Greenvolt aumentou capital social para 267 milhões

  • Lusa
  • 27 Julho 2021

A empresa, liderada por Manso Neto, emitiu mais 4,5 milhões de ações no valor 19,4 milhões de euros, aumentando o capital para 267 milhões de euros.

A Greenvolt aumentou o capital social para 267 milhões de euros depois de emitir 4.588.235 novas ações, num total de 19,4 milhões de euros, adiantou o grupo, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Este aumento decorre da possibilidade dos investidores exercerem a ‘greenshoe option’, prevista na oferta particular de ações representativas do capital social da Greenvolt, de compra de mais 15% das ações do que o previsto, no período de 30 dias após o início da oferta.

“Nesses termos, o emitente [Greenvolt], emitiu 4.588.235 novas ações ordinárias, escriturais e nominativas, sem valor nominal, com um preço unitário de 4,25 euros (as “novas ações opcionais”), por ação, resultando num aumento de capital de 19.499.998,75 euros”, lê-se no comunicado ao mercado.

“Deste modo, o capital social do emitente, que era de 247.599.998,75 euros, é atualmente de 267.099.997,50 euros, passando o capital social a estar representado por 121.376.470 ações ordinárias, escriturais e nominativas, sem valor nominal”, indicou.

“A emissão das novas ações opcionais será efetuada na sequência do referido registo do aumento de capital na competente Conservatória do Registo Comercial”, disse e empresa liderada por Manso Neto, salientando que as “novas ações opcionais serão fungíveis com as demais ações do emitente e conferirão aos seus titulares, a partir da data da respetiva emissão, os mesmos direitos que as ações existentes”.

“A totalidade das ações representativas do capital social e correspondentes direitos de voto do emitente estão admitidas à negociação no mercado regulamentado Euronext Lisbon”, concluiu.

A Greenvolt anunciou em 26 de julho que iria deliberar um aumento de capital de 19.499.998,75 euros, depois de os ‘managers’ terem exercido a ‘greenshoe option’ de 4.588.235 ações, com um preço de 4,25 euros cada.

Num comunicado enviado à CMVM, a Greenvolt, Energias Renováveis precisou que “os ‘joint global coordinators’, agindo em nome e por conta dos ‘managers’, exerceram a ‘greenshoe option’ hoje, dia 26 de julho de 2021, resultando na emissão por parte da Greenvolt de 4.588.235 ações adicionais, com um preço unitário de 4,25 euros por ação”.

A empresa informou que iria, nos cinco dias úteis seguintes, “deliberar o correspondente aumento de capital, no valor de 19.499.998,75 euros”, concretizado através da emissão das novas ações, referiu no comunicado.

As ações da Greenvolt começaram a ser negociadas na bolsa em 15 de julho.

Na Oferta Pública Inicial (IPO na sigla em inglês) que lançou junto de investidores institucionais, a Greenvolt definiu um intervalo de preço para venda de ações entre 4,25 e 5,0 euros, tendo fixado o valor no intervalo mais baixo.

A Greenvolt pretende integrar o PSI20, o principal índice da bolsa em Lisboa, em setembro, afirmou o presidente da Comissão Executiva (CEO) da empresa, João Manso Neto.

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Prévoir Portugal já funciona com assinatura digital na validação de contratos

  • ECO Seguros
  • 27 Julho 2021

100% online e com garantia de total segurança, a solução já disponível para agentes, clientes e parceiros assegura 'compliance' dos contratos subscritos.

A Prévoir – Vie Groupe Prévoir, sucursal portuguesa da seguradora francesa, concretizou o projeto de assinatura digital, concluindo mais um objetivo na transformação digital da empresa. Com atividade nos ramos Vida e não Vida (acidentes e doença), a Prévoir operacionalizou “a nova funcionalidade – a assinatura 100% digital – para que os seus segurados possam subscrever as suas propostas de forma rápida, cómoda e segura,” anunciou a seguradora.

