Governo quer que todas as freguesias possam ter pelo menos um autarca a meio tempo

A proposta de lei, que segue agora o Parlamento, significa um encargo de 29 milhões de euros, adiantou a ministra da Modernização do Estado, Alexandra Leitão.

O Governo aprovou uma proposta de lei, que será agora submetida à Assembleia da República, para que todas as freguesias do país possam ter um autarca a meio tempo independentemente da sua dimensão, anunciou esta quinta-feira a ministra da Modernização do Estado, Alexandra Leitão.

“Em cumprimento do disposto no Programa do XXII Governo Constitucional, o diploma visa reforçar as condições para o exercício de novas competências, assegurando a possibilidade de todas as freguesias contarem com um membro exercendo funções em permanência pelo menos a meio tempo”, de acordo com o comunicado do Conselho de Ministros.

Até agora este regime de meio tempo estava apenas previsto para as freguesias de maior dimensão. Caso a proposta seja aprovada na AR, passará a acontecer em todas as freguesias independentemente da sua dimensão.

A remuneração associada ao exercício da função em meio tempo em todas as freguesias é suportada pelo Orçamento do Estado, o que significa um encargo de 29 milhões de euros a transferir para as freguesias, acrescentou a governante.

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Travão às margens das petrolíferas pode baixar gasolina em nove cêntimos. Diesel ficaria um cêntimo mais barato

Proposta de lei vai permitir ao Governo definir limites às margens de comercialização nos combustíveis, procurando fazer baixar os custos para os consumidores.

O Governo aprovou em Conselho de Ministros uma proposta de lei para limitar as margens de comercialização das petrolíferas nos combustíveis. Matos Fernandes, que recentemente acusou estas empresas de operarem em “oligopólio informal”, diz que se esta proposta entrasse agora em vigor, os preços de venda poderiam baixar em até nove cêntimos por litro.

Ao ECO, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Matos Fernandes, tinha já avançado no dia em que anunciou a medida no Parlamento que se esta “medida travão” estivesse já em vigor, o Governo iria aplicá-la de imediato, permitindo que o preço da gasolina baixasse 9,6 cêntimos na gasolina e 1 cêntimo no gasóleo. O cálculo destas descidas prende-se com o aumento das margens das petrolíferas desde 2019, apurado pela Entidade Nacional para o setor Energético: mais 33% na gasolina e mais 8% no gasóleo.

O diploma, que será submetido à apreciação da Assembleia da República, visa “alterar o regime jurídico vigente no sentido de habilitar o Governo a intervir com a fixação de margens máximas em todas as componentes das cadeias de valor de gasolina e gasóleo simples e de GPL engarrafado”, de acordo com o comunicado do Conselho de Ministros.

Essa intervenção será feita considerado os valores de referência estimados pela ENSE e os preços de mercado dos diferentes combustíveis. Uma vez tendo acesso ao diferencial de valores, o Governo poderá fixar as margens máximas. “Quando o Governo tiver esta ferramenta na mão, ouvida a ERSE e a AdC, poderá dizer que se a margem foi esta [num determinado período], não deve ser superior”, diz o ministro do Ambiente.

Questionado sobre o impacto desse travão, tendo em conta os cálculos recentes feitos pela ENSE, Matos Fernandes concretizou que à luz dos valores registados no final de junho, haverá margem para descidas nos valores de venda dos combustíveis.

“Se entrasse hoje em vigor [este travão às margens das petrolíferas], a gasolina baixaria em nove cêntimos e gasóleo em um cêntimo“, estimou o governante, depois de na semana passada ter classificado de “duvidosas” as subidas de preços de ambos os combustíveis nas últimas semanas, para máximos de mais de dois anos.

O Governo, que acredita que assim poderá ser dada a “resposta adequada e proporcional a eventos de distorção no mercado nos combustíveis essenciais à vida dos consumidores e das empresas”, revelou na semana passada a intenção de intervir neste mercado no seguimento de um estudo da Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE).

"Se entrasse hoje em vigor [este travão às margens das petrolíferas], a gasolina baixaria em nove cêntimos e gasóleo em um cêntimo.”

