Taxa de desemprego recua para 6,3% em novembro
Novembro trouxe um recuo da taxa de desemprego e um aumento da população empregada. Já a taxa de subutilização registou um "valor idêntico" ao mês anterior.
A taxa de desemprego fixou-se em 6,3% em novembro, o que significa que recuou 0,1 pontos percentuais (p.p) face ao mês anterior, indicam os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Já a população empregada cresceu.
“A taxa de desemprego situou-se em 6,3%, menos 0,1 p.p. do que no mês precedente, igual a três meses antes e menos 0,9 p.p. do que um ano antes“, lê-se no destaque publicado pelo gabinete de estatísticas, que detalha que, em novembro, 326,9 mil pessoas estavam desempregadas em Portugal, menos 0,8% do que no mês anterior.
Por outro lado, a população empregada verificou um aumento em cadeia de 0,3% e um salto homólogo de 3,1% para 4.852,8 mil indivíduos. A taxa de emprego subiu, assim, 0,1 pontos percentuais para 63,2%.
Quanto à população ativa, o INE indica que se registou um aumento tanto face a outubro (0,2%) como face a novembro de 2020 (2,1%), totalizando 5.179,7 mil pessoas. “O aumento da população ativa resultou do acréscimo da população empregada de 13,0 mil ter superado a redução da população desempregada de 2,7 mil”, frisa o gabinete de estatísticas.
Já a população inativa abrangeu 2.506,4 mil pessoas, menos 0,3% do que no mês anterior e menos 3,7% do que há um ano. “O decréscimo da população inativa foi explicado pela diminuição do número de inativos disponíveis para trabalhar, mas que não procuram emprego (9,0 mil; 6,5%) e do número de outros inativos, os que nem estão disponíveis, nem procuram emprego (7,5 mil; 0,3%)”, salienta o INE. Contas feitas, a população inativa verificou, no 11.º mês de 2021, o “valor mais baixo dos últimos dez anos“, observa o gabinete de estatísticas.
Em novembro, também a taxa de subutilização do trabalho caiu: fixou-se em 11,7%, “valor idêntico” a outubro, avança o INE, e 2,3 p.p. abaixo do registado no mês homólogo de 2020. “Em novembro de 2021, a subutilização do trabalho atingiu o valor mais baixo (621,4 mil pessoas) desde o início da série em 2011“, destaca o gabinete de estatísticas. A subutilização do trabalho inclui desempregados, subemprego em tempo parcial, inativos disponíveis para trabalhar, mas que não procuram um novo posto e inativos que procuram emprego mas não estão disponíveis para começar um novo trabalho.
Em novembro, Portugal uma fase da pandemia menos grave do que a atual, não tendo estado em vigor as restrições que hoje estão impostas e que podem afetar a evolução do emprego, como o encerramento temporário dos bares e discotecas. Para responder ao impacto dessas medidas, o Governo continua a disponibilizar medidas extraordinárias de apoio à manutenção dos postos de trabalho, nomeadamente o lay-off simplificado e o apoio à retoma progressiva.
(Notícia atualizada pela última vez às 11h38)
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