Investidor americano confirma acordo com Rei dos Frangos, mas está a avaliar se compra as ações do Benfica

O investidor norte-americano diz em comunicado que estabeleceu um acordo para a compra de ações da SAD com José António dos Santos e apenas este. Ao ECO diz que não há qualquer acordo com Vieira.

John Textor confirma que tem mantido conversações com José António dos Santos e que existe um acordo para a aquisição de uma participação no capital da SAD do Benfica, sem especificar quantas ações. A decisão de comprar ou não os títulos ainda não está tomada. Ao ECO, clarificou que não há qualquer acordo com Luís Filipe Vieira.

“Nunca procurei, negociei ou cheguei a um acordo para comprar ações do Benfica com qualquer outra parte, exceto com o Sr. dos Santos, nem comprei quaisquer ações da Benfica (direta ou indiretamente) nos mercados abertos”, diz um comunicado do empresário norte-americano, divulgado através do seu site. “Estou agora a avaliar se vou ou não consumar a compra de ações do Benfica”, acrescenta.

O semanário Nascer do Sol noticiou este sábado a existência de um acordo entre José António dos Santos, conhecido como “Rei dos Frangos”, e John Textor, um empresário ligado à produção audiovisual, para a aquisição de uma participação de 25% na SAD do Benfica, depois de o primeiro ter adquirido participações também a outros acionistas, como Luís Filipe Vieira, o empresário José Guilherme e a Casa de Jugais.

John Textor emitiu um comunicado onde confirma as conversações e a existência de um acordo com o “Rei dos Frangos” e não esconde o seu interesse pelo Benfica, “um gigante adormecido”.

“Tenho gostado das minhas conversas e correspondência com o fervoroso adepto do SL Benfica, Sr. José António dos Santos. Acredito que ele ama verdadeiramente o clube e acredito que ele vê, em mim, uma pessoa que tem o coração certo e a experiência certa para fazer avançar a missão da comunidade do Benfica”, escreve no comunicado.

Textor nega envolvimento de Vieira

Textor afirma que não foi a direção do Benfica a apresentá-lo a José António dos Santos, mas um “banco de investimento com sede em Londres”, com quem regularmente discute oportunidades de investimento, nomeadamente na indústria do desporto. Numa curta troca de mensagens com o ECO, Textor rejeita que Luís Filipe Vieira esteja envolvido na potencial compra de ações.

"Embora estivesse ansioso por me encontrar com a equipa de gestão nas próximas semanas, estou agora a avaliar se tenciono ou não concretizar a compra de ações.”

John Textor

Empresário norte-americano

As notícias dos últimos dias parecem ter refreado as intenções do investidor. “Tal como vocês, estou a digerir muito rapidamente as notícias inesperadas sobre o SL Benfica. Embora estivesse ansioso por me encontrar com a equipa de gestão nas próximas semanas, estou agora a avaliar se tenciono ou não concretizar a compra de ações”, escreve.

“Era grande a minha esperança de ser recebido como um parceiro positivo e contribuidor para a comunidade do Benfica e obviamente tenho de avaliar a enorme mudança de circunstâncias à medida que avalio esta oportunidade. Novamente, como vocês, estou a reservar o direito de fazer os meus próprios julgamentos e tomar as minhas próprias decisões à medida que vou tendo mais conhecimento”, acrescenta John Textor.

Rasgados elogios ao “gigante adormecido do futebol mundial”

O interesse do empresário é notório nos rasgados elogios que deixa ao Benfica. “Sinto-me atraído pelo Sport Lisboa e Benfica porque é verdadeiramente o Clube do Povo… e será sempre o Clube do Povo”, afirma no comunicado. “Acredito que o SL Benfica é o gigante adormecido do futebol mundial, o maior promotor de talentos nas suas academias, com uma oportunidade ímpar de estender a sua missão e a sua marca a públicos globais em rápido crescimento”.

O investidor elogia ainda o facto de a SAD estar cotada, mas aponta limitações ao crescimento do projeto que acredita poder ajudar a ultrapassar. “A escala e liquidez limitadas dos mercados de capitais de Portugal não tem permitido ao SL Benfica maximizar o seu potencial. Acredito que uma maior coordenação entre os mercados de Portugal e as bolsas globais nos Estados Unidos e noutros locais daria ao SL Benfica um acesso eficiente a grandes recursos de pessoas e capitais que serviriam melhor a sua missão”, sustenta.

"É claro que a emoção de jogar na Champions League, para os Benfiquistas, passou a ser menos emoção e mais expectativa. Não deveria agora ser o objetivo de vencer?”

John Textor

Empresário norte-americano

“Creio que posso ser uma das pessoas que pode trazer ideias à comunidade do Benfica, que podem ajudar a melhorar a capitalização e as receitas do clube, para um propósito que é desejado pelos adeptos… o objetivo de manter muitos mais dos melhores jogadores do SL Benfica a jogar pelo SL Benfica”, acrescenta. “É claro que a emoção de jogar na Champions League, para os Benfiquistas, passou a ser menos emoção e mais expectativa. Não deveria agora ser o objetivo de vencer?”, termina.

John Textor, que se diz um amante do futebol, foi até abril de 2020 o maior acionista e executive chairman da Fubo TV, uma plataforma de streaming especializada em canais que distribuem conteúdos desportivos ao vivo. Antes foi CEO do Facebank Group, uma empresa que produz espetáculos de realidade virtual com celebridades e adquiriu, em 2020, a Fubo TV. O empresário construi a sua fortuna nos anos 1990 como um dos proprietários da empresa de efeitos especiais Digital Domain, que trabalhou para filmes como o “Titanic” ou “Piratas das Caraíbas”.

