até 12 de setembro e a sua estadia terá início a 1 de novembro, terminando a 28 de novembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banco de Inglaterra confirma crescimento de 7,25% e mantém política monetária

  • Lusa
  • 5 Agosto 2021

Apesar do aumento da inflação, de momento o banco central não irá alterar as taxas, atualmente em 0,1%, ou o programa de flexibilização quantitativa.

O Banco de Inglaterra confirmou esta quinta-feira a previsão de crescimento de 7,25% da economia britânica em 2021, reviu em alta para 6% a expansão em 2022 e manteve as taxas de juro e o programa de compra de dívida.

No final da reunião do comité de política monetária, a entidade explicou num comunicado que, apesar do aumento da inflação, de momento não irá alterar as taxas, atualmente em 0,1%, ou o programa de flexibilização quantitativa, ao qual atribui 895.000 milhões de libras (1,05 biliões de euros) para a compra de dívida principalmente pública, mas também privada.

Por enquanto, a opinião predominante entre os membros do comité é de que a inflação, atualmente de 2,5%, acabará por descer abaixo do objetivo oficial de 2%, embora haja alguns economistas que recomendam começar a reduzir o programa de estímulos em breve.

Um dos membros do comité monetário, Michael Saunders, argumentou durante a reunião que o banco deveria reduzir de 875.000 milhões para 830.000 milhões de libras (de 1,02 biliões para 974.900 milhões de euros) a atribuição específica para a compra de obrigações do Governo do Reino Unido, afirma o comunicado.

O Banco de Inglaterra adverte no comunicado que, dependendo da forma como a economia evolui, poderia “apertar” a política monetária a médio prazo, mas por agora opta por manter a sua estratégia até que o Produto Interno Bruto (PIB), que ainda está abaixo dos níveis pré-pandemia, se recupere.

Para 2022, o Banco de Inglaterra tinha estimado um crescimento de 5,75% da economia britânica.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mais 10 mortes e 2.581 casos de Covid-19. Internamentos descem

DGS regista mais 2.581 casos de Covid-19 e 10 óbitos provocados pela doença nas últimas 24 horas. Internamentos descem e há menos de 200 camas ocupadas nos cuidados intensivos.

Foram identificados 2.581 novos casos de Covid-19 em Portugal. O boletim diário da DGS mostra ainda que, nas últimas 24 horas, morreram 10 pessoas com a doença.

O número de internamentos registou uma evolução positiva. Há menos 21 pessoas internadas (898 no total), das quais menos oito em unidades de cuidados intensivos (196, abaixo das 200 camas ocupadas).

Este alívio dá-se também no número de casos ativos. São menos 2.176 do que na quarta-feira, uma redução para 45.198.

Desde o início da pandemia que já foram detetados em Portugal 979.987 infeções e registadas 17.422 vítimas mortais.

Boletim epidemiológico de 5 de agosto de 2021:

A maioria dos novos casos foi detetada em Lisboa e Vale do Tejo (947), seguindo-se o Norte (866), Centro (310), Algarve (230), Alentejo (143), Açores (47) e Madeira (38).

Das dez mortes, três foram em Lisboa e Vale do Tejo, mais três no Centro, duas no Norte, uma no Alentejo e uma no Algarve.

No último dia, recuperaram da Covid-19 4.747 pessoas, contribuindo para o total de 917.367 em Portugal desde o início da pandemia.

As autoridades de saúde mantêm sob vigilância ativa 69.386 pessoas, menos 923 do que na quarta-feira. Estes indivíduos estiveram em contacto com pessoas entretanto diagnosticadas com o coronavírus.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h27)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cinco dicas para ser uma empresa feliz

Mariana Moura, happiness manager da PHC Software, a empresa mais feliz de 2021, segundo a Happiness Works, deixa algumas dicas sobre como pode tornar a sua empresa mais feliz.

A PHC Software foi considerada pelo “Happiness Works 2021” a empresa mais feliz do ano. Mas a felicidade dos colaboradores “não acontece por acaso”, é algo que “requer investimento”, disse Ricardo Parreira, CEO da tecnológica, durante a sua intervenção no evento online “Empresas Felizes 2021”.

A Pessoas falou com Mariana Moura, happiness manager da PHC Software, para saber como pode tornar a sua empresa mais feliz. Estas são as cinco dicas da especialistas em felicidade:

1. Valorize as suas pessoas

Para Mariana Moura, valorizar as pessoas e investir numa estratégia sólida de desenvolvimento é crucial para o bem-estar e felicidades dos colaboradores. “Uma empresa feliz é uma empresa que dá autonomia, onde vemos o impacto do nosso trabalho e estamos em permanente desenvolvimento e aprendizagem”, começa por dizer.

2. Trabalhe a cultura de forma profissional

A cultura empresarial é também um ponto fundamental, que não pode ser descurado, muito menos à distância. “Ter uma cultura que é vivida e celebrada todos os dias, onde sabemos os comportamentos que esperam e que podemos esperar do próximo.”

3. Garanta uma liderança preparada

“Ter uma liderança focada no bem-estar e no rendimento dos colaboradores, seguindo a máxima ‘be kind and care’.”

4. Assegure uma comunicação interna relevante

Igualmente importante é “ter as pessoas informadas e envolvidas” em todos os momentos da empresa, sobretudo tendo em conta a atual situação pandémica, que pode fragilizar e criar obstáculos acrescido ao envolvimento e motivação.

