Detenção de Pinho não tinha data nem assinatura de juiz

Ricardo Sá Fernandes diz que mandado de detenção não tinha nem data nem assinatura de juiz. Alega ainda que prisão domiciliária não pode ter caução como alternativa.

O mandado de detenção aplicado a Manuel Pinho é inválido, uma vez que não tem qualquer data, falta que o torna nulo, e porque foi feita fora de flagrante delito. Portanto teria de ter sido assinado e mandado por um juiz. Estes são os argumentos de Ricardo Sá Fernandes, advogado do ex-ministro socialista no recurso entregue no DCIAP, a que o ECO/Advocatus teve acesso.

O advogado defende ainda — com base nas leis processuais penais — que a obrigação de permanência na habitação só pode ser aplicada “quando se revelarem inadequadas ou insuficientes as outras medidas de coação”. Por isso pede que seja aplicado apenas o Termo de Identidade e Residência.

A defesa escreve que “não existe, nem nunca existiu o invocado perigo de fuga”, pelo que considera não haver motivos para uma medida mais grave do que o termo de identidade e residência.

Ricardo Sá Fernandes acusa ainda o Ministério Público de aproveitar o facto de Carlos Alexandre ser o juiz de instrução responsável para a promoção das medidas de coação, já que os factos novos não motivaram nos arguidos vontade de fuga, numa investigação que já dura há dez anos sem ter sido deduzida acusação pelo Ministério Público.

“Abriu-se uma janela de oportunidade” utilizada pelo Ministério Público, “numa altura em que o processo estaria afeto a um juiz que tem uma conceção muito favorável à perspetiva do Ministério Público”. Embora adimitam que “não se trata de uma crítica ao magistrado, mas sim de uma conduta violadora da boa fé e lealdade processual por parte da acusação”.

Carlos Alexandre aplicou uma caução de seis milhões a Manuel Pinho e prisão domiciliária com pulseira eletrónica, no âmbito do processo EDP. O ex-ministro ficou assim como o arguido com a mais alta caução aplicada pela justiça portuguesa, com aplicação da pulseira eletrónica.

Dizia o comunicado do CSM — no dia em que a medida de coação foi conhecida — que Manuel Pinho fica com “obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica (em Portugal) ou caução de seis milhões em alternativa”. Mais ainda proibição de contactos com os outros arguidos do processo com exceção da mulher e proibição de se ausentar do país.

À mulher do ex-governante, Alexandra Pinho, foi estipulada uma caução de um milhão de euros, ficando obrigada a apresentações periódicas junto da PSP, de 15 em 15 dias, tendo de entregar o passaporte.

Indiciada pelos crimes de branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada, a mulher de Manuel Pinho é suspeita de ter obtido vantagens ilícitas e recebido cheques de compensação pagos por Ricardo Salgado para justificar pagamentos ao marido enquanto curadora da exposição “Bes Art”.

Os factos “não se mostram minimamente indiciados”, escreve a defesa, que contestou também as medidas de coação da mulher de Manuel Pinho.

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Tráfego aéreo recupera face a 2020, mas continua 46% abaixo de 2019

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2022

NAV Portugal nota que o tráfego aéreo em 2021 “continuou assim bastante afetado pelo surgimento de novas vagas e variantes de covid-19”.

O tráfego aéreo em Portugal melhorou 28% em 2021 face a 2020, mas manteve-se abaixo dos níveis de 2019 em 46%, segundo dados divulgados esta quinta-feira pela NAV Portugal, responsável pela navegação aérea no país.

“A NAV Portugal controlou 443,6 mil voos em 2021, menos 45,6% do que o total de tráfego controlado em 2019, o último ano pré-pandemia e ano de referência para a aviação civil”, adiantou a empresa, em comunicado, acrescentando que o tráfego no ano passado “continuou assim bastante afetado pelo surgimento de novas vagas e variantes de covid-19”.

“Contudo, e em comparação com 2020, registou-se uma recuperação de 28% no tráfego aéreo em Portugal ao longo do ano passado”, sublinhou a empresa, referindo que os “443,6 mil voos geridos pelos profissionais da NAV Portugal em 2021 comparam com os pouco mais de 345 mil movimentos controlados ao longo do ano anterior”.