Com a nova solução, empresa, agentes e parceiros, passam a beneficiar de “processos mais ágeis e simples”, em sintonia com o que o mercado atual procura. Referindo-se aos requisitos de compliance (valor jurídico), a Prévoir assegura tratar-se de solução digital que funciona 100% online e com garantia de total segurança. A assinatura digital “contribui para uma maior eficiência em todos os aspetos, para além de garantir a integridade e autenticidade dos contratos subscritos”, salienta a companhia presente em Portugal desde 1996.

O novo expediente “estava equacionado há algum tempo, mas face ao contexto que vivemos acabou por tornar-se um dos projectos tecnológicos prioritários. Hoje já não é um projecto, é uma realidade que os nossos agentes e parceiros e, em particular, os nossos clientes vão poder utilizar de forma cómoda e segura”, afirma Paulo Silva, Responsável pelo Departamento de Desenvolvimento Comercial da Prévoir.

A tecnologia adotada pela seguradora para validação de assinatura eletrónica e identidade digital (ID) é propriedade da VIDsigner, parceiro internacional escolhido para o projeto. A partir da plataforma VIDsigner Remote, que cumpre o Regulamento europeu (eIDAS), os clientes assinam eletronicamente a proposta, após o envio da documentação por e-mail.

Tornar o fluxo de trabalho mais rápido e simplificar a rastreabilidade dos documentos associados a uma proposta são outros dois benefícios da assinatura digital, acrescenta a empresa.

A dupla autenticação reforça a robustez do sistema: “Sendo uma das mais avançadas do mercado, esta opção está disponível através do PRÉVOIR Parceiros – plataforma de subscrição e de gestão da carteira de clientes da Companhia – e visa agilizar e otimizar os processos de trabalho dos mediadores e parceiros, tornando-os mais eficientes e seguros,” atesta. Com esta implementação, todo o processo torna-se mais ágil e menos burocrático: “o cliente pode ter acesso às soluções PRÉVOIR a qualquer hora, em qualquer lugar e em qualquer dispositivo, com total privacidade de dados.

A transformação digital da PRÉVOIR tem sido um dos focos da companhia no último ano. A renovação do seu website institucional e a implementação de uma nova plataforma reservada para os parceiros – PRÉVOIR Parceiros – foram os últimos dois projetos apresentados em 2021,” recorda a seguradora sediada no Porto.

A inovação digital introduzida trará, ainda, vantagens em termos ambientais, “uma vez que é possível uma redução considerável na impressão de papel” associada a cada nova proposta. “A adopção e o uso de tecnologias associadas ao digital, como é o caso da assinatura digital, vai permitir que directa e indirectamente a PRÉVOIR contribua para a economia de recursos e, assim, para a sustentabilidade do meio ambiente”, acrescenta ainda Paulo Silva.

No ano do seu 25º aniversário em Portugal, a Prévoir afirma que “pretende reforçar a sua aposta em soluções tecnológicas que melhorem a experiência quer dos clientes quer dos mediadores no processo de subscrição de seguros”.

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Mais de metade dos portugueses já tem vacinação completa contra a Covid-19

Foi alcançado um novo marco no processo de vacinação: mais de metade (52%) dos portugueses já tem a vacinação completa.

5.389.935 portugueses (quase 5,4 milhões) já têm a vacinação contra a Covid-19 completa, o correspondente a 52% da população portuguesa, de acordo com o relatório de vacinação divulgado esta terça-feira pela Direção-Geral de Saúde (DGS). Este é um novo marco do processo de vacinação em Portugal, dado que na semana passada a percentagem da população totalmente vacinada ainda não ultrapassava os 50% (estava nos 47%).

A percentagem da população com pelo menos uma dose administrada também deu um salto, passando de 64% para os 67%. No total, 6.865.047 (quase 6,9 milhões) já receberam pelo menos uma dose de uma vacina contra a Covid-19, um número que inclui todas as pessoas que têm a vacinação completa, nomeadamente quem recebeu a vacina da Janssen de uma só toma.

Na análise por regiões e olhando para a população totalmente vacinada, a Madeira tem o pior desempenho com 50%, seguindo-se o Norte e Lisboa e Vale do Tejo com 51%. Depois surge o Algarve com 52% e os Açores com 53%. O melhor desempenho é do Centro com 56% e do Alentejo com 58%.