5. Seja uma empresa de autenticidade

“Ter uma comunicação transparente, que valoriza o indivíduo e trabalha o propósito coletivo e individual”, finaliza.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pandemia interrompe convergência da Grécia, Itália, Espanha e Portugal

  • Lusa
  • 5 Agosto 2021

A pandemia de covid-19 gerou novas divergências, atingindo "mais fortemente os países que estão abaixo da média da zona euro em termos de rendimento 'per capita' do que os que estão acima", diz o BCE.

A crise económica provocada pela pandemia “interrompeu, pelo menos temporariamente, o processo de convergência dos padrões de vida” na Grécia, Itália, Espanha e Portugal, segundo economistas do Banco Central Europeu (BCE).

Num artigo sobre a heterogeneidade do impacto económico da pandemia na zona euro, Philip Muggenthaler, Joachim Schroth e Yiqiao Sun advertem que “o risco de repercussões nos países mais atingidos permanece elevado” e que poderá haver “divergências de crescimento mais duradouras no futuro” devido a diferenças no ritmo de reafetação setorial e na margem de manobra orçamental.

Mas os economistas também esperam que o programa de ajuda da Próxima Geração da União Europeia (UE) (“Next Generation EU”, o fundo de 750 mil milhões de euros aprovado pelos líderes europeus em julho de 2020 para a recuperação económica da UE da crise provocada pela pandemia de covid-19) ajude a reduzir o alargamento das divergências económicas porque favorece os países que sofreram maiores perdas económicas como resultado da pandemia e afirmam que, em geral, o impulso orçamental tem tendido a ser proporcional às perdas do PIB.

No primeiro trimestre de 2021, o PIB real da zona euro estava 4,9% abaixo do nível pré-pandemia, depois de um declínio de 6,5% em 2020. O PIB real no primeiro trimestre de 2021 estava ainda muito abaixo dos níveis pré-pandemia em todos os países, exceto Estónia (3,4%), Irlanda (13,2%), Lituânia (1,1%) e Luxemburgo (3,2%).

Em contrapartida, Espanha, Itália, Malta, Áustria e Portugal registaram a queda mais acentuada do PIB real, com as maiores quedas em Portugal e Espanha (9,1% e 9,3%, respetivamente). “Estes países foram fortemente afetados pela proibição de viagens internacionais, dada a importância particular do setor do turismo para a sua atividade agregada“, dizem os economistas do BCE.

Na Alemanha, Bélgica e Países Baixos, o declínio do PIB real foi inteiramente atribuível ao consumo privado, mas o setor externo foi resiliente graças às exportações. A Finlândia, Estónia, Lituânia e Letónia aplicaram as medidas menos rigorosas durante a pandemia, enquanto a Itália, Espanha e Portugal implementaram medidas severas. A comparação com os níveis pré-pandemia varia entre +13,2% (Irlanda) a -9,3% (Espanha). O forte crescimento da Irlanda reflete a evolução em setores dominados por multinacionais estrangeiras.

A pandemia de covid-19 gerou novas divergências, atingindo “mais fortemente os países que estão abaixo da média da zona euro em termos de rendimento ‘per capita’ do que os que estão acima”, de acordo com os economistas do BCE.

Na Alemanha, Países Baixos e outros países acima da média da zona euro, com exceção da Áustria, o nível de vida deteriorou-se em menos ou tanto como a média. Mas nos países abaixo, nomeadamente Grécia, Itália, Espanha e Portugal, a deterioração tem sido maior.

Em contrapartida, os países que aderiram à zona euro entre 2007 e 2015, com exceção de Chipre e Malta, continuaram a fazer progressos na convergência para a média da zona euro, apesar da pandemia. Os economistas afirmam ainda que “a crise financeira global e a crise da dívida soberana da zona euro levaram a divergências consideráveis entre países” entre 2008 e 2014, seguidas de um processo de convergência.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

AdC dá “luz verde” à Cellnex para compra de 700 torres à Altice

A Cellnex já tem permissão da Autoridade da Concorrência (AdC) para a compra à Altice da NewCo, empresa que tem 700 torres de telecomunicações, por 209 milhões de euros.

A Autoridade da Concorrência deu “luz verde” à aquisição de um portefólio de cerca de 700 torres de telecomunicações da Altice pela Cellnex Portugal. Para o regulador presidido por Margarida Matos Rosa, a operação “não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva” no mercado.

Em concreto, a operação passa pela aquisição pela Cellnex de uma empresa veículo designada NewCo. A infraestrutura custou 209 milhões de euros à Cellnex.

Numa publicação no LinkedIn, Nuno Carvalhosa, presidente executivo da Omtel, empresa do grupo Cellnex, congratulou-se com a não oposição da Autoridade da Concorrência e recordou que esta é já a quinta transação da Cellnex em Portugal desde setembro de 2018, envolvendo um investimento de dois mil milhões de euros.

“Vemos [a aprovação] como o reconhecimento do contributo pró-competitivo do nosso posicionamento como empresa grossista, neutra e independente”, escreveu o gestor. “É mais um passo importante para alargarmos a nossa parceria com a Altice e para reforçarmos o nosso potencial de crescimento orgânico, através da disponibilização destas infraestruturas a todos os operadores”, acrescentou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.