Em 2019, por outro lado, “ano de recorde de tráfego em Portugal”, indicou, “a NAV tinha gerido 816,3 mil voos nas duas regiões de informação de voo (RIV) sob responsabilidade portuguesa”. Ainda assim, anunciou a empresa, “apesar de em termos globais o tráfego ter recuado 45,6% em comparação com o ano de referência, em 2021 viveram-se diferentes realidades quanto à evolução do tráfego, que começou a dar sinais de uma recuperação cada vez mais sustentada à medida do evoluir do ano”.

“Se no primeiro mês de 2021 o tráfego estava 65,9% abaixo de janeiro de 2019, em dezembro de 2021 o tráfego já se encontrava ‘apenas’ 15,4% abaixo do mesmo mês de 2019, corolário de uma aceleração constante sentida a partir de março”, destacou.

Segundo a NAV, “esta evolução positiva e gradual do tráfego ao longo do ano resultou em duas metades de ano completamente distintas no tráfego aéreo em Portugal”, sendo que “enquanto no primeiro semestre de 2021 o tráfego gerido pela NAV Portugal ficou 66% abaixo do mesmo período de 2019, no segundo semestre a queda” foi de cerca de 26,5%.

A empresa recordou que “assinalou no ano passado um importante marco na renovação e modernização da sua operação, com a entrada em funcionamento de uma nova sala de operações no Centro de Controlo Oceânico, ‘coração’ do tráfego aéreo na região de informação de voo de Santa Maria”.

Este ano, por outro lado, “ficará marcado pela entrada em funcionamento da nova sala de operações do Centro de Controlo de Tráfego Aéreo de Lisboa, local onde são geridos a grande maioria dos voos que todos os dias atravessam o espaço aéreo português, assim como pela entrada em operação de um novo sistema de gestão de tráfego aéreo”.

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Miranda reforça prática de Contencioso e Arbitragem com novo sócio

Francisco Colaço assumirá a co-coordenação da área de prática de Contencioso e Arbitragem, juntamente com a sócia Sofia Martins.

A Miranda Associados acaba de reforçar a sua equipa de Sócios com a integração de Francisco Colaço, o qual assumirá a co-coordenação da área de prática de Contencioso e Arbitragem, juntamente com a Sócia Sofia Martins.

Anteriormente, o advogado, que conta com mais de 25 anos de experiência profissional, exercia na Albuquerque Associados. Francisco Colaço tem-se distinguido nas áreas de Contencioso civil e comercial em geral, incluindo arbitragem, representando clientes de diversos setores, com destaque para os seguros, a banca, a energia, as tecnologias e informação e as indústrias automóvel, farmacêutica e têxtil.

É licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e sócio fundador do ‘Círculo de Advogados de Contencioso’, do qual é membro do respetivo Conselho Fiscal.

Nos seus escritórios de Lisboa e do Porto, a equipa de Contencioso e Arbitragem da Miranda passa agora a contar com três sócios e 15 advogados.

Sobre a integração desta equipa, Diogo Xavier da Cunha, Presidente do Conselho de Administração da Miranda, refere que “é com grande satisfação que recebemos o Francisco Colaço na Miranda. Esta integração vem de encontro ao nosso desígnio estratégico de reforço da equipa de coordenação da nossa prática de contencioso e arbitragem, a qual tem registado um crescimento assinalável tanto em termos de volume de trabalho, como no que respeita à complexidade e diversidade sectorial e geográfica dos clientes e processos. Por outro lado, a integração de um advogado com as qualidades, reconhecimento profissional e experiência do Francisco encaixa perfeitamente no movimento de fortalecimento do corpo de Sócios que pretendemos para Miranda, traduzindo-se ademais num excelente complemento em termos de know-how e experiência às valências da nossa equipa de Contencioso e Arbitragem, seja a nível doméstico ou internacional.”

