Portugal é quinto país da União Europeia com mais novos casos diários de infeção

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

Portugal tem uma média de 318,8 novos casos diários por milhão de habitantes nos últimos sete dias, enquanto Chipre apresenta uma média de 1.113,9, Países Baixos de 588,8 e Espanha de 498,13.

Portugal passou na última semana de quarto para quinto país da União Europeia (UE) com mais novos casos diários de infeção por SARS-CoV-2 por milhão de habitantes, um indicador em subida generalizada.

Nos dados do site estatístico Our World in Data, Portugal tem uma média de 318,8 novos casos diários por milhão de habitantes nos últimos sete dias, enquanto Chipre apresenta uma média de 1.113,9, Países Baixos de 588,8, Espanha de 498,13 e Malta de 455,87.

Os países da UE com menos novos casos continuam mais a leste: Polónia com 2,28, Roménia com 2,94, Hungria (4,26) e Eslováquia (4,76).

Embora não esteja na União Europeia, o Reino Unido surge entre os países europeus com os números mais elevados e uma média de novos casos a sete dias de 665 por milhão de habitantes.

Entre os países do resto do mundo com mais de um milhão de habitantes, Portugal desceu do 15.º para o 17.º lugar numa lista encabeçada por Chipre, Reino Unido, Botswana (652,4 novos casos) Países Baixos, Tunísia (587 novos casos), Cuba (547), Espanha e Colômbia (471).

A média de novos casos nos últimos sete dias na União Europeia situa-se em 128,11, subindo dos 83 da semana passada e no mundo em 66, quando na semana passada era de 56.

Quanto à média diária de mortes atribuídas à covid-19 por milhão de habitantes nos últimos sete dias, Portugal continua o terceiro país da lista de países da União Europeia, com uma média de 0,71, superior às 0,66 registadas no início da semana passada.

Acima de Portugal estão Grécia e Chipre, com uma média diária de 0,7 mortes atribuídas à covid por milhão de habitantes nos últimos sete dias.

No resto do mundo, Namíbia (28,95), Tunísia (13,77) e Colômbia (12,85) são os países com mais de um milhão de habitantes em pior situação.

Em termos de vacinação, em números atualizados no domingo no Our World in Data, Portugal tem 45,69 por cento da população completamente vacinada, um pouco acima da média de 42,46% da União Europeia.

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FCT e Google destinam 1,7 milhões de euros para IA em Portugal

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

A FCT e a Google destinaram 1,7 milhões de euros para investigação na área da inteligência artificial (IA) em Portugal, nas áreas de processamento de língua natural e IA responsável.

A Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e a Google estabeleceram um acordo que prevê a atribuição de 1,7 milhões de euros para projetos de investigação na área de inteligência artificial (IA) em Portugal.

A informação é avançada pela FCT esta segunda-feira, que explica que este apoio “vai-se traduzir na disponibilização de créditos em serviços de IA na plataforma da Google Cloud no valor de dois milhões de dólares”. As verbas serão atribuídas através de um concurso para projetos, que será lançado em setembro pela FCT.

A iniciativa tem a duração de dois anos e, numa primeira fase, a FCT aponta duas subáreas prioritárias de investigação dentro da IA: processamento de Língua Natural, “nomeadamente a criação de modelos e ferramentas computacionais para a língua portuguesa”; e a IA Responsável, que visa o desenvolvimento de sistemas que sigam princípios éticos e que permitam a explicabilidade do seu comportamento.

No segundo ano, prevê-se a criação de um ecossistema de suporte às atividades de investigação e inovação em IA em Portugal.

“O desenvolvimento da investigação da Inteligência Artificial nestas subáreas permite, por exemplo, disponibilizar em grande escala o acesso à informação e a comunicação entre idiomas, culturas e competências, e Portugal tem já grandes histórias de sucesso neste campo, como a Unbabel e a Priberam”, explica a FCT.

A colaboração com a Google vai permitir complementar os apoios que já existem e são prestados pela FCT no âmbito da Rede Nacional de Computação Avançada (RNCA).

A RNCA disponibiliza recursos computacionais de elevado desempenho através dos seus centros operacionais, nomeadamente o Minho Advanced Computing Centre (MACC), o Laboratório de Computação Avançada da Universidade de Coimbra (LCA-UC), o High Performance Computing da Universidade de Évora (HPC-UÉ) e a Infraestrutura Nacional de Computação Distribuída (INCD).

