CP prevê perturbações na circulação de comboios até 15 de setembro

  • Lusa
  • 28 Julho 2021

CP revela que "poderão existir perturbações na circulação de comboios, em todos os serviços, a nível nacional, entre 28 de julho e 15 de setembro". Clientes podem pedir reembolso dos bilhetes.

A CP – Comboios de Portugal prevê perturbações na circulação de comboios a partir de hoje, em todos os serviços, a nível nacional, e até 15 de setembro, devido a greves na empresa e na IP.

Numa nota enviada aos clientes na terça-feira, a CP refere que “por motivo de greves na CP – Comboios de Portugal e IP – Infraestruturas de Portugal, convocadas por diversas organizações sindicais, poderão existir perturbações na circulação de comboios, em todos os serviços, a nível nacional, entre 28 de julho e 15 de setembro, e com possível impacto no dia anterior e seguinte ao período de greve”.

Os trabalhadores da IP iniciam hoje uma greve parcial de quatro horas por dias, que decorrerá das 10h00 às 12h00 e das 17h00 às 19h00 de cada dia, até 8 de agosto, data a partir da qual prossegue a greve a todo o trabalho extraordinário, com fim marcado para 15 de setembro.

As paralisações foram convocadas pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), pelo Sindicato Nacional dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas (FENTECOP), pelo Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), pelo Sindicato Nacional Democrático da Ferrovia (SINDEFER), pelo Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins (SINFA), pelo Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA) e pelo Sindicato dos Transportes Ferroviários (STF).

As estruturas sindicais reuniram-se na segunda-feira com os representantes da empresa e da tutela governamental, mas sem resultados positivos, pelo que decidiram manter a ação de protesto, disse à Lusa António Salvado, dirigente do SINFA.

Segundo o sindicalista, a greve deverá afetar a circulação de comboios de longo curso e regionais.

No dia 1 de agosto, inicia-se uma greve ao trabalho extraordinário dos trabalhadores da CP, da IP e empresas filiadas (IP Telecom, IP Património e IP Engenharia), decretada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF), para reclamar aumento de salários.

Na nota aos clientes, a CP informa que quem já tenha bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, InterRegional e Regional, será permitido o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua revalidação, sem custos.

Pode ser realizado até 10 dias após a data de fim da greve, nas bilheteiras ou em cp.pt, se reembolso, através do preenchimento do formulário online, com o envio de digitalização do original do bilhete e indicação de Nome, Morada postal, IBAN e NIF.

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Google, Apple e Microsoft registam lucros recorde

  • Lusa
  • 28 Julho 2021

Resultados, de abril a junho, servem para lembrar a influência das gigantes tecnológicas e a razão pela qual os reguladores do governo norte-americano estão preocupados com o seu poder.

Os lucros da Alphabet (dona da Google), Apple e Microsoft dispararam no segundo trimestre do ano, ilustrando um valor de mercado combinado de 6,4 milhões de biliões de dólares (cerca de 5,4 milhões de biliões de euros).

O valor de marcado apresentado é mais do que o dobro do valor coletivo quando se iniciou a pandemia da Covid-19, há 16 meses, e os resultados, de abril a junho, servem para lembrar a influência das gigantes tecnológicas e a razão pela qual os reguladores do governo norte-americano estão preocupados com o seu poder.

Com as vendas do iPhone 12, a Apple registou um grande crescimento em relação a 2020, pelo terceiro trimestre consecutivo, tendo a empresa de Cupertino, Califórnia, lucrado 21,7 mil milhões de dólares (cerca de 18,4 mil milhões de euros), ou 1,30 dólares (1,10 euros) por ação, quase duplicando os resultados do período homólogo do ano anterior.

A receita da Apple cresceu 36%, para 81,4 mil milhões de dólares (cerca de 68,9 mil milhões de euros).

Como sempre, o iPhone correspondeu a quase metade da receita da empresa, uma vez que vendas do ‘smartphone’ totalizaram cerca de 40 mil milhões de dólares (cerca de 33,9 mil milhões de euros). A Apple viu ainda a receita das comissões das aplicações digitais subir 33%, em relação a 2020, para 17,5 mil milhões de dólares (14,81 mil milhões de euros).

