Oblysis (Minsait) considerada “Melhor Solução Tecnológica” do ano para setor da água

  • Servimedia
  • 5 Abril 2022

A solução criada pela empresa de consultoria de transformação digital e baseada na tecnologia Oblysis permite reduzir o consumo de energia em até 40%.

“iAgua“, um website especializado neste setor, premiou a Minsait pela tecnologia Oblysis como “Melhor Solução Tecnológica” do ano no setor da água, por ser uma proposta pioneira que dá às estações de tratamento de águas residuais a capacidade de serem mais eficientes, reduzir os seus custos de funcionamento e, em geral, melhorar os resultados de processamento, noticia a Servimedia.

A oitava edição dos Prémios iAgua terá lugar a 29 de abril, como evento de encerramento da Quality Water Summit, o evento anual de referência para os líderes no setor do tratamento de água. Este é um evento importante para os profissionais do setor da água, que nos últimos anos alcançou uma maior notoriedade, tanto em Espanha como na América Latina.

A Minsait, empresa da Indra de consultoria de transformação digital e Tecnologias da Informação, criou uma solução baseada na tecnologia Oblysis que melhora a gestão e o tratamento das lamas ativas que compõem as águas residuais, reestruturando-as em lamas granulares, permitindo assim a eliminação da matéria orgânica e outros componentes como o azoto e o fósforo.

Desta forma, a tecnologia da Minsait gera numa única etapa as condições anaeróbias, anóxicas e aeróbias necessárias para remover poluentes da água, sem necessidade das diferentes câmaras de tratamento dos processos convencionais.

Isto é possível porque a tecnologia Oblysis otimiza diretamente o funcionamento dos ventiladores no reator biológico das estações de tratamento e purificação de águas residuais, assim como os processos de nitrificação e desnitrificação.

Isto resulta em benefícios significativos, tais como reduções no consumo de energia até 40% e reduções até 50% tanto na produção de lamas como no consumo de aditivos purificadores.

Em termos ambientais, Oblysis melhora os parâmetros dos efluentes e permite às estações de tratamento alcançar mais eficientemente valores ótimos em medições críticas de poluentes como a procura química de oxigénio (QDO), procura biológica de oxigénio (DBO), condutividade, sólidos em suspensão (SS) e NH4+, entre outros.

Esta proposta da Minsait é também fácil e rápida de implementar – 1 ou 2 dias – e pode, portanto, ser adotada por qualquer estação de tratamento de águas residuais sem afetar o funcionamento normal. Além disso, a integração de Oblysis com as soluções Minsait permite aos operadores uma visualização e monitorização exaustiva de toda a atividade e ter custos mais baixos associados à operação sob um modelo de poupança partilhada.

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Elon Musk destrona Jeff Bezos. Estas são as 10 pessoas mais ricas do mundo

Elon Musk lidera pela primeira vez a lista após destronar Jeff Bezos. Bill Gates mantém-se na 4.ª posição, enquanto Sergey Brin salta do 9.º para o 7.º lugar. Lista conta com menos 87 personalidades.

Com um valor coletivo de 12,7 biliões de dólares, o 36.º ranking anual dos bilionários mais ricos do mundo, conta com menos 87 personalidades e menos 400 mil milhões de dólares coletivos face a 2021, avançou esta terça-feira a Forbes. Algumas das figuras trocaram de lugares, mas eis os bilionários no Top 10:

  1. Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX (219 mil milhões de dólares)
  2. Jeff Bezos, fundador da Amazon (171 mil milhões de dólares)
  3. Bernard Arnault e família, empresário da indústria da moda e retalho (158 mil milhões de dólares)
  4. Bill Gates, fundador da Microsoft (129 mil milhões de dólares)
  5. Warren Buffett, investidor (118 mil milhões de dólares)
  6. Larry Page, acionista e antigo CEO da Alphabet (111 mil milhões de dólares)
  7. Sergey Brin, acionista e antigo presidente da Alphabet (107 mil milhões de dólares)
  8. Larry Ellison, CTO e co-fundador da Oracle (106 mil milhões de dólares)
  9. Steve Ballmer, antigo CEO da Microsoft (91,4 mil milhões de dólares)
  10. Mukesh Ambani, empresário e CEO da Reliance Industries Limited (90,7 mil milhões de dólares)