“A tecnologia tem um papel importante a desempenhar na construção de uma recuperação inclusiva, sustentável e verde. As parcerias público-privadas são a base deste trabalho, e a Google continua a unir esforços com o Governo português de forma a garantir que ninguém é deixado para trás na transição digital”, explicou Fernando Pereira, que é vice-presidente da Google.

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Concorrência acusa sete empresas de segurança de cartel em concursos públicos

A ação é contra as empresas 2045/Gália, Comansegur, Grupo 8, Prestibel, Prosegur, Securitas e Strong Charon. Em causa estão a prestação de serviços de vigilância e segurança, desde, pelo menos, 2009.

A Autoridade da Concorrência (AdC) anunciou, esta segunda-feira, que acusou sete empresas de envolvimento em cartel de concursos públicos para a prestação de serviços de vigilância e segurança, em todo o território nacional, desde, pelo menos, o ano de 2009. Em causa estão as empresas 2045/Gália, Comansegur, Grupo 8, Prestibel, Prosegur, Securitas e Strong Charon.

AdC informa, em comunicado, que “existe uma probabilidade razoável de estas empresas virem a ser sancionadas por haverem fixado os níveis de preços e repartido clientes no âmbito dos referidos de procedimentos de contratação pública”.

O processo foi aberto pela AdC na sequência de várias denúncias e exposições apresentadas no âmbito da campanha de Combate ao Conluio na Contratação Pública, que a AdC tem levado a cabo desde 2016, junto de entidades adjudicantes e das entidades com funções de fiscalização e monitorização dos procedimentos de contratação pública.

A Autoridade da Concorrência destaca ainda que “as empresas em causa detêm uma posição muito significativa no mercado da prestação de serviços de vigilância e segurança em Portugal, representando cerca de metade da oferta do referido mercado”.

No âmbito do inquérito, a AdC realizou, em outubro e novembro de 2019, diligências de busca e apreensão em instalações de cinco empresas visadas localizadas no distrito de Lisboa.

A Autoridade da Concorrência salienta ainda que a adoção de uma nota de ilicitude não determina o resultado final da investigação. “Nesta fase do processo é dada a oportunidade às empresas, que gozam de presunção de inocência, de exercerem o seu direito de audição e defesa em relação ao ilícito que lhes é imputado, à prova reunida e à sanção ou sanções em que poderão incorrer”, refere a AdC.

A AdC recordou ainda que a lei da Concorrência proíbe os cartéis, vincando que o combate a estes acordos continua a merecer a sua “prioridade máxima”.

(Notícia atualizada às 17h11 com mais informação)

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Governo só tem 97 candidaturas às verbas de 615 milhões do PRR para as florestas

  • ECO e Lusa
  • 19 Julho 2021

Em Pampilhosa da Serra, António Costa deixou um "grande apelo coletivo: Precisamos de mais, mais autarcas a mobilizarem-se nesta batalha". 

O primeiro-ministro António Costa revelou esta segunda-feira que até agora o Governo recebeu apenas 97 candidaturas às verbas de 615 milhões disponíveis no Plano de Recuperação e Resiliência para a área das Florestas. Em Pampilhosa da Serra, onde esteve presente numa cerimónia de assinatura dos protocolos para as primeiras Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP), deixou um “grande apelo coletivo: Precisamos de mais, mais autarcas a mobilizarem-se nesta batalha”.

“Em Lisboa podemos desenhar os planos, desenhar os meios, mas não podemos estar no terreno a transformar cada centímetro de terra. Aí, só o poder local democrático, as pessoas”, disse o primeiro-ministro.

O Governo celebrou os contratos-programa de 47 Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP), que abrangem quase 100 mil hectares de intervenção, em 26 concelhos, com o intuito de tornar o território mais resiliente aos incêndios.

As 47 AIGP têm uma média de dois mil hectares cada uma e estima-se que estejam abrangidos pelo projeto 170 mil prédios rústicos, numa iniciativa pensada para transformar a floresta, marcada pela monocultura do eucalipto e pinheiro, com a reintrodução da agricultura e da silvopastorícia, explicou no mesmo evento o secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, João Paulo Catarino.