Olhando para a população com pelo menos uma dose, o pior desempenho é dos Açores com 61%, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo com 65%. Nesta ótica, as restantes regiões estão com níveis semelhantes de vacinação, entre os 66% e os 68%.

Relatório de vacinação de 27 de julho:

A discriminação por grupos etários mostra que 99% das pessoas com idades de 65 anos em diante, a faixa etária com maior vulnerabilidade, têm agora pelo menos uma dose. A percentagem desta faixa etária com vacinação completa é de 96% para os maiores de 80 anos e de 94% para os que têm entre 65 e 79 anos. Entre os 50 e os 64 anos, 93% já tiveram pelo menos uma dose administrada e 82% já têm a vacinação completa.

Nos menores de 50 anos o processo ainda está longe destes números uma vez que a sua vacinação começou mais tarde, mas o ritmo de aumento é significativo. Entre os 25 e os 49 anos, há 72% da população com pelo menos uma dose, o que compara 66% há apenas uma semana, e há 40% com a vacinação completa, o que compara com 30% apenas há uma semana.

Entre os 18 e os 24 anos, há 15% com pelo menos uma dose e 9% com a vacinação completa. Recorde-se que, apesar de a vacinação já estar aberta para os maiores de 18 anos, ainda não está disponível o auto agendamento em toda esta faixa etária.

Portugal já recebeu um total de 12.886.770 doses de vacinas contra a Covid-19, e distribuiu, até ao momento, 12.043.017 doses, segundo o relatório.

(Notícia atualizada às 19h56)

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Supermercados em resorts do Algarve vendidos por 6 milhões a fundo português

  • Lusa
  • 27 Julho 2021

A transação foi realizada por cerca de seis milhões de euros, mantendo-se os supermercados Pingo Doce como ocupantes dos imóveis na Quinta do Lago e Vale de Lobo.

Os supermercados Pingo Doce da Quinta do Lago e de Vale do Lobo, no concelho de Loulé, foram vendidos por cerca de seis milhões de euros a um fundo de investimento português, anunciou esta terça-feira a consultora JLL.

As duas lojas, localizadas em dois resorts turísticos de luxo do Algarve, foram “vendidos pelo fundo de investimento imobiliário aberto Imofomento, gerido pelo BPI Gestão de Ativos (BPI GA), a um fundo nacional”, referiu a empresa que intermediou o negócio.

Em comunicado, a JLL adianta que “a transação foi realizada por cerca de seis milhões de euros, mantendo-se o retalhista alimentar como ocupante dos imóveis”.

A operação de venda agora anunciada “reflete o crescente interesse dos investidores por supermercados e, em geral, ativos ancorados no retalho alimentar”, que centrou ainda mais a atenção dos investidores depois da “resiliência” que o setor demonstrou durante a pandemia de covid-19, afirmou Fernando Ferreira, diretor de mercado de capitais (Head of Capital Markets, em inglês) da JLL, citado no comunicado.

“Teve um desempenho operacional especialmente positivo nesta conjuntura, a que se somam argumentos como o baixo risco e rentabilidade de longo prazo”, justificou ainda o gestor, sublinhando que o retalho alimentar é um “ativo adequado a vários perfis de investidores, entre os quais os privados, cujos tickets de investimento não vão, geralmente, muito além dos cinco milhões de euros”.

Fernando Ferreira adiantou que “a JLL tem estado bastante ativa no Algarve, onde começam a surgir bastantes oportunidades também em áreas como o retalho ou os escritórios”.

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Patrões, UGT e Governo assinam acordo sobre formação profissional. CGTP de fora

  • ECO
  • 27 Julho 2021

Há acordo sobre a formação profissional na concertação social, com a exceção da CGTP. A assinatura ocorre na quarta-feira e é um "sinal de desagravamento" da relação entre Governo e UGT.

