República Centro-Africana propõe criar regulador para facilitar uso de criptomoedas

República Centro-Africana avança com proposta de formação de entidade reguladora para as criptomoedas, sendo que proposta destina-se a facilitar o uso das mesmas, avança ministro das Finanças.

A República Centro-Africana propôs a criação de uma entidade reguladora para a supervisão de criptomoedas, anunciou esta terça-feira o ministro das Finanças do país, Herve Ndoba, cidado pela Bloomberg (acesso condicionado).

A proposta tem como objetivo facilitar o uso das criptomoedas na economia do país. Com esta medida, Ndoba admite contrariar a “narrativa comum” de que os países da África subsariana estão “um passo atrás” na adoção de novas tecnologias. “Desta vez, podemos realmente dizer que o nosso país está um passo à frente”, acrescentou.

O ministro das Finanças esclareceu ainda que a proposta não se destina a seguir o exemplo de El Salvador, o primeiro país a adotar a bitcoin como moeda legal, em setembro.

Embora possua reservas de ouro e diamantes, anos de confrontos violentos e uma crise política em véspera de eleições presidenciais, em dezembro de 2020, prejudicaram a economia da República Centro-Africana, o seu posicionamento diplomático a nível internacional, e provocaram atrasos na entrega de ajuda humanitária.

A penetração de internet no país atinge cerca de 11% da população de 5 milhões de habitantes, segundo o portal de dados, DataReportal.

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Eurostat cria painel interativo com dados económicos da Zona Euro

  • ECO
  • 26 Abril 2022

Gabinete de estatísticas europeu passa a disponibilizar numa nova plataforma com informação agregada, facilitando o acesso a dados através de texto ou gráficos.

O Eurostat lançou esta terça-feira uma nova plataforma interativa que permite o acesso a estatísticas dos vários Estados-membros da Zona Euro e da União Europeia. Chama-se Eurostatistics e será atualizado mensalmente, permitindo comparações entre os vários países num conjunto alargado de indicadores económicos.

Preços das casas, produção de materiais, evolução da mão-de-obra, balanças de pagamentos ou contas nacionais são alguns dos dados que o gabinete de estatísticas europeu passa agora a disponibilizar numa nova plataforma, facilitando o acesso à informação — em tabelas ou gráficos.

A nova plataforma “também inclui uma ferramenta de visualização que fornece indicadores adicionais juntamente com explicações de texto para os dados apresentados e gráficos interativos vinculados aos dados de origem”, refere o Eurostat num comunicado. Todos estes dados serão atualizados mensalmente.

Entre as novas funcionalidades destacam-se o acesso aos dados através de gráficos ou tabelas, a seleção de um ou mais Estados-membros e a personalização do espaço temporal para a consulta dos dados. Será ainda possível fazer download de dados e partilhá-los nas redes sociais.

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Workforce multigeracional e os seus desafios

  • PESSOAS + EY
  • 26 Abril 2022

Beatriz Marques, Senior Consultant EY e Laura Barroso, Consultant EY, ambas People Advisory Services, explicam como evitar esteriótipos geracionais e erradicar o ageism nas organizações.

Não é novidade que os últimos anos têm sido marcados por drásticas mudanças no mundo do trabalho, nomeadamente no avanço das tecnologias e nas formas de trabalhar, onde a disrupção é uma constante e as expectativas do colaborador são cada vez mais elevadas. Assim, para enfrentar estes desafios é necessário construir uma workforce capacitada, motivada e, acima de tudo, unida.

Atualmente, deparamo-nos com uma workforce altamente diversa e da qual chegam a fazer parte cinco gerações, predominando os Baby Boomers, Geração X e Millennials. Mas quer isto dizer que existem cinco grupos de pessoas com perspetivas de vida, ambições e experiências totalmente distintas? Sim… e não!

Sim porque é natural que cada geração tenha diferentes necessidades e especificidades que devem ser consideradas. Não porque ainda assim, dentro de cada grupo, é muito importante não aplicar a fórmula “one size fits all”, com o intuito de garantir uma employee experience positiva e impactante, sem lugar para estereótipos e meta-estereótipos geracionais que podem influenciar negativamente a colaboração, a satisfação e o desempenho das nossas pessoas.