Estes contratos-programa implicam um pagamento de 1,8 milhões de euros para a identificação dos proprietários dos terrenos abrangidos, elaboração do cadastro e do próprio projeto e plano de execução, referiu.

Segundo João Paulo Catarino, será investido um total de 170 milhões de euros nas AIGP, para além de um pagamento por parte do Estado de 190 milhões de euros ao longo de 20 anos para a manutenção das áreas.

As AIGP preveem diferentes modalidades de relação com os proprietários, podendo estes delegar a gestão do seu terreno à entidade gestora (normalmente uma autarquia ou associação de produtores) ou fazer a gestão mediante o plano proposto.

Caso não haja dono conhecido para um determinado prédio, esse fica à guarda do Estado durante 15 anos e caso o proprietário se recuse a ceder o terreno recorre-se ao arrendamento forçado, com pagamento ao dono do prédio de uma anuidade.

“Esta é uma reforma muito diferente do que foi feito ao longo dos anos em Portugal”, notou o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, que falava aos jornalistas no final da cerimónia. Para o governante, este projeto pretende “levar mais rendimento aos territórios e reconstruir a paisagem que existia no país”.

“A monocultura é sempre negativa. A grande extensão de uma só espécie é sempre má, porque empobrece o território e a paisagem. É essencial termos uma paisagem em mosaico, que essa é que é a paisagem portuguesa”, frisou. O ministro realçou ainda que o facto de 98% da floresta portuguesa pertencer a privados torna “tudo mais difícil”, mas “não pode ser um álibi para nada se fazer”.

O que protege não é o helicóptero, é um território que gere rendimento, diz Costa

António Costa, por seu lado, defendeu que o que protege as populações dos incêndios florestais não é o “helicóptero que chega para apagar o fogo”, mas sim um território e uma paisagem que gerem rendimentos.

Essa perspetiva, sustentou, está plasmada no próprio Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), em que dos 615 milhões destinados à floresta apenas 10% estão afetos a meios de combate a incêndios.

“É esse país mais seguro, de maior rendimento, de maior coesão e de maiores oportunidades para todos que estamos aqui a desenhar a partir deste programa”, frisou.

Para António Costa, iniciativas como as AIGP, que preveem a criação de zonas de descontinuidade com outro tipo de culturas em áreas de monocultura de eucalipto ou pinheiro, vão transformar o território.

“É um sinal para o país que não estamos a fazer investimentos para amanhã, mas investimentos que transformam o futuro do nosso país”, salientou.

Segundo o primeiro-ministro, o projeto permite criar uma nova paisagem, gerando mais valor para o território, apontando para o caso da Pampilhosa da Serra que, para além de ver surgir investimentos na produção de medronho, está a estudar a possibilidade de produzir vinho nas margens do Zêzere.

Para além das AIGP, António Costa destacou ainda um programa previsto no PRR que prevê um investimento de 145 milhões de euros no desenvolvimento de bioindústrias, nas áreas da resina, têxtil e calçado, que poderá valorizar a biomassa presente nos terrenos florestais e, ao mesmo tempo, reduzir o seu risco de incêndio.

“Só se fixam pessoas onde há rendimento para viver. Essa transformação é essencial”, asseverou.

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Vírus afunda bolsas europeias. BCP cai 5% e Lisboa tem pior sessão do ano

A perder valor pela quinta sessão consecutiva, o principal índice português registou o pior desempenho em mais de um ano. CTT e BCP afundaram mais de 5% e a Semapa derrapou quase 7%.

O ressurgimento da pandemia em vários pontos do mundo assustou os investidores na primeira sessão da semana. As ações europeias registaram a pior sessão do ano, com quedas acima dos 2%. A bolsa portuguesa foi atrás. O PSI-20 afundou quase 3%, com o BCP e os CTT a recuarem mais de 5% e a Semapa a derrapar quase 7%.

A perder valor pela quinta sessão consecutiva, o principal índice português cedeu esta segunda-feira 2,70% para 4.894,43 pontos, no pior registo desde junho do ano passado, há 13 meses.

