Rio confirma que Miranda Sarmento e David Justino “são ministeriáveis”
O candidato social-democrata a primeiro-ministro rejeitou lançar nomes de um Governo PSD caso vença no domingo, mas confirmou que Joaquim Miranda Sarmento e David Justino "são ministeriáveis".
Joaquim Miranda Sarmento para a Economia ou Finanças, David Justino para a Educação e Arlindo Cunha para a Agricultura. Estes são nomes “ministeriáveis”, confirmou Rui Rio, mas o líder do PSD não se compromete nem vai anunciar nenhum nome para os cerca de 15 Ministérios de um potencial Governo social-democrata, caso vença as eleições no domingo e consiga formar uma maioria no Parlamento.
Rio tinha admitido revelar algum nome durante a campanha eleitoral, mas no último dia do apelo ao voto, antes do dia de reflexão, o presidente do PSD decidiu não abrir o jogo. Ainda assim, em declarações transmitidas pela RTP3, o social-democrata admitiu que Joaquim Miranda Sarmento, David Justino e Arlindo Cunha são nomes “ministeriáveis”, ou seja, podem vir a fazer parte de um Governo liderado por si.
“Se me pergunta nomes ministeriáveis, qualquer um desses que referiu está certo e podia referir uma série deles mais que não é muito difícil de ir descobrindo“, admitiu, em resposta a uma questão de um jornalista que referiu esses três nomes, confirmando que têm “possibilidade e capacidade” para serem ministros.
Mas Rio não quis confirmar: “Coisa diferente é eu dizer quem são os ministros em concreto no caso de ganhar as eleições. Quem vai ser eu não vou divulgar“. “Não vejo necessidade de divulgar até porque não tenho fechado completamente esses nomes na cabeça e, mais ainda, porque ainda não ganhei as eleições e não quero pôr o carro à frente dos bois”, finalizou.
Nas mesmas declarações, Rui Rio elogiou as declarações de Augusto Santos Silva à CNN Portugal onde este admite um “acordo de cavalheiros” entre PS e PSD para viabilizar um Governo ao centro, desde que os social-democratas tirem o Chega da equação. “Essa declaração do ministro Santos Silva é positiva, civilizada e ajuda francamente à governabilidade“, afirmou o social-democrata, ressalvando que não sabe se é essa a posição de António Costa. Haja maioria à esquerda ou à direita, o presidente do PSD considera que o Presidente da República deve convidar a formar Governo o partido vencedor das eleições, cumprindo o que está na Constituição.
“Se a questão do PS é o Chega estar fora da equação, isso estou eu a dizer desde sempre que está. Não está é fora do Parlamento porque isso são os portugueses que determinam“, acrescentou, dando novamente a entender que poderá contar com os votos dos deputados da extrema-direita para viabilizar um Orçamento do Estado de um Governo PSD, mas sem negociações. E rejeitou o “anel de rubi para ir ao Rivoli”, música de Rui Veloso, que Ventura lhe dedicou para aproximar-se ao PSD.
Em relação às sondagens, Rio repetiu a ideia de que estas tendem a favorecer o PS no período não eleitoral e, depois, “quando se aproximam das eleições começam a corrigir para se começar a aproximar mais daquilo que é verdade”. O presidente do PSD considera que não nenhum português acredita nas sondagens.
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