Por sua vez, Francisco Colaço acrescenta que “É com enorme entusiasmo que aceito o desafio que me foi lançado pela Miranda, de contribuir com a minha experiência como advogado e na organização e gestão de um departamento de contencioso para, juntamente com a minha Amiga Sofia Martins, ajudar na afirmação e implementação, principalmente no mercado nacional, do departamento de contencioso e arbitragem da Miranda.”

Sofia Martins, por seu turno, refere que “poder contar com um sócio e amigo com a experiência e reputação do Francisco nas tarefas de coordenação da equipa que temos vindo a construir na área de contencioso & arbitragem nos últimos anos é um privilégio e um gosto. Estou certa de que, juntos, conseguiremos dar uma ainda maior projeção e qualidade a esta relevante área de prática”. Com esta integração a Miranda passa a contar com 30 Sócios, dando continuidade à aposta na qualidade e diversificação dos serviços prestados aos seus clientes.

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Primeiro fim de semana de saldos ultrapassa faturação pré-pandemia

A faturação total no primeiro fim-de-semana de saldos deste ano aumentou 17%. Porto e Lisboa foram os distritos que registaram uma melhor performance nesta época de saldos.

A faturação total no primeiro fim de semana de saldos, que decorreu entre 15 e 16 de janeiro, aumentou 17% em comparação com o período homólogo de 2020, ainda sem pandemia, de acordo com dados da Reduniq.

Em comparação com o fim de semana anterior (8 e 9 de janeiro), verificou-se um crescimento de 8% na faturação total. O setor do pronto-a-vestir foi o que mais cresceu (121%) em comparação com o fim de semana anterior ao início dos saldos, seguido da moda (78%) e sapataria (62%). A fechar o pódio das preferências estão as perfumarias (44%) e os artigos de desporto (32%). Os eletrodomésticos e tecnologias cresceram 20%.

Em relação ao período homólogo, o setor dos eletrodomésticos e tecnologia registou um aumento de 26% na faturação total, a moda registou um crescimento total de 12%, em que 24% da faturação correspondeu ao desporto, 3% a compras em prontos a vestir, e 25% em sapatarias, enquanto as perfumarias tiveram um crescimento de 7%. Por outro lado, a faturação das papelarias, livrarias e tabaco apresentaram quebras face ao período homólogo, com um decréscimo de 4%.

Os distritos que registaram um melhor desempenho nesta época de saldos foram o Porto, com um aumento de 19% na faturação total, seguido de Lisboa, com uma variação de 12% face ao fim de semana anterior de 8 e 9 de janeiro.

“Apesar do atraso do início dos saldos em loja, os valores registados no fim de semana de arranque são animadores para o comércio e um sinal positivo de recuperação. O crescimento da faturação poderá, no entanto, ser parcialmente justificado pela passagem de numerário para cartões, assim como o aumento da adesão dos retalhistas aos terminais de pagamento físicos”, explica Tiago Oom, diretor da Reduniq.

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IFRRU 2020 chega aos 1.084 milhões de financiamento para reabilitar edifícios

Só em 2021 foram acordados 307 milhões de euros de financiamento. Desde que o IFRRU foi criado, já foram assinados 308 contratos de reabilitação urbana.

O Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbana (IFRRU) conseguiu só em 2021 307 milhões de euros em investimento contratado em reabilitação urbana, superando os números de 2019. Foi o “melhor resultado de sempre” alcançado em apenas um ano, diz o Ministério das Infraestruturas e da Habitação, em comunicado enviado esta quinta-feira. Já foram assinados 360 contratos, num total de 1.084 milhões de investimento.

De todos os contratos que já foram assinados desde 2018, ano em que arrancou o IFRRU, 162 serão edifícios destinados a habitação, 182 a atividades económicas e 16 a equipamentos de utilização coletiva, abrangendo equipamentos culturais públicos e sociais e de apoio social, bem como residências para estudantes, detalha o comunicado. A maioria dos projetos (281) é promovida por empresas e os restantes por particulares, IPSS e autarquias.

Desde que o IFRRU começou, já foram reabilitados 101 edifícios, havendo já 82 municípios em todo o país com financiamentos através deste programa.

