Produção na construção sobe 3,3% na Zona Euro em março

  • Lusa
  • 19 Maio 2022

Produção na construção mantém-se estável face a fevereiro na Zona Euro e avança 0,2% na UE. Em Portugal a produção sobe 2% em termos homólogos, e 0,9% face a fevereiro.

A produção na construção aumentou 3,3% na Zona Euro e 4,1% na União Europeia (UE) em março, face ao mesmo mês de 2021, divulga esta quinta-feira o Eurostat.

Já na comparação com fevereiro, a produção na construção manteve-se estável na Zona Euro e avançou 0,2% na UE.

Evolução da produção da construção na Zona Euro e na União Europeia.
Fonte: Eurostat

Segundo o gabinete de estatísticas comunitário, entre os Estados-membros para os quais há dados disponíveis, as maiores subidas homólogas do indicador registaram-se na Polónia (27,7%), Eslovénia (12,3%) e Hungria (10,5%), com Espanha (-7,7%), Bélgica (-2,2%), Alemanha (-0,4%) e Áustria (-0,2%) a apresentarem recuos.

Na variação em cadeia, os principais avanços observaram-se na Polónia (5,1%), Suécia (2,4%) e Alemanha (1,1%), enquanto os maiores recuos aconteceram na Eslovénia (-7,8%), Hungria (-5,7%) e República Checa (-3,6%).

Em Portugal, a produção na construção subiu 2% face a março de 2021 e 0,9% na comparação com fevereiro.

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Governo da Catalunha estuda aplicar imposto sobre as beatas a partir de 2024

A ideia passa por cobrar a cada fumador uma caução de 20 cêntimos por cigarro (quatro euros por maço). Depois, o Executivo catalão irá reembolsar os fumadores quando estes devolverem as beatas.

O Governo regional da Catalunha tenciona avançar com um imposto sobre as beatas dos cigarros, num esforço para criar novos impostos ambientais. Proposta será conhecida no verão, sendo que o objetivo é que entre em vigor em meados de 2024, noticia o El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Em causa está o projeto-lei de resíduos, sendo que uma das medidas passa por cobrar a cada fumador uma caução de 20 cêntimos por cigarro (quatro euros por maço). Depois, o Executivo catalão irá reembolsar os fumadores quando estes devolverem as beatas, segundo a informação recolhida pelo jornal espanhol. A devolução será feita nas tabacarias e postos de reciclagem, pelo que estes locais deverão passar a estar preparados para os novos serviços e os custos serão suportados pelos fabricantes.

Deste modo, um fumador que devolvesse 90% das suas beatas seria reembolsado em cerca de 927 euros por ano. “O objetivo é evitar que, como sucede até agora, 70% das beatas de cigarros geradas na Catalunha acabem atiradas para o chão ou deitadas no mar”, explicou o diretor da Agência Catalã de Resíduos, Isaac Peraire.

A proposta será conhecida no final de junho ou início de julho e o objetivo é que entre em vigor em meados de 2024. Contudo, não é claro que a nova lei de resíduos, que integra esta medida, passe pelo crivo dos Tribunais. Várias fontes ouvidas pelo El Economista alegam que colide com a regulamentação estadual fornecida pelo governo nacional e que também obriga os fabricantes a responsabilizarem-se pelo desperdício do produto. O setor escusa-se a comentar a medida em específico, mas pede ao Executivo catalão “proporcionalidade e eficiência”.

Recorde-se que, em Portugal, deste setembro de 2020 que quem atirar pontas de cigarros, charutos ou outros cigarros contendo produtos de tabaco para o chão arrisca-se a pagar uma multa, que oscila entre os 25 euros e os 250 euros.

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Barros, Sobral, G. Gomes & Associados

  • Conteúdo Patrocinado
  • 19 Maio 2022

Uma história com mais de trinta anos

O atual escritório Barros, Sobral, G. Gomes & Associados (BSG) teve inicialmente o nome Barros, Sobral, Xavier, G. Gomes.