A negociação das ações da SAD do Benfica foram suspensas durante o início da manhã pela CMVM. O supervisor quer que a SAD e os acionistas prestem informação sobre o governo da sociedade (qual a situação em concreto dos órgãos sociais) e quais as participações que aqueles detêm no capital, assim como se existem acordos para a venda das mesmas que não tenham sido comunicados ao mercado.

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PRR vai ser seguido pela comissão parlamentar que acompanha medidas Covid

A comissão parlamentar criada em 2020 para acompanhar as medidas de resposta à crise pandémica vai seguir também o PRR, indica uma resolução da Assembleia da República.

A execução e fiscalização do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vai ser seguida pela comissão parlamentar constituída para acompanhar a aplicação das medidas de resposta à crise pandémica e o processo de recuperação económica e social, de acordo com uma resolução da Assembleia da República publicada em Diário da República.

Segundo o diploma, o Parlamentou resolveu “alargar o objeto da comissão eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença Covid-19 e do processo de recuperação económica e social por forma a que esta acompanhe igualmente a implementação, execução e fiscalização do Plano de Recuperação e Resiliência“. Em causa está uma comissão que foi constituída no verão do ano passado e que se deverá manter, indica a resolução publicada esta manhã, até ao final da presente legislatura, isto é, até 2023.

No âmbito do PRR, Portugal terá à disposição, no total, 13,9 mil milhões de euros em subvenções a fundo perdido e 2,69 mil milhões de euros em empréstimos. É, no entanto, importante salientar que estes valores poderão vir a mudar já que uma parcela está dependente do impacto da pandemia nos Estados-membros. Portugal foi o primeiro Estado-membro a entregar formalmente em Bruxelas o seu PRR e foi também o primeiro a ter aval da Comissão Europeia em meados de junho.

Segundo indicou a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, as primeiras verbas da “bazuca europeia” podem chegar já este mês de julho aos países. As demais tranches serão libertadas em função do cumprimento das metas e objetivos que estão definidos e calendarizados no PRR.

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Boris Johnson pede “cautela” perante levantamento de restrições

  • Lusa
  • 12 Julho 2021

O primeiro-ministro britânico vai pedir “cautela” aos britânicos e confirmar se Inglaterra pode avançar para a quarta e última fase de desconfinamento perante pressão para manter algumas restrições.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, vai esta segunda-feira pedir “cautela” aos britânicos e confirmar se Inglaterra pode avançar para a quarta e última fase de desconfinamento a 19 de julho perante pressão para manter algumas restrições.

Apesar de ter anunciado na semana passada que pretendia levantar a maioria das medidas ainda em vigor para controlar a pandemia Covid-19, como o uso obrigatório de máscaras e os limites aos ajuntamentos em espaços abertos e fechados, a decisão final está dependente da análise dos últimos dados.

Reconhecendo que o número de infeções vai aumentar devido ao desconfinamento, Johnson diz que “a cautela é absolutamente essencial” e urgiu “responsabilidade” às pessoas para evitar comportamentos de risco.

Estudos com as projeções para a evolução da situação vão ser apresentados esta tarde numa conferência de imprensa e no Parlamento, mostrando que o número de infeções vai continuar a aumentar à medida que as restrições forem atenuadas.

As hospitalizações e mortes também vão subir, embora a um nível menor do que antes graças ao programa de vacinação, que já imunizou 86,9% dos adultos com uma primeira toma e 65,6% com duas doses.

Nos últimos sete dias, entre 05 e 11 de julho, a média diária no Reino Unido foi de 29 mortes e 31.579 casos, o que corresponde a uma subida de 66,4% no número de mortes e de 27,3% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.

A média diária de pessoas hospitalizadas foi de 440 entre 30 de junho e 06 de julho, um aumento de 56,6% face aos sete dias anteriores.

Esta última fase do desconfinamento estava prevista para 21 de junho mas foi adiada quatro semanas para fazer avançar o programa de vacinação, que está agora disponível para todos os maiores de 18 anos.

Estudos da agência Public Health England e da Universidade University de Cambridge estimam que as vacinas evitaram até agora cerca de 8,5 milhões de infeções e 30.000 mortes em Inglaterra.

O atraso visou também coincidir com uma data mais próxima das férias escolares, no fim de julho, quando a transmissão deverá desacelerar.

Boris Johnson pretende acabar com as restrições aos contactos sociais, o que significa que não haverá limites para ajuntamentos em espaços fechados, atualmente de seis pessoas, ou ao ar livre (30 pessoas).

Isto significa que casamentos, funerais e outros eventos poderão realizar-se sem limites ou restrições, e teatros, salas de concertos e restaurantes poderão funcionar normalmente e com a capacidade total.

Discotecas e outros espaços de animação noturna poderão também voltar a funcionar pela primeira vez desde março de 2020.

O Governo disse que pretendia levantar a obrigação por lei de uso de máscaras em lojas ou transportes públicos, mas especialistas, sindicatos e médicos urgiram o Governo a manter estas medidas.