Matos Fernandes

Ministro do Ambiente e Ação Climática

De acordo com a análise feita pela entidade fiscalizadora ao mercado de combustíveis nos últimos dois anos, tem-se assistido a um diferencial cada vez mais elevado entre os valores de referência calculados pela entidade fiscalizadora do mercado de combustíveis e o de venda ao público, que atualmente é de cerca de 1,68 euros por litro na gasolina e de 1,46 euros por litro no caso do combustível mais utilizado pelos portugueses, o diesel.

Segundo a ENSE, esse diferencial começou a aumentar com o primeiro confinamento, mantendo-se desde então. E essa margem supera os 20 cêntimos por litro tanto na gasolina como no gasóleo, algo que as petrolíferas assumem, justificando com os custos fixos do negócio. Contudo, para a Apetro, o problema dos preços altos nos combustíveis não está nas margens, mas sim na escalada dos preços do petróleo associada aos impostos elevados.

(Notícia atualizada às 16h31 com mais informação)

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Abanca aumenta lucros em 18% no primeiro semestre para 157 milhões

  • Lusa
  • 22 Julho 2021

Lucros do banco espanhol Abanca subiram 18% para 157 milhões de euros no primeiro semestre.

O banco espanhol Abanca apresentou lucros de 157 milhões de euros no primeiro semestre de 2021, um aumento de 18% face ao período homólogo de 2020, foi esta quinta-feira divulgado.

De acordo com um comunicado da instituição financeira, “as receitas recorrentes por produtos e serviços bancários aumentaram 10,4%”, e o volume de negócios situou-se acima de 107 mil milhões de euros, um crescimento de 16,4% face aos seis primeiros meses de 2020.

“O banco enfrenta a fase de recuperação da economia com uma posição financeira fortalecida”, salienta a instituição no comunicado, com a atividade comercial já a “dar sinais de normalização”, superando os níveis da primeira metade de 2019 no crédito habitação (+30,4%) e em empresas e ENI’s [empresários em nome individual] (+2,1%).

O banco salienta ainda “o forte aumento da atividade seguradora, que duplicou no negócio dos seguros automóveis após o lançamento dos primeiros produtos da nova entidade criada em aliança com o Crédit Agricole Assurances”.

Em outros indicadores da operação do banco nos primeiros seis meses de 2021, “a margem básica cresceu 10,4% graças ao bom desempenho da margem financeira, que cresceu 11,1%, e das receitas dos serviços bancários, que cresceram 8,5%”.

“O crescimento da margem básica, somado à redução das despesas de exploração, que caíram 3,8%, permitiu aumentar a margem recorrente para 124,3 milhões de euros, quase o dobro da registada há um ano”, destaca a instituição.

Quanto ao crédito malparado, o Abanca terminou o semestre com um rácio de cobertura de 83,8% e um rácio de NPL [‘non-performing loans’, crédito malparado], de 1,9%.

No capital, o Abanca apresenta um rácio total de 17,3% e 13,2% de de capital de qualidade máxima CET1.

O banco refere também, relativamente às aquisições do Bankoa e da operação do Novo Banco em Espanha, que “o negócio de ambas as operações evolui favoravelmente e os processos de integração avançam de acordo com o calendário previsto”.

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29 concelhos ficam em alerta devido à Covid-19. Podem ter de recuar no desconfinamento

De Norte a Sul do país, são 29 os concelhos que estão em risco de recuar no desconfinamento na próxima revisão, caso voltem a ficar acima dos limiares de risco da Covid-19.

O Governo deixou 29 concelhos em alerta por causa da Covid-19, anunciou esta quinta-feira a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

Caso registem uma incidência superior aos níveis de referência definidos pelo Governo por uma segunda vez consecutiva, terão de recuar no desconfinamento. Isso pode acontecer já daqui a uma semana.

Num ponto de situação sobre a pandemia, a ministra de Estado e da Presidência referiu que a incidência nacional é neste momento de 421,3 casos por 100 mil habitantes e o R(t) continua a ser superior a 1.

No entanto, a ministra assinala que “o nível de transmissão é menor do que foi nas últimas semanas” e que “esse movimento é claro no gráfico”, sendo que “o vermelho é menos denso do que era há umas semanas”.

