OPEP+ aumenta produção em 648 mil barris por dia, mais do que o esperado

O cartel concordou em acelerar a oferta de crude em cerca de 648 mil barris diários em julho e agosto, 50% mais do que o aumento de 432 mil barris por dia nos últimos meses.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) decidiu acelerar a oferta de crude em cerca de 648 mil barris diários em julho e agosto, avança a Bloomberg. Trata-se de um aumento superior ao esperado pelos analistas.

O acordo foi alcançado esta quinta-feira, sendo que o cartel decidiu aumentar a oferta de crude em cerca de 648 mil barris diários em julho e agosto, isto é, um valor 50% superior face ao aumento de 432 mil barris por dia nos últimos meses.

A decisão da OPEP+ representa uma cedência do cartel à pressão dos EUA, bem como de países importadores, que esperam assim aliviar a fatura das famílias, por exemplo, através dos preços dos combustíveis rodoviários.

Este reforço será distribuído de forma proporcional entre os países pertencentes à OPEP+, pelo que os países que não têm conseguido aumentar a sua produção, como Angola, Nigéria e, mais recentemente, a Rússia, vão continuar a dispor de uma quota mais elevada. Segundo a Bloomberg, isto significa que a oferta poderá ser inferior à estabelecida no acordo, tal como tem sucedido nos últimos meses.

O reforço adicional da oferta de crude deverá ter origem em pouco países, de acordo com a Bloomberg, dado que apenas a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos têm capacidade disponível para um aumento rápido da produção. Quanto à Rússia, o país reduziu drasticamente a sua produção na sequência da guerra na Ucrânia, tendo produzido 1,3 milhões de barris diários em abril, um valor abaixo da meta definida pela OPEP+.

Perante este anúncio as cotações de petróleo inverteram a tendência de queda verificada desde o início da manhã. Pelas 15h15, o barril de Brent, que serve de referência às importações nacionais, somava 0,64% para 116,98 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, avançava 0,89% para 116,29 dólares.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h23)

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Parceiras com Espanha, França e Cabo Verde. Iscte Executive Education aposta na internacionalização

A escola de negócios portuguesa estabeleceu uma parceria com a ISDI, em Madrid, e a Salesforce, na área do marketing digital. Além disso, apostou em levar o seu know-how a França e Cabo Verde.

O Iscte Executive Education decidiu investir na expansão da sua oferta formativa além-fronteiras. A escola de negócios portuguesa estabeleceu uma parceria com a ISDI (La Escuela de Negócios y de Tecnologia de la Era Digital), localizada em Madrid, e a Salesforce, na área do marketing digital. Além disso, apostou em levar o seu know-how a Cabo Verde, através da parceria estabelecida com a Fundação António Canuto, e a França, nomeadamente com a Université d’Angers.

“Enquanto curso oficial Salesforce, estes programas têm foco no papel e relevância que o marketing digital e a data analytics possuem no panorama atual para o sucesso das empresas e organizações, mais especificamente marketing cloud e tableau”, detalha o Iscte em comunicado, acerca da parceria estabelecida com a ISDI.

Já em Cabo Verde, numa primeira edição, “os programas boost online vão oferecer aos profissionais e às empresas cabo-verdianas, cursos online de curta duração nas áreas de gestão de projetos, finanças para não financeiros e marketing digital e vendas. Esta será uma aposta firme na formação de quadros profissionais em Cabo Verde, com o propósito de alavancar a produtividade das empresas e a eficiência das organizações.”

O Iscte Executive Education estabeleceu igualmente parcerias, com instituições de ensino em França, nomeadamente com a Université d´Angers, no âmbito de programas formativos para partilhar cultura e conhecimento, bem como consolidar a sua formação. Também a instituição Rennes School of Business usufruiu de uma troca de conhecimento, com os participantes do programa Innovation in the Diggital Age Course.