O IFRRU 2020 foi criado no âmbito do Portugal 2020 e é o maior programa de incentivo à reabilitação urbana lançado no país. O programa foi prorrogado até 2023 e tem uma capacidade de financiamento de 1.400 milhões de euros (cerca de 70% já está esgotada) depois de a dotação ter sido reforçada em dez milhões de euros.

IFRRU 2020 oferece “empréstimos em condições excecionalmente vantajosas”

Na altura do lançamento do Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU), em novembro de 2017, criado no âmbito do Portugal 2020, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, afirmou que o objetivo do Governo era “criar as condições para que a reabilitação” fosse “a principal forma de intervenção ao nível do edificado e do desenvolvimento urbano”.

E o caminho tem sido trilhado desde então. O IFRRU 2020 disponibiliza 1,4 mil milhões de euros para intervenções que se destinem à reabilitação integral de edifícios com idade igual ou superior a 30 anos, de espaços e unidades industriais abandonadas e ainda a intervenções em frações privadas inseridas em edifícios de habitação social, que sejam alvo de reabilitação integral.

Nas palavras do ministro, o IFRRU 2020 permite “empréstimos em condições excecionalmente vantajosas” face às existentes no mercado (em termos de taxas de juro, maturidades e períodos de carência), com verbas vindas de diversas fontes, em que 700 milhões são fundos públicos e comunitários e os outros 700 milhões colocados por quatro bancos.

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Eleitores têm de usar máscara cirúrgica ou FP2 para votar. Confinados não devem usar transportes públicos

A Direção-Geral de Saúde já definiu as regras para a votação na eleições legislativas, que contemplam medidas como a utilização de caneta própria e o distanciamento.

A Direção-Geral de Saúde (DGS) já definiu as regras de segurança sanitária para as eleições legislativas, que ditam que os eleitores têm de utilizar máscara cirúrgica ou máscara FP2 e manter o afastamento recomendado. Já os eleitores confinados que vão poder sair para votar devem usar permanentemente máscara e não devem usar transportes públicos.

O parecer técnico da DGS indica então que os eleitores têm de utilizar máscara cirúrgica ou máscara FP2 de forma adequada, durante todo o
processo eleitoral, ou seja, não podem usar máscaras comunitárias; manter o afastamento recomendado, enquanto aguardam a sua vez para votar; desinfetar as mãos antes de votar; utilizar de preferência uma caneta ou esferográfica própria para votar e desinfetar as mãos depois de votar e antes de sair do local de votação.

Quanto à caneta que utiliza, a escolha é de cada um, mas a ministra da Administração Interna já havia alertado que seria preferível utilizar-se uma esferográfica em detrimento de uma caneta permanente, dado que estas últimas podem gerar dificuldades. Ao ECO, a Comissão Nacional de Eleições explicou que ao utilizar-se uma caneta de tinta permanente há maior probabilidade de a tinta não secar, o que poderá inviabilizar o voto, dado que o boletim não pode ter mais nenhum registo para além do que está no quadrado.

Já para as pessoas em confinamento obrigatório, tanto aquelas que testaram positivo, sintomáticas ou assintomáticas, como os contactos de alto risco, determina-se que a “deslocação do domicílio ou local de confinamento para o local de votação e o regresso são realizados em condições de total segurança através de uso permanente de máscara facial cirúrgica ou máscara FP2 e uso de transporte individual ou deslocação a pé”. Desta forma, tal como Graça Freitas já tinha sinalizado, não se recomenda a utilização de transportes públicos coletivos e individuais de passageiros.

No parecer há ainda recomendações para as assembleias e mesas de voto, nomeadamente o estabelecimento de um horário de votação recomendado para os eleitores que estejam em confinamento obrigatório e o aumento do número de mesas de voto. A ministra da Administração Interna tinha já adiantado que o horário que será recomendado é ao final do dia, entre as 18h e as 19h. Uma recomendação que foi aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros.