Na semana passada tinham sido deixados 30 concelhos em alerta. Esta quinta-feira, após a reunião do Conselho de Ministros, 29 municípios ficam de sobreaviso:

  • Aljezur
  • Almeirim
  • Almodôvar
  • Amares
  • Beja
  • Bragança
  • Celorico de Basto
  • Cinfães
  • Cuba
  • Entroncamento
  • Esposende
  • Évora
  • Freixo de Espada à Cinta
  • Mealhada
  • Miranda do Douro
  • Mirandela
  • Montalegre
  • Moura
  • Odemira
  • Oliveira de Azeméis
  • Pombal
  • Ponte de Lima
  • Póvoa de Lanhoso
  • Resende
  • São João da Pesqueira
  • Tomar
  • Torres Novas
  • Vale de Cambra
  • Vila Pouca de Aguiar

Mariana Vieira da Silva recusa “antecipar” eventuais medidas que possam ser tomadas na próxima semana, tendo em conta que o Governo vai esperar pela reunião do Infarmed, agendada para a próxima terça-feira, para tomar decisões sobre eventuais alterações às regras de desconfinamento da pandemia.

(Notícia atualizada às 16h03 com mais informação)

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Aumenta para 116 o número de concelhos de risco elevado e muito elevado de Covid-19. Siga aqui

O Governo fez nova avaliação semanal ao desconfinamento e deixou 116 concelhos na lista de risco elevado e muito elevado. Recorde a última avaliação antes da próxima reunião no Infarmed.

O Conselho de Ministros anunciou que 116 concelhos estão nas listas de risco elevado e muito elevado da Covid-19. Esta foi a última avaliação ao desconfinamento antes da reunião no Infarmed marcada para terça-feira, 27 de julho, pelo que o Governo decidiu não mudar nenhuma medida.

A vacinação está agora mais avançada, mas a variante Delta, mais contagiosa, continua a ser causa de preocupação. Recorde a conferência de imprensa neste liveblog.

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Lagarde alerta que variante Delta pode travar recuperação

  • Lusa
  • 22 Julho 2021

"A recuperação da economia da zona euro está no bom caminho", mas os casos de Covid-19 provocados pela variante Delta são uma "fonte de incerteza" para a recuperação de setores como o turismo.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, advertiu esta quinta-feira que o rápido aumento de casos de Covid-19 devido à variante Delta representa “uma fonte crescente de incerteza” para a economia da zona euro.

“A recuperação da economia da zona euro está no bom caminho”, declarou Lagarde, em conferência de imprensa, após uma reunião de política monetária do BCE. “Mas a pandemia continua a lançar uma sombra, especialmente porque a variante Delta é uma fonte crescente de incerteza”, acrescentou.

Com esta variante, o aumento de casos pode travar a recuperação “nos serviços, nomeadamente no turismo e na hotelaria”, apontou. As incertezas levaram o BCE a manter a sua política monetária acomodatícia, sem retirar os apoios à economia.

“Devemos preservar as condições de financiamento favoráveis para todos os setores da economia em tempo de pandemia. Isso é essencial para que a recuperação atual se transforme numa expansão sustentável e para compensar o impacto negativo da pandemia na inflação”, afirmou a líder do banco central.

Nesta reunião, o BCE deixou as taxas de juro inalteradas em mínimos históricos e manteve também o dispositivo excecional que aprovou para apoiar a economia, indicando que o programa de compra de dívida de emergência se vai manter pelo menos até março de 2022.

Foi também referido que não se espera qualquer subida das taxas dos níveis historicamente baixos até ver as perspetivas de inflação atingirem de forma sustentável o novo objetivo fixado em 2%.

A principal taxa de refinanciamento mantém-se em zero, enquanto a taxa de depósitos continua em -0,50% e a taxa de juro aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez fica em 0,25%.

“A economia da zona euro está a recuperar bem, mas as perspetivas continuam a depender da evolução da pandemia e dos avanços na vacinação”, considerou Lagarde.

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Wall Street negoceia mista no início da sessão

  • Lusa
  • 22 Julho 2021

A bolsa em Nova Iorque estão a negociar mista, influenciadas pelo anúncio do aumento dos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA para 419.000 na semana passada.