“Confio no senso inato do povo britânico para exercer essa responsabilidade”, afirmou hoje o secretário de Estado da Saúde, Edward Argar, à BBC, alegando que vão continuar a existir recomendações “clara e fortes”, nomeadamente sobre o uso em espaços fechados com muita gente ou em locais com pessoas vulneráveis, como hospitais.

A autonomia dos poderes implica que cada uma das outras regiões (Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) têm regras e calendários diferentes.

A Escócia deverá levantar mais restrições em 19 de julho e 09 de agosto, a Irlanda do Norte prevê aliviar as regras em 26 de julho, enquanto o País de Gales deverá dar mais detalhes sobre os próximos passos no final desta semana.

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Marrocos impõe quarentena a viajantes de Portugal, Espanha e França

  • Lusa
  • 12 Julho 2021

Marrocos vai impor uma quarentena de dez dias aos viajantes não vacinados contra a Covid-19 de Portugal, Espanha e França a partir de terça-feira, 13 de julho.

Marrocos vai impor uma quarentena de dez dias aos viajantes não vacinados contra a Covid-19 de Portugal, Espanha e França a partir de terça-feira, 13 de julho, informou esta segunda-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros marroquino.

A nova medida corresponde à última atualização das recomendações de viagens feitas pelas autoridades marroquinas, que passou a incluir Portugal, Espanha e França na lista B, de áreas de alto risco, para a propagação da Covid-19 e a sua variante Delta.

Os viajantes dos países da lista B – que atualmente inclui 81 países – devem apresentar teste PCR negativo feito a menos de 48 horas e, se não forem vacinados (com as duas doses), devem passar por uma quarentena de dez dias num hotel designado pelas autoridades e pagar pela sua estadia.

Marrocos retomou as viagens internacionais em 15 de junho com condições que variam e que se atualizam de acordo com a situação epidemiológica de cada país.

Mais de 9,2 milhões de marroquinos já foram vacinados com as duas doses das vacinas Sinopharm e AstraZeneca.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 4.028.446 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 186,3 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.156 pessoas e foram registados 907.974 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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UE prolonga sanções económicas à Rússia por mais seis meses

  • Lusa
  • 12 Julho 2021

As sanções económicas foram introduzidas pela primeira vez em 31 de julho de 2014, em resposta às ações da Rússia que desestabilizaram a situação na Ucrânia, tendo sido reforçadas em setembro de 2014.

O Conselho da União Europeia decidiu esta segunda-feira prolongar as sanções dirigidas a setores económicos específicos da Rússia por mais seis meses, até 31 de janeiro de 2022, dado Moscovo continuar a desrespeitar os acordos de Minsk.

A decisão, adotada esta segunda-feira numa reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, em Bruxelas, segue-se a uma avaliação feita no Conselho Europeu de junho passado pelos chefes de Estado e de Governo dos 27, que decidiram, por unanimidade, prorrogar as sanções económicas em vigor contra a Federação Russa, ao concluírem que a Rússia não está a implementar integralmente os termos dos acordos firmados em Minsk para pôr cobro ao conflito com a Ucrânia.

As sanções económicas foram introduzidas pela primeira vez em 31 de julho de 2014, em resposta às ações da Rússia que desestabilizaram a situação na Ucrânia, tendo sido reforçadas em setembro de 2014. Em março de 2015, o Conselho Europeu concordou em ligar a sua duração à implementação completa dos acordos de Minsk.

As sanções limitam o acesso aos mercados de capitais primários e secundários da UE para certos bancos e empresas russas e proíbem formas de assistência financeira e de corretagem em relação às instituições financeiras russas.

As medidas também proíbem a importação, exportação ou transferência direta ou indireta de todo o material relacionado com Defesa, e estabelecem uma proibição para bens de dupla utilização para uso militar ou utilizadores finais militares na Rússia.

As sanções restringem ainda mais o acesso russo a certas tecnologias sensíveis que podem ser utilizadas no setor energético russo, como por exemplo na produção e exploração de petróleo.

Além das sanções económicas, a UE tem em vigor diferentes tipos de medidas em resposta à anexação ilegal da Crimeia e da cidade de Sebastopol pela Rússia, bem como à desestabilização deliberada da Ucrânia, e que incluem sanções diplomáticas, medidas restritivas individuais (congelamento de bens e restrições de viagem) e restrições específicas às relações económicas com a Crimeia e Sebastopol.

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Nas notícias lá fora: BCE, imposto digital e Tencent

O Banco Central Europeu poderá avançar com novas medidas de apoio à retoma, segundo sinaliza a presidente da instituição. Já Bruxelas deverá adiar o projeto para a taxa sobre o digital.

A presidente do Banco Central Europeu sinaliza que podem vir aí mudanças na política da instituição, depois de ter sido revelada a revisão da estratégia. Por Bruxelas, o projeto de imposto digital deverá ser adiado, após ter sido alcançado um acordo sobre a taxa de IRC. As tecnológicas também estão na mira da China, onde a Tencent teve de deixar cair a exclusividade nos direitos musicais. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Bloomberg

Lagarde antevê mudança de política do BCE

O Banco Central Europeu vai avançar com um novo guidance relativo aos estímulos monetários. Na próxima reunião do banco central, os investidores ficaram a saber o que podem esperar, sendo que Christine Lagarde sinaliza que podem vir a ser anunciadas novas medidas para ajudar à retoma da economia da Zona Euro. Essas medidas podem entrar em vigor após o fim do programa de compra de dívida.