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Inflação na OCDE sobe para 9,2% em abril

  • Lusa
  • 2 Junho 2022

Aumentos de 10% dos preços dos alimentos e serviços foram parcialmente compensados por uma desaceleração temporária dos preços da energia para 32,5%, menos 1,2 pontos percentuais do que em março.

A inflação homóloga na OCDE subiu para 9,2% em abril, contra 8,8% no mês anterior, devido sobretudo ao avanço dos preços dos alimentos, foi anunciado esta quinta-feira. Excluindo alimentos e energia, a inflação homóloga aumentou para 6,3% em abril de 2022, contra 5,9% em março.

A subida dos preços dos alimentos na OCDE acentuou-se, tendo atingido 11,5% em abril, contra 10,0% em março.

Os preços dos serviços aceleraram na maioria dos países da OCDE, tendo subido em média 4,4%, em termos homólogos, em abril de 2022 em 33 países da OCDE, contra 3,9% em março.

Estes aumentos dos preços dos alimentos e serviços foram parcialmente compensados por uma desaceleração temporária dos preços da energia para 32,5%, em termos homólogos, em abril de 2022, cerca de menos 1,2 pontos percentuais do que em março.

A evolução dos preços variou ligeiramente de país para país.

Nove países da OCDE registaram taxas de inflação de dois dígitos, com as taxas mais elevadas a registarem-se na Turquia e na Estónia.

Em sentido contrário, a inflação caiu em cinco países da OCDE, incluindo Itália, Espanha e Estados Unidos.

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Nigéria dá luz verde a gasoduto que levará gás para a Europa e Marrocos

  • Lusa
  • 2 Junho 2022

A Nigéria deu mais um passo no sentido da construção de um gasoduto para alimentar com gás a Europa e a África Ocidental, anunciou o ministro do petróleo do país africano.

O Governo nigeriano deu mais um passo no sentido da construção de um gasoduto para alimentar a Europa e a África Ocidental com gás natural da Nigéria, anunciou o ministro do petróleo do país africano.

Este megaprojeto, que prevê a construção de um gasoduto de quase 7.000 quilómetros de comprimento ao longo da costa ocidental africana, incluindo a Guiné-Bissau, foi lançado em dezembro de 2016 pelo Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, e o rei de Marrocos, Mohammed VI.

Desde o início da invasão russa da Ucrânia, as reservas africanas de gás são vistas na Europa como uma alternativa ao gás russo.

O ministro do Petróleo nigeriano, Timipre Silva, anunciou na quarta-feira que o Governo federal deu “o seu acordo para que a companhia petrolífera nigeriana [NNPC] conclua um acordo com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental [CEDEAO] para a construção” do gasoduto.

O ministro precisou que o projeto ainda está “num estádio de conceção técnica inicial”, que deverá determinar, entre outros, o seu custo.

“É nesse momento que falaremos de financiamento”, disse.

O projeto prevê a extensão do gasoduto existente desde 2010 entre a Nigéria, o Benim, o Togo e o Gana, devendo agora alargar-se à Costa do Marfim, Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Gâmbia, Senegal, Mauritânia, Marrocos e Espanha.

O encaminhamento do gás nigeriano até ao Norte de África envolve muitos interesses e também a Argélia lançou discussões, em 2002, para um projeto semelhante através do Sahel.

A Nigéria, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), dispõe de enormes reservas de gás, as maiores de África e as sétimas a nível mundial.

Em abril, Marrocos e Nigéria adjudicaram à empresa australiana WorleyParsons o contrato para os estudos técnicos preliminares do gasoduto.

Em comunicado, a empresa de engenharia disse então que ficará encarregue da fase II dos estudos técnicos preliminares relacionados com este gasoduto de quase 7.000 quilómetros de comprimento, que mobilizará um orçamento de entre 25.000 e 50.000 milhões de dólares (23.000 e 47.000 milhões de euros).