Contudo, esta não é uma tarefa fácil. A crescente diversidade de gerações nas organizações pode ter tanto de benéfico como de desafiante, especialmente quando falhamos em distinguir aquilo que são as diferenças de cada geração com os estereótipos que vamos criando.

Para contrariar este comportamento, é essencial refletir criticamente e identificar se estes estereótipos estão presentes dentro da organização e erradicar qualquer tipo de ageism, isto é, práticas/ações assentes na discriminação etária.

Os estereótipos tendem a ocorrer com mais frequência quando falamos das gerações mais antigas vs as gerações mais recentes. Os colaboradores mais velhos podem ser facilmente associados a resistência à mudança e baixa capacidade de adaptação às novas tecnologias. Comparativamente às gerações mais recentes, estas são mais dinâmicas e tech-savvy – afinal, cresceram “ligadas às máquinas”. Mas será que isso significa que as gerações mais velhas não são capazes de se adaptar e acompanhar o ritmo?

Por outro lado, podemos também deparar-nos com convicções, por parte de gerações mais antigas, de que as novas gerações são menos experientes e mais irresponsáveis, impacientes e desrespeitosas, fruto da sua exagerada ambição e vontade de vingar. Será isto uma verdade absoluta?

É provável que a maioria de nós nem sempre tenha permanecido imune a este tipo de enviesamento, mesmo que inconscientemente. Assim, é importante revisitar os nossos comportamentos e a própria employee experience e questionar se ambos estão alinhados com as necessidades reais dos colaboradores ou se estão alinhados com aquilo que assumimos serem as suas necessidades.

Como evitar estereótipos geracionais e erradicar o ageism dentro das organizações?

  1. Comunicação: fomentar uma comunicação contínua e transparente para que se criem laços de confiança e sentimento de pertença, compreendendo as verdadeiras necessidades de cada colaborador.
  2. Flexibilidade: promover a mudança e aderir a políticas ágeis e flexíveis para assegurar o well-being e engagement dos colaboradores, já que cada pessoa enfrenta desafios diferentes em fases distintas da vida, originando assim necessidades mutáveis ao longo da sua jornada.
  3. Equidade: garantir que as oportunidades de crescimento e desenvolvimento são oferecidas de forma equivalente aos colaboradores.
  4. Cultura organizacional: sensibilizar para os temas de D&I através de iniciativas frequentes, com o intuito de os colaboradores aprofundarem e discutirem abertamente os temas bem como boas práticas.

Desta forma, as organizações podem cultivar um clima organizacional mais empático, colaborativo, flexível e com um sentido de propósito partilhado, valendo-se dos imensos benefícios que uma workforce diversa tem para oferecer, desde a experiência e maturidade dos mais velhos à curiosidade e sentido aventureiro dos mais novos.

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Adecco tem uma nova country manager em Portugal

No grupo Adecco desde 2016, Alexandra Andrade assume a liderança da filial portuguesa da recrutadora, depois de assumir funções de liderança internacionais dentro do grupo Adecco em Itália e Espanha.

Alexandra Andrade, country manager da Adecco PortugalD.R.

Alexandra Andrade é a nova country manager da Adecco Portugal, confirmou a Pessoas junta da empresa de recrutamento. A profissional substitui Carla Rebelo, que, depois de seis anos na liderança da filial portuguesa, transitou em março para diretora mundial da área de negócio de recrutamento da Adecco.

No grupo Adecco desde 2016, Alexandra Andrade segura a liderança da filial portuguesa da recrutadora depois de assumir funções de liderança internacionais dentro do grupo Adecco em Itália e Espanha. É o mais recente reforço da equipa de direção da recrutadora, depois da nomeação em março de Samy Houpert para CFO da Adecco Portugal e de Bernardo Samuel para novo diretor da Adecco Recruitment para Portugal, entrando também na administração da consultora de recursos humanos.

“Após cinco anos em Espanha e, mais recentemente, acumulando funções dentro do grupo Adecco em Itália, sinto-me honrada por iniciar este novo desafio na liderança da Adecco Portugal”, diz Alexandra Andrade.