Leia a notícia completa na Bloomberg (conteúdo em inglês, acesso pago)

Financial Times

Bruxelas prepara-se para adiar taxa sobre o digital
Bruxelas poderá vir a adiar até ao outono a implementação do projeto de imposto digital que visa financiar o plano de recuperação da UE, isto depois de ter sido firmado um acordo no G20 para a criação de uma taxa de IRC mínima a nível global. Recorde-se que a Comissão Europeia tem estado sob pressão dos EUA para recuar com esta taxa que irá afetar as gigantes norte-americanas.

Reuters

China manda a Tencent deixar cair exclusividade nos direitos musicais
A China volta a fazer mira às tecnológicas. Desta vez, o alvo é a Tencent, nomeadamente a sua empresa de streaming de música. A autoridade da concorrência do país ordenou a Tencent a deixar cair os direitos musicais exclusivos que tem vindo a utilizar para ganhar vantagem sobre rivais de menor dimensão.

Bloomberg

WhatsApp enfrenta reclamação na UE por impor nova política aos utilizadores

O WhatsApp enfrenta uma reclamação europeia depois da implementação supostamente “agressiva” de novos termos e condições gerar indignação entre os defensores dos direitos do consumidor. A associação europeia de consumidores BEUC argumenta que a política atualizada da plataforma de mensagens, em vigor desde maio, permanece opaca e torna impossível para os utilizadores perceber de forma clara as consequências que as mudanças trazem para a privacidade.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Wall Street Journal

Ricos dos EUA estão a recorrer a empréstimos mais do que nunca, dizem bancos

Numa altura em que as ações estão em alta e as taxas de juros muito baixas, surge uma oportunidade para os norte-americanos ricos, de contrair empréstimos baratos que podem financiar o seu estilo de vida. Os bancos dos Estados Unidos sinalizam que os clientes ricos estão contrair mais empréstimos, muitas vezes garantidos pelas carteiras de ações e títulos. Os clientes do Morgan Stanley, por exemplo, têm 68,1 mil milhões de dólares em empréstimos com base em títulos e outros empréstimos não hipotecários em aberto, mais do que o dobro face a cinco anos antes.

Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)

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DGS corrige incidência nas Caldas da Rainha. Concelho deixa de estar em alerta

A incidência cumulativa da Covid-19 nas Caldas da Rainha é de 112 casos por 100 mil habitantes e não de 128 casos, esclarece a Direção-Geral da Saúde.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) corrigiu a incidência cumulativa a 14 dias no concelho das Caldas da Rainha, que “é de 112 casos por 100 mil habitantes e não de 128 casos, como previamente comunicado”. O município encontrava-se em alerta, por ter ficado acima do limite de risco na avaliação semanal, mas afinal não chegou a atingir a “linha vermelha”.

“Esta correção surge depois de identificada uma falha técnica e após confirmação dos casos acumulados com a Autoridade de Saúde Regional de Lisboa e Vale do Tejo”, explica a DGS, em comunicado. “A comunicação permanente com as Autoridades de Saúde Regionais permite a identificação atempada e a correção célere de eventuais discrepâncias nos valores registados pelo Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica”, acrescenta.

Com esta mudança, a lista de concelhos em alerta, por terem ficado uma vez acima dos 120 casos por 100 mil habitantes, atualizada na semana passada no Concelho de Ministros, diminui. Eram 34 os concelhos que estão em risco de abrandar no desconfinamento, caso voltem a ficar acima do limiar de risco da Covid-19, passando assim a ser 33.

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Há uma nova geração de brinquedos. Legos e Barbies já são de plástico reciclado

  • Capital Verde
  • 12 Julho 2021

Duas das maiores marcas de brinquedos a nível mundial estão assim apostadas em lançar no mercado produtos mais sustentáveis e menos poluentes.

Peças de Lego feitas de garrafas de plástico recicladas? Bonecas Barbie fabricadas com plástico recuperado dos oceanos? Sim, já é possível. Duas das maiores marcas de brinquedos a nível mundial estão assim fortemente apostadas em lançar no mercado produtos mais sustentáveis e menos poluentes.

A Lego acaba de anunciar um protótipo do seu famoso “tijolo” feito com plástico reciclado obtido de garrafas PET e nos próximos três anos vai investir mais de 300 milhões de euros para acelerar as medidas de sustentabilidade da marca: até 2025 quer eliminar o plástico de todas as embalagens e até 2030 a meta é que todas as peças Lego sejam feitas de materiais amigos do ambiente. Neste momento, 2% da produção é já a partir de bioplástico conseguido a partir da cana-de-açúcar.

Por seu lado, a Mattel acaba de lançar a nova coleção “Barbie Loves the Ocean”: ao todo são três bonecas fabricadas em parte (cabeças, sapatos e alguns acessórios excluídos) com plástico reciclado obtido a partir de resíduos resgatados dos oceanos. O objetivo da marca passa por ter todos os seus produtos e embalagens feitos com materiais plásticos 100% reciclados, recicláveis ou bioplásticos até 2030. Já no final de 2021, garante a Mattel, as embalagens será feitas com 95% de papel e cartão reciclado.

“O nosso legado de 62 anos de Barbie está repleto de evolução. A coleção Barbie Loves the Ocean é mais um exemplo das inovações sustentáveis ​​que fazem parte da criação de um futuro onde as crianças possam prosperar ”, disse Lisa McKnight, Senior Vice President e Global Head da marca Barbie & Dolls, da Mattel.