A bolsa de Wall Street negociava esta quinta-feira mista no início da sessão, após ter sido anunciado que os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA subiram para 419.000 na semana passada.

Pelas 14h51 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones cedia 0,21% para 34.720,95 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq avançava 0,07% para 14.640,61 pontos.

Já o índice alargado S&P 500 fixava-se em 4.355,95 pontos, menos 0,06%.

Os pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos subiram para 419.000 na semana passada, mais 51.000 do que na anterior, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho norte-americano.

Este aumento sentiu-se, sobretudo, nos Estados do Michigan, Texas, Kentucky e Missouri.

Os economistas da Bloomberg estimavam que os novos pedidos de subsídio de desemprego ascendessem a 350.000.

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Já pode viajar nos transportes públicos do Porto e pagar com contactless

Os utentes podem pagar a sua viagem tocando simplesmente com o seu cartão de débito, crédito, cartão pré-pago ou dispositivo de pagamento contactless nos validadores com o símbolo contactless.

A partir de agora vai ser possível viajar na Linha Violeta (E) do Metro do Porto e nos autocarros da linha 500 da STCP utilizando o cartão bancário contactless como título de transporte.

“Os utentes vão poder pagar a sua viagem tocando simplesmente com o seu cartão de débito, crédito, cartão pré-pago ou dispositivo de pagamento contactless nos validadores com o símbolo contactless. Isto significa que não é necessário ter dinheiro em numerário, esperar nas filas para adquirir títulos de transporte ou perder tempo a descobrir onde comprar”, refere a Visa em comunicado.

O projeto-piloto integra as estações Aeroporto, Senhora da Hora, Casa da Música, Trindade da Linha Violeta e ainda as estações Campanhã, Bolhão, Campo 24 de Agosto, São Bento e Aliados (estas na Linha Amarela ou comuns às linhas A, B, C e F do Metro) e integra também os autocarros da linha 500 da STCP Praça da Liberdade/Matosinhos (Mercado).

A solução foi encontrada em colaboração com a Visa, o Andante (sistema de bilhética intermodal da Área Metropolitana do Porto, gerido pelo TIP – Transportes Intermodais do Porto, ACE), a REDUNIQ, a Card4B, a Cybersource e a Littlepay.

“Ao trabalhar com o TIP e os nossos parceiros neste projeto piloto, a Visa ajudou a implementar um sistema de pagamento contactless que marca o início de uma experiência de viagem diferente nos transportes públicos: mais simples, rápido, seguro e conveniente para as pessoas que visitam, trabalham e vivem no Grande Porto. Além disso, a oportunidade de utilizar pagamentos contactless no transporte público contribui para a criação de uma região mais eficiente e sustentável”, afirma Gonçalo Santos Lopes, responsável da Visa em Portugal.

Tiago Braga, presidente do Conselho de Administração do Transportes Intermodais do Porto (TIP), ACE e da Metro do Porto, SA considera que, “embora se trate de um projeto-piloto, a disponibilização de uma solução contactless no Porto, é um importante passo em frente em termos de inovação e desmaterialização da bilhética. É mais um avanço do sistema Andante, depois de termos introduzido a aplicação móvel ANDA, em 2018, que nos permite prescindir cada vez mais dos suportes em papel e em plástico, com todas as vantagens que daí decorrem para a sustentabilidade ambiental.”

Cada viagem custa dois euros e é válida por 1h15m no Metro do Porto e na STCP, independentemente do número de embarques nesse período em qualquer uma das estações e paragens acima referidas. Na STCP, cada viagem tem também o valor de dois euros e é válida num único sentido entre duas quaisquer paragens da linha 500, não permitindo transbordos.

Tanto no Metro como na STCP, aplica-se a melhor política tarifária, sendo assegurado ao cliente que nunca vai pagar mais do que sete euros (título diário), independentemente do número de viagens ou que faça ao longo do dia.

Com este serviço, o Porto junta-se agora a outras cidades europeias, tais como Madrid, Londres, Turim e Bona, que também disponibilizam estas soluções contactless.

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Crédito ao consumo caiu 22,5% em ano de pandemia

  • Lusa
  • 22 Julho 2021

Esta "significativa diminuição do número de contratos celebrados e do montante de crédito concedido" colocou um travão no crescimento que se observava desde 2013, diz o relatório divulgado pelo BdP.