“Acredito profundamente que a diversidade cultural, os antecedentes e as experiências diferenciadas com as práticas de gestão internacional permitirão enriquecer a equipa nacional, contribuindo para alcançar os mais altos desempenhos. Estou ansiosa por colocar as minhas competências e experiência ao serviço da equipa portuguesa e dar início a este novo capítulo da minha história no seio do Grupo Adecco”, refere ainda.

Licenciada em sociologia, com especialização em criminologia, Alexandra Andrade tem um MBA pelo ISCTE e é coacher desde 2016. Ligada à área dos recursos humanos há 20 anos, desde há seis que a profissional desenvolve a sua carreira de liderança no grupo Adecco, depois de um percurso pela Randstad e Michael Page.

Em 2016, juntou-se à Spring Professional em Portugal como diretora da divisão de recrutamento de executivos, quadros médios e de gestão intermédia do grupo; no ano seguinte foi liderar em Espanha a Spring Professional e, depois, em 2020, a Badenoch + Clark, a empresa de executive search do grupo, passando pela gestão das áreas de training e outsourcing especializado na área de IT, Health Care e Lifescience. Em 2021, foi nomeada Senior Vice President Professional Recruitment para o sul da Europa.

“As estratégias de recrutamento de talentos estão a mudar em todo o mundo, existindo diferenças marcantes na seleção de talentos em diferentes países. Essencialmente, o que afeta a forma como o talento é recrutado é a dimensão das suas economias, o nível de tecnologia, as infraestruturas económicas, competitividade e estilo de vida ou aspetos culturais. Tal requer abordagens ao mercado inovadoras, com respostas de grande criatividade aos desafios que surgem num mundo em constante mudança”, diz a nova country manager.

“Pretendemos aprofundar a nossa relação com empresas e candidatos, com entendimento da sua singularidade, e alargar a nossa vantagem competitiva com a agilidade e rigor nos métodos de recrutamento e seleção temperadas, como referi, com um forte sentido de inovação e criatividade”, afirma.

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IGF detetou irregularidades em 1.806 milhões de dinheiros públicos auditados em 2021

  • Lusa
  • 26 Abril 2022

Inspeção-Geral de Finanças promoveu a auditoria a 19 mil milhões de euros de dinheiros públicos em 2021, o que resultou na deteção de 1.806 milhões de euros em irregularidades.

A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) promoveu a auditoria a 19 mil milhões de euros de dinheiros públicos em 2021, o que resultou na deteção de 1.806 milhões de euros em irregularidades ou inobservância de regras.

O valor auditado e/ou certificado pela IGF – Autoridade de Auditoria em 2021 foi referido à Lusa pelo inspetor-geral de Finanças, António Ferreira dos Santos, e traduz uma subida de cerca de 2,6 mil milhões de euros face a 2020. “A atividade desenvolvida pela IGF em 2021 abrangeu um universo auditado/certificado de cerca de 19 mil milhões de euros, (+2,6 mil milhões de euros do que em 2020) e traduziu-se em resultados globais de 1.806 milhões de euros”, referiu o responsável da IGF.

Estes resultados globais, referiu, foram ainda “muito condicionados” pela pandemia, ainda que o valor das irregularidades detetado se aproxime dos resultados médios do triénio anterior e que ascenderam a 2,26 mil milhões de euros.

Segundo António Ferreira dos Santos, aqueles 1.806 milhões de euros resultam de 1.161 milhões de euros “envolvendo situações de inobservância de princípios e regras orçamentais e de erros nas demonstrações financeiras”, a que se somam 457 milhões de euros de irregularidades em matéria de receita pública e 188 milhões de euros em irregularidades no domínio da contratação pública, parcerias público privadas e concessões.

“Neste universo, incluem-se 460 milhões de euros de infrações financeiras e outras que foram comunicadas às entidades competentes para a sua efetivação e investigação”, precisou o mesmo responsável, assinalando terem sido efetuadas 32 participações aos Tribunais, Ministério Público e a outras entidades.