Os ganhos da Google também melhoraram significativamente, relativamente ao período homólogo do ano passado, quando a pandemia começou a afetar o consumo e a publicidade.

Através da tecnologia da Google, a Alphabet lucrou 18,23 mil milhões de dólares (15,42 mil milhões de euros), ou 27,26 dólares por ação (23,06 euros), durante o trimestre, quase o triplo dos ganhos de 2020, 6,96 mil milhões de dólares (5,89 mil milhões de euros), ou 10,13 dólares (8,57 euros) por ação.

A receita total aumentou 62% em relação ao ano passado, para 61,88 mil milhões de dólares (52,35 mil milhões de euros), sendo que a receita de publicidade da Google disparou 69%, para 50,95 mil milhões de dólares (42,68 mil milhões de euros).

O retalho, os anúncios de viagens e o entretenimento foram os maiores contribuidores para o aumento da receita, disse a Alphabet.

Já a Microsoft divulgou um lucro fiscal de 16,5 mil milhões de dólares (13,96 mil milhões de euros), um aumento de 47 %, em relação a mesmo período do ano passado.

O lucro líquido de 2,17 dólares (1,84 euros) por ação superou as expectativas de Wall Street, tendo a fabricante de ‘software’ também superado as previsões ao anunciar uma receita de 46,2 mil milhões de dólares (39,09 mil milhões de euros), no trimestre encerrado em 30 de junho, um aumento de 21% em relação ao período homólogo de 2020.

Os lucros da Microsoft dispararam durante a pandemia, graças aos pedidos contínuos pelo seu software e pelos seus serviços de computação na cloud (nuvem, em tradução simples) para trabalho e estudo remoto.

As vendas de serviços na cloud da Microsoft, ferramentas de produtividade do Office e e-mail superaram o crescimento geral da receita.

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5 coisas que vão marcar o dia

No dia em que Marcelo Rebelo de Sousa recebe os últimos partidos para discutir o Orçamento de 2022, INE revela os resultados dos censos 2021.

Esta quarta-feira Marcelo Rebelo de Sousa vai receber os dois últimos partidos com assento parlamentar para discutir o Orçamento do Estado para 2022, no mesmo dia em que o INE revela o resultado dos Censos 2021. Hoje é ainda dia de apresentação de resultados e do fim de mais uma reunião de política monetária da Fed.

Marcelo continua a receber partidos para discutir OE2022

O Presidente da República vai continuar esta quarta-feira, pelo terceiro dia consecutivo, a receber os líderes dos partidos com assento parlamentar, para discutir o próximo Orçamento do Estado para 2022, mas também para os ouvir relativamente à atual situação do país. Esta quarta-feira é dia de Marcelo Rebelo de Sousa receber o PSD e o PS, às 18h e 19h, respetivamente.

Quantos habitantes têm Portugal?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai revelar esta quarta-feira os resultados dos Censos 2021, que permitirão saber quantos habitantes tem Portugal. Os dados dos últimos Censos, apurados em 2011, davam conta de cerca de 11 milhões de pessoas a morar em território nacional.

Santander Portugal divulga resultados do primeiro semestre

O Santander Portugal vai divulgar esta quarta-feira os resultados do primeiro semestre do ano, juntando-se a outros bancos que já prestaram contas. Recorde-se que, no ano passado, o banco espanhol encerrou 2021 com um lucro de 295,6 milhões de euros em Portugal, uma descida de 44% face a 2019. No primeiro trimestre deste ano, o resultado líquido voltou a cair, desta vez 71% para 34,2 milhões de euros.

Retalho nacional presta contas

Esta quarta-feira é também dia de conhecer as contas do primeiro semestre das duas principais retalhistas nacionais: a Sonae e a Jerónimo Martins. A dona do Pingo Doce encerrou o primeiro semestre de 2020 com um lucro de 104 milhões de euros, 36% abaixo do semestre homólogo, enquanto a dona do Continente registou prejuízos de 75 milhões de euros.