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Eurodeputados alertam para “tsunami de lobby” com preparação para transição climática

  • Lusa
  • 2 Junho 2022

O presidente da Comissão de Ambiente no Parlamento Europeu, Pascal Canfin, alertou para um “tsunami de lobbying” de empresas, enquanto se discute propostas para o pacote legislativo 'Fit for 55'.

O presidente da Comissão de Ambiente no Parlamento Europeu, Pascal Canfin, alertou esta quinta-feira para o “tsunami de lobbying” de empresas, enquanto se discutem propostas para o pacote legislativo Objetivo 55 (Fit for 55), no âmbito da transição climática.

“Há um ‘tsunami de lobbying’. Eu não contesto a legitimidade de uma empresa ou do seu CEO de defender os seus interesses, mas se um CEO entende que a proposta da Comissão Europeia é má […] então que proponha alternativas”, disse aos jornalistas o eurodeputado francês, durante um seminário sobre o Fit for 55, no Parlamento Europeu, em Bruxelas.

O Fit for 55 é uma parte do ‘Green Deal’ que compreende um conjunto de iniciativas legislativas que têm como objetivo promover a transição climática e alcançar uma economia neutra em carbono em 2050.

Neste âmbito, o Parlamento Europeu vai votar oito textos, na próxima semana, em Estrasburgo, França, entre os quais está, por exemplo, a proposta da Comissão Europeia de que, a partir de 2035, só sejam vendidos carros novos 100% livres de emissões de carbono. “Temos de contrariar este ‘tsunami de lobbying’ e manter-nos firmes na transição climática”, acrescentou Pascal Canfin.

Também o eurodeputado Mohamed Chahim (Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu – S&D), apontou que “há muito lobby” e que isso “cria pressão em quem está a trabalhar nos textos” do Fit for 55.

A questão dos carros com emissões de dióxido de carbono (CO2) é um dos “elementos sensíveis” do Fit for 55, explicou Pascal Canfin, uma vez que o Partido Popular Europeu (PPE) defende que a partir de 2035 possam ser vendidos carros novos 90% livres de emissões de CO2.

O presidente da Comissão de Ambiente explicou que, na União Europeia, em média, um carro novo permanece em circulação durante 15 anos, por isso, é necessário acabar com a venda de carros com emissões 15 anos da meta da neutralidade carbónica em 2050.

Para o eurodeputado alemão Peter Liese (PPE), a proposta da Comissão Europeia não é “tecnologicamente neutra” e o seu partido entende que “a Comissão não deve decidir como descarbonizar”, preferindo “manter a porta aberta para outras tecnologias” além das baterias elétricas, como, por exemplo, o hidrogénio ou os biocombustíveis.

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Festival do Clube Criativos Portugal de volta ao presencial e lança podcast Clube das Criativas

Uma das novidades desta edição é o lançamento do "Clube das Criativas", um podcast que dá voz às mulheres que trabalham em criatividade. Esta quinta-feira acontece o primeiro evento presencial.

O Festival CCP, do Clube Criativos Portugal, abre as portas a 28 de junho para mais a sua 24.ª edição e regressa às atividades presenciais. Este ano, o tema é “Teremos sempre Marte”, uma proposta de reflexão sobre o caminho que os profissionais desta indústria querem seguir enquanto criativos e marcas na Europa e no mundo no século XXI. Uma das novidades desta edição é o lançamento do “Clube das Criativas”, um podcast que dá voz às mulheres que trabalham em criatividade. Esta quinta-feira, em modo antecipação do festival, acontece o primeiro evento presencial integrado no programa deste ano. O festival decorre até 7 de julho.

“Em parceria com o One Club, o CCP volta a organizar a Portfolio Night, evento que permite aos criativos até aos 40 anos mostrar o seu trabalho e receber opiniões qualificadas de alguns dos melhores diretores criativos de Portugal. Este evento vai acontecer na escola Etic pelas 18h, as inscrições têm um custo de 20 dólares e podem ser feitas aqui“, detalha o CCP, em comunicado.