A ocupar os primeiros três lugares da lista estão os mesmos figurantes da edição de 2021, com a diferença que Elon Musk ultrapassou o norte-americano Jeff Bezos no lugar de bilionário mais rico do mundo. Com um valor acumulado de 219 mil milhões de dólares, o fundador da Tesla e da SpaceX empurra para segundo lugar o fundador da Amazon, cujo património diminuiu dos 177 para os 171 mil milhões de dólares.

Em terceiro lugar mantém-se o francês Bernard Arnault, e família, com um valor acumulado de 158 mil milhões de dólares na indústria da moda.

Também o CEO da Microsoft, Bill Gates, tal como em 2021, mantém-se no quarto lugar da lista com uma fortuna de 129 mil milhões de dólares, uma ligeira subida face aos 124 mil milhões registados no ano anterior. Já Mark Zuckerberg, CEO da Meta, abandonou o top 10 da lista da Forbes, passando para o 15º. lugar, e no seu lugar ficou o investidor Warren Buffett, com uma fortuna avaliada em 118 mil milhões de dólares.

O atual acionista e antigo CEO da Alphabet, Larry Page, sobe um lugar face a 2021 e passa a ocupar a 6.º posição com um património de 111 mil milhões de dólares, enquanto Sergey Brin, também acionista e antigo presidente da Alphabet, salta do 9.º para o 7.º lugar da lista. Com uma fortuna de 107 mil milhões de dólares, Brin fica à frente de Larry Ellison, CTO e co-fundador da Oracle, por apenas mil milhões de dólares, empurrando o norte-americano para a 8.ª posição.

Steve Palmer, ex-CEO da Microsoft de 2000 a 2014, contrariamente a 2021, ocupa o 9.º lugar do Top 10, à frente de Mukesh Ambani, o empresário indiano com negócios nas energias fósseis, telecomunicações e retalho.

Com exceção de Jeff Bezos, todas as figuras viram a sua fortuna aumentar de valor face a 2021.

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França encerrou 22 mesquitas no último ano e meio

  • Joana Abrantes Gomes
  • 5 Abril 2022

Dados do Ministério do Interior francês revelam aumento acentuado do encerramento de locais de culto muçulmanos no último ano e meio.

As autoridades francesas encerraram 22 mesquitas nos últimos 18 meses, tendo ainda investigado cerca de 90 de quase 2.500 locais de culto muçulmanos em França sob suspeita de propagação da ideologia “separatista”, noticia a Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês), que cita dados do Ministério do Interior do país.

Segundo um funcionário do ministério, mencionado pela agência noticiosa, os números de mesquitas encerradas em território francês no último ano e meio representam um aumento acentuado em comparação com o total dos três anos anteriores, o que se deve a um endurecimento da posição do Presidente Emmanuel Macron em matéria de lei e ordem.

O chefe de Estado francês, que chegou ao Palácio do Eliseu há cinco anos apoiado pelo partido social-liberal Em Marcha!, fundado pelo próprio, implementou uma série de leis e medidas com o objetivo de combater o extremismo violento e os radicais islamistas que, no seu entender, desafiam os valores seculares da França, após uma série de ataques extremistas mortais nos últimos anos.

O próprio Ministério do Interior disse à Reuters que o Governo francês reforçou a capacidade das autoridades para prevenir e combater o terrorismo islamista nos últimos cinco anos e que todas as medidas legais adotadas foram “feitas no pleno respeito pelo Estado de direito”.

No entanto, críticos de Macron consideram que o Presidente francês atribuiu demasiados poderes às forças de segurança e removeu proteções democráticas que deixaram a comunidade muçulmana no país vulnerável a abusos. Aliás, a Reuters dá conta de outros dados do Ministério do Interior que revelam uma subida acentuada de atos discriminatórios contra os muçulmanos em 2021.