Outras iniciativas da empresa incluem o recém-lançado programa de devolução “Mattel PlayBack”, projetado para recuperar os materiais de brinquedos antigos da Mattel e reutilizar em produtos futuros. Em 2020 a marca lançou novas opções sustentáveis das gamas Fisher-Price, para bebés, MEGA Bloks, e o primeiro baralho de cartas UNO feito 100% de papel e totalmente reciclável.

90 anos depois, Lego reinventa o seu famoso “tijolo”

Depois de, em 2018, a fabricante dinamarquesa de brinquedos ter começado a produzir alguns elementos do universo Lego em biopolietileno, feito a partir de cana-de-açúcar de origem sustentável, o Grupo fundado há 89 anos pela família Kirk Kristiansen, em 1932, anunciou agora um protótipo do famoso “tijolo” Lego feito de plástico reciclado.

A matéria-prima dos Legos de nova geração são garrafas de plástico PET usadas e recicladas. Diz a empresa que “este é o primeiro protótipo feito de material reciclado a atender aos requisitos de qualidade e segurança” da marca. O objetivo agora é conseguir que todos os produtos Lego sejam também feitos a partir de materiais sustentáveis até 2030. Para isso, mais de 150 pessoas — de cientistas a engenheiros — integram a equipa que está a trabalhar para encontrar soluções mais amigas do ambiente e que nos últimos três anos testaram mais de 250 variações de materiais PET e centenas de outras formulações de plástico.

Veja aqui o vídeo de como se constrói uma peça de lego com PET reciclado

“Estamos muito entusiasmados com esta descoberta. O maior desafio na nossa jornada de sustentabilidade é repensar e inovar com novos materiais que sejam tão duradouros, fortes e de alta qualidade quanto as peças Lego feitas nos últimos 60 anos. Com este protótipo, podemos mostrar o progresso que estamos a fazer”, revelou, em comunicado, Tim Brooks, vice-presidente de Responsabilidade Ambiental do Lego Group.

No entanto, avisa, ainda vai demorar algum tempo até que as peças de material reciclado cheguem aos consumidores finais. Para já, o protótipo vai continuar a ser testado para a equipa avaliar se deve passar para a fase de produção. Esta próxima fase de testes deverá durar, pelo menos, um ano.

“Sabemos que as crianças se preocupam com o meio ambiente e querem que tornemos os nossos produtos mais sustentáveis. Mesmo que demore um pouco até que possam brincar com tijolos feitos de plástico reciclado, queremos que as crianças saibam que estamos a trabalhar nisso. Experimentar e fracassar é uma parte importante da aprendizagem e da inovação. Assim como as crianças constroem, desmontam e reconstroem com as peças de Lego em casa, estamos a fazer o mesmo no nosso laboratório”, acrescentou o responsável do grupo.

Com base numa patente que ainda está por registar, este protótipo consegue combinar o PET reciclado com aditivos de reforço. O plástico reciclado vem de fornecedores dos Estados Unidos, que usam processos aprovados pela US Food & Drug Administration (FDA) e European Food Safety Authority (EFSA) para garantir a qualidade. Em média, uma garrafa de plástico de um litro fornece matéria-prima suficiente para dez peças de Lego 2×4.

Mais de 300 milhões de euros investidos na caminhada sustentável de uma marca com 89 anos

Apesar do novo protótipo de “tijolo” LEGO reciclado ser o mais recente desenvolvimento da marca para tornar os seus produtos mais sustentáveis, a verdade é que a caminhada da empresa rumo a medidas mais amigas do ambiente não se iniciou aqui.

Em 2018, o grupo começou a produzir elementos LEGO de biopolietileno (bio-PE), feitos a partir de cana-de-açúcar de origem sustentável. Este tipo de material é usado para peças menores e mais suaves, como árvores, galhos, folhas e acessórios para minifiguras. No entanto, para elementos mais duros e fortes, como os “tijolos” Lego este bioplástico já não é adequado e é por essa razão que estão a apostar em fazê-los com PET reciclado, explica a marca em comunicado.

Já em 2020, a empresa anunciou que vai começar a remover o plástico descartável das suas caixas. Ao todo, o grupo LEGO conta investir até 300 milhões de euros até 2022 para acelerar as suas ambições de sustentabilidade.

“Estamos empenhados em cumprir a nossa parte na construção de um futuro sustentável. Queremos que os nossos produtos tenham um impacto positivo no planeta, não apenas com as brincadeiras que promovem, mas também com os materiais que usamos. Ainda temos um longo caminho a percorrer na nossa jornada, mas estamos satisfeitos com o progresso que temos vindo a fazer”, concluiu, no mesmo comunicado, o vice-presidente de Responsabilidade Ambiental do LEGO.

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CMVM diz que José António dos Santos pode, afinal, ter mais de 20% da SAD do Benfica. E tem acordo para a vender

"Rei dos Frangos" tem 16% da SAD, mas o regulador tem indícios de que, afinal, tem mais de 20%. E que terá um acordo para a venda dessa posição no Benfica a John Textor.

A CMVM identificou “indícios de irregularidades diversas”, nomeadamente ao nível da composição da estrutura acionista da SAD do Benfica. Uma delas prende-se com a posição de José António dos Santos, mais conhecido como “Rei dos Frangos”, que tal como Luís Filipe Vieira está envolvido no caso do “Cartão Vermelho”. Oficialmente, o empresário tem 16% da SAD, mas o regulador tem indícios de que, afinal, tem mais de 20%. E que já terá acordo para vender essa posição a John Textor.