Dia 28 de junho começam as votações presenciais do Festival e, no último dia de votações, a Semana Criativa inaugura com a conferência “Presidentes ao Palco”, com Ivo Purvis (Partners), José Albergaria (Change is Good), Fred Bosch (David Madrid), Hellington Vieira (The Walt Disney Company Portugal), Paulo Martins (freelancer) e Fernanda Marantes (Havas Media), a apresentarem as suas visões sobre as marcas e a criatividade hoje em dia. A entrada é gratuita para sócios e estudantes.

Entre conferências, workshops e exposições, diferentes empresas sócias do CCP vão abrir as suas portas a jovens e a escolas criativas de todo o país, durante a Semana Criativa de Lisboa. Os estudantes e recém-formados poderão ver por dentro como trabalham as agências de publicidade, os estúdios de design e as produtoras portuguesas. Para isso devem inscrever-se aqui.

Uma das novidades desta edição é que, a 4 de julho, o CCP lança o “Clube das Criativas”, um podcast criado para dar voz às mulheres que trabalham em criatividade. No primeiro episódio, Susana Albuquerque e Andreia Ribeiro convidam Judite Mota, diretora-geral e CCO da VML Y&R. O lançamento acontece no Bar ETIC.

No mesmo dia, pela tarde, acontece a décima edição da “Ilustra 33”, com curadoria de Jorge Silva da Silva Designers, que volta a organizar um Ilustra Hackathon by EDP.

Alguns dos eventos são gratuitos e outros pagos. Todos os detalhes da programação podem ser encontrados no site do Clube ou na app Clube Criativos, disponível para ser descarregada para IOS ou Android, que contém toda a programação e links para as inscrições.

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Decathlon entrega 1,9 milhões em prémios aos colaboradores. Dois salários extra

Bónus é recebido em forma de ações e quem o entender pode optar por receber metade do prémio em numerário e de forma imediata.

A Decathlon vai distribuir 1,9 milhões de euros em prémios aos colaboradores, valor que representa dois salários extra, anunciou a empresa. São elegíveis trabalhadores efetivos até 31 de março de 2021. A Decathlon não adianta quantos dos mais de 1.800 colaboradores são abrangidos por esta medida que recompensa os colaboradores em numerário e ações.

“Faz parte do nosso ADN partilhar os sucessos com a equipa, o nosso capital mais valioso. Com esta partilha, tornamos cada colaborador em acionista e coproprietário da empresa, vencedor do valor criado em conjunto”, afirma José Fonseca, diretor-geral da Decathlon Portugal, citado em nota de imprensa.

No mercado nacional desde 1993, com a primeira loja a abrir em 2000 na Amadora, a cadeia tem neste momento 38 lojas, um centro de produção, um centro logístico de aprovisionamento e um site de venda online. Desde 2010 que tem a prática de distribuir parte dos resultados com os colaboradores em Portugal, sendo os 1,9 milhões de euros atribuídos este ano o “valor mais alto de sempre”.

“Têm direito ao prémio os colaboradores efetivos admitidos até 31 de março 2021”, clarifica fonte oficial à Pessoas, sem adiantar quantos dos mais de 1.800 trabalhadores da empresa em Portugal são abrangidos. Os trabalhadores elegíveis irão receber, dois salários adicionais, ou seja “10% do rendimento anual”.

“Este bónus é recebido em forma de ações, para que cada um possa ser coproprietário da empresa, em 2022 quem o entender pode optar por receber metade do prémio em numerário e de forma imediata“, informa a empresa.

“Acreditamos que esta distribuição de resultados é uma forma de recompensar o trabalho de cada um, de associar cada colaborador ao nosso sucesso coletivo e ao crescimento da Decathlon Portugal”, diz João Manuel Rodrigues, diretor de recursos humanos da Decathlon Portugal, citado em nota de imprensa.