Ativistas, organizações internacionais e membros da comunidade muçulmana apontam que as autoridades francesas recorrem a poderes que lhes permitem encerrar os locais de culto sem o devido escrutínio e com procedimentos tão opacos que o caso não pode ser anulado.

“É kafkiano”, afirmou Fionnuala Ni Aolain, relatora especial da ONU para a proteção dos direitos humanos na luta contra o terrorismo, sobre os procedimentos legais utilizados no encerramento de mesquitas, que podem incluir provas em que a fonte não é identificada. Segundo Ni Aolain, o uso de provas secretas “viola as disposições dos tratados internacionais” relativas ao direito a um julgamento justo e à igualdade perante a lei.

Macron enfrenta a primeira volta das eleições presidenciais este domingo, 10 de abril, estando a segunda volta marcada para 24 de abril, no caso de nenhum candidato alcançar uma maioria simples. As sondagens apontam para a reeleição de Macron, mas a vitória pode ser renhida, face à aproximação da candidata de extrema-direita Marine Le Pen, conhecida por discursos anti-imigração e anti-islamismo.

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Portugal declara dez funcionários russos “persona non grata”

O Governo português notificou o Embaixador russo da decisão de declarar “persona non grata” dez funcionários dessa missão diplomática, cujas atividades são “contrárias à segurança nacional".

O Governo português notificou esta tarde o Embaixador da Federação Russa da sua decisão de declarar “persona non grata” dez funcionários dessa missão diplomática, cujas atividades assinala como “contrárias à segurança nacional”.

Em comunicado enviado às redações, o Ministério dos Negócios Estrangeiros informa ainda que “nenhum destes dez elementos é diplomata de carreira” e avisa que estes dez funcionários da Rússia têm “duas semanas para abandonar o território nacional”.

“O Governo português reitera a condenação, firme e veemente, da agressão russa em território ucraniano”, acrescenta o Ministério tutelado agora por João Gomes Cravinho, que deixou a pasta da Defesa Nacional para suceder a Augusto Santos Silva como chefe da diplomacia portuguesa na legislatura que acaba de começar.

O Executivo liderado por António Costa segue a decisão adotada por vários países europeus nas últimas horas, como a França, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Bélgica, Países Baixos ou Espanha, que expulsaram dezenas de diplomatas russos na sequência da divulgação de vídeos que mostram centenas de civis mortos na cidade ucraniana de Bucha, nas imediações de Kiev. Até o embaixador da China na ONU já classificou essas imagens como “muito perturbadoras”.

Já esta tarde, também o Alto Representante para a Política Externa e de Segurança da União Europeia (UE), Josep Borrell, anunciou a decisão de designar persona non grata um total de 19 membros da Representação Permanente da Federação Russa na UE por “envolvimento em atividades contrárias ao seu estatuto diplomático”.

 

Esta medida insere-se num novo pacote de sanções a Moscovo proposto pela Comissão Europeia. Em comunicado, Borrell explica que a lista acrescenta “dezenas de pessoas da política ao setor dos negócios e envolvidos em atividades de propaganda – e ainda mais entidades dos setores financeiro, da indústria militar e dos transportes, entre os quais quatro importantes bancos russos que, além de serem excluídos do sistema Swift, serão ainda proibidos de participar em quaisquer transições financeiras na UE”.

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Após ciberataque, Sonae MC diz que não há evidência de que dados de clientes tenham sido afetados

A Sonae MC conta retomar "muito em breve" a app Cartão Continente e algumas das funcionalidades, bem como os sites do Continente e da Wells.

Após ter sido alvo de um ataque informático, a Sonae MC vem garantir que “não há a evidência de que os dados pessoais de clientes tenham sido afetados”. A empresa tem em vista retomar “muito em breve” a app Cartão Continente e algumas das funcionalidades, bem como os sites do Continente e da Wells.

A Sonae MC sinaliza, em comunicado, que conseguiu “sempre garantir o normal funcionamento dos serviços fundamentais das lojas e as funcionalidades do Cartão Continente físico”. As funcionalidades perdidas deverão ser retomadas “muito em breve”, sendo que as equipas estão também “arduamente focadas em reabrir os sistemas que foram desligados por opção da MC, por forma a garantir a segurança dos dados e respetivas investigações”.