Esta quarta-feira de manhã vai ser assinado o acordo de formação profissional — “Um Desígnio Estratégico para as Pessoas, para as Empresas e para o País” — alcançado na concertação social, com a presença dos patrões, da UGT e do Governo, o qual inclui mais verbas para esta área e a melhoria do sistema. A CGTP fica novamente de fora deste acordo, apesar de este ser visto como um “sinal de desagravamento” da tensão com o Executivo e as centrais sindicais, diz Carlos Silva ao Expresso, no caso da UGT, uma vez que recentemente criticou duramente o primeiro-ministro e alguns ministros.

O semanário adianta que será António Costa a presidir à cerimónia, o que é interpretado como um sinal de reaproximação aos parceiros sociais, isto depois de o PS também ter sido criticado por viabilizar na generalidade alterações à lei laboral no Parlamento que vão contra um acordo alcançado na concertação social. Além disso, há uma semana a UGT pedia ao primeiro-ministro numa carta uma “mudança de atitude por parte de certos governantes” por desconsiderarem o diálogo social.

Porém, a CGTP volta a colocar-se à margem deste acordo, tecendo duras críticas às omissões deste texto. “A CGTP-IN não subscreve o acordo para a formação e a qualificação, pois matérias que consideramos fundamentais para os trabalhadores estão ausentes no documento proposto pelo Governo em sede de Concertação Social, além do caráter insuficiente e por vezes desajustado das medidas avançadas”, afirma a central sindical num comunicado divulgado esta terça-feira, criticando que não haja referência à valorização dos profissionais que obtêm uma maior qualificação.

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Explosão em parque químico na Alemanha deixa um morto, 4 desaparecidos e 31 feridos

  • Carolina Bento
  • 27 Julho 2021

A explosão ocorreu esta terça-feira no Chempark, na cidade de Leverkusen. É "um dia negro para a população", disse o presidente da câmara.

Um funcionário da Chempark morreu e quatro trabalhadores estão desaparecidos na sequência de uma explosão no parque industrial químico.31 feridos, cinco deles com gravidade, de acordo com a agência de notícias AFP. A causa da explosão permanece desconhecida.

“Estamos profundamente tristes por este trágico acidente e a morte de um funcionário”, disse Lars Friedrich, diretor da Chempark, adiantando que “os esforços de resgate continuam a toda velocidade” para encontrar os funcionários desaparecidos. “É um dia negro para a população de Leverkusen“, disse o presidente da câmara, Uwe Richrath.

A explosão no Chempark, na cidade de Leverkusen, na Alemanha, provocou um incêndio nos tanques de armazenamento de solventes líquidos, de acordo com Friedrich. A explosão ocorreu por volta das 09:40 locais (08:40 em Lisboa), tendo depois evoluído para um incêndio, de acordo com a Currenta, operadora da Chempark. O incêndio levou várias horas até ser apagado e três dos tanques “foram total ou parcialmente destruídos”, disse Friedrich.

A população da zona foi aconselhada a ficar em casa, a fechar as janelas e portas e a não comer as frutas e vegetais que crescem nos quintais, por agora. Parques infantis também foram fechados. O diretor da Chempark disse, numa conferência de imprensa, que este aviso mantém-se até os peritos assegurarem a composição da nuvem de fumo. Questionado sobre se a nuvem de fumo era composta por gases tóxicos, respondeu que nenhuma hipótese pode ser descartada.

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Preço dos seguros cibernéticos dispara com frequência e severidade dos sinistros

  • ECO Seguros
  • 27 Julho 2021

As taxas de seguro subiram 13% na Europa, menos do que no mercado global. Contrariando tendência de desaceleração dos preços, o prémio do seguro cibernético aumentou 56% nos EUA e 35% no Reino Unido.

Os preços comerciais de seguro aumentaram 15% no segundo trimestre de 2021, completando 15ª subida trimestral consecutiva das taxas no mercado global de seguros. O relatório Global Insurance Market Index da Marsh aponta abrandamento na taxa média de aumentos, após subidas de 18% no primeiro trimestre e 22% no quarto trimestre de 2020.

A Europa continental, com 13% de aumento, inferior à variação verificada no 2ºT para o mercado global, teve impulso de 18% nos seguros de propriedade, evidenciando concorrência acrescida entre seguradoras nos novos contratos, uma tendência que deverá manter-se em 2022, lê-se no relatório. Enquanto os preços no ramo automóvel se mostram estabilizados, as taxas para seguros financeiros e linhas profissionais subiram 20%, com variações até 30% nas linhas D&O (Administradores e Diretores), indica o estudo.