O bónus é “fruto do trabalho de uma equipa, em que 99% afirma ter orgulho em fazer parte da empresa e onde mais de 150 colaboradores tiveram uma evolução profissional interna nos últimos dois anos“, destaca a cadeia em nota de imprensa.

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Mercadona abre em Setúbal

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  • 2 Junho 2022

A Mercadona abre no dia 28 de junho o seu supermercado de Setúbal, chegando a um novo distrito, depois de, em 2019, ter iniciado o seu projeto de internacionalização na zona Norte.

A Mercadona vai abrir, no dia 28 de junho pelas 9 horas, o seu supermercado de Setúbal, localizado na Av. Mestre Lima de Freitas. A abertura desta nova loja marca a chegada da Mercadona a um novo distrito, depois de ter iniciado a sua expansão pela zona Norte de Portugal, em julho de 2019, onde abriu a sua primeira loja em Canidelo, V. N. de Gaia (Porto).

Além de Setúbal, a empresa pretende abrir ainda este ano mais 7 supermercados, no Montijo, Santarém, Caldas da Rainha, Santa Maria da Feira, Oeiras, Viseu e Braga, sendo que este último abre já no próximo dia 7 de junho. Terminará o ano com 39 lojas em território nacional.

Para este supermercado, a Mercadona contratou cerca de 65 colaboradores que atualmente se encontram em formação nas lojas do Norte do país, havendo ainda vagas disponíveis para diversas lojas da cadeia. Todas as ofertas estão atualizadas na secção de emprego em www.mercadona.pt/pt/emprego

A empresa abriu o seu primeiro supermercado a 2 de julho de 2019, em Canidelo, Vila Nova de Gaia e atualmente conta com 31 lojas nos distritos do Porto, Braga, Aveiro e Viana do Castelo. Em 2021 a empresa atingiu um volume de vendas de 415 milhões de euros e pagou 62 milhões de euros em impostos através da empresa portuguesa Irmãdona Supermercados, sediada em Vila Nova de Gaia. Além disso, finalizou o ano com uma equipa de 2.500 colaboradores e um investimento em Portugal de 110 milhões de euros.

Com o objetivo de partilhar com a Sociedade parte do que dela recebe, a Mercadona aumentou, em 2021, as doações a cantinas sociais, bancos alimentares e outras instituições de solidariedade social, tendo doado um total de 1.400 toneladas de bens essenciais em território nacional. Para 2022 a empresa prevê investir 150 milhões de euros em Portugal com a abertura de mais 10 lojas, 6 das quais em 5 novos distritos: Viseu, Leiria, Santarém, Setúbal e Lisboa.

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“É mais fácil encontrar soluções se não houver fragmentações”, diz Marcelo sobre a descentralização

Presidente da República pede que poder local e Governo façam um "esforço" para resolver "rapidamente" o processo da descentralização de competências sem se fazer qualquer "drama".

É a segunda vez, na mesma semana, que Marcelo Rebelo de Sousa apela “ao bom senso” para que não haja divisões no processo de descentralização. O Presidente da República pede que autarcas e Governo se sentem à mesa para resolverem, de uma vez por todas, o impasse, porque não há tempo a perder.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, urge “encontrar soluções através do diálogo entre a administração central e o poder local e há ainda pelo meio o papel importante das CCDR”, advertindo que estão “em contrarrelógio” para a descentralização estar operacional. Aliás, avisou o Chefe de Estado, “é mais fácil encontrar soluções se não houver uma dispersão, uma fragmentação e um ruído, que torna difícil haver esse diálogo e faça perder tempo”, referindo-se às divisões que estão a ocorrer na Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) com a saída da Câmara do Porto e outros autarcas a ameaçarem seguir-lhe os passos.