Em causa estão, entre estas infrações financeiras e/ou outras situações em que houve violação da lei, nomeadamente violação de normas legais ou regulamentares relativas à contratação pública, bem como à admissão de pessoal, violação das normas sobre a elaboração e execução dos orçamentos, violação das normas da assunção, autorização ou pagamento de despesas públicas ou compromissos ou ainda violação de normas legais ou regulamentares relativas à gestão e controlo orçamental, de tesouraria e de património.

À Lusa, António Ferreira dos Santos especificou que estas violações de lei são comunicadas ao Tribunal de Contas (no caso de serem infrações financeiras) e a outros Tribunais ou entidades responsáveis pela investigação e/ou pelo julgamento das situações detetadas, uma vez que a IGF não tem competências de investigação criminal nem poderes jurisdicionais, nem contraordenacionais, uma vez que tal apenas ocorre quanto às regras do regime jurídico das sociedades de gestão de participações sociais (SGPS).

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Primark sobe preços de alguns artigos à boleia da inflação

Primark anuncia que vai ter que realizar "aumentos seletivos de preços" em algumas das peças de roupa da coleção outono/inverno, devido à escalada de preços. Ainda assim, promete preços competitivos.

A Associated British Foods (AB Foods), dona da Primark, alertou que o disparo da inflação no Reino Unido vai obrigar o grupo a aumentar “seletivamente” os preços de algumas peças de roupa da coleção outono/inverno.

Num comunicado divulgado esta terça-feira, citado pela Bloomberg, a decisão é justificada com o facto de a Primark não conseguir suportar todas pressões inflacionistas, pelo que terá de realizar “aumentos seletivos de preços” em alguns artigos.

Não obstante, o CEO da retalhista garante que a Primark vai continuar a praticar “preços competitivos” e que a empresa não está “obcecados com os preços”. Face a este anúncio, as ações da Associated British Foods chegaram a cair mais de 7% no arranque da sessão em Londres, estando atualmente a ceder mais de 4%, para 1.551,78 libras.

A taxa de inflação no Reino Unido acelerou para 7% em março. “Esta é a taxa de inflação mais alta em 30 ou 40 anos”, sinalizou o CEO, acrescentando que esta é a primeira vez em “muito tempo” que a Primark vai aumentar os preços”.

O aumento dos custos de produção de produção vai pesar nas contas da Primark para o segundo semestre do ano, ainda assim a empresa espera alcançar uma margem operacional de 10% nas vendas globais durante este ano. Recorde-se que a retalhista foi bastante mais penalizada pelo bloqueios e restrições aplicadas no âmbito da pandemia face aos concorrentes, dado que não tem vendas online. Face a esta situação, no início do ano a Primark já tinha manifestado a intenção de cortar cerca de 400 postos de trabalho para reduzir os custos.

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Nas notícias lá fora: Londres, Primark e bitcoin

Londres é o maior centro de investimento financeiro estrangeiro a nível mundial. A Fidelity Investments vai passar a incluir bitcoins nos planos de poupança-reforma.

Londres é a cidade que atraiu mais investimento estrangeiro no setor financeiro em todo o mundo. A escalada de preços continua a sentir-se em vários setores e levou a Primark a aumentar os preços. A Fidelity Investments vai passar a permitir que os investidores norte-americanos detenham bitcoins nos seus planos de pensões.

Bloomberg

Londres é o maior centro de investimento financeiro estrangeiro

No ano passado, Londres atraiu mais investimento estrangeiro em empresas financeiras do que qualquer outra cidade do mundo, isto apesar da saída do Reino Unido da União Europeia (UE). A capital britânica atraiu 600 milhões de libras (cerca de 714,41 milhões de euros) de investimento num conjunto de 114 instituições financeiras e projetos de serviços profissionais em 2021, segundo um balanço da City of London. Este resultado coloca Londres à frente de cidades como Dubai, Singapura, Nova Iorque ou Paris.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Primark vai subir preços por causa da inflação