Quanto aos dados dos clientes, a dona do Continente assegura que “não há a evidência de que os dados pessoais de clientes tenham sido afetados”, constatação que “decorre do profundo trabalho forense que tem vindo a ser realizado nos últimos dias”. Já os dados bancários associados ao serviço Continente Pay, continente.pt, wells.pt “não estão nos sistemas da MC, pelo que esta informação não foi de todo comprometida, uma vez que é do domínio único e exclusivo das entidades financeiras”.

A empresa adianta também que “continua a trabalhar em estreita articulação com o Centro Nacional de Cibersegurança para evitar novos ataques desta natureza”.

A Sonae MC foi alvo de um ciberataque na passada quarta-feira, o que deixou os serviços online da marca Continente a aparecer “em manutenção” e a app do cartão Continente ficou indisponível, tal como o site da Sonae. Apesar de as lojas terem continuado abertas, alguns serviços físicos também foram afetados.

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Só há uma portuguesa na lista de bilionários da Forbes 2022

Maria Fernanda Amorim (e família) é a única portuguesa a figurar a lista dos bilionários da revista Forbes. O CEO da Farfetch, José Neves, abandona lista após estar presente em 2021.

Maria Fernanda Amorim, viúva do empresário Américo Amorim, e a sua família figuram em 601.º lugar, e são os únicos representantes portugueses na lista dos bilionários mais ricos da revista Forbes em 2022.

A empresária de 87 anos e as suas três filhas subiram sete lugares desde a lista compilada em 2021 pela Forbes, embora o seu património se mantenha inalterado nos 4,7 mil milhões de dólares. Por sua vez, o CEO da Farfetch, José Neves, não está presente na mais recente lista compilada, após ter ocupado o lugar 1.249 em 2021, com um património avaliado em 2,5 mil milhões de dólares.

Maria Fernanda Amorim e família herdaram a fortuna de Américo Amorim, que morreu em 2017 depois de sessenta anos à frente da Corticeira Amorim e investimentos no setor energético e bancário. Amorim detém uma participação de 18% na Galp Energia, cuja empresa é presidida pela filha mais velha, Paula Amorim.

Apesar da fortuna da família Amorim ter caído dos 4,8 mil milhões de dólares, em 2019, para 3,8 mil milhões em 2020, este valor foi recuperado quase na totalidade em 2021, tendo-se mantido até hoje.

A edição de 2022 dos bilionários mais ricos da Forbes conta com 2.678 personalidades, contra 2.775 em 2021, sendo que desta lista, 735 bilionários estão nos Estados Unidos da América e em segundo lugar está a China com 607.

 

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Chega vai apresentar moção de rejeição ao programa do Governo

  • Lusa
  • 5 Abril 2022

O líder do Chega qualificou o documento do executivo como “o programa mais vago dos últimos 25 anos".

O Chega vai apresentar uma moção de rejeição ao programa do Governo por considerar que o documento do executivo é “propaganda eleitoral” e o “mais vago dos últimos 25 anos”, anunciou o líder do partido.

Em conferência de imprensa na sede nacional do Chega, Lisboa, André Ventura considerou há uma “gritante inadaptação” do programa do Governo às consequências provocadas pela guerra na Ucrânia. “Esta gritante inadaptação, altivez, e arrogância do Governo, levarão o Chega a apresentar no parlamento uma moção de rejeição ao programa apresentado”, anunciou André Ventura.

O líder do Chega qualificou o documento do executivo como “o programa mais vago dos últimos 25 anos, em que não se consegue, ou é difícil escrutinar, uma medida que seja concreta”.

Digitalização, modernização, abertura, recuperação pós-covid: conceitos vagos e indeterminados que não permitem o escrutínio por parte deste parlamento do programa do Governo. Não é esse o sentido da lei nem da Constituição, quando obrigam o Governo a apresentar um programa de governação na Assembleia imediatamente após tomar posse”, frisou.