À margem do aniversário do Jornal de Notícias, no Porto, o Presidente da República defendeu que se “deve fazer esse esforço rapidamente e a altura é boa, porque estamos a chegar ao verão, uma altura para preparar o orçamento para o ano que vem e atuar rapidamente“. E deixou um recado: “Não tem drama nenhum. Estas questões fazem-se sem drama”. Dramas são, sim, frisou, “as mortes das guerras, os problemas graves de saúde nas pandemias”.

É mais fácil encontrar soluções se não houver uma dispersão, uma fragmentação e um ruído que torna difícil haver esse diálogo e faça perder tempo.

Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República

Mais, advertiu o Presidente da República: “Não há todo o tempo do mundo e então sejamos práticos, sentando à volta da mesa e vejamos como se resolve este problema, ganhando tempo e não fragmentando as mensagens”. Para Marcelo Rebelo de Sousa, “é evidente” a resolução desta questão. Aliás, reiterou, “é uma coisa tão evidente que até dói não se perceber que é evidente, porque percebo perfeitamente as razões que estão em causa”.

Interpelado sobre a possibilidade do Presidente da República nomear dois juízes para o Tribunal Constitucional (TC), algo sugerido pelo constitucionalista Jorge Miranda, Marcelo Rebelo de Sousa deixou bem claro que “o Presidente não tem intervenção na revisão da Constituição“. E relembrou declarações anteriores nas quais sublinhou que “foi muito complicado chegar a esta solução, porque havia outras ideias como a do professor Jorge Miranda e outras”. “Chegou-se, na base do diálogo que envolveu o doutor Mário Soares, o doutor Balsemão e o professor Freitas do Amaral, a uma solução difícil na altura”, afirmou.

Marcelo Rebelo de Sousa explicou, por isso, que “o Presidente não intervém em matéria de revisão constitucional e portanto, já houve, ao longo do tempo, problemas até com a escolha e um acordo em torno de nome de juízes”. “Deve-se ir em frente, não há ninguém que seja insubstituível”, frisou.

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Vendas de carros elétricos deverão mais que triplicar entre 2021 e 2025

A perspectiva avançada pela BloombergNEF supera a do ano passado, apoiada pelo aumento do interesse na China. Em 2025, espera-se que a venda de carros elétricos dispare para 20,6 milhões.

As vendas de carros elétricos continuam a acelerar a fundo e, em 2025, deverá mais do que triplicar face a 2021, estima a Bloomberg.

Os dados são avançados pelos investigadores da BloombergNEF (BNEF), uma entidade que fornece dados sobre o ritmo da transição energética em vários setores, informam que a venda de carros elétricos deverá disparar de 6,6 milhões, em 2021, para 20,6 milhões já em 2025. A perspetiva supera aquela avançada no ano passado (14 milhões), devido ao aumento da procura por este tipo de veículos no mercado chinês, informa o relatório.

“As vendas de veículos elétricos estão a aumentar devido a uma combinação de políticas, melhorias na tecnologia das baterias e nas infraestruturas de carregamento e aos novos modelos atrativos das construtoras”, refere, acrescentando que a eletrificação não é um fenómeno limitado apenas do setor automóvel e que este está a “espalhar-se para outros segmentos”.

China e Europa deverão representar cerca de 80% das vendas de veículos elétricos em 2025, estima a Bloomberg. Depois, surge o panorama para os Estados Unidos que deverá começar a aderir à tendência em maior volume em 2023, mas ainda assim só conseguirá representar cerca de 15% do mercado global de vendas em 2025.

“Até 2025, vão existir 77 milhões de veículos elétricos de passageiros nas estradas, representando 6% da frota. Algumas regiões serão mais rápidas, com os veículos elétricos a representarem 13% de todos os carros nas estradas na China e 8% na Europa naquele ano”, lê-se no documento.

Com base nesta análise, o documento informa que a aceleração pela procura de veículos elétricos surge aliada ao facto de as vendas de veículos a combustão terem atingido o pico global em 2017, estando agora “em declínio permanente”. Prevê-se que, até ao final de 2025, as vendas de veículos com motores a combustão estejam 19% abaixo do pico de 2017. “Gerir o declínio enquanto se investe no futuro é um grande desafio para algumas marcas tradicionais”, refere o documento. O pico ao nível da frota mundial ocorre este ano, chegando aos 1,2 mil milhões destes veículos, para depois começar também a diminuir.