A Associated British Foods (AB Foods), dona da Primark, alertou que o disparo da inflação no Reino Unido vai obrigar o grupo a aumentar “seletivamente” os preços de algumas peças de roupa vendidas pela Primark na coleção outono/inverno. Em comunicado divulgado esta terça-feira, o CEO do grupo garante que a retalhista vai continuar a praticar “preços competitivos” e que não está “obcecada com os preços”.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

BBC

Famílias britânicas podem gastar mais 271 libras em comida por ano

As famílias britânicas podem vir a gastar mais 271 libras (322,73 euros) em comida por ano, por causa da subida dos preços dos alimentos, segundo um estudo realizado pela Kantar. O estudo aponta ainda que, em abril, os preços dos alimentos no Reino Unido estavam 5,9% mais caros face ao período homólogo, o que tem levado os consumidores a recorrerem cada vez mais a supermercados que fazem descontos mais agressivos, como o Aldi e o Lidl.

Leia a notícia completa na BBC (acesso livre/conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Fidelity vai incluir bitcoins nos planos de poupança-reforma

A Fidelity Investments vai passar a permitir que os investidores norte-americanos detenham bitcoins nos seus planos de pensões. Mais perto do fim do ano, a opção será dada aos trabalhadores das cerca de 23 mil empresas que recorrem aos serviços da Fidelity para administrar os seus planos de poupança-reforma. A decisão surge um mês depois de o Departamento do Trabalho dos EUA ter expressado preocupação com a possibilidade de os aforradores investirem as poupanças da reforma em criptomoedas.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

Financial Times

Relações comerciais entre UE e Reino Unido diminuem após o Brexit

O acordo comercial pós-Brexit causou um “declínio acentuado” no número de transações comerciais entre o Reino Unido e a União Europeia, dado que as novas regras restringem a capacidade de exportação de empresas mais pequenas, revela um estudo realizado pelo Center for Economic Performance. O trabalho indica também que, apesar de as exportações do Reino Unido para a UE terem recuperado para níveis pré-pandemia, o número de transações comerciais caiu cerca de um terço desde janeiro de 2021.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

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IGF recebeu mais de 1.900 candidaturas para 16 vagas de inspetores

  • Lusa
  • 26 Abril 2022

Do total de candidaturas foram selecionadas 1.400, das quais 1.100 de pessoas sem vínculo de emprego público, situação que não ocorria há mais de 20 anos.

A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) recebeu mais de 1.900 candidaturas para 16 vagas de novos inspetores nas áreas de Economia/Gestão, Direito, Informática e Ciência de Dados/Estatística, devendo o processo ficar concluído no segundo semestre.

Segundo adiantou à Lusa o inspetor-geral de Finanças, António Ferreira dos Santos, numa entrevista por escrito, daquele total de candidaturas foram selecionadas 1.400, das quais 1.100 de pessoas sem vínculo de emprego público, situação que não ocorria há mais de 20 anos quando foi aberto pela última vez um procedimento a não vinculados.

Apesar da morosidade e exigência que, “por regra” estão associados ao procedimento de contratação de recursos humanos na Administração Pública, António Ferreira dos Santos considera ser possível concluí-lo “no início do terceiro trimestre [deste ano], no que respeita às candidaturas às referências menos concorridas”.

Já sobre o procedimento relativo à referência Economia/Gestão, “porque mais concorrido e abrangendo candidatos sem vínculo à Administração Pública” admite que possa ficar concluído no quarto trimestre do corrente ano.

A abertura de dois concursos de ingresso na carreira especial de inspeção de 16 novos inspetores insere-se no plano plurianual de renovação dos quadros que a IGF apresentou à tutela, prevendo-se que, além destas novas contratações, sejam constituídas bolsas de recrutamento “que possibilitarão a admissão de uma segunda vaga de novos inspetores num prazo de até 18 meses”.

Em paralelo, a IGF tem vindo a recorrer a outros mecanismos que a legislação laboral pública lhe permite, de forma a reforçar os efetivos, incluindo-se nesta vertente o recurso à bolsa de recrutamento centralizado de técnicos superiores (através da qual contratou cinco pessoas) ou à figura da mobilidade. O objetivo, como referiu à Lusa António Ferreira dos Santos, é “contrariar” a tendência de acentuada redução dos recursos humanos e de envelhecimento do quadro inspetivo”, ao mesmo tempo que a IGF tem assistido a um alargamento de competências e atribuições.