O programa do XXIII Governo Constitucional será apresentado e debatido esta quinta e sexta-feira na Assembleia da República. Para que uma moção de rejeição ao programa do Governo seja aprovada, é necessária uma “maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções”, ou seja 116 deputados, de acordo com a Constituição da República.

De acordo com o artigo 195.º da Constituição, a rejeição do programa governamental implica a demissão do Governo. Na história da democracia portuguesa, foram aprovadas por duas vezes, com maioria absoluta, rejeições a programas governamentais, levando à queda do executivo: em novembro de 1978, com o III Governo Constitucional – de iniciativa presidencial e chefiado por Alfredo Nobre da Costa – e em novembro de 2015, com o XX Governo Constitucional, liderado por Pedro Passos Coelho.

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Lisboa em alta à boleia da energia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 5 Abril 2022

No dia em que lançou uma nova empresa, a GreenVolt deu o maior impulso à praça lisboeta, que encerrou em alta de quase 1,5%.

Com apenas um quinto das cotadas no “vermelho”, a bolsa de Lisboa encerrou a sessão desta terça-feira em terreno positivo, impulsionada pelas energéticas. A praça lisboeta aumentou os ganhos da abertura, registando o melhor desempenho entre as congéneres europeias.

O índice de referência nacional PSI avançou 1,41%, fixando-se nos 6.100,74 pontos, sendo que 12 cotadas fecharam no verde e três no vermelho. Na Europa, apenas o espanhol Ibex e o britânico FTSE somaram ganhos, de 1,2% e 0,5%, respetivamente. O francês Cac 40 recuou 1,5%, enquanto o alemão Dax perdeu 0,8%.

Em destaque na praça lisboeta esteve a GreenVolt, que subiu 5,17% para os 7,94 euros, num dia em que apresentou uma nova empresa na área das energias renováveis, a Energia Unida, dedicada ao autoconsumo descentralizado e alargado de energia solar.

O grupo EDP também contribuiu para o desempenho positivo do PSI: a “casa-mãe” EDP subiu 4,74%, para 4,616 euros, e a EDP Renováveis somou 4,65%, para 24,77 euros. Já a REN valorizou 2,30%, para 2,89 euros.

Pelo contrário, o Banco Comercial Português (BCP) liderou as perdas da negociação desta terça-feira, caindo 2,40%, para 0,167 euros. Destaque ainda para os CTT, que perderam 0,68%, e a Mota Engil, que cedeu 0,90%.

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IRGAwards voltam a premiar sustentabilidade e transformação empresarial. Candidaturas abertas até dia 8

  • ECO
  • 5 Abril 2022

Os prémios da Deloitte voltam a distinguir iniciativas com impacto significativo na melhoria da sustentabilidade e na transformação do negócio.

Os Investor Relations and Governance Awards (IRGAwards), uma iniciativa da consultora Deloitte que distingue os melhores gestores das cotadas portuguesas, volta este ano a premiar projetos de sustentabilidade e transformação empresarial.

O Sustainability Initiative Award e o Transformation Award, duas categorias introduzidas na edição do ano passado, voltam a estar em evidência. As candidaturas podem ser feitas até ao dia 8 de abril. O regulamento, guia de candidatura e formulário de candidatura podem ser consultados no site dos prémios.

O Sustainability Initiative Award reconhece as iniciativas que tenham tido um impacto significativo na melhoria das condições do governo societário ou do mercado, visando atender à responsabilidade pelos impactos sociais e ambientais da atividade empresarial. Já o Transformation Award visa premiar o projeto que tenha tido impacto significativo na transformação das atividades ou do negócio das empresas.

A 34ª edição dos IRGAwards tem este ano como tema “Shaping human lives through sustainability and technology”. As personalidades e organizações vencedoras serão conhecidas na cerimónia de entrega de prémios, que terá lugar no dia 26 de maio de 2021, no Convento do Beato, em Lisboa.

Na edição passada, o Sustainability Initiative Award foi para o Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA). Em parceria com a Universidade de Évora, o projeto permite aos membros avaliar a forma como desenvolvem atualmente as suas atividades e oferecer recomendações para através de melhores práticas, na vinha e na adega, aumentar a competitividade e a sustentabilidade.

