Quotas portuguesas de pescada, tamboril, areeiro e carapau sobem em 2023
A quota portuguesa de pescada sobe 103%, a do carapau aumenta 15%, a do tamboril e do areeiro crescem 15% e 33%, respetivamente.
Portugal assegurou esta terça-feira, em Bruxelas, o aumento de quotas de pesca de várias espécies, entre as quais a pescada, o tamboril, o areeiro e o carapau, e a manutenção da quota de outras.
O resultado foi alcançado por Portugal no Conselho AgriFish, segundo um comunicado divulgado pelo Ministério da Agricultura e Alimentação, que destaca não só o aumento das quotas de várias espécies como a manutenção de outras, que a Comissão Europeia pretendia reduzir.
“O balanço deste Conselho é muito positivo, no que se refere às perspetivas de pesca em águas nacionais, conseguimos atingir a maioria dos objetivos a que nos propusemos. Aumentámos as quotas da pescada, tamboril, areeiro e carapau. É uma excelente notícia para os pescadores nacionais”, disse a ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, citado em comunicado.
Segundo o Governo, a quota portuguesa de pescada sobe, assim, em 103%, passando de 2.286 toneladas, em 2022, para 4.645 toneladas em 2023, enquanto a quota de carapau aumenta 15%, passando de 101.761 toneladas, em 2022, para 117.126 toneladas, em 2023. Também a quota portuguesa de tamboril passa de 615 toneladas em 2022 para 689 toneladas em 2023, um aumento de 15%, e a quota de areeiro cresce 33%, subindo de 72 toneladas este ano para 96 toneladas em 2023.
A ministra da Agricultura realçou ainda a manutenção da quota de goraz nos Açores, que a Comissão queria reduzir em 20%. “Desta forma, garantimos a manutenção da quota de 600 toneladas, a proposta da Comissão Europeia era de redução de 20% (471 toneladas). Esta conquista representa dois milhões de euros, beneficia 60% das embarcações da região e cerca de 2.500 pescadores”, salientou.
Portugal manteve ainda a quota de 407 toneladas de linguado, quando “a proposta da Comissão era redução de 11%”, assim como da raia curva, já que “a negociação permitiu manter a quota que permita a Portugal aumentar a recolha de dados para avaliar o recurso”.
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