Ainda na Europa, regista-se subida “considerável” nas taxas de seguros cibernéticos, num contexto em que as seguradoras procuram reduzir exposição, uma tendência que dever persistir até final de 2021, detalha a Marsh no relatório periódico que teve primeira edição em 2012.

António Morna, Diretor de Placement da Marsh Portugal, referiu: “Os clientes continuam a enfrentar um cenário desafiante de riscos e de seguros, à medida que a economia global emerge da pandemia. Embora, esperemos uma pressão contínua sobre os preços, especialmente nas linhas afetadas por perdas, também esperamos que a tendência global de moderação dos aumentos dos preços continue durante o resto do ano.

O índice trimestral traça a evolução setorial e geográfica com base nos preços das renovações de seguros tomando como referência 90% dos prémios nos maiores mercados regionais. Sobre a conclusões do estudo, a Marsh Portugal destaca:

  • Os prémios globais do seguro de danos materiais subiram em média 12%, abaixo do aumento de 15% no primeiro trimestre de 2021. Os prémios de responsabilidades aumentaram em média 6%, igual ao primeiro trimestre.
  • Os prémios nas linhas financeiras e profissionais tiveram novamente a maior taxa de aumento nas principais categorias de linhas de seguros, com 34%, em comparação com 40% no trimestre anterior.
  • Os preços dos seguros cibernéticos divergiram também da tendência. Nos EUA os preços aumentaram 56%, comparando com 35% no primeiro trimestre, e no Reino Unido subiu 35%, comparando com 29% no primeiro trimestre, impulsionados pelo aumento da frequência e severidade de sinistros de ransomware.

Assim, o cenário global (todas as geografias) traçado pela líder mundial em consultoria de risco e corretagem de seguros mostra incrementos “moderados” dos preços em todas as regiões “devido aos aumentos geralmente mais lentos nos seguros de danos materiais, exceto Europa, e nas linhas financeiras e profissionais, exceto Ásia e América Latina e Caraíbas.”

O Reino Unido, com um aumento do preço composto de 28% (contra 35% no 1T 2021) e a região do Pacífico com um aumento de 23% (contra 29% no 1T 2021) impulsionaram a taxa composta global. A taxa de aumento nos EUA foi de 12% (contra 14%), na Ásia de 6% (contra 8%) e na América Latina e Caraíbas de 4% (contra 5%) e a Europa Continental de 13% (contra 15% no trimestre precedente).

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Governo disponibiliza seis milhões de euros para escolas comprarem máscaras

  • Lusa
  • 27 Julho 2021

Verba destina-se a três máscaras para cada aluno, professor e funcionário, luvas e aventais para os assistentes operacionais, e desinfetante.

O Ministério da Educação anunciou esta terça-feira que disponibilizou cerca de seis milhões de euros para as escolas comprarem máscaras e outros materiais e equipamentos de proteção individual contra a covid-19. Desde o início da pandemia que o Governo assegura a distribuição de máscaras nas escolas, e vai fazê-lo novamente no próximo ano letivo.

Em comunicado, a tutela revelou que disponibilizou uma verba de cerca de seis milhões de euros para as escolas voltarem a comprar para o 1.º período este e outros equipamentos, incluindo também produtos de limpeza e desinfeção.

Ainda que o uso de máscara não seja obrigatório para os mais novos, este valor prevê a aquisição de máscaras em número suficiente para incluir os alunos do 1.º ciclo, como já tinha acontecido em março deste ano, acompanhando assim a recomendação da Direção-Geral da Saúde.

Na nota da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), que já foi enviada às escolas, são detalhados os materiais a que os seis milhões de euros se destinam: três máscaras para cada aluno, professor e funcionário, luvas e aventais para os assistentes operacionais, e desinfetante.