Ainda que reconheça as dificuldades de atração e retenção de profissionais na Administração Pública, sobretudo quando se trata de pessoas altamente qualificadas, em que condições remuneratórias praticadas não são competitivas face ao setor privado, o responsável da IGF salienta a capacidade de atração de recursos que esta autoridade de auditoria ainda mantém, apontando porém a dificuldade em reter esses recursos.

Notando que o conjunto de atribuições e competências da IGF “é extenso, complexo e muito heterogéneo e tem vindo a aumentar substancialmente ao longo dos anos”, António Ferreira dos Santos ressalva que as limitações de recursos que a IGF enfrenta não têm apenas a ver com o aumento do seu quadro de responsabilidades a nível europeu – a que se veio juntar o Plano de Recuperação e Resiliência –, mas também com o “alargado conjunto de responsabilidades a nível nacional”.

“A missão da IGF é a de assegurar o controlo estratégico da administração financeira do Estado, o que compreende a apreciação da legalidade, economia, eficiência, eficácia e sustentabilidade da gestão pública, bem como da prestação de apoio técnico especializado ao Governo”, refere.

Um conjunto de funções e missões, refere o inspetor-geral de Finanças, realizado por uma equipa que no final de 2021 era constituída por 139 dirigentes e trabalhadores, menos 38 do que no final de 2015, tendo esta quebra incidido sobretudo no pessoal da carreira de inspeção que registou um decréscimo de 34 efetivos, em especial por via da aposentação de trabalhadores. A idade média dos trabalhadores da IGF ronda os 54 anos.

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IGF recebeu 76 queixas sobre teletrabalho no Estado em 2021 e seis já este ano

  • Lusa
  • 26 Abril 2022

Denúncias estão relacionadas sobretudo com falta de resposta do empregador e incumprimento do regime quando este era obrigatório.

A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) recebeu e analisou 76 participações sobre teletrabalho na Administração Pública a que somam seis denúncias este ano, relacionadas sobretudo com falta de resposta do empregador e incumprimento do regime quando este era obrigatório.

“Em 2021, foram recebidas e analisadas 76 participações cívicas, incluindo denúncias e pedidos de pareceres jurídicos, abrangendo entidades da Administração Pública, central e local”, disse à Lusa o inspetor-geral de Finanças, António Ferreira dos Santos, sinalizando que o número de solicitações se reduziu de forma substancial em 2022, “em que foram dirigidos à IGF apenas seis denúncias e um pedido de parecer sobre a matéria”.

Em causa estão, precisou, denúncias genericamente relacionadas com “a recusa e a falta de resposta dos empregadores públicos a pedidos de teletrabalho e com o incumprimento do regime de teletrabalho no período em que este foi obrigatório”.

A pandemia levou o Governo a declarar obrigatório o teletrabalho para as funções compatíveis, tendo esta solução sido adotada em diferentes períodos nos últimos dois anos, prevendo-se coimas para empregadores que não cumprissem esta determinação. No caso da Administração Pública, a fiscalização do cumprimento do regime do teletrabalho obrigatório foi atribuída à IGF.

Em 2022, entrou em vigor a lei que veio introduzir mudanças no regime de teletrabalho, segundo a que, e “sem prejuízo das competências da IGF, enquanto autoridade de auditoria, cabe às inspeções setoriais fiscalizar o cumprimento das normas reguladoras do teletrabalho no âmbito da Administração Pública”.

Assim, e como precisou António Ferreira dos Santos, “no âmbito das suas competências, a IGF aprecia as participações cívicas, reúne os elementos de informação necessários à verificação do cumprimento da lei e procede à análise dos processos, em termos conclusivos”, sendo que “todas as denúncias e exposições sobre o regime jurídico do teletrabalho que respeitem a áreas governativas em que existam inspeções setoriais são enviadas para essas entidades para efeitos de análise no âmbito das respetivas competências específicas”.