O Banco de Portugal (BdP) divulgou esta quinta-feira que o montante de crédito ao consumo caiu 22,5% em 2020, tendo o número de contratos se reduzido em 23,9%, num ano marcado pela pandemia de Covid-19.

“No contexto da pandemia de Covid-19, o mercado de crédito aos consumidores registou, em 2020, uma significativa diminuição do número de contratos celebrados e do montante de crédito concedido, interrompendo a tendência de crescimento que se verificava desde 2013″, pode ler-se no Relatório de Acompanhamento dos Mercados Bancários de Retalho de 2020, conhecido esta quinta-feira.

Em média, foram concedidos 490,3 milhões de euros por mês, “o que compara com uma média 632,8 milhões de euros, em 2019”, sendo que o montante de crédito concedido foi semelhante ao de 2016.

“O número médio de contratos celebrados por mês também diminuiu (de 133.264, em 2019, para 101.419 contratos, em 2020)”, refere o Banco de Portugal.

Por tipo de crédito, o montante “diminuiu 30,2% no crédito pessoal, 15,1% no crédito automóvel e 18,4% no crédito ‘revolving’ [renovável]”.

“Metade do montante foi concedido através de intermediários de crédito, tendo a preponderância destas entidades no mercado aumentado relativamente a 2019”, refere o Banco de Portugal.

Quanto ao custo do crédito, “diminuiu ligeiramente, medido pela TAEG [Taxa Anual de Encargos Efetiva Global] média de mercado no quarto trimestre, que se reduziu 0,1 pontos percentuais em relação ao período homólogo”.

“Esta redução refletiu diminuições no custo do crédito ‘revolving’ [renovável] e automóvel, parcialmente compensadas pelo aumento da TAEG média no crédito pessoal”, explica o banco central.

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Mais 3.622 casos de Covid-19 e 16 mortes, um máximo desde março

Desde o início da pandemia, Portugal soma 943.244 casos de infeção e 17.248 óbitos por Covid-19. O número de recuperados está atualmente em 873.008.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 3.622 novos casos de Covid-19, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 943.244. O boletim epidemiológico desta quinta-feira revela ainda mais 16 mortes nas últimas 24 horas, o que perfaz um total de 17.248 óbitos.

Com este novo balanço, trata-se do número de óbitos diário mais elevado desde 22 de março, dia em que também tinham sido declarados 16 mortes pela doença.

O boletim dá conta de um total de 873.008 recuperados, mais 2.765 que no balanço anterior. Há neste momento, 52.988 casos ativos em Portugal, mais 841 face a quarta-feira.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e voltou a registar-se uma ligeira queda que no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 860 doentes estão internados em unidades hospitalares (menos sete nas últimas 24 horas), dos quais 178 em unidades de cuidados intensivos (mais sete).

Em termos regionais, a maioria das novas infeções foi registada na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 3.622 novos casos confirmados, 1.606 localizam-se nesta região (44,3%), seguindo-se a região Norte que contabilizou 1.314 novas infeções (36,3%).

Boletim epidemiológico de 22 de julho:

Nesse contexto, Lisboa e Vale do Tejo é a região com mais casos até ao momento (369.161 casos de infeção e 7.362 mortes), seguindo-se o Norte (365.899 casos e 5.387 mortes), o Centro (127.427 casos e 3.036 mortes), o Alentejo (32.742 casos e 977 mortes) e o Algarve (30.696 casos e 381 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 6.977 casos e 35 mortos, enquanto a Madeira tem 10.342 pessoas infetadas e 70 vítimas mortais.

Há ainda 81.377 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 1.835 face a quarta-feira.

(Notícia em atualizada pela última vez às 14h46)

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Londres e Bruxelas divergem sobre propostas para a Irlanda do Norte

  • Lusa
  • 22 Julho 2021

Boris sugere “alterações significativas” ao Protocolo da Irlanda do Norte. Presidente da Comissão Europeia diz que a UE não vai renegociar o texto que entrou em vigor em janeiro.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pediu à presidente da Comissão Europeia que analise as propostas de alteração ao acordo do Brexit para a Irlanda do Norte, mas Ursula von der Leyen reiterou estar indisponível para renegociar.