“A disponibilização gratuita, a alunos e profissionais, de máscaras e outros equipamentos de proteção individual, bem como de produtos de desinfeção e limpeza – nomeadamente luvas e aventais laváveis e solução antissética de base alcoólica – insere-se no conjunto de medidas de prevenção e mitigação do risco de transmissão da covid-19, que têm permitido garantir a segurança do espaço escolar”, sublinha a tutela.

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Sete alterações no relatório final do Novo Banco com governos na mira

O que mudou da versão preliminar para o relatório final? Os governos de Passos e Costa, afinal, tiveram responsabilidades na resolução do BES e na venda do Novo Banco.

A comissão de inquérito ao Novo Banco acabou com o relatório final aprovado, mas sem unanimidade. O PS votou contra o documento por causa das conclusões especialmente críticas em relação à atuação do governo de António Costa no processo de venda do banco em 2017. Por outro lado, naquilo que os socialistas consideram surpreendente, o PSD aprovou o relatório que diz que houve “fraude política” quando se resolveu o BES em 2014 — com responsabilidades do Governo de Passos Coelho — e se capitalizou o Novo Banco com apenas 4,9 mil milhões. À esquerda, as alterações foram bem recebidas na medida em que tanto um como outro governo foram responsabilizados.

Capitalização de 4,9 mil milhões foi “fraude política” do governo de Passos

Para o PCP, a decisão de resolver o BES em 2014 e dotar o Novo Banco com 4,9 mil milhões foi “uma fraude política” e que também “responsabiliza o Governo” de Passos Coelho (PSD/CDS-PP). E essa proposta acabou por ser acolhida pela comissão depois dos votos favoráveis do PS, Bloco, além dos comunistas, enquanto PSD, CDS, PAN e IL votaram contra.

O que diz a alteração? “Uma decisão que representou uma fraude política, uma vez que foi dito aos portugueses que seria possível resolver o banco com 4,9 mil milhões de euros, sabendo-se que o passivo da holding era superior a 12 mil milhões de euros”, é o que consta na versão final.

“Pelas suas implicações”, a decisão “também responsabiliza o Governo”, que na altura era liderado por Passos Coelho, numa coligação entre PSD e CDS.

Governo e supervisor foram “opacos” sobre impacto da resolução do BES

Foi ainda aprovada a proposta de alteração do Bloco de Esquerda sobre as declarações públicas do governo e do governador do Banco de Portugal no momento da resolução, em que estes “que asseguraram que esta decisão não imporia qualquer ónus aos contribuintes”.

“De acordo com o Tribunal de Contas, estas afirmações aumentaram a opacidade na comunicação do impacto da resolução do BES na sustentabilidade das finanças públicas”, nota a alteração proposta pelos bloquistas e acolhida por unanimidade.

Governo de Costa com “papel determinante” na venda

Sobre o processo de venda do Novo Banco ao fundo Lone Star, em 2017, os deputados apontaram responsabilidades ao primeiro governo de António Costa, sendo que o então ministro das Finanças e atual governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, também é implicado no processo. Apenas o PS votou contra as propostas de alteração.

Por exemplo, foi introduzida uma alteração proposta pela Iniciativa Liberal para acrescentar que “a decisão da venda ao fundo americano “Lone Star” coube ao BdP [Banco de Portugal] no exercício das suas competências” – como dizia a versão preliminar — e também “ao Governo” — acrescentou a versão final.

O PSD também viu aprovada a sua proposta de que a venda contou com “a colaboração do Ministério das Finanças que foi sendo informado sobre todo o processo“.

Outras duas propostas do Bloco também tiveram luz verde: que o governo de António Costa teve “um papel determinante, tanto nas negociações com a Comissão Europeia como na decisão final” e que a “venda do Novo Banco e as suas condições contratuais – definidas pelo Banco de Portugal e pelo XXI Governo Constitucional, em linha com as imposições europeias – não permitiram a melhor a salvaguarda do interesse público”.

Interesse público não foi acautelado

Ainda em relação à venda, PCP, CDS e Iniciativa Liberal apresentaram alterações no sentido de incluir no relatório final que a alienação “não assegurou a melhor utilização do erário público” (PCP) e que “não foi minimizado o seu impacto na sustentabilidade das finanças públicas nem reduzido o risco moral” (CDS). Para a Iniciativa Liberal, o processo de venda não acautelou “da melhor forma a defesa dos contribuintes”.