“No corrente ano, a menor incidência de situações que determinam a obrigatoriedade do teletrabalho, tendo em conta a evolução da pandemia, tende a assimilar a fiscalização do cumprimento das respetivas normas reguladoras, incluindo a evolução para modelos híbridos de organização do trabalho, ao controlo de outras matérias de recursos humanos previstas na Lei do Trabalho em Funções Públicas e para as quais a IGF tem competências de coordenação, enquanto autoridade de auditoria, de forma cumulativa relativamente à intervenção de primeira linha sob responsabilidade das inspeções setoriais”, afirmou o responsável pela IGF.

Durante o segundo confinamento geral, no início do ano passado, houve cerca de 45 mil funcionários públicos a trabalhar à distância, um número inferior aos 68 mil contabilizados em setembro de 2020, sendo o universo potencial de trabalhadores com funções exequíveis 70 mil.

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Descida das temperaturas na Europa ameaça dar impulso aos preços do gás natural

A procura por gás natural deverá aumentar nos próximos dias devido à descida de temperaturas, o que pode levar a uma subida dos preços deste combustível na Europa.

A procura por gás natural na Europa deve subir nos próximos dias, face às perspetivas de descida das temperaturas no continente, o que pode impulsionar os preços deste combustível. O gás natural é usado por muitas famílias europeias para aquecimento.

Os futuros do Dutch TTF Gas para entrega em maio estão a recuar 1,44%, para 91,5 euros por MWh, apesar de já terem estado a subir quase 2% esta manhã, segundo a Bloomberg.

Preço do gás natural na Europa desde o início de novembro:

Fonte: Barchart

As encomendas de gás russo através da Ucrânia continuam muito abaixo dos níveis registados no início de abril, escreve a agência. A ligação Yamal-Europa da Rússia continua a enviar gás da Alemanha para a Polónia, no sentido inverso do trajeto normal. Enquanto isso, o abastecimento da Noruega está cerca de 10% abaixo da média do mês passado, de acordo com a operadora Gassco AS.

Estima-se que a procura por gás natural aumente na próxima semana, já que se esperam temperaturas abaixo da média na maior parte da Europa, o que levará a um maior consumo de gás devido a equipamentos de aquecimento.

A insistência da Rússia em ser paga em rublos pelo gás natural que fornece ao continente europeu está no centro das atenções dos investidores, depois de a União Europeia ter afirmado que o novo mecanismo de pagamento viola as sanções aprovadas contra Moscovo. A Uniper SE, uma das maiores compradoras de gás à Rússia, indicou que é possível fazer pagamentos em euros e continuar em conformidade com as exigências de Moscovo.

O aumento dos fluxos de gás natural liquefeito tem ajudado a aliviar as preocupações, com as importações do noroeste da Europa a caminho de atingirem os níveis recordes vistos em janeiro, refere também a Bloomberg.

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Lucro do Santander Totta quadruplica para 155,4 milhões no primeiro trimestre

Lucro do Santander Totta mais do que quadruplica no primeiro trimestre, para 155,4 milhões de euros.

O Santander Totta registou lucros de 155,4 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, o que representa uma subida de 350% (mais do que o quádruplo) em relação ao mesmo período de 2021.

O banco explica a subida dos resultados com o facto de ter registado um encargo extraordinário de 164,5 milhões de euros por esta altura no ano passado, para fazer face ao plano de saída de trabalhadores, efeito que este ano desaparece.

A margem financeira do banco subiu cerca de 1%, para 193,9 milhões de euros, com a instituição liderada por Pedro Castro e Almeida a dar “especial destaque” à melhoria deste indicador num “contexto de taxas de juro negativas, bem como pela continuada redução dos spreads de crédito, num enquadramento concorrencial que permanece bastante competitivo”.

Já as comissões líquidas dispararam 23,3%, para 119,1 milhões de euros, refletindo em parte o aumento das transações feitas pelos clientes, em particular relacionadas com investimentos em fundos e seguros financeiro, assim como na distribuição de seguros autónomos de risco.