(Notícia atualizada às 15h50)

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Escritório pbbr reforça equipa com entrada de dois novos Associados

Madalena Zenóglio de Oliveira e Pedro Carvalho Martins integram agora os departamentos de Imobiliário e Corporate, respetivamente.

A sociedade de advogados pbbr reforçou a sua equipa com dois novos associados: Madalena Zenóglio de Oliveira e Pedro Carvalho Martins, que integram agora os departamentos de Imobiliário e Corporate, respetivamente.

Madalena Zenóglio de Oliveira, que vai reforçar a área de Imobiliário, licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e tem uma Pós-Graduação em Direito Imobiliário pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Lisboa. Foi advogada Associada na RFF & Associados, tendo passado ainda pela Abreu Advogados.

Pedro Carvalho Martins, que vai reforçar a área de Corporate, licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra e tem um Mestrado em Direito Empresarial pela Universidade Católica Portuguesa. Pedro Carvalho Martins foi Associado da Ferreira Pinto & Associados, onde iniciou a sua carreira profissional em 2018 como advogado estagiário.

Pedro Pinto, sócio da pbbr, comentou que: “estes reforços da equipa da pbbr inserem-se num processo de crescimento orgânico do nosso escritório em áreas de prática que têm mantido um crescimento sustentado nos últimos anos, respondendo igualmente ao aumento da procura dos nossos serviços nestas áreas de prática.”

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LLYC e Antas da Cunha ECIJA lançam parceria focada em cibersegurança

A LLYC e a Antas da Cunha ECIJA estabeleceram uma parceria que pretende ajudar empresas e organizações a prevenir os ciber riscos.

A LLYC e a Antas da Cunha ECIJA estabeleceram uma parceria que pretende ajudar empresas e organizações a prevenir os ciber riscos, que têm crescido exponencialmente durante a pandemia e provocado danos operacionais e de reputação em empresas e organizações.

“Os serviços integrados da consultora de gestão da reputação, comunicação e assuntos públicos e da sociedade de advogados especialista em Direito Digital destinam-se a apoiar entidades públicas e privadas a minimizar riscos de compliance e reputação assegurando um nível elevado de maturidade em cibersegurança. Os serviços dirigem-se particularmente a entidades às quais se aplica a legislação vigente em Portugal em matéria de cibersegurança, nomeadamente à Administração Pública, aos operadores de serviços essenciais como energia, transporte, saúde e bancário, aos operadores de infraestruturas críticas como hospitais e serviços de segurança e aos prestadores de serviços digitais prestados à distância por via eletrónica”, segundo comunicado do escritório.

Estas entidades estão obrigadas a cumprir requisitos de informação e reporte no âmbito da cibersegurança às entidades competentes, para os quais devem estar preparados e organizados, assim como serem capazes de gerir a sua comunicação com múltiplos stakeholders no caso de um incidente que afete a segurança das redes e dos sistemas de informação utilizados.

“Um ciberataque pode resultar em perdas financeiras e de informação digital, podendo até impossibilitar uma empresa de continuar a operar causando elevados danos reputacionais. A preparação e capacidade de execução da comunicação das empresas e organizações com os diferentes stakeholders é assim fundamental para proteger a sua reputação num cenário de crise de cibersegurança. Esta parceria propõe mitigar os riscos destas ameaças através de uma abordagem integrada entre a visão estratégica da LLYC na gestão da reputação e comunicação, e a experiência de referência no direito digital da sociedade de advogados internacional Antas da Cunha ECIJA”, assegura Tiago Vidal, sócio e diretor geral da LLYC em Portugal.

O número de ciberataques cresceu de forma expressiva no período pandémico. De acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2020, as autoridades portuguesas registaram um aumento de 93% de incidentes de cibersegurança face ao ano anterior, com o phishing no topo dos ataques. Os dados do European Communication Monitor revelam ainda que a maioria das empresas (54%) já teve de gerir um ciberataque.