Lisboa acompanhou as perdas acentuadas registadas um pouco por toda a Europa e EUA. O Stoxx 600, que reúne as 600 principais empresas do Continente, tombou 2,32% para 444,19 pontos. Desde 21 de dezembro que não tinha um desempenho tão negativo. Em Milão as perdas atingiram os 3,35%, enquanto Madrid, Paris e Frankfurt também cederam mais de 2%.

Os analistas explicam estas quedas com o receio de que a aceleração do número de casos à boleia da variante Delta venha a contaminar a recuperação económica, penalizando assim os lucros das empresas.

Por cá, a maior queda pertenceu à Semapa, holding que detém a Navigator: caiu 6,74% para 10,52 euros.

Logo atrás estiveram os CTT e o BCP, com quedas de 5,59% e 5,06%, respetivamente. No caso do banco português, que dentro de uma semana apresenta as contas do primeiro semestre, o Supremo Tribunal da Polónia disse esta segunda-feira que vai novamente avaliar as diretrizes sobre como os tribunais deveriam tratar os casos que envolvem empréstimos em moeda estrangeira a 2 de setembro, após uma decisão muito esperada ter sido adiada em maio, de acordo com a Reuters.

BCP cai 5%

O setor energético também foi um dos mais penalizados do dia, com a EDP a cair 4,12% para 4,40 euros e a Galp a perder 3,14% para 8,194 euros. As cotações do petróleo estão em queda nos mercados internacionais depois do acordo no seio da OPEP+ para produzir mais barris. O contrato de Brent para entrega a 30 de julho recua 5,7% para 69,39 dólares.

Apenas três cotadas nacionais escaparam às perdas: a Ramada somou 2,39% para 6,00 euros e a EDP Renováveis avançou 0,05%, enquanto a Corticeira Amorim não registou qualquer variação face à sessão de sexta-feira.

(Notícia atualizada às 17h00)

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Só o PS votou a favor do relatório sobre audição da Ana Paula Vitorino para liderar AMT

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

O relatório foi aprovado com os votos a favor do PS, abstenções do Bloco de Esquerda e PCP e votos contra do PSD, PAN e CDS.

Os deputados da Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas a Habitação aprovaram esta segunda-feira um relatório sobre a audição de Ana Paula Vitorino, que está indigitada para assumir a presidência da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.

O relatório foi aprovado com os votos a favor do PS, abstenções do Bloco de Esquerda e PCP e votos contra do PSD, PAN e CDS.

Durante a votação, o deputado Carlos Silva, do PSD, que tinha sido nomeado relator deste trabalho, mas acabou por pedir escusa, por não concordar com alterações que foram introduzidas ao documento, voltou a criticar a nomeação da antiga ministra do Mar para o cargo, dizendo que é “rocambolesca e esdrúxula”.

O relatório acabou por ficar a cargo do deputado do PS, Hugo Costa.

Durante audição de Ana Paula Vitorino, que ocorreu no dia 1 de julho, a ex-ministra rejeitou que possa ter “falta de isenção” para ocupar o cargo de presidente da AMT.

Como personalidade indigitada para liderar o regulador, Ana Paula Vitorino foi ouvida na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação e garantiu que, das suas anteriores funções governativas, de deputada e outras atividades que levou a cabo, “não resulta qualquer incompatibilidade e impedimento” à sua nomeação como presidente da AMT.

“Quanto à isenção, independência e transparência”, Ana Paula Vitorino recordou o parecer da CReSAP (Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública), que a considerou adequada para a função, depois de avaliar estas questões.

“Não trabalhei em áreas que vão ser reguladas”, garantiu Ana Paula Vitorino, que foi também secretária de Estado dos Transportes, entre 2005 e 2009.

Sou idónea, cumpridora da lei, isenta e livre. Não tenho obediências partidárias“, garantiu, confrontada pelos deputados que a questionaram sobre a sua ligação ao programa do Governo do PS e a ligações familiares.

“Já fui acusada de não ceder a pressões, já fui muito prejudicada por defender com teimosia o interesse público, prejudicando interesses particulares”, assegurou, salientando ainda que “a AMT não tem competências políticas”.

Quanto às ligações familiares, Ana Paula Vitorino deixou críticas ao deputado do PSD, Carlos Silva. “Enquanto mulher não aceito nem aqui nem em qualquer sítio que ponham em causa a minha capacidade e independência por viver seja com quem for [com o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita]”, vincou.

