Líder da OMS alerta para efeitos “devastadores” da Covid longa e pede ação imediata
Líder da OMS insta nações a desenvolver plano para combater a long Covid, assente no acesso a antivirais para os pacientes de risco, investigação e partilha, e o apoio à saúde física e mental.
O líder da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a “Covid longa” continua a devastar a vida e subsistência de dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo, prejudicando não só os serviços de saúde como também a economia. Citado pelo The Guardian, Tedros Ghebreyesus apelou aos países para que enfrentem esta crise “muito séria” com medidas imediatas.
A OMS estima que 10% a 20% dos sobreviventes da infeção por Covid-19 ficam com sintomas a médio e longo prazo, como fadiga, falta de ar e disfunção cognitiva, entre outros. Estudos recentes sugerem que até 17 milhões de pessoas na Europa podem ter sofrido “Covid longa” nos dois primeiros anos de pandemia e acredita-se que as mulheres têm um maior risco de sofrer da doença.
Tedros Ghebreyesus defendeu que as nações devem desenvolver um plano para dar acesso imediato a antivirais aos pacientes de risco elevado, da mesma forma que devem investir na investigação e partilha de novas ferramentas e conhecimentos. Em simultâneo, o líder da OMS também apelou ao apoio à saúde física e mental dos doentes, bem como ao apoio financeiro para aqueles que não podem trabalhar.
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