Os outros nomeados eram a CGD, com o “rating ESG” e a Sonae com a emissão de obrigações ESG-linked.

O projeto “Apoio à Digitalização do Comércio Local em Portugal”, dos CTT, arrebatou o Transformation Award, que disputava com a Muticare Vitality da Fielidade e a “Covid-19 Drive-thru Network” da Unilabs. Através desta iniciativa os Correios criaram um marketplace digital de enfoque local, que permite aos pequenos comerciantes, que tradicionalmente têm apenas presença no físico, terem uma loja online, através de uma aplicação digital simples e intuitiva, fornecida através dos municípios em que estão sediados. Uma solução que possibilitou a pequenos negócios adotarem o e-commerce durante a pandemia e o confinamento.

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Juros a 10 anos de Portugal nos 1,5%, máximo de três anos

A taxa portuguesa a dez anos chegou aos 1,5%, tendo ultrapassado o pico da pandemia e atingindo o valor mais elevado desde fevereiro de 2019.

No mercado secundário de dívida pública, os juros da dívida portuguesa a dez anos tocaram esta terça-feira nos 1,5%, superando o pico atingido no início da pandemia em março de 2020 e alcançando um máximo de três anos. Desde fevereiro de 2019 que a taxa portuguesa não era tão elevada. Neste momento, negoceia nos 1,521%.

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro têm subido nas últimas semanas à medida que a taxa de inflação tem acelerado mais do que o esperado, primeiro por causa da reabertura da economia e depois por causa do impacto da invasão russa na Ucrânia. Os investidores estão a incorporar cada vez mais a expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) irá subir os juros em breve, após ter arrancado a normalização da política monetária com a redução da compra de ativos. Quando exatamente é a dúvida que persiste.

Este agravamento dos juros acontece no dia em que se sabe que o IGCP, a agência que gere a dívida pública, contratou bancos para emitir novas obrigações a 10 anos. Se o mercado secundário — que serve de referência para estas operações — não inverter até esta quarta-feira, é expectável que Portugal pague bem mais do que na última emissão comparável. No início deste ano, o IGCP captou um financiamento de três mil milhões de euros com títulos a 20 anos, com uma taxa de juro a rondar os 1,2%.

Esta subida dos juros da dívida pública de Portugal no mercado secundário tem paralelo no que também acontece nas yields dos outros países da Zona Euro, ainda que penalize mais os países periféricos. Por exemplo, os juros a 10 anos da dívida francesa no mercado secundário estão a subir para os 1,13%, registando a maior subida diária em mais de um mês.

O receio relativamente ao resultado das eleições presidenciais em França este mês está a alargar a diferença (spread) entre os juros franceses e os juros alemães, os quais continuam a ser a referência (benchmark) do mercado. Esta diferença está neste momento em máximos de dois anos, coincidindo com o período de início da pandemia na Europa.

Os juros das bunds (obrigações alemães) a dez anos também sobem, mas menos, situando-se neste momento nos 0,6%. Em março, devido ao impacto da guerra na Ucrânia, a yield alemã já tinha registado a maior subida mensal desde 2019.

Além da aceleração da inflação na Zona Euro e o aperto monetário, a contribuir para esta subida do custo da dívida deverá estar a perspetiva de mais sanções contra a Rússia. A Comissão Europeia apresentou esta terça-feira o quinto pacote de sanções que inclui desta vez a energia, colocando a mira nas importações europeias de carvão russo.

No caso dos Estados Unidos, onde a Reserva Federal norte-americana já começou a subir os juros diretores, a yield a dez anos da dívida pública está a subir para os 2,51%. Do outro lado do Atlântico, uma das governadoras da Fed, Lael Brainard, indicou que pode começar em breve o processo de redução do balanço de ativos que comprou na última década, mais um sinal de aperto monetário.