“Das diligências efetuadas pela CMVM junto dos titulares de participações qualificadas conhecidas do mercado e de outros interessados, apurou-se a existência de contratos referentes à transmissão de ações cujas consequências em sede de imputação de direitos de voto não foram dadas a conhecer ao mercado. Emergem, assim, dúvidas quanto à transparência das referidas participações qualificadas e, em particular, quanto à atual definição da estrutura acionista da Benfica SAD”, diz a CMVM.

“Em concreto, existem fortes indícios de que o acionista José António dos Santos, a quem eram imputáveis cerca de 16% do capital social da Benfica SAD, celebrou contratos de promessa de compra e venda de ações, ainda que sujeitos a condição suspensiva, com outros titulares de participações qualificadas, que elevam a sua participação qualificada para medida superior a 20% e que poderão ter como efeito a redução muito significativa ou extinção da participação qualificada desses acionistas (entre os quais José da Conceição Guilherme e Quintas dos Jugais, Lda)”.

Ou seja, em vez de ter 16%, o empresário terá mais de 20% da SAD do Benfica, algo que não foi comunicado ao mercado. “Em paralelo, existem fortes indícios de que José António dos Santos celebrou um acordo de compra e venda com um terceiro, John Textor, tendo por objeto a alienação de uma participação de 25% que José António dos Santos reuniria”, diz a CMVM, salientando que “nenhuma das referidas transações foi objeto de comunicação ao mercado”.

Tendo em conta a “ausência de cumprimento de deveres de comunicação de participações qualificadas (…) e existindo fundadas dúvidas sobre a identidade das pessoas a quem possam ser imputados, à presente data, os direitos de voto respeitantes a participações qualificadas na Benfica SAD (…) a CMVM tomou já medidas no sentido de repor a transparência das referidas participações e responsabilizar os infratores pelos incumprimentos dos deveres de transparência e comunicação ao mercado”.

Desconhecem-se as medidas adotadas pelo regulador que, contudo, diz que agirá caso a situação não seja esclarecida. E aí, admite retirar os direitos de voto ao “Rei dos Frangos”. “Caso a opacidade persista, e até que a transparência seja integralmente reposta, a CMVM poderá determinar a suspensão do exercício do direito de voto e de direitos de natureza patrimonial inerentes às participações qualificadas em causa”, remata.

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Há 187 municípios sem testes rápidos pagos pelo Estado

Segundo um balanço feito pelo ECO, há 187 concelhos onde não há qualquer farmácia com testes comparticipados a 100% pelo Estado. Ministério da Saúde explica que a lista é "evolutiva".

Depois de o Governo ter anunciado que iria comparticipar a 100% a realização de testes rápidos de antigénio, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulgou a lista de farmácias abrangidas por esta medida. Contudo, há 187 concelhos onde não há qualquer farmácia abrangida por este regime. Ao ECO, o Ministério da Saúde explica que esta lista é “evolutiva”, pelo que poderá vir a abranger mais farmácias.

A 1 de julho os testes rápidos de antigénio à Covid-19 passaram a ser comparticipados a 100% pelo Estado. Esta medida prevê que sejam realizados, no máximo, quatro testes por mês nas farmácias ou laboratórios aderentes, sendo que este regime excecional não se aplica aos utentes com o esquema vacinal completo há pelo menos 14 dias, às pessoas que contrariam a infeção há menos de 180 dias e os menores de 12 anos.

O objetivo passa por incentivar a testagem em massa da população, numa altura em que rápida disseminação da variante Delta tem levado a um aumento do número de infeções em Portugal. Nesse sentido, e por a não pressionar ainda mais a economia, o Governo tem centrado a sua aposta na testagem, bem como no reforço da vacinação contra a Covid-19.

Neste contexto, o INSA divulgou na passada quarta-feira, a lista 146 farmácias em Portugal continental abrangidas por esta comparticipação e espalhadas por mais de 90 municípios. Feitas as contas, entre os 278 concelhos em Portugal Continental, há 187 municípios (ver lista abaixo) que não têm qualquer farmácia abrangida por esta comparticipação, o que representa 67,3% do território nacional, ou seja, mais de dois terços.

Entre os municípios que ficam excluídos desta medida, encontram-se, por exemplo, vários concelhos da região do Algarve, como Albufeira, Loulé, Olhão e Silves, que dado o agravamento da sua situação epidemológica estão em risco “muito elevado”, bem como Lagoa, que está em risco “elevado”, pelo que têm medidas mais apertadas. No último Conselho de Ministros, a ministra de Estado e da Presidência, havia alertado para a deterioração da situação epidemológica em Portugal, e em particular na última semana, “em que a média diária de casos subiu 54%“ e com uma “concentração forte na AML e Algarve”.

Ainda a título de exemplo, fora da comparticipação estão ainda outros municípios que deram um “passo” atrás no desconfinamento, estando atualmente em risco “muito elevado”, como é o caso de Avis, Lourinhã e Vagos, bem como alguns municípios que recuaram para risco “elevado”, como é o caso do Cartaxo, Ílhavo e Óbidos.

Ao ECO, o Ministério da Saúde explica que esta lista é “evolutiva”, pelo que “poderá abranger todas as farmácias que o desejarem e que reúnam os requisitos previstos na portaria” nº138-B/2021, definida pelo Governo e publicada em Diário da República, bem como pela circular dilvulgada pelo Infarmed.

