Nos sem exposição à Rússia: “Não fomos nós que alimentámos a economia russa”
O presidente executivo da Nos reagiu à invasão da Rússia à Ucrânia, garantindo que a empresa não tem exposição ao país liderado por Putin: "Não fomos nós que alimentámos a economia russa", atirou.
Instado a assumir uma posição face à invasão russa à Ucrânia, o presidente executivo da Nos disse esta sexta-feira que o eclodir da guerra no leste da Europa é “uma situação horrível e dramática”, prometendo que a operadora tudo fará “para colaborar com os ucranianos” na medida do possível.
“Não temos relações económicas com a Rússia. Não as tínhamos antes. Não fomos nós que alimentámos a economia russa. Não temos nada a tirar porque nada tivemos”, garantiu Miguel Almeida numa conferência de imprensa em Lisboa, convocada por ocasião da apresentação de resultados anuais da empresa de telecomunicações.
O engenheiro avançou também que a Nos envolveu-se em “iniciativas planeadas com o Governo no que diz respeito a minimizar os impactos na vida dos refugiados em Portugal”, nomeadamente fornecendo comunicações gratuitas para que consigam mais facilmente manter o contacto com as famílias na Ucrânia. “Colocámos as chamadas gratuitas e continuarão a ser gratuitas”, ressalvou.
A Nos planeia ainda fazer um “donativo significativo num processo de recolha de fundos para a Cruz Vermelha”, afirmou o presidente executivo da companhia. “É uma situação horrível e dramática. Guerra é-o sempre, pelos impactos que tem na vida das pessoas e de tantos e tantos inocentes. Milhões que estão a sofrer emocionalmente e fisicamente com os efeitos da guerra. Era impossível de imaginar, mas ela está aí”, suspirou o gestor.
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