Todos sabiam que Novo Banco ia gastar toda a garantia

Com a venda ao Lone Star, foi criado um mecanismo de capital contingente no valor de 3,9 mil milhões de euros para compensar o banco relativamente a perdas com um conjunto de ativos.

No relatório final constará a conclusão de que ninguém – Governo, Banco de Portugal e Fundo de Resolução, instituições europeias e banco – assumiu publicamente que o montante ia ser esgotado na quase totalidade, apesar de todos saberem isso.

Foi aprovada a proposta do PSD, em que apenas o PS votou contra: “Todos os intervenientes no processo de venda do Novo Banco, nomeadamente o Governo, o Banco de Portugal, o Fundo de Resolução, as entidades europeias e o Novo Banco, sabiam desde o início que o limite de 3,89 mil milhões de euros do mecanismo de capital contingente (CCA, na sigla em inglês) iria ser quase integralmente utilizado, mas isso nunca foi assumido publicamente”.

Acordo criou incentivos para maximizar pedidos ao FdR

Outra proposta do PSD aprovada: os contratos de venda e o CCA, “não obstante terem introduzido um mecanismo de travão às chamadas de capital, mais não fizeram do que diluir no tempo a utilização a prestações do limite máximo de capital disponível”. E criaram os “incentivos a um modelo de gestão que otimizasse o recurso a essa verba, em prejuízo do Fundo de Resolução e dos seus participantes e, por decorrência, dos contribuintes portugueses“.

Segundo o PSD – proposta aprovada por todos, à exceção do PS –, “houve uma evidente incapacidade do Governo para impor junto da Comissão Europeia a presença do Fundo de Resolução no Conselho de Administração do Novo Banco, algo que já estava negociado com a Lone Star”.

Mais críticas aos prémios no Novo Banco

A gestão do Novo Banco já tinha duras críticas na versão preliminar, que saem agora ainda mais reforçadas, nomeadamente em relação à política de atribuição de prémios aos administradores.

Os prémios de gestão ocorrem quanto maior for a maximização dos prejuízos ou das chamadas de capital“, sendo que esta situação “não foi devidamente acautelada no contrato” de venda do Novo Banco à Lone Star, dizia a proposta dos social-democratas que foi aprovada, apesar do voto contra do PS e da abstenção da Iniciativa Liberal.

O PS viu aprovada a sua proposta de que “a atribuição de remuneração variável não se afigura compatível com a apresentação de prejuízos”.

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My LADS fecha ronda de 7,6 milhões. Fecha parceria com Sporting, Benfica e FCP

Depois desta ronda, a startup, que trabalha em realidade aumentada em sports fan engagement, fechou contrato com o Sporting, Porto, Benfica, Federação Portuguesa de Futebol e Atlético de Madrid.

A My LADS acaba de fechar uma ronda de investimento seed no valor de 7,6 milhões de euros, liderada pela Riva Technology and Entertainment (RTE). Com o valor angariado, a startup nacional que atua na área de realidade aumentada em sports fan engagement, irá alavancar áreas tecnológicas (como novas experiências de realidade aumentada), aumentar a equipa interna e atrair novos clientes internacionais.

“O nosso investimento na My LADS é um movimento estratégico que nos permite mergulhar mais no mundo da realidade aumentada, que está efetivamente a desenvolver o fan engagement. O nosso portefólio diversificado de empresas é uma excelente oportunidade para alavancar jogos, e-sports, fans engagement e tecnologia. Os fundadores da My LADS fizeram um excelente trabalho, garantindo algumas das melhores equipas da Europa e estamos ansiosos para ver sua visão ganhar vida”, refere Paul Roy, CEO RTE, citado em comunicado.

Além da RTE, também António Félix da Costa, campeão de Fórmula-E e fundador da APEX Capital participou nesta ronda.

Depois desta ronda aMyLads fechou parcerias oficiais com o Sporting, Porto, Benfica, Federação Portuguesa de Futebol e, lá fora, com o Atlético de Madrid.