Certo é que a procura de testes rápidos nas farmácias tem aumentado de forma acentuada nos últimos dias, cenário que se deverá manter uma vez que o Governo decidiu exigir a apresentação do certificado digital ou de um teste negativo no acesso aos estabelecimentos turísticos e de alojamento local, em todo o território nacional, todos os dias, bem como para o acesso a restaurantes, nos concelhos de maior incidência da Covid a partir das 19h de sexta-feira e durante todo o dia aos sábados, domingos e feriados, sendo que esta medida neste último caso só se aplica no interior destes espaços.

Com esta medida, os restaurantes podem ficar em funcionamento até às 22h30, mesmo ao fim de semana, e não somente até às 15h30, como acontecia até então. Segundo o Expresso (acesso pago), numa ronda por algumas das farmácias com testes comparticipados, as agendas para o fim de semana passado estavam quase cheias, pelo que os farmacêuticos aconselham a que os testes sejam marcados com antecedência.

Lista de concelhos sem testes comparticipados pelo Estado:

  • Abrantes
  • Águeda
  • Aguiar da Beira
  • Albergaria-a-Velha
  • Albufeira
  • Alcácer do Sal
  • Alcanena
  • Alcoutim
  • Alenquer
  • Alfândega da Fé
  • Aljezur
  • Aljustrel
  • Almeida
  • Almodôvar
  • Alpiarça
  • Alter do Chão
  • Alvito
  • Arcos de Valdevez
  • Armamar
  • Arouca
  • Arronches
  • Arruda dos Vinhos
  • Avis
  • Azambuja
  • Barrancos
  • Batalha
  • Beja
  • Belmonte
  • Borba
  • Boticas
  • Cabeceiras de Basto
  • Cadaval
  • Caldas da Rainha
  • Caminha
  • Carrazeda de Ansiães
  • Carregal do Sal
  • Cartaxo
  • Castanheira de Pêra
  • Castelo de Vide
  • Castro Daire
  • Castro Marim
  • Castro Verde
  • Celorico de Basto
  • Chamusca
  • Chaves
  • Cinfães
  • Constância
  • Coruche
  • Covilhã
  • Crato
  • Cuba
  • Elvas
  • Entroncamento
  • Espinho
  • Esposende
  • Estarreja
  • Estremoz
  • Évora
  • Felgueiras
  • Ferreira do Alentejo
  • Figueira de Castelo Rodrigo
  • Figueiró dos Vinhos
  • Fornos de Algodres
  • Fronteira
  • Gavião
  • Góis
  • Gouveia
  • Grândola
  • Idanha-a-Nova
  • Ílhavo
  • Lagoa
  • Lagos
  • Loulé
  • Lourinhã
  • Lousã
  • Lousada
  • Mação
  • Macedo de Cavaleiros
  • Mafra
  • Mangualde
  • Manteigas
  • Marinha Grande
  • Marvão
  • Mêda
  • Melgaço
  • Mértola
  • Mesão Frio
  • Mira
  • Miranda do Corvo
  • Miranda do Douro
  • Mirandela
  • Mogadouro
  • Moimenta da Beira
  • Monchique
  • Mondim de Basto
  • Monforte
  • Montalegre
  • Montemor-o-Novo
  • Moura
  • Mourão
  • Murça
  • Murtosa
  • Nisa
  • Óbidos
  • Oleiros
  • Olhão
  • Oliveira do Hospital
  • Ourique
  • Paços de Ferreira
  • Palmela
  • Pampilhosa da Serra
  • Paredes
  • Paredes de Coura
  • Pedrógão Grande
  • Penacova
  • Penafiel
  • Penalva do Castelo
  • Penamacor
  • Penedono
  • Penela
  • Peniche
  • Pinhel
  • Ponte da Barca
  • Ponte de Lima
  • Ponte de Sor
  • Porto de Mós
  • Póvoa de Lanhoso
  • Póvoa de Varzim
  • Proença-a-Nova
  • Redondo
  • Reguengos de Monsaraz
  • Resende
  • Ribeira de Pena
  • Sabrosa
  • Sabugal
  • Salvaterra de Magos
  • Santa Comba Dão
  • Santa Marta de Penaguião
  • Santiago do Cacém
  • São Brás de Alportel
  • São João da Madeira
  • São João da Pesqueira
  • Sardoal
  • Sernancelhe
  • Serpa
  • Sertã
  • Sesimbra
  • Setúbal
  • Sever do Vouga
  • Silves
  • Sines
  • Sobral de Monte Agraço
  • Soure
  • Sousel
  • Tábua
  • Tabuaço
  • Tarouca
  • Tavira
  • Terras de Bouro
  • Tomar
  • Torre de Moncorvo
  • Torres Novas
  • Torres Vedras
  • Trancoso
  • Trofa
  • Vagos
  • Vale de Cambra
  • Valença
  • Valongo
  • Valpaços
  • Vendas Novas
  • Vidigueira
  • Vila de Rei
  • Vila do Bispo
  • Vila do Conde
  • Vila Flor
  • Vila Franca de Xira
  • Vila Nova da Barquinha
  • Vila Nova de Foz Côa
  • Vila Nova de Paiva
  • Vila Nova de Poiares
  • Vila Pouca de Aguiar
  • Vila Real de Santo António
  • Vila Velha de Ródão
  • Vila Viçosa
  • Vinhais
  • Vizela

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Grupo EDP dá gás à bolsa. Quedas de 1% da Galp e BCP travam ganhos

A bolsa nacional negoceia em "terreno" positivo, num dia misto nas bolsas europeias. O grupo EDP destaca-se nos ganhos, enquanto a Galp Energia cai depois de ter atualizado a produção e vendas.