Ainda assim, o produto bancário registou um afundanço de 21,2%, para 331,7 milhões. Porquê? Por causa da quebra de 94% dos resultados obtidos com a venda de dívida pública, que ascendeu a apenas 8,1 milhões nos três primeiros meses do ano.

Mais 84 saídas, custos com pessoal afundam 19%

Fruto do agressivo plano de ajustamento, saíram 1.175 trabalhadores do banco detido pelo grupo espanhol Santander em 2021, mas o processo não ficou por aqui. Este ano já saíram mais 84 colaboradores, enquanto fecharam quatro balcões, indica a instituição.

A diminuição dos quadros já teve reflexos nas despesas. Os custos com pessoal afundaram 19% para 65 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, levando os custos operacionais a caírem 15,6% para 121 milhões.

Crédito aumenta nas famílias e cai nas empresas

Os volumes de negócio do banco aumentaram entre janeiro e março deste ano, com o crédito a subir 1,2%, para 43,5 mil milhões de euros, e os depósitos a aumentarem 8,4%, para 39,3 mil milhões.

Quanto à carteira de crédito, aumentou por causa do aumento dos financiamentos às famílias, sobretudo para a compra de habitação, que subiu 6,5%, para 22,3 mil milhões, o que compensou a quebra de 2% nos empréstimos às empresas, para 16,1 mil milhões, “em grande medida refletindo a elevada liquidez acumulada pelas empresas em 2021”, explica o banco.

A qualidade da sua carteira de empréstimos estabilizou, com o rácio de ativos não produtivos (NPE) a permanecer nos 2,3% no final de março.

Ao nível dos rácios de capital, o rácio CET1 (fully implemented) foi de 21,4%, um acréscimo de 1,3 pontos percentuais em relação a março de 2021.

Os resultados do Totta ajudaram o grupo espanhol a obter um resultado líquido de 2.543 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, mais 58% em relação ao ano passado, quando teve de registar um encargo de 530 milhões de custos de reestruturação.

(Notícia atualizada às 9h55)

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Banco polaco do BCP perde 26,4 milhões no primeiro trimestre

O Bank Millennium registou um resultado líquido negativo equivalente a 26,4 milhões de euros entre janeiro e março.

O banco polaco do BCP perdeu o equivalente a 26,4 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, um resultado “substancialmente influenciado por provisões relacionadas com riscos legais associados à carteira de créditos hipotecários concedidos em moeda estrangeira“.

“Apesar da expressiva melhoria dos resultados operacionais e resultados antes de impostos, a rendibilidade no primeiro trimestre foi impactada por provisões e outros custos relacionados com a carteira de créditos hipotecários em CHF [francos suíços]”, lê-se num comunicado divulgado através da CMVM.

Entre janeiro e março, o Bank Millennium, detido em mais de 50% pelo BCP, registou um resultado líquido negativo de 122,3 milhões de zlótis, cerca de 26,4 milhões de euros, ainda assim um crescimento de 115,3% em termos homólogos. A empresa também justifica os prejuízos com a “distribuição linear da contribuição para o Fundo de Resolução do Setor Bancário”.

De acordo com o banco, as provisões ascenderam a 485,3 milhões de zlótis (104,8 milhões de euros). Deste montante, 451,2 milhões de zlótis (97,4 milhões de euros) corresponderam a provisões relacionadas com riscos legais, excluindo empréstimos originados pelo EuroBank.

No período, os proveitos operacionais subiram 33,8% em termos homólogos, enquanto a margem financeira aumentou 54,4%, reflexo do impacto da subida das taxas de juro do banco central polaco. As receitas com comissões aumentaram 7,8%.

O banco tinha 2,74 milhões de clientes ativos no final do trimestre, mais 45 mil do que no trimestre anterior. Os depósitos cresceram 10,3% e o crédito subiu 6%.

os depósitos das empresas subiram 38%, enquanto o crédito empresarial aumentou 4%.

No plano das despesas, os custos operacionais do Bank Millennium subiram 13,8% em termos homólogos. A empresa justifica a subida, uma vez mais, com o aumento de 61,6% da contribuição para o Fundo de Resolução do Setor Bancário.

(Notícia pela última vez as 8h58)

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