Termina mais uma reunião de política monetária da Fed

Termina esta quarta-feira mais uma reunião de dois dias da Reserva Federal norte-americana (Fed). O banco central reuniu-se ontem e hoje para discutir a política monetária dos Estados Unidos e as conclusões serão conhecidas hoje. Depois da reunião, o presidente do banco central norte-americano, Jerome Powell, dará uma conferência de imprensa.

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Espanha e EUA pesam nos lucros da EDP Renováveis

Empresa de energias verdes da EDP registou uma quebra de 44% nos lucros do primeiro semestre. Espanha e EUA pesaram nas contas num período em que as vendas de energia caíram 7%.

A EDP Renováveis fechou os primeiros seis meses do ano com lucros de 142 milhões de euros. É uma quebra expressiva face ao período homólogo explicada, de acordo com o comunicado enviado pela empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), essencialmente pelos negócios em Espanha, mas também nos EUA.

Os resultados líquidos totalizaram 142 milhões, menos 44% do que os 255 milhões de euros registados nos primeiros seis meses de 2020. O EBITDA somou 654 milhões, recuando 13% “devido à performance das receitas que foram principalmente impactadas pelo evento climatérico extraordinário nos EUA no primeiro trimestre, ganhos de capital mais baixos vs 1H20 e forex“, diz a empresa liderada por Miguel Stilwell d’Andrade.

Neste período, mas receitas diminuíram para 856 milhões de euros. A EDP Renováveis explica a diminuição de 6% na faturação com “o impacto de sell-downs, os preços médios de venda mais baixos, “maioritariamente influenciados por Espanha e EUA”, o cambial desfavorável e outros que acabaram por “não ser compensados pela capacidade adicional” de produção de energia.

Preços de venda mais baixos

A EDP Renováveis, que no final de junho tinha um portfólio de ativos operacionais de 12,6 GW, produziu 15,3 TWh de energia limpa na primeira metade de 2021, mais 5% face ao mesmo período de 2020. Contudo, essa energia foi vendida a preços mais baixos, diz a empresa.

“O preço médio de venda foi inferior em -7% face ao primeiro semestre de 2020, conduzido pelo efeito mix do portfólio espanhol médio anual após transações de sell-down, hedging nos EUA devido ao evento climatérico extraordinário no primeiro trimestre”, mas também devido aos efeitos cambiais desfavoráveis.

Aumento de capital trava dívida

A empresa de energias verdes fechou os primeiros seis meses do ano com uma dívida líquida mais elevada. De acordo com o comunicado enviado à CMVM, “a dívida líquida totalizava 3.563 milhões de euros“, o que representa um aumento de 120 milhões de euros face à registada no final do ano passado.

Este aumento do endividamento reflete “a estratégia de investimento” seguida pela cotada liderada por Miguel Stilwell d’Andrade. Foi, contudo, “neutralizado em parte pelo aumento de capital recebido em abril” no valor de 1,5 mil milhões de euros.

(Notícia atualizada às 7h10 com mais informação)

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Carros usados contrariam a lógica e estão a valorizar com a pandemia

A procura por usados aumentou com a pandemia. Com menos carros novos a saírem dos concessionários, também por causa da crise dos chips, a oferta de usados é escassa, levando os preços a subirem.

Ao contrário das casas, os carros usados não valorizam. Diz-se que perdem valor assim que saem do concessionário, mas esta máxima está a ser comprometida pela pandemia. Um choque entre oferta, em queda, e procura, a crescer, está a levar a que além de ser mais complicado encontrar um usado se acabe por ter de pagar mais do que há apenas alguns meses. Modelos mais comuns chegam, de acordo com dados da Indicata, a registar valorizações na ordem dos 3%.

“Em circunstâncias normais, assistiríamos a um movimento constante de descida dos preços médios [dos veículos usados] influenciado pelo comportamento natural do ciclo de vida do produto”, diz Miguel Vassalo. No entanto, o índice de preços do Observatório Indicata, uma ferramenta de análise em tempo real do mercado de automóveis usados, mostra um cenário bem diferente.

Um Renault Clio, a gasolina, de 2018, estará hoje cerca de 3% mais caro para um consumidor final, do que no início do ano.