A bolsa de Lisboa arranca a semana em alta, prolongando os ganhos da última sessão. Este desempenho dá-se num dia misto nas bolsas europeias, com a praça lisboeta a destacar-se nos ganhos. O índice de referência nacional é impulsionado pelo grupo EDP, enquanto quedas da Galp Energia e do BCP travam maiores ganhos.

O PSI-20 sobe 0,46% para os 5.196,81 pontos. Entre as 18 cotadas, são mais as que se encontram a negociar em “terreno” vermelho, mas as subidas são suficientes para puxar pelo índice.

Em “terreno” positivo, destaque para o grupo EDP. A subsidiária EDP Renováveis avança 2,73% para os 21,04 euros, um máximo desde 11 de fevereiro, liderando os ganhos na bolsa, enquanto a casa-mãe EDP sobe 2,03% para os 4,73 euros.

Nota também para a Altri, que ganha 0,28% para os 5,355 euros, no dia em que termina a oferta pública inicial (IPO) da Greenvolt, para a Jerónimo Martins, que soma 0,39% para os 16,70 euros, e para os CTT, que avançam 0,39% para os 5,12 euros.

Por outro lado, no extremo oposto, encontra-se a Galp Energia, que perde 1,02% para os 8,886 euros. Isto depois da empresa liderada por Andy Brown ter revelado que, produziu menos petróleo no segundo trimestre deste ano. Ainda assim, as vendas de produtos petrolíferos deram um salto, em termos homólogos, de 31%.

Destaque ainda para o BCP, que cai 1,63% para os 0,1325 euros, e para a Navigator, que recua 0,41% para os 2,93 euros, no arranque da sessão desta segunda-feira.

Fora do índice de referência nacional, nota para as ações do Benfica, que foram suspensas de negociação. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários solicitou à gestora da bolsa de Lisboa, a Euronext Lisboa, que congelasse a transação de títulos da SAD dos encarnados na sequência da detenção de Luís Filipe Vieira.

Pela Europa, o dia arranca misto, mas a tendência é de ganhos ligeiros. O índice pan-europeu Stoxx 600 somava 0,1% no arranque, mas acabou por inverter e segue agora a perder 0,30%. Já o espanhol Ibex valoriza 0,2% na abertura, enquanto o alemão Dax perde 0,2%, bem como o francês CAC 40, e o britânico FTSE 100 cai 0,3%.

(Notícia atualizada às 9h05)

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Benfica volta a negociar após suspensão por “indícios de irregularidades diversas”

Ações da SAD dos encarnados estiveram suspensas de negociação na bolsa portuguesa a pedido do regulador. Voltaram à negociação com uma valorização ligeira para 2,89 euros.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) solicitou à gestora da bolsa de Lisboa, a Euronext Lisboa, que congelasse a transação de títulos da SAD dos encarnados, isto depois de ter identificado “indícios de irregularidades diversas” relativas a participações na SAD, nomeadamente de José António dos Santos, um dos visados no processo “Cartão Vermelho”. Essa suspensão já foi, entretanto, levantada.

“Os títulos estão suspensos [de negociação] a pedido do regulador” do mercado de capitais português, disse fonte oficial da Euronext Lisbon ao ECO, informação que foi, de seguida, confirmada pela CMVM.

O regulador liderado por Gabriela Figueiredo Dias revelou que o “Conselho de Administração da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários deliberou (…) a suspensão da negociação das ações Sport Lisboa e Benfica – Futebol SAD, para a incorporação de informação”. Esta suspensão teve efeitos até às 9h45 desta segunda-feira, tendo as ações voltado à negociação com uma valorização ligeira, de 0,35%, para os 2,89 euros. Entretanto, estão a perder valor.

A decisão de suspender teve por base o facto de terem sido divulgados, nos últimos dias, “indícios de irregularidades diversas, suscetíveis de afetar a Sport Lisboa e Benfica – Futebol SAD, de impactar o seu governo societário e de criar opacidade sobre a composição da sua estrutura acionista”, referindo-se ao processo “Cartão Vermelho”.

“Face a estas ocorrências, a CMVM tem estado a proceder a averiguações no sentido de assegurar a disponibilização ao mercado de toda a informação relevante relativamente à governação e à estrutura acionista atual da Benfica SAD“, diz, acrescentando que esse pedido de esclarecimentos adicionais “a Luis Filipe Vieira, José António dos Santos, John Textor, José Guilherme, Quinta de Jugais e ao Sport Lisboa e Benfica”.

A CMVM revela ter apurado a “existência de contratos referentes à transmissão de ações cujas consequências em sede de imputação de direitos de voto não foram dadas a conhecer ao mercado”, nomeadamente as relativas à posição do “Rei dos Frangos” que, afinal, já terá mais de 20% da SAD. “Emergem, assim, dúvidas quanto à transparência das referidas participações qualificadas e, em particular, quanto à atual definição da estrutura acionista da Benfica SAD”, diz a CMVM.

(Notícia atualizada às 10h07 com o regresso à negociação das ações da SAD)

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