A equipa da startup portuguesa desenvolveu uma aplicação que abre um novo mundo de realidade aumentada e futebol, dando vida a visitas ao estádio e outras áreas privadas diretamente no seu dispositivo móvel. É possível interagir com jogadores, balneários, autocarro das equipas e muito mais, além de conteúdo exclusivo para os super fãs.

“Os fãs querem sentir-se parte da família e que são importantes para seus ídolos. Essa também é nossa crença e por isso na My LADS, os fãs são a peça mais importante do puzzle“, conclui Ivan Braz, CEO da startup.

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EDP Renováveis assegura novo contrato de compra de energia nos EUA

  • Lusa
  • 27 Julho 2021

A EDP Renováveis assegurou um "contrato de aquisição de energia a 25 anos para a venda da energia verde produzida por um projeto solar" no estado de Arizona, refere a empresa.

A EDP Renováveis (EDPR) assegurou um contrato de aquisição de energia (CAE) a 25 anos, para a venda da energia verde produzida por um projeto solar, nos EUA, adiantou, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A EDP Renováveis, SA assegurou um contrato de aquisição de energia a 25 anos para a venda da energia verde produzida por um projeto solar de 200 MWac [unidade de medida de energia solar]”, lê-se na mesma nota.

A subsidiária da EDP para as energias renováveis refere ainda que o projeto solar se localiza no estado do Arizona e prevê que entre em operação em 2023.

“A EDPR continua a melhorar a sua diversidade tecnológica e tem agora 2,5 GW [gigawatts] de capacidade solar assegurada para instalar até 2023, que em cima dos 0,6 GW já instalados, providencia visibilidade de 3,1 GW de capacidade solar até 2023”, adianta o grupo.

“O sucesso da EDPR em assegurar novos CAEs reforça o seu perfil de baixo-risco e a sua estratégia de crescimento baseado no desenvolvimento de projetos competitivos com visibilidade de longo-prazo”, destaca a empresa.

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Supertaça vai ter público nas bancadas

  • Carolina Bento
  • 27 Julho 2021

O jogo entre o Sporting CP e o SC Braga será no Estádio Municipal de Aveiro, com 33% de lotação. Adeptos têm de mostrar certificado ou teste negativo.

A Supertaça Cândido de Oliveira 2021, que será disputada entre o Sporting CP e o SC Braga, terá lotação de 33%, a ser preenchida somente pelos adeptos de ambos os clubes, de acordo com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), em comunicado. O jogo disputa-se no próximo sábado, dia 31 de julho, às 20h45min.

A decisão foi tomada com concordância entre o Governo, Direção-Geral da Saúde e pela Federação Portuguesa de Futebol. “Para facilitar o acesso ao Estádio Municipal de Aveiro e evitar atrasos e longas filas no dia do jogo, todos os portadores de bilhete devem estar munidos de uma pulseira especifica do evento”, lê-se no comunicado.

A pulseira “pode ser recolhida pelos adeptos mediante a confirmação do cumprimento da situação sanitária válida” nos estádios José Alvalade e Municipal de Braga, nos dias 29, 30 e 31 de julho, no momento da compra do bilhete ou da realização do teste antigénio e no próprio dia do jogo, no Estádio Municipal de Aveiro.

Para que possam assistir ao jogo, os adeptos têm de ser portadores de um Certificado Digital Covid-19 que comprove a sua vacinação completa. Caso não o tenham, têm de apresentar um teste PCR negativo realizado até 72h antes do jogo ou um teste antigénio negativo realizado até 48h antes.

A FPF adianta ainda que vai assegurar, juntamente com a Cruz Vermelha Portuguesa, um serviço de testagem com testes antigénio para todos os portadores de bilhetes. Estes testes serão feitos entre os dias 30 e 31 de julho, nos estádios José Alvalade, em Lisboa, e no Estádio Municipal de Braga. Cada teste, comparticipado pela Federação, custará 10 euros.

Para acesso ao estádio, a temperatura corporal deve ser controlada e ser inferior a 38 ºC. Para além disso, é obrigatório o uso constante de máscara e o distanciamento físico entre adeptos.

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