Miguel Vassalo

Country manager da Autorola

“O atual desequilíbrio entre oferta e procura de automóveis usados contraria esta tendência, estando a colocar pressão os preços dos usados no sentido crescente“, diz o country manager da Autorola. Há valorizações nos veículos em segunda mão, nos mais variados segmentos. É uma realidade que, diz o responsável, vai desde os utilitários aos premium.

A título de exemplo, Miguel Vassalo aponta para os valores atuais de um Renault Clio, a gasolina, de 2018. “Estará hoje cerca de 3% mais caro para um consumidor final do que no início do ano“, concretiza. “Estamos a falar de um carro que hoje tem um preço médio de retalho de 12.300 e que no início do ano era de 11.900 euros. Em circunstâncias normais seria provavelmente o inverso”, remata.

Esta tendência já tinha sido observada no mercado grossista, mas agora está a ter impacto nos valores praticados junto dos consumidores. “Nos leilões da Autorola já vínhamos a observar desde o início do ano um paulatino, mas assinalável, aumento nos preços e através do Observatório Indicata começamos agora a ver a repercussão desta tendência no aumento dos preços a retalho”, diz Miguel Vassalo. “É factual que se assiste a uma valorização”, nota.

Corrida aos usados no pós-pandemia

Este fenómeno é explicado pela grande procura de automóveis, especialmente de usados, em tempos de pandemia. Assim que a Covid-19 chegou ao país, Portugal fechou-se em casa para travar a propagação do vírus. As vendas de veículos registaram quebras sem paralelo, mas com o desconfinamento começou rapidamente a aumentar a procura por meios de transporte individual. As vendas de novos aumentaram, mas as de usados têm mostrado maior dinamismo.

“O mercado de usados começou a apresentar sinais de recuperação logo desde o final do primeiro confinamento, em maio de 2020″, conta Miguel Vassalo. “A ‘corrida’ às soluções de transporte individual e a preocupação com a segurança podem explicar a recuperação do mercado de usados, logo a seguir ao primeiro confinamento e grande parte do ano de 2020”, acrescenta.

"A ‘corrida’ às soluções de transporte individual e a preocupação com a segurança podem explicar a recuperação do mercado de usados, logo a seguir ao primeiro confinamento e grande parte do ano de 2020.”

Miguel Vassalo

Country manager da Autorola

Essa tendência mantém-se este ano. “Apesar de ainda não contarmos com os números de registos de propriedade do total do primeiro semestre deste ano”, os dados apontam para uma ligeira redução nas vendas face aos números do pré-pandemia, mas “menos acentuada que no caso dos novos”. As vendas de novos aumentaram face a 2020, mas caem mais de 30% em comparação com os níveis de 2019, o que pode ser atribuído à “incerteza das famílias em relação ao futuro”.

Vendem-se menos carros novos. Oferta de usados é escassa

As vendas de automóveis novos estão a dar um forte impulso aos preços dos usados. O mercado de novos sofreu um forte rombo com a chegada da Covid-19, não tendo ainda recuperado desse impacto. E quanto menos novos chegarem às estradas, menos usados irão parar ao mercado, inflacionado os preços de veículos com alguns quilómetros já percorridos.

Se os níveis de procura parecem não ter sofrido grande erosão neste primeiro semestre, o mesmo não se pode dizer em relação ao stock disponível. Logo, o preço é naturalmente a variável que se encarrega de procurar estabelecer um novo equilíbrio entre a oferta e a procura.

Miguel Vassalo

Country manager da Autorola

As vendas de carros novos em Portugal caíram mais de um terço em 2020, tendo sido matriculados 176.992 veículos. E no primeiro semestre de 2021, apesar do aumento de 27,3% face ao período homólogo, assiste-se a uma diminuição de 34,1% relativamente a 2019, segundo a Associação Automóvel de Portugal (ACAP). É o resultado de algumas reticências na compra de bens de elevado valor, mas também traduz um problema na oferta de modelos por causa da crise dos chips que está a fazer com que alguns carros comprados agora possam chegar apenas em 2022.