“Isso chama-se machismo e misoginia”, criticou, referindo que nunca admitiu “a tutela moral a ninguém”.

“Eu penso pela minha cabeça, assim como a maioria das mulheres do país”, rematou a deputada.

Em resposta, Carlos Silva disse que não estava a colocar em causa questões de género nem relações familiares e sim “como proteger a AMT quando no Conselho de Ministros são tratados centenas e centenas de milhões de euros” e nesse mesmo órgão “está uma pessoa que tem relações familiares” com Ana Paula Vitorino.

Quanto às suas prioridades para a AMT, Ana Paula Vitorino defendeu “uma visão mais moderna da regulação”, advogando uma “concorrência como forma de prestar um melhor serviço” aos cidadãos.

“Tem de se aceitar a concorrência se for no sentido de melhorar a qualidade do serviço e não no sentido estritamente económico”, explicou.

Ana Paula Vitorino rematou a sua audição anunciando que “chegou ao fim” a sua carreira política.

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Dona do Pegasus nega acusações de espionagem a jornalistas e ativistas

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

Pelo menos 37 contactos foram infiltrados pelo programa de ‘software’, envolvendo jornalistas, ativistas dos direitos humanos e políticos de países como o México, Índia, Hungria e Marrocos.

O grupo israelita NSO considerou esta segunda-feira “fraca” a investigação que envolve o seu ‘software’ em casos de espionagem a ativistas, jornalistas, políticos e outras personalidades importantes, publicada no domingo por um consórcio internacional de órgãos de comunicação social.

A investigação, publicada por 17 títulos da imprensa, incluindo o jornal francês Le Monde, o britânico Guardian e o norte-americano The Washington Post, baseia-se numa lista obtida pelas organizações Forbidden Stories e Amnistia Internacional, que incluem 50.000 números de telefone selecionados pelos clientes da NSO desde 2016 para potencial vigilância.

Questionado pela agência espanhola de notícias Efe sobre que governos compraram o ‘software’, um porta-voz da empresa remeteu para o comunicado oficial, divulgado no domingo, em que o grupo NSO nega as informações.

Segundo a investigação, pelo menos 37 contactos, de uma lista de 50.000 telemóveis, foram infiltrados pelo programa de ‘software’, envolvendo jornalistas, ativistas dos direitos humanos e políticos de países como o México, Índia, Hungria e Marrocos.

Outros mil contactos foram também identificados, entre eles, 65 altos funcionários de empresas, 85 ativistas dos direitos humanos, 189 jornalistas e mais de 600 políticos, incluindo chefes de Estado e de Governo.

“Os diretores decidiram avançar com a divulgação das notícias, mesmos depois de se ter tornado claro que as fontes não identificadas os enganaram, provavelmente de forma intencional”, escreveu no comunicado de domingo o grupo NSO.

O The Washington Post e outros meios de comunicação não conseguiram descobrir exatamente qual era o objetivo da lista de 50.000 nomes, ou mesmo a sua origem, nem quantos foram visados.

A empresa israelita já foi denunciada em ocasiões anteriores por vender ‘spyware’ a países com défice democrático e alguns deputados israelitas tentaram, em 2016, proibir legalmente as licenças de exportação ao grupo NSO.

Em 2019, o Pegasus foi acusado de facilitar a espionagem de 1.400 pessoas, incluindo vários políticos catalães, aproveitando a vulnerabilidade do WhatsApp para se infiltrar nos telemóveis.

“Renovamos as nossas declarações anteriores de que os nossos produtos, vendidos a governos estrangeiros controlados, não podem ser usados para vigilância cibernética”, indicou hoje a empresa.

Os governos ou agências de segurança que usaram o Pegasus para se infiltrar nos telefones de jornalistas, ativistas e outros políticos, terão violado a licença de utilização criada pelo grupo NSO.

Nesse sentido, a empresa israelita garantiu que irá continuar a “investigar todas as denúncias credíveis de utilização indevida e tomará as medidas adequadas com base nos resultados dessas investigações”, incluindo “desligar o sistema de um cliente”.

O Pegasus foi projetado para perseguir criminosos e terroristas e está restrito a um número limitado de governos e agências governamentais.