O Governo britânico publicou na quarta-feira um documento que sugere “alterações significativas” ao Protocolo da Irlanda do Norte do Acordo de Saída do Reino Unido da União Europeia, nomeadamente a eliminação de controlos e documentação sobre certos produtos e o fim da jurisdição do Tribunal de Justiça da EU.

O primeiro-ministro explicou que a forma como o Protocolo está a operar atualmente é “insustentável” e que “não foi possível encontrar soluções através dos mecanismos existentes do Protocolo”, adiantou um porta-voz.

Boris Johnson exortou a UE a “analisar estas propostas de forma séria e a trabalhar nelas com o Reino Unido”, alegando que é possível encontrar “soluções razoáveis e práticas” para os problemas de circulação e abastecimento de mercadorias, sobretudo de origem animal e vegetal.

Porém, a presidente da Comissão Europeia reiterou a resposta, que já tinha sido dada na véspera, que a UE não vai renegociar o texto que entrou em vigor em janeiro.

“A UE continuará a ser criativa e flexível no âmbito do protocolo. Mas não vamos renegociar”, afirmou Ursula von der Leyen na rede social Twitter, argumentando que é preciso dar “estabilidade e previsibilidade à Irlanda do Norte”.

O Protocolo da Irlanda do Norte, que faz parte do Acordo do ‘Brexit’ concluído em 2019, foi desenhado para evitar uma fronteira física na ilha da Irlanda, respeitando o compromisso de “fronteira aberta” previsto nos acordos de paz de 1998.

No entanto, criou a uma “fronteira” no Mar da Irlanda porque a Irlanda do Norte continua a seguir as regras da UE, em particular para produtos alimentares de origem animal e plantas.

Londres responsabiliza a UE por estar a exigir controlos excessivos nos produtos enviados do resto do Reino Unido para a Irlanda do Norte, o que afetou a chegada de bens à província.

A situação está a criar tensões na região, que durante três décadas foi assombrada por um conflito sectário entre ‘unionistas’, favoráveis à permanência sob a coroa britânica, e republicanos, que querem a reunificação com a Irlanda.

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BCE promete estímulos por mais tempo para puxar pela inflação na Zona Euro

Instituição comprometeu-se a manter estímulos à economia para suportar a subida dos preços na Zona Euro, mesmo que a taxa de inflação supere a meta dos 2%.

O Banco Central Europeu (BCE) anunciou esta quinta-feira que vai manter as taxas de juro em mínimos históricos por ainda mais tempo, decisão que visa apoiar a inflação na Zona Euro, mesmo que esteja acima da sua meta de 2%.

A autoridade liderada por Christine Lagarde adiantou que não deverá voltar a subir as taxas até ver atingido o seu objetivo para a subida dos preços “bem antes do fim do horizonte da projeção e de forma duradoura”.

Com esta decisão, o BCE procura moderar as expectativas em relação à primeira subida dos juros desde 2011, sinalizando que só o deverá fazer mais à frente, isto enquanto não antecipa que a inflação na Zona Euro atinja os 2% nos próximos dois anos, pelo menos, de acordo com as projeções do staff do banco central.

“O Conselho de Governadores espera que as taxas de juro diretoras se mantenham nos seus atuais níveis ou mais baixos até ver a inflação atingir os 2% “bem antes do fim do horizonte da projeção e de forma duradoura para o resto do horizonte da projeção e julgar que o progresso na inflação subjacente está suficientemente avançado para ser consistente com a estabilização da inflação em 2% no médio prazo “, apontou o BCE.

“Isto também poderá significar um período transitório durante o qual a inflação se situe moderadamente acima da meta”, acrescentou.

Na decisão desta quinta-feira, o Conselho de Governadores comprometeu-se a comprar 1,85 biliões de euros em títulos de dívida até março de 2022 no âmbito do seu Programa de Compras de Emergência Pandémica (PEPP), enquanto os juros diretores não sofreram alterações.

A principal taxa de refinanciamento mantém-se em zero, enquanto a taxa de depósitos continua em -0,50% e a taxa de juro aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez fica em 0,25%.

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