O Observatório Indicata, focado nos usados, “tem reportado desde o início do ano a degradação mensal dos níveis de stock anunciados, facto ao qual não é alheio também a mais recente crise dos semicondutores”, diz Miguel Vassalo. “Se os níveis de procura parecem não ter sofrido grande erosão neste primeiro semestre, o mesmo não se pode dizer em relação ao stock disponível. Logo, o preço é naturalmente a variável que se encarrega de procurar estabelecer um novo equilíbrio entre a oferta e a procura“. Ou seja, os valores dos usados podem continuar a subir.

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Wall Street no vermelho ao fim de seis dias a subir

Índices nova-iorquinos puseram fim a seis dias consecutivos de ganhos e encerraram em terreno negativo.

Os principais índices de Nova Iorque encerraram no vermelho pela primeira vez em seis dias, com os investidores à espera de mais resultados de empresas do setor tecnológico.

O S&P 500 recuou 0,46% para 4.402,10 pontos, acompanhado pelo industrial Dow Jones que caiu 0,24% para 35.058,52 pontos. O tecnológico Nasdaq foi pelo mesmo caminho e perdeu 1,21% para 14.660,6 pontos.

Esta semana é marcada pela divulgação de resultados de várias empresas do setor tecnológico e por essa razão os investidores estão mais receosos. Hoje foi a vez de a Tesla dar o pontapé de partida na prestação de contas, ao registar mais de mil milhões de euros em lucros. A empresa caiu 1,94%.

Já depois do fecho dos mercados, foi a vez de a Apple prestar contas. A empresa da marca da maça reportou lucros recorde de 21,7 mil milhões de dólares, impulsionados sobretudo pelas vendas de iPhones, que aumentaram 50% para 39,6 mil milhões de dólares.

As perdas em Wall Street acontecem em mais um dia de pesadas descidas nos mercados asiáticos. Mas há outros fatores. “A volatilidade do mercado está a aumentar, já que as preocupações com as novas variantes do coronavírus foram agravadas”, diz Jean Boivin, responsável do BlackRock Investment Institute, citado pela CNBC (conteúdo em inglês).

(Notícia atualizada às 21h51 com resultados da Apple)

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Supremo Tribunal espanhol diz que Novo Banco tem de devolver investimento a cliente do BES

  • Lusa
  • 27 Julho 2021

A sentença obriga o Novo Banco a devolver a uma cliente do BES em Espanha o montante que investiu no banco islandês Kaupthing Bank.

O Supremo Tribunal espanhol rejeitou o recurso do Novo Banco e confirmou a sentença que o obriga a devolver a uma cliente do BES em Espanha o montante que investiu no banco islandês Kaupthing Bank.

A sentença tinha declarado a nulidade da aquisição, por incumprimento das obrigações de informação a que o BES estava obrigado, e condenava o Novo Banco, como sucessor do BES, a restituir o montante envolvido no investimento.

Em comunicado divulgado esta terça-feira, o Supremo espanhol considera que, aplicando a jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia, a decisão do Banco de Portugal, de dezembro de 2015, que passou a responsabilidade do Novo Banco para o BES é “contrária aos princípios de segurança jurídica e ao direito da tutela efetiva”.

“Em consequência, o Novo Banco responde frente à cliente do BES por falta de informação do próprio BES, sem que se possa amparar numa limitação ou exoneração da sua responsabilidade acordada pela autoridade bancária portuguesa quando o litígio já estava em curso”, refere o Supremo Tribunal de Espanha.

Em 2015, o tribunal espanhol de primeira instância declarou a nulidade do investimento em ações preferenciais do Kaupthing Bank e condenou o Novo Banco – sucursal em Espanha a restituir os 166 mil euros investidos pela cliente.

Na venda do Novo Banco ao fundo de investimento norte-americano Lone Star ficou acordado que eventuais contingências judiciais sobre o Novo Banco que resultem de processos que eram do BES são suportados pelo Estado (por exemplo, através do Fundo de Resolução bancário).

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CDS-PP defende diminuição do IRC e IRS com menos escalões e taxas mais baixas

  • Lusa
  • 27 Julho 2021

Presidente do CDS apresentou ainda a Marcelo a proposta de criar um "vale farmácia" para pagar as despesas com medicamentos na farmácia a todos idosos com mais de 65 anos de baixos rendimentos".