E sobre o aumento do custo das baterias, potenciado pela falta de matérias-primas, a BNEF garante que esta condição “não inviabiliza a adoção de veículos elétricos a curto prazo”. “Alguns dos fatores que estão a impulsionar o aumento dos custos das matérias-primas das baterias – a guerra, a inflação, atritos comerciais – também estão empurrar o preço da gasolina e do diesel para novos máximos, o que está a gerar mais interesse por parte do consumidor em veículos elétricos. Os veículos com motores de combustão interna também estão a tornar-se mais caros de produzir”.

Ainda há “buracos” pelo caminho

Ainda assim, o BNEF sinaliza uma série de preocupações, incluindo a demora na aceitação deste tipo de carros entre as economias emergentes e a falta de infraestruturas de carregamento. A entidade destaca países e regiões de maior preocupação, incluindo Índia, Sudeste Asiático, México, Brasil, Turquia e Rússia, pela lenta absorção de veículos elétricos.

“Sem políticas adicionais nesses países, a trajetória para as emissões zero permanecerá fora do alcance do transporte rodoviário global”, escrevem os analistas. “A qualidade do ar nas áreas urbanas já é significativamente diferente entre economias ricas e emergentes, e essa lacuna vai aumentar ainda mais” a menos que a atenção por veículos elétricos aumente.

No entanto, apesar deste progresso, substituir os atuais 1,2 mil milhões de veículos de passageiros a combustão vai levar o seu tempo. Segundo o relatório, pouco mais de dois terços da frota global estará descarbonizada até 2050 se nenhuma nova política ou regulamentação for promulgada. Já os veículos comerciais pesados deverão ficar mais atrás, com apenas 29% da frota descarbonizada nesse período.

“Apesar do rápido aumento na adoção de veículos elétricos, o transporte rodoviário ainda não está no caminho certo para a neutralidade carbónica até 2050”, escrevem no relatório os analistas da BNEF. “Será necessária uma ação agressiva dos legisladores, especialmente no que toca aos veículos mais pesados, onde as baterias e células de combustível a hidrogénio disputam por um lugar no mercado. A janela para permanecer no caminho certo para o net zero está a fechar-se rapidamente.”

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CFP pede regra fixa em vez de atualização extraordinária das pensões mais baixas

A atualização extraordinária das pensões tem vindo a aumentar o seu peso na despesa efetiva, segundo as contas do CFP. Foram 747 milhões de euros em 2021.

O Conselho das Finanças Públicas quer que o Governo deixe de repetir anualmente a subida extraordinária para as pensões mais baixas em que a atualização prevista na lei não chega aos dez euros brutos mensais. Em alternativa, a entidade que vigia as contas públicas recomenda uma mudança estrutural da lei da Segurança Social para que haja “regras de aplicação objetiva e automática” em vez de “intervenções discricionárias e casuísticas do decisor político”.

“Esta atualização extraordinária tem vindo a ser aplicada de forma recorrente desde 2017, o que não pode deixar de suscitar a questão de saber até que ponto não faria sentido alterar de forma permanente a regra de atualização destas pensões de montante mais baixo (até 1,5 IAS)”, assinala o CFP no relatório sobre a evolução orçamental da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações (CGA) em 2021 divulgado esta quinta-feira.

A atualização extraordinária das pensões tem vindo a aumentar o seu peso na despesa efetiva, segundo as contas do CFP. Os peritos em finanças públicas calculam que, em termos acumulados, esta despesa já ia nos 747 milhões de euros em 2021 — o ano em que deu o maior salto, de 298 milhões (+66,4%) –, acima dos 574 milhões de euros orçamentados para esse ano.