“O grupo NSO tem a missão de salvar vidas e a empresa executará fielmente essa missão sem vacilar, apesar de todas as tentativas para a desacreditar por motivos falsos”, referiu.

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Mão portuguesa põe plástico dos oceanos nos ténis da O’Neill

Com esta parceria, a Zouri e a americana O"Neill querem retirar das praias portuguesas 50 toneladas de plásticos em dois anos.

A Zouri, marca portuguesa de calçado sustentável, juntou-se à americana O”Neill para lançarem uma linha de calçado com 12 modelos feitos a partir de lixo apanhado nas praias portuguesas. O objetivo das duas marcas é retirar das praias portuguesas 50 toneladas de plásticos em dois anos.

Esta coleção vai estar nas lojas da O”Neill já este verão, a partir de agosto, em dez mercados europeus, nomeadamente Alemanha, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Reino Unido, França, entre outros. Em Portugal, a coleção vai estar disponível em setembro na loja online da marca portuguesa. Os preços rondam entre 100 euros e 120 euros.

Com esta parceria vai ser possível “reutilizar muito mais plástico e conseguir promover a marca além-fronteiras de uma forma muito interessante. A O”Neill é uma marca forte e ao estarmos associados a eles a expectativa é que o processo de internalização seja acelerado”, destaca a fundadora da Zouri, Adriana Mano.

“A O”Neill entrou em contacto connosco em maio do ano passado já com a perspetiva de colaboração. O primeiro requisito foi que todos os matérias tinham que ser sustentáveis ou que houvesse garantia de sustentabilidade em todos os materiais escolhidos, o segundo requisito era que tudo fosse tudo produzido localmente em Portugal e, por fim, que as marcas tivessem uma ponderação equivalente em toda a comunicação”, explica ao ECO Adriana Mano.

A O”Neill aceitou todas as condições da marca portuguesa de calçado sustentável e a Zouri ficou responsável pela seleção dos materiais, sendo que a produção está a ser feita em fábricas localizadas em Guimarães, Felgueiras e Barcelos, onde a marca já produz o calçado Zouri. Para além do mais, está do lado da Zouri toda a ação de recolha e tratamento do lixo. Adriana Mano destaca que está em cima da mesa desenvolver ações conjuntas fora de Portugal na recolha de lixo dos oceanos.

Todos os anos acabam no oceano mais de 22 milhões de toneladas de plástico. Para a fundadora da Zouri, Adriana Mano, “é preciso usar a criatividade e o design para mudar a forma como vemos o lixo”. Os primeiros passos da empresa foram dados no final de 2018 e até ao momento já recolheram das praias portuguesas 4,5 toneladas de plástico. Nesta recolha, a empresa estabeleceu parcerias com a Bandeira Azul, a Docapesca, Brigada do Mar, entre outras.

A marca de calçado portuguesa Zouri já recebeu prémios do Banco de Investimento Europeu para a Inovação Social e o prémio nacional da Academia Eletrão.

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Imobiliária Engel & Völkers está a angariar agentes. Procura 30 talentos seniores

Imobiliária privilegia “talentos com um perfil sénior: candidatos com mais de 45 anos que sejam empreendedores ou procurem novas oportunidades profissionais, com ou sem experiência prévia no setor.

A multinacional alemã Engel & Völkers está a angariar agentes imobiliários durante o mês de julho e procura 30 talentos com perfil sénior.

“Sabemos que existem inúmeras pessoas com uma vasta experiência profissional e que procuram novas oportunidades e este é o perfil que procuramos para integrar as nossas equipas, cuja constituição é maioritariamente oriunda de outras áreas. Só no primeiro semestre deste ano contratámos mais de 80 novos consultores imobiliários para o market center Lisboa. Este setor tem demonstrado resiliência e continuamos a crescer, especialmente no segmento de imobiliário de luxo”, refere Vanessa Moreira, sales director da Engel & Völkers e responsável pelo market center Lisboa, citada em nota de imprensa.

A imobiliária privilegia “talentos com um perfil sénior: candidatos com mais de 45 anos que sejam empreendedores ou procurem novas oportunidades profissionais, com ou sem experiência prévia no setor imobiliário”, descrevem. A companhia garante o processo de formação inicial, já que “dispõe de uma Academia exclusiva da marca com um programa de formação contínua, assegurada por profissionais com mais de 20 anos de experiência no setor imobiliário.”