As conversações entre sócios iniciaram-se em 1987 e o escritório BSXG começou a funcionar em Janeiro de 1988. Resultou do facto do sócio fundador, João Pedro Gonçalves Gomes, se ter ocupado de alguns assuntos pessoais e profissionais do Prof Alberto Xavier em Lisboa, bem como do seu colega de direção da Monteiro Aranha no Brasil, Dr. Rui Patrício, ex Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal. Tendo assessorado ambos com êxito, foi mais tarde convidado para o projecto legal luso-brasileiro do qual resultou o escritório BSXG.

Tinha como principal vocação assessorar negócios, que à época se incrementavam entre os dois países, tendo decidido na altura o Prof Alberto Xavier deixar a sua prática individual para integrar o escritório Castro, Barros, Sobral no Brasil, que, com a sua entrada, tomou o nome Castro, Barros, Sobral, Xavier. A CBSX, inicialmente Castro, Barros, teve como sócios fundadores o Prof Fábio Monteiro de Barros e o Dr. Duarte de Castro, este último já então falecido há longa data. Escritório de renome iniciado em 1953 em São Paulo, posteriormente evoluiu para o Rio de Janeiro em 1974, para Porto Alegre em 1992, para Washington em 2000 e Brasília em 2001.

Os escritórios iniciais da BSXG estabeleceram-se em Lisboa, na Avenida Infante Santo, Nº 17 (7º e 8º pisos), e na Madeira, na Rua 31 de Janeiro, tendo sido o primeiro escritório de advogados do continente a instalar-se na ilha, o que criou na altura alguma controvérsia entre os colegas locais, que levou inclusive à intervenção do então Presidente do Governo Regional.

No referido espaço, coexistiu com a empresa de gestão de management denominada Madeira Fidúcia, criada à época aproveitando a então recentíssima legislação interessante para a América Latina, e em especial para o Brasil, sobre o Centro Internacional de Negócios da Madeira, na altura brilhantemente idealizado e gerido pelo ilustre Dr. Francisco Costa, Presidente da Sociedade Desenvolvimento da Madeira. A atuação na Zona Franca da Madeira foi, em termos de escritório do continente, a primeira, sendo a Madeira Fiducia, atualmente atuando sob a marca Valor Solutions, a segunda empresa instalada no Centro Internacional de Negócios em 1991.

Em Londres, a BSXG compartilhou escritório de representação em Temple Place com o escritório do Brasil.

Depois da Avenida Infante Santo, ocupámos o 8º andar do emblemático Edifício Heron Castilho na Rua Braamcamp, mais tarde o piso 3 da Torre 3 das Amoreiras, posteriormente o 4º andar do número 262 da Avenida da Liberdade, onde convivemos dois anos num projeto conjunto com o escritório Antas da Cunha & Associados, do qual temos gratas recordações. Atualmente estamos instalados no Edifício Castil, na Rua Castilho.

A atuação do nosso escritório esteve sempre muito ligada ás relações privilegiadas com o escritório do Brasil, que por sua vez era membro da prestigiada Associação Bomchil, Castro, Goodrich, Claro, Arosemena, Rodrigo & Associados, denominado Grupo Bomchil, com representações em Londres, Paris, Dusseldorf, e Madrid, mas representando os principais escritórios de dezoito capitais da América Latina.

O atualmente denominado Grupo Bomchil, é uma organização de grande prestígio internacional, com larga representação em todos os encontros do IBA (International Bar Association) da qual a BSG foi representante em Portugal, permitindo uma vivencia e contacto com os negócios latino americanos e com os seus interesses na Europa, que muito nos enriqueceu do ponto de vista profissional.

Tivemos o prazer de os receber em Janeiro de 1991, para uma estadia em Portugal e conferência no Hotel Tivoli, onde se debateram as regras e oportunidades de investimento na América Latina e na Europa em geral.