O presidente do CDS-PP defendeu esta terça-feira que tem de haver uma diminuição do IRC, dos impostos sobre os combustíveis e uma redução dos escalões e taxas do IRS no Orçamento do Estado para 2022.

Em declarações aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, Francisco Rodrigues dos Santos disse que “o CDS teve a ocasião de apresentar estas medidas ao Presidente da República”, Marcelo Rebelo de Sousa, que iniciou na segunda-feira uma ronda de audiências aos partidos com assento parlamentar.

O presidente do CDS-PP relatou ter transmitido ao chefe de Estado a posição de que o Orçamento do Estado para 2022 tem de “corrigir os erros de planeamento e de estratégia” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), documento que qualificou como “um guia para a estabilização económica e uma oportunidade perdida” e que comparou a “um tiro de bazuca no pé dos portugueses”.

Segundo Francisco Rodrigues dos Santos, o próximo Orçamento “tem de aliviar o peso do Estado nas famílias e nas empresas”, com alterações nos impostos sobre os combustíveis, IRS e IRC.

“No IRS, os escalões têm naturalmente de ser mexidos, para serem menos e as taxas também mais baixas”, considerou. Relativamente ao IRC, reivindicou “um abaixamento”.

O presidente do CDS-PP referiu ainda ter falado com o chefe de Estado sobre a proposta do seu partido de criação de um “vale farmácia” para “pagar todas as despesas com medicamentos na farmácia a todos idosos com mais de 65 anos de baixos rendimentos“, que a Assembleia da República aprovou sob a forma de projeto de resolução.

“É uma medida que o Governo tem urgentemente de adotar já no quadro do próximo Orçamento do Estado”, considerou.

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Clima: “Não temos mais tempo para discutir dúvidas”

  • Lusa
  • 27 Julho 2021

"Temos de nos preparar para vários cenários, e alguns podem ser francamente maus", avisou ainda Miguel Miranda, presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

O presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera disse hoje, numa referência às alterações climáticas, que não há mais tempo para “discutir dúvidas” e que há que preparar a sociedade para cenários que “podem ser francamente maus”.

Não temos mais tempo para discutir dúvidas, e se calhar vamos ter que ter políticas e perspetivas que sejam um bocadinho precaucionárias. Temos de nos preparar para vários cenários, e alguns podem ser francamente maus”, avisou Miguel Miranda, numa mesa-redonda na conferência “Alterações climáticas: que desafios para o setor agroflorestal nos próximos anos?”, que se realizou no auditório da reitoria da Universidade Nova de Lisboa.

Segundo Miguel Miranda, as atividades do setor primário, como a agricultura, “têm de começar a preparar-se para situações que podem ser de alguma disrupção”.

“Vamos ter problemas de água doce e de solos, temos é que adaptar a nossa capacidade de utilização do solo aos recursos do meio natural”, frisou, defendendo, no caso da agricultura, o uso “muito mais inteligente da água” a par de “técnicas sofisticadas de cultivo”.

“As soluções são baseadas em ciência, seguramente, na tecnologia, seguramente, têm de respeitar o meio natural, seguramente, mas não podem depender dele”, assinalou.

Para o especialista em alterações climáticas Filipe Duarte Santos, é preciso apostar e incentivar a agricultura de precisão, “uma agricultura com muito maior atenção à gestão eficiente da água”, uma vez que, em Portugal, “a média de precipitação anual está a decrescer”.

Por outro lado, invocou que, no caso das florestas, responsáveis pelo sequestro de carbono, “vai ser necessário um grande esforço de reflorestação e prevenção de incêndios” para se cumprir as metas europeias de descarbonização, de reduzir 55% das emissões até 2030, cerca de 3% das quais por sequestro florestal, e atingir a neutralidade carbónica em 2050.

Para a economista Filipa Saldanha, subdiretora do Programa Gulbenkian de Desenvolvimento Sustentável, a adoção de novas tecnologias “é absolutamente essencial” para aumentar o uso eficiente da água na agricultura, mas é preciso “capacitar os agricultores” para “as melhores práticas” sensibilizando-os para “os ganhos, benefícios” da utilização dessas tecnologias.

O presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência, António Costa e Silva, que também participou na mesma mesa-redonda, apontou como caminhos para a sustentabilidade a alteração da dieta alimentar, a introdução de culturas agrícolas que consumam menos água ou a substituição do plástico por materiais de origem biológica.

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A cisão do PSD com o passado e a “birra de namorados” que deixou PS isolado

Inquérito ao Novo Banco levantou questões que atiraram deputados para o divã. Houve uma cisão do PSD com o passado ao aceitar os termos "fraude política"? E a birra com o Bloco que deixou PS isolado?

Na última sessão da comissão de inquérito ao Novo Banco, os deputados voltaram ao divã – como já tinham feito, de resto, no início das audições. O PSD renegou a herança de Passos Coelho ao aprovar um relatório final que responsabiliza o seu governo por uma “fraude política” na resolução do BES? E a “birra de namorados” entre o PS e o Bloco de Esquerda, que deixou os socialistas isolados na comissão, vai passar? As duas questões estiveram em cima da mesa esta terça-feira.

Para o PS, o inquérito ao Novo Banco trouxe “uma conclusão que ficará para a história”. “É a grande conclusão da votação das conclusões”, atirou João Paulo Correia. Qual? “Da fraude política da resolução” do BES em 2014 e que vai constar no relatório final que o PSD – na altura no governo com o CDS – aprovou agora.

“E essa [conclusão] originou aqui uma cisão relativamente à coligação que governou o país na altura”, acrescentou o deputado socialista. “O CDS absteve-se e o PSD votou a favor. Ao votar a favor, [o PSD] reconhece que a resolução, a criação do Novo Banco e as perdas que se registaram até hoje vêm dessa fraude política”.

Na sua declaração de voto, os social-democratas, através de Hugo Carneiro, disseram que votaram a favor do relatório final porque a maioria das propostas de alteração que apresentou foram acolhidas.

Já a deputada centrista Cecília Meireles – que até foi secretária de Estado naquele governo – foi mais assertiva a responder a João Paulo Correia, lembrando que os social-democratas (ao lado do CDS e Iniciativa Liberal) votaram contra aquela proposta de alteração sobre a “fraude política”. Para Meireles foi antes uma “tentativa desesperada” de o PS construir uma narrativa, num “exercício degradante”.

Da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo falou em “banalização da fraude política” e que é “um mau serviço” que está a prestar o Parlamento ao aceitar que se defina a resolução naqueles termos.

Em vez da cisão entre PSD e CDS, o liberal trouxe outro assunto para o divã: “a birra de namorados entre o PS e o Bloco de Esquerda”. Foi com a ajuda do Bloco que as alterações responsabilizando o primeiro governo de Costa – que estava suportado na geringonça – na venda do Novo Banco em 2017 foram introduzidas no relatório final para “desespero” dos socialistas.

“O deputado João Paulo Correia fez um esforço desesperado para criar uma cisão entre partidos que estiveram coligados no passado”, começou por dizer Cotrim de Figueiredo, mas a cisão primeira foi a “birra de namorados entre o PS e o Bloco de Esquerda”. “Temos várias cisões que também se estão a banalizar”, ironizou o deputado da Iniciativa Liberal.

Da parte da manhã, o deputado socialista havia criticado a “aliança” dos bloquistas e o PSD que permitiu a aprovação de várias alterações com críticas ao governo do PS na alienação do Novo Banco. Sem falar em birras ou casamentos, Mariana Mortágua lamentou que o PS tenha “menos capacidade de encaixar críticas que alguns governos do passado”.

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CP prevê perturbações na circulação de comboios a partir de quarta-feira

  • Lusa
  • 27 Julho 2021

Poderão existir perturbações em todos os serviços a nível nacional, entre 28 de julho e 15 de setembro, incluindo nos comboios regionais e de longo curso.

A CP – Comboios de Portugal informou esta terça-feira que poderão existir perturbações na circulação de comboios, em todos os serviços, a nível nacional, entre 28 de julho e 15 de setembro, devido a greves na empresa e na IP.