Os candidatos selecionados, “contratados como profissionais independentes”, terão exclusividade na angariação da zona à qual serão destacados, acesso a uma carteira com propriedades exclusivas e farão parte de uma rede com mais de 13 mil consultores em mais de 30 países, refere a agência.

Os interessados deverão enviar a sua candidatura para o email [email protected].

Em Portugal desde 2006, a Engel & Völkers tem uma rede agências direcionada para o mercado de luxo, com operações em Lisboa (Avenida da Liberdade e Restelo), Cascais e Estoril, Litoral Alentejano, Porto, Vila Nova de Gaia, Leiria, Braga e Algarve (Albufeira, Lagos, Quinta do Lago, Faro-Tavira, Vilamoura e Portimão).

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Trabalho temporário com menos 7.800 colocações no primeiro trimestre

Até março foram colocadas 96.099 pessoas, quase menos 8.000 do que no período homólogo de 2020. No entanto, o índice de trabalho temporário subiu de mês para mês, evidenciando uma trajetória positiva.

No primeiro trimestre do ano houve menos 7.800 colocações em trabalho temporário do que no mesmo período em 2020. Janeiro foi o mês que registou a maior quebra, com uma redução de 11%, ou seja, menos 3.900 pessoas colocadas.

“Os indicadores de colocação relativos ao trabalho temporário têm vindo a subir de forma consistente e progressiva desde março do ano passado, quando se sentiram os piores efeitos da pandemia. Essa tendência volta a registar-se no primeiro trimestre de 2021. A flexibilidade deste tipo de vínculos, sobretudo em áreas como a hotelaria, o turismo ou o setor automóvel, permite que as empresas tenham uma maior margem para contratar mediante as necessidades, de forma que podemos assumir que estão a existir melhorias nestes setores”, considera Afonso Carvalho, presidente da Associação Portuguesa das Empresas do Setor Privado de Emprego e Recursos Humanos (APESPE-RH), citado em comunicado.

De janeiro a março foram colocadas 96.099 pessoas (103.899 em 2020), no entanto o índice de trabalho temporário subiu de mês para mês, evidenciando uma trajetória positiva. Estes dados constam do Barómetro de Trabalho Temporário, divulgado esta segunda-feira pela APESPE-RH e pelo ISCTE.

“Analisado mensalmente, março de 2021 já regista um valor superior ao verificado no ano anterior, mas os valores de janeiro e fevereiro continuam abaixo dos registados nos períodos homólogos de 2020, num período pré-pandemia”, esclarece a associação, em comunicado.

Em janeiro e fevereiro de 2021, o índice de trabalho temporário (índice TT) situou-se nos 0,89 e 0,91, respetivamente, contrastando com os valores referentes aos mesmos meses de 2020 (0,92 e 0,94, respetivamente).

em março, o índice TT conseguiu, finalmente, ultrapassar os dados registados no ano anterior, crescendo de 0,90 para 0,97. “O valor do índice TT situa-se em março nos 0,97, o valor mais elevado dos registos efetuados, e tem vindo a subir progressivamente desde maio do ano passado, quando registou o valor mais baixo da série – 0,50 (com exceção de ligeira queda em dezembro de 2020)”, lê-se no comunicado enviado às redações.

Um retrato dos trabalhadores

No que diz respeito à caracterização dos trabalhadores em regime temporário, verifica-se uma ligeira descida da contratação de trabalhadores do género feminino ao longo do primeiro trimestre do ano (45,9% em janeiro, 45,1% em fevereiro e 45% em março).

Já ao nível da distribuição etária, a percentagem de trabalhadores com menos de 30 anos mantém-se superior e estável: 48,8% em janeiro, 49,8% em fevereiro e 49,5% em março. E o mesmo acontece com as restantes faixas etárias, sendo que os trabalhadores entre os 30 e os 49 anos rondam os 42%-43% e os profissionais com mais de 50 anos situam-se entre 7%-8%.

O ensino básico continua, de resto, o nível de escolaridade predominante nas colocações efetuadas, seguindo-se o ensino secundário e a licenciatura.

