Hoje nas notícias: Pagamentos em atraso, barragens e PRR

Os pagamentos em atraso das entidades públicas dispararam para mais de 400 milhões de euros no final de janeiro. Nos fundos europeus, o presidente da AEP alerta que Portugal corre “o risco de não executar o PRR”. A marcar o dia está ainda a notícia de que as lideranças da Segurança Social e do IEFP vão mudar. A produção de energia hidroelétrica já caiu 73% este ano.

Pagamentos em atraso do Estado disparam para 408,8 milhões de euros

No final de janeiro, os pagamentos em atraso das entidades públicas aumentaram para 408,8 milhões de euros, o que representa uma subida de 107,3 milhões face a dezembro de 2021, de acordo com o relatório da execução orçamental. As faturas do Estado que estão há mais de 90 dias por liquidar aumentaram 35%.

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Portugal corre “o risco de não executar o PRR”

O presidente da Associação Empresarial de Portugal avisa que com o aumento dos preços de petróleo e das matérias-primas, aliado à inflação e às subidas taxas de juro, pode provocar uma recessão a curto prazo se não houver uma boa utilização dos recursos provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Luís Miguel Ribeiro sinaliza que foi feita “uma opção clara em investimento público para as infraestruturas, mas que, “neste momento, as empresas estão com dificuldade em dar resposta às obras e concursos desses investimentos”. “Corremos o risco de não executar o que está disponível no PRR”, alerta.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago) e Antena 1 (acesso livre).

Segurança Social e IEFP mudam de lideranças

Os presidentes do Instituto de Segurança Social e do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) vão abandonar a liderança destas entidades. Ambos estavam no cargo desde junho de 2016, tendo sido diretamente escolhidos pelo Governo de António Costa, em regime de substituição e, depois, conseguido uma comissão de serviço de cinco anos. Catarina Marcelino deverá assegurar competências de presidente da Segurança Social.

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Eletricidade gerada em barragens já caiu 73% este ano

A produção de energia elétrica em Portugal continental caiu 26,2% nos primeiros 50 dias deste ano, face ao mesmo período de 2021. Trata-se dos piores períodos de 50 dias entre 2013-2022, analisou o JN. Este recuo obrigou Portugal a importar mais 141,7% de eletricidade, sobretudo devido à queda da geração hidroelétrica, que registou um decréscimo de 73,2%, por causa das medidas do Governo para mitigar a seca.

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Estudantes do Superior têm quase 40 milhões de euros de propinas em atraso

Os estudantes do Ensino Superior têm quase 40 milhões de euros de propinas em atraso, de acordo com dados disponibilizados por 17 das 29 instituições, fornecidos ao Público. Trata-se de um aumento de cerca de 35% face ao valor registado no final de 2019, isto é, o período pré-pandemia. Os alunos que não têm acesso a bolsas de estudo são os mais afetados, segundo as associações académicas.

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