Numa nota enviada aos clientes, a CP refere que “por motivo de greves na CP – Comboios de Portugal e IP – Infraestruturas de Portugal, convocadas por diversas organizações sindicais, poderão existir perturbações na circulação de comboios, em todos os serviços, a nível nacional, entre 28 de julho e 15 de setembro, e com possível impacto no dia anterior e seguinte ao período de greve, a 27 de julho e 16 setembro“.

Os trabalhadores da IP iniciam na quarta-feira uma greve parcial de quatro horas por dias, que deverá afetar a circulação de comboios de longo curso e regionais, de acordo com os sindicatos. A greve parcial decorrerá das 10:00 às 12:00 e das 17:00 às 19:00 de cada dia, até 08 de agosto, data a partir da qual prossegue a greve a todo o trabalho extraordinário, com fim marcado para 15 de setembro.

As paralisações foram convocadas pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), pelo Sindicato Nacional dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas (FENTECOP), pelo Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), pelo Sindicato Nacional Democrático da Ferrovia (SINDEFER), pelo Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins (SINFA), pelo Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA) e pelo Sindicato dos Transportes Ferroviários (STF).

As estruturas sindicais reuniram-se na segunda-feira com os representantes da empresa e da tutela governamental, mas sem resultados positivos, pelo que decidiram manter a ação de protesto, disse à Lusa António Salvado, dirigente do SINFA. Segundo o sindicalista, a greve deverá afetar a circulação de comboios de longo curso e regionais.

No dia 01 de agosto, inicia-se uma greve ao trabalho extraordinário dos trabalhadores da CP, da IP e empresas filiadas (IP Telecom, IP Património e IP Engenharia), decretada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF), para reclamar aumento de salários.

Na nota aos clientes, a CP informa que quem já tenha bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, InterRegional e Regional, será permitido o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua revalidação, sem custos. Pode ser realizado até 10 dias após a data de fim da greve, nas bilheteiras ou em cp.pt, se reembolso, através do preenchimento do formulário online, com o envio de digitalização do original do bilhete e indicação de Nome, Morada postal, IBAN e NIF.

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EUA voltam a recomendar uso de máscara mesmo a quem está vacinado

Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos considera que as pessoas vacinadas contra o novo coronavírus devem usar máscara nas escolas e locais públicos fechados.

As autoridades de saúde norte-americanas recomendaram esta terça-feira que mesmo as pessoas vacinadas contra o novo coronavírus devem voltar a usar máscaras nas escolas e em espaços públicos fechados, avança o The New York Times (acesso pago, conteúdo em inglês). Esta recomendação representa uma reviravolta nas decisões tomadas há apenas dois meses.

A situação pandémica nos Estados Unidos está a mudar, com os casos de infeção a aumentarem nas zonas com baixas taxas de vacinação. Dados do Governo indicam que menos de 50% da população norte-americana está totalmente vacinada. E se há dois meses o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) considerava que as pessoas vacinadas não precisavam de usar máscaras em locais fechados, agora mudou de ideias.

Esta terça-feira, o CDC recomendou que mesmo quem está vacinado deve usar máscara nas escolas e nos locais públicos fechados, pelo menos nas zonas onde os casos de infeção estão a crescer. Isto depois de novos estudos científicos terem mostrado que mesmo as pessoas vacinadas podem ser infetadas pelo coronavírus e altamente portadoras do vírus, diz o The New York Times.

Na semana passada, as autoridades de saúde dos Estados Unidos afirmaram que a variante Delta representa mais de 80% das novas infeções, tendo havido um aumento de 32% nos internamentos hospitalares. Ontem, foi também decidido manter as restrições existentes às viagens internacionais.

Biden admite tornar vacinação obrigatória para funcionários públicos

O presidente norte-americano disse esta terça-feira estar a avaliar a necessidade de os funcionários públicos da federação terem obrigatoriamente de ser vacinados, dado alto risco de contágio da variante Delta. “Quanto mais aprendemos sobre este vírus e a variante Delta, mais temos de nos preocupar”, disse Joe Biden, em declarações aos jornalistas, citado pela Bloomberg.

“Há apenas uma coisa que sabemos com certeza: se essas outras 100 milhões de pessoas fossem vacinadas, estaríamos num mundo muito diferente”, acrescentou o Presidente. “Portanto, sejam vacinados”.

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