Para 2022 está prevista uma nova atualização extraordinária até dez euros, desta vez para os pensionistas que ganham até 1.108 euros (2,5 vezes o Indexante de Apoios Sociais, o IAS). O pagamento será feito com retroativos assim que o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) aprovado na passada sexta-feira entre em vigor, sendo expectável que tal aconteça em julho.

Ou seja, a despesa com a atualização extraordinária deverá ser ainda maior: 197 milhões de euros, de acordo com as contas do Governo no OE2022. O valor acumulado deverá subir para 920,1 milhões de euros.

No OE2021, o aumento de até dez euros tinha sido para todos os pensionistas cujo montante global de pensão seja igual ou inferior a 1,5 IAS (658,2 euros). Nesse ano, a previsão do Governo era para um acréscimo de despesa de 99 milhões de euros, mas acabou por aumentar 298 milhões.

No relatório, o Conselho das Finanças Públicas argumenta que “por razões de previsibilidade na gestão financeira do sistema de Segurança Social, até como salvaguarda da sua sustentabilidade, será sempre preferível contar com um quadro legislativo estável, com regras de aplicação objetiva e automática, do que com intervenções discricionárias e casuísticas do decisor político que, no limite, podem pôr em causa a filosofia e os objetivos últimos do quadro legal existente“.

Para o Conselho, esta atualização extraordinário tem um “cariz social relevante por beneficiar as pensões mais baixas”, mas pode “afastar a fundamentação inerente à criação da regra de atualização regular das pensões”. “Esta última tem como objetivo a ligação da evolução das pensões às contingências económicas (v.g. crescimento do PIB real e inflação), verificando-se uma diferenciação do valor da atualização em função do seu montante”, recorda.

Será esta regra que em 2023 deverá dar uma das maiores atualizações das pensões desde 2008, ano em que a nova fórmula entrou em vigor, de acordo com o Expresso. Assumindo as previsões do Governo para a inflação e o PIB, até as pensões mais baixas terão, com a aplicação da fórmula, uma atualização mensal superior a 10 euros.

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Preços na produção industrial avançam em abril 37,2% na Zona Euro

  • Lusa
  • 2 Junho 2022

Os preços na produção industrial aumentaram, em abril, 37,2% na zona euro e 37,0% na União Europeia (UE), face ao mês homólogo de 2021, mantendo uma tendência em alta desde janeiro desse ano.

Os preços na produção industrial aumentaram, em abril, 37,2% na zona euro e 37,0% na União Europeia (UE), face ao mês homólogo de 2021, mantendo uma tendência em alta desde janeiro desse ano, segundo o Eurostat.

De acordo com o serviço estatístico comunitário, na comparação com março o indicador avançou 1,2% na zona euro e 1,3% na UE. Na variação homóloga, o aumento dos preços na produção industrial é arrastado pelas subidas de 99,2% (zona euro) e 97,2% (UE) no setor da energia, sendo que, sem esta variável, o avanço é muito menor: 15,6% na zona euro e 16,1% na UE.

Na comparação homóloga, os preços na produção industrial subiram 26,3% em Portugal. Face a abril de 2021, o indicador aumentou em todos os Estados-membros, tendo as subidas mais marcantes sido observadas na Dinamarca, Irlanda (62,3% cada), Roménia (60,4%) e Bélgica (52,7%).

Na variação mensal, considerando os setores da produção industrial, o preço da energia recuou 1,2% na zona euro e 1,1% na UE, com o maior avanço a ser observado no dos produtos intermédios: 3,8% na zona euro e 3,9% na UE. Face a março, os Estados-membros que apresentaram as maiores subidas dos preços na produção industrial foram a Eslováquia (9,3%), o Luxemburgo (6,0%) e a Bulgária (4,1%) e os recuos registaram-se na Irlanda (-16,5%), Roménia (-3,2%), Portugal (-2,2%) e Itália (-0,3%).

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