“Na larga maioria das organizações, ainda existe um longo caminho a percorrer na prevenção e preparação das crises criadas pelas ameaças cibernéticas. Já não é suficiente o simples reporte às autoridades, a que os setores estão obrigados por lei. Está a aumentar a pressão europeia para aumentar a resiliência digital das empresas, por isso é preciso trabalhar no sentido de cumprir os requisitos legais de proteção de dados pessoais e comerciais, de modo a antecipar crises de cibersegurança que podem resultar em infrações graves e muito graves com coimas significativas associadas”, garante Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha ECIJA.

Esta parceria focada na cibersegurança abrange também o mercado espanhol, onde a LLYC e a ECIJA têm uma presença muito relevante.

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Governo confirma voto dos isolados no dia 30 entre as 18h e as 19h

O Governo recomenda que o voto das pessoas em isolamento seja feito ao final do dia 30, entre as 18h e as 19h.

Já foi aprovada em Conselho de Ministros a intervenção legislativa que permite que as pessoas em confinamento obrigatório possam ir votar nas eleições legislativas, a 30 de janeiro. O Governo recomenda que o voto destas pessoas seja feito ao final do dia, entre as 18h e as 19h. O Executivo espera que estejam em confinamento cerca de 600 mil pessoas nessa altura.

A recomendação é assim feita, e o Governo espera que seja acatada, nomeadamente pelo “histórico que os cidadãos têm tido nesta matéria: foi assim em relação à vacinação, uso de máscaras, outras situações”, indica a ministra da Administração Interna, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.

Quanto à utilização de espaços diferentes para as pessoas em isolamento, Francisca Van Dunem aponta que “a administração eleitoral, do conhecimento que tem dos espaços que vão ser dedicados ao sufrágio, diz que não é possível em muitos espaços, haver circuitos diferenciados“. Ainda assim, assegura que “as autarquias irão observar as regras o mais possível”.

A ministra sublinhou ainda que há “diariamente um número muito grande de pessoas em confinamento e a lei além de prever que possam abandonar confinamento para emergências da vida quotidiana, e questões de saúde”, saem também para testar-se e, “até hoje, não há indicação que daí tenham resultado cadeias de transmissão autónomas”.

É de recordar que esta quinta-feira é o último dia para a inscrição dos eleitores que pretendam votar antecipadamente em mobilidade, a 23 de janeiro. As pessoas em isolamento não podem votar antecipadamente, apenas no dia 30 de janeiro. A DGS já publicou um parecer com um conjunto de regras que devem ser observadas tanto pelos eleitores como nas mesas de voto e restantes intervenientes do processo, que ditam que devem ser usadas máscaras cirúrgicas ou FP2 para votar.

(Notícia atualizada às 12h58)

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Regresso de Jerónimo de Sousa à campanha da CDU previsto para dia 26

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Janeiro 2022

O PCP prevê o regresso do seu secretário-geral à campanha eleitoral para as legislativas na próxima quarta-feira, dia 26 de janeiro, após ser visto pelos médicos no dia anterior.

Após a cirurgia urgente a uma estenose na carótida interna esquerda a que foi submetido no passado dia 13 de janeiro, Jerónimo de Sousa deverá regressar à campanha eleitoral da CDU não no final desta semana, como inicialmente previsto, mas na próxima quarta-feira, dia 26 de janeiro. O secretário-geral do PCP recebeu alta hospitalar na segunda-feira e a sua recuperação será avaliada pelos médicos na próxima terça-feira.

“No quadro da recuperação em curso da cirurgia a que foi submetido, será realizada uma avaliação desse andamento na próxima terça-feira, prevendo-se a participação do secretário-geral na campanha eleitoral da CDU a partir de quarta-feira, dia 26 de janeiro”, refere o PCP, em comunicado enviado às redações esta quinta-feira.

Durante o período de recuperação, Jerónimo de Sousa tem sido substituído nas ações de campanhas por João Oliveira, depois de João Ferreira ter testado positivo à Covid-19 na passada terça-feira e, assim, estar também afastado da campanha da CDU.

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Mercado regulado de eletricidade perde 4% dos clientes em novembro, diz ERSE

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2022

Pelo contrário, o mercado livre de eletricidade alcançou 5,4 milhões de clientes em novembro de 2021, com um aumento líquido de cerca de 1,7 mil clientes face a outubro, revela o boletim da ERSE.