…E das empresas

Do lado dos empregadores, foram as empresas de “fabricação de componentes e acessórios para veículos automóveis” que mais recorreram ao trabalho temporário durante o primeiro trimestre. “Empregados de aprovisionamento, armazém, de serviços de apoio à produção e transportes” (22%), “outras profissões elementares” (20%) e “trabalhadores qualificados do fabrico de instrumentos de precisão, joalheiros, artesãos e similares” (10%-12%) foram, por sua vez, as principais funções contratadas para trabalho temporário.

“Este tipo de vínculos permite a redução dos números do desemprego, sobretudo em períodos considerados de melhoria das condições ou de retoma. Prevendo esta realidade e de forma a proteger os trabalhadores no geral, preparámos um documento no qual identificamos algumas medidas que consideramos fundamentais para melhorar as condições de empresas e trabalhadores no que respeita ao trabalho temporário, que já apresentámos ao Governo”, finaliza Afonso Carvalho.

Os resultados divulgados pela APESPE-RH e pelo ISCTE tiveram por base informação recolhida relativa a trabalhadores colocados até março de 2021 junto das seguintes empresas de trabalho temporário: Egor, Kelly, Manpower, Multipessoal, Multitempo e Randstad.

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Medo do vírus tira mais de 1% a Wall Street. Petróleo cai 5% e castiga energia

As bolsas norte-americanas estão a cair mais de 1%, com o setor energético a ser particularmente penalizado pela queda de 5% dos futuros do WTI.

Maré vermelha nas bolsas de Nova Iorque. Os principais índices de Wall Street entraram na semana com quedas superiores a 1%, acompanhando a tendência das principais praças europeias. Uma nova subida dos casos de Covid-19 está a propalar receios de abrandamento da recuperação económica nos mercados mais desenvolvidos.

Depois de uma semana de perdas, a segunda-feira fica marcada por quedas expressivas nos três índices mais seguidos nos mercados de capitais. O S&P 500 cai 1,16%, para 4.276,92 pontos, enquanto o industrial Dow Jones eliminou mais de 450 pontos na abertura, caindo 1,34%, para 34.224,33 pontos. O tecnológico Nasdaq cede 1,28%, para 14.242,05 pontos.

O medo do vírus continua bem presente nas negociações bolsistas. O índice Vix, visto como o índice que mede o “medo” dos investidores com base nas put e call options sobre o índice de referência das 500 maiores empresas norte-americanas, disparou para o valor mais alto desde 20 de maio.

As quedas estendem-se pelos vários setores, mas alguns estão a ser mais penalizados do que outros. É o caso dos materiais básicos e o setor financeiro. Mas o mais castigado é mesmo o da energia. Depois do acordo alcançado pelos países da OPEP+, os preços do petróleo em Nova Iorque estão a ceder mais de 4,92%, para 68,28 dólares, desvalorizando as empresas que exploram essa matéria-prima.

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Marcelo preocupado com “obstinação” da Groundforce que está a “prejudicar o país”

Presidente da República assegura que Governo está a "fazer tudo o que pode" para resolver problemas entre a Groundforce e a TAP que levaram à greve. Para já diz-se preocupado com impacto na economia.

Marcelo Rebelo de Sousa disse estar preocupado com a “obstinação” da Groundforce e de “alguns responsáveis” da empresa de handling com a greve nos aeroportos, pois “estão a prejudicar o país”. O Presidente da República espera ver o diferendo resolvido dentro de dias.

“Preocupa-me a posição e obstinação que tem havido da parte da Groundforce em geral e, em particular, de alguns responsáveis da Groundforce, porque estão a prejudicar o país”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas à chegada ao Funchal, na Madeira, onde vai presidir à sessão solene comemorativa dos 45 anos da instalação da assembleia legislativa da Madeira.

Mais de 600 voos foram cancelados no fim de semana por causa da greve dos trabalhadores da Groundforce, que reclamam o pagamento de salários e outras remunerações em atraso. A paralisação poderá prolongar-se ainda pelos dias 31 de julho, 1 e 2 de agosto.

Questionado sobre se o Governo poderá ajudar a resolver este impasse, o Presidente da República afirmou que tem a certeza de que “está a fazer tudo o que pode, mas há coisas que demoram tempo a pôr de pé”. “Vamos esperar uns dias”, pediu o Chefe de Estado em declarações transmitidas pela RTP3.

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