Lucro da Martifer sobe 79% para 11,3 milhões de euros em 2021
Martifer revelou ainda que o “volume de negócios gerado fora de Portugal e exportações ascendem a 79% do volume de negócios total do grupo”.
A Martifer registou lucros atribuíveis ao grupo de 11,3 milhões de euros em 2021, um crescimento de 79% em relação a 2020, quando obteve 6,3 milhões de euros, de acordo com um comunicado divulgado esta quinta-feira.
Os rendimentos operacionais da empresa registaram, por sua vez, um decréscimo de 8,2%, para 228,7 milhões de euros, dos quais 125,2 milhões de euros na construção metálica, 91,7 milhões de euros na indústria naval e 13,4 milhões de euros na ‘renewables’, indicou o grupo, numa nota publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Por sua vez, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) do grupo no ano passado foi de 25,8 milhões de euros, um aumento de 33% face ao período homólogo.
A Martifer revelou ainda que o “volume de negócios gerado fora de Portugal e exportações ascendem a 79% do volume de negócios total do grupo”.
A carteira de encomendas da empresa na construção metálica e na indústria naval foi de 492 milhões de euros, sendo que em 2020 ascendia a 579 milhões de euros.
Por sua vez, “a dívida bruta teve um decréscimo de nove milhões de euros face a dezembro de 2020 para 111 milhões de euros e a dívida líquida teve uma redução de sete milhões de euros para 70 milhões de euros”, lê-se na mesma nota.
“Em 2021, os acionistas renovaram a confiança na equipa de gestão para mais um mandato e para o triénio 2021-2023 definimos um novo plano estratégico alicerçado nos pilares que sustentaram o sucesso dos últimos anos, mas com a ambição renovada de um crescimento sustentado e sustentável”, salientou, no comunicado hoje divulgado.
De acordo com a Martifer, no segmento da construção metálica, a empresa manterá “o foco no reforço do perfil exportador do Grupo, procurando oportunidades em mercados e clientes que valorizam qualidade e excelência, na organização e valorização das pessoas e na produtividade”.
Por outro lado, na indústria naval, o grupo espera aumentar “a capacidade de reparação naval” posicionando-se “como um dos mais importantes estaleiros da Europa nesta área e tornar as atividades de reparação e construção naval cada vez mais balanceadas no peso relativo do volume de negócios”.
No segmento das renováveis e energia, a empresa diz querer “crescer de forma gradual e consistente, aumentando o peso relativo desta unidade de negócio no grupo, aproveitando as oportunidades associadas à transição energética, à descarbonização da economia e ao hidrogénio (através do consórcio GreenH2Atlantic em que participamos)”, recordou.
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