O número de clientes no mercado regulado de eletricidade reduziu-se em 4% em novembro, apesar da passagem das carteiras de clientes da HEN, ENAT e PH Energia, que deixaram de ter capacidade para este serviço, disse a ERSE.

Num boletim publicado esta quinta-feira, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) referiu que “apesar da passagem da carteira de clientes da HEN, da Enat e da PH Energia para o CUR [Comercializador de Último Recurso], através da ativação do fornecimento supletivo, relativamente ao mês homólogo, o número de clientes no mercado regulado apresentou uma redução de 4,0%, tendo o seu maior impacte sido em termos de consumo, com um aumento de 13,6% face a novembro de 2020”.

As empresas deixaram de comercializar energia devido à escalada dos preços nos mercados.

No boletim, o regulador revelou que “no global, cerca de 932 mil clientes permaneciam, no final de novembro de 2021, a ser abastecidos pelo CUR, por aplicação das tarifas transitórias”, sendo que “estes clientes representam um consumo anualizado de 2.602 GWh [gigawatts hora], representando 5,8% do consumo total de Portugal continental”.

De acordo com a ERSE, “a passagem progressiva para o mercado livre tem tornado a carteira dos CUR concentrada nos clientes domésticos, que representaram em novembro 99,7% dos clientes presentes no MR [mercado regulado] e 85% dos fornecimentos da comercialização de último recurso”.

A ERSE indicou ainda “que o mercado livre alcançou um número acumulado superior a 5,4 milhões de clientes em novembro de 2021, com um aumento líquido de cerca de 1,7 mil clientes face a outubro de 2021, representando um crescimento de aproximadamente 1,9% face ao mês homólogo”.

Por outro lado, “em termos de consumo, registou-se um acréscimo de 80,4 TWh [terawatts hora] face a outubro de 2021, atingindo 41.958 GWh em novembro”, sendo que “o consumo no mercado livre representa, em novembro, 94% do consumo total registado em Portugal continental”, indicou a ERSE.

No que diz respeito à quota de mercado, “a EDP Comercial manteve a sua posição como principal operador no mercado livre em número de clientes (74%) e em consumo (42,4%)”, referiu a ERSE, acrescentando que “face a outubro, a sua quota aumentou 0,1 p.p. [pontos percentuais] em número de clientes. Em termos de consumo, a sua quota também registou um aumento de 0,5 p.p. relativamente ao mês anterior”.

Em novembro do ano passado, “a EDP manteve a liderança no segmento de clientes industriais (26,1%), registando um aumento de 0,5 p.p. da sua quota de mercado face a outubro. O segmento dos grandes consumidores é liderado pela Iberdrola (27,5%), apresentando um decréscimo da sua quota em 0,4 p.p. face a outubro de 2021”, indicou o regulador.

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Médicos querem locais próprios para voto dos confinados

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2022

Associação de médicos recomenda horários e locais próprios de votação nas legislativas para pessoas em isolamento, sugere escusa de responsabilidade civil e considera a quebra do isolamento evitável.

Os médicos de saúde pública recomendam horários e locais próprios de votação nas legislativas para quem está em isolamento, para evitar cruzamento de pessoas, e sugerem escusa de responsabilidade civil até final de fevereiro.

Num comunicado divulgado depois de o Governo ter anunciado que as pessoas isoladas por causa da Covid-19 vão poder ir votar presencialmente nas eleições legislativas de dia 30, a Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP) sublinha o “precedente evitável” da quebra do isolamento e diz que esta situação vai “condicionar novas dificuldades ao exercício profissional dos médicos de saúde pública”.

“Somando-se à insuficiência de recursos e soluções logísticas para dar resposta ao número de casos de infeção SARS-CoV-2/covid-19 causados pela variante Ómicron, irá recomendar a todos os seus associados que peçam escusa de responsabilidade civil no seu exercício profissional e todos os conflitos legais decorrentes de atos de Autoridade de Saúde até ao final do mês de fevereiro de 2022”, sublinha a nota.

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