(Notícia atualizada às 17h25 com mais informação)

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Indústria do padel diz que Federação Internacional “deveria agir como árbito”

  • Servimedia
  • 5 Abril 2022

Numa carta aberta, as 80 marcas pertencentes ao cluster do padel reconheceram que assistem "com grande preocupação" ao conflito gerado pela implementação do circuito paralelo de padel pela FIP.

A situação gerada pela implementação do circuito paralelo da Federação Internacional de Padel (FIP) continua a causar danos e vítimas colaterais. Após uma representação dos intervenientes masculinos ter decidido quebrar unilateralmente o contrato que os vincula ao World Padel Tour até 31 de dezembro de 2023, as principais marcas do setor lamentam o papel adotado tanto pelos próprios intervenientes como pela FIP “que deveria agir como árbitro e não como parte nesta disputa”, noticia a Servimedia.

Numa carta aberta, as 80 marcas pertencentes ao cluster reconheceram que assistem “com grande preocupação” a um conflito que não só está a “gerar grande incerteza”, mas no qual também se sentem “os grandes ignorados”.

Neste sentido, e tendo em conta o “obscurantismo” do novo circuito e da Associação de Jogadores (PPA), as marcas, os principais atores da indústria, asseguram que “poderiam repensar os seus investimentos” no padel profissional e instam “em especial a FIP” a que, para além de comunicar o calendário de eventos do seu circuito “com datas e locais”, abandone a sua posição atual para alcançar “urgentemente um acordo que garanta a realização dos testes empenhados”.

Precisamente, dada a falta de imparcialidade que atribuem à entidade presidida por Luigi Carraro, as empresas representadas no cluster, que acumulam “um volume de negócios de 623 milhões de euros” e empregam diretamente mais de 1.300 trabalhadores, ofereceram-se “como ponto de encontro” para realizar uma reunião entre todas as partes envolvidas.

Para tal, e após ter reunido uma boa parte dos seus 60 associados em Madrid, o Cluster Internacional de Padel pediu também aos profissionais ligados à Associação de Jogadores (PPA) para “esclarecer” se vão participar nos eventos programados pela WPT apesar de terem violado unilateralmente o contrato de exclusividade que tinham assinado com o primeiro circuito mundial de padel. E ás jogadoras representados pela IPPA, para esclarecer “a sua situação e o seu futuro no circuito”.

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Finerge vence três lotes no leilão do solar flutuante em Portugal

A Finerge garantiu pela primeira vez três lotes num leilão de solar, correspondentes às albufeiras de Paradela, Salamonde e Vilar-Tabuaço.

A Finerge venceu três lotes no leilão do solar flutuante em Portugal, correspondentes às albufeiras de Paradela (13 MW), Salamonde (8 MW) e Vilar-Tabuaço (17 MW), anunciou a empresa esta terça-feira. Para a Finerge, à terceira foi de vez, já que a empresa não tinha garantido nenhum lote nos dois anteriores leilões.

Neste leilão do solar flutuante, que decorreu esta segunda-feira, a 4 de abril, o “lote sete, de Tabuaço, foi mesmo o mais disputado – com 24 rondas – e o último a ficar concluído em todo o leilão, acabando a Finerge por garanti-lo”, adianta a empresa, em comunicado.

Esta é a primeira vez que a Finerge garante algum lote num leilão de solar, na terceira participação que faz. Esta conquista reflete a nossa aposta na área do desenvolvimento e inovação, para a qual criámos um departamento autónomo em 2020, focado na inovação e tecnologia, nomeadamente na área de armazenamento e solar flutuante”, aponta Pedro Norton, CEO da Finerge, citado em comunicado.

O CEO da Finerge salienta ainda que vão construir outros feitos “no curto e médio prazo”. A empresa já tinha aumentado a participação em sete parques eólicos em Portugal no ano passado, adicionando 193 MW ao portefólio.

No leilão desta semana, a EDP, através da EDP Renováveis, obteve também o direito de ligação à rede de eletricidade para uma capacidade de 70 MVAs no Alqueva, com um CfD (contrato por diferenças) de -€4/MWh por um período de 15 anos. O projeto tem data de entrada em operação prevista para 2025.

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