À época destacaram-se na nossa atuação as áreas de investimento estrangeiro, direito comercial, direito fiscal, com a superior e prestigiada orientação do Prof. Alberto Xavier; operações financeiras e bancárias, desenvolveram-se desde 1988 com uma acentuada relevância e notoriedade.

A área imobiliária e o direito europeu também estiveram na nossa génese de atuação. O direito penal teve alguma relevância, especialmente durante a presença do prestigiado Dr. Paulo de Sá e Cunha no nosso escritório.

O investimento estrangeiro, dadas as nossas relações internacionais, foi talvez a área preponderante nos dois sentidos, tendo o nosso escritório assessorado vários clientes, nomeadamente na área hoteleira, que operaram em investimentos brasileiros e latino americanos, tendo acompanhado em Portugal vários interesses do Grupo Bomchil e do Brasil em especial.

Pelo escritório passaram nomes ilustres que marcaram e marcam a advocacia portuguesa, e que mais tarde seguiram outros caminhos; o já referido Paulo de Sá e Cunha, ilustre penalista, o saudoso Paulino Brilhante Santos, que foi sócio e que deixou uma marca indelével no nosso escritório pela sua inteligência e originalidade de atuação, o João Magalhães Ramalho, fiscalista ilustríssimo com quem mantemos contacto próximo, os irmãos Caiado Guerreiro, atualmente nossos vizinhos, João Marques Pinho, João Lobo de Campos, Cristina Galhardo Vilão, Maria Filomena Vieira, Samuel Fernandes de Almeida, entre muitos outros.

Horácio Bernardes Neto, ex presidente da AIJA e o último Presidente do IBA, era visita constante ao escritório de Portugal, assim como Alberto Orleans e Bragança com quem tratávamos frequentemente diversos temas societários. Ambos tinham o estatuto informal de sócios não residentes.

A criação da Xavier, Bernardes e Bragança, XBB, com quem sempre mantivemos excelentes relações, surgiu da cisão, no final da década de 90, do escritório Castro, Barros, Sobral, no Brasil. A Barros, Sobral, Gomes manteve-se ligada à XBB, preservando uma coexistência e uma colaboração simpática dado o relacionamento próximo que existia entre os sócios recíprocos.

A vida das pessoas, e também a dos escritórios, sofre mudanças e alterações, tendo optado pelo britânico «take all the best out of it». O saudoso Alberto Xavier muitas vezes repetia «na vida há que somar vínculos e nunca quebrar vínculos» e foi o que diplomaticamente sempre fizemos, conseguindo com sucesso no futuro até uma reaproximação positiva aos diversos níveis entre os sócios que saíram da CBSG para a XBB, em especial na pessoa do querido e saudoso Sérgio Sobral que lamentavelmente nos deixou aos 59 anos em 2014.

Era ele sem dúvida a melhor ponte entre o Brasil e Portugal. De realçar o papel notável que desempenhou, e que lhe valeu duas condecorações no Brasil, pela sua atuação na Marinha brasileiro nos projetos que ligaram a França e o Brasil, no que concerne ao famoso submarino nuclear brasileiro, resultante de uma joint venture entre os dois países.

A ligação do escritório do Brasil à CESA e a criação em Portugal da ASAP, foi tema também que envolveu diplomacia e um grande apoio daquele pais no modus faciendi. Não há dúvida que na época a advocacia brasileira, muito próxima da dos Estados Unidos, no seu relacionamento internacional, tinha muito para oferecer a Portugal, nomeadamente no âmbito da conjugação de esforços e cooperação entre advogados de diferentes escritórios.

Foi esse know how brasileiro, baseado na existência da CESA, que de certa forma deu origem à ASAP que hoje em dia todos nós conhecemos e dela beneficiamos, brilhantemente dinamizada pelo actual Presidente José Luís Moreira da Silva.

A relação com a Euro American Lawyers Group – EALG – da qual fizemos parte durante mais de vinte anos, e que representava vinte escritórios de advocacia na Europa e nos Estados Unidos da América, tinham também um network de relações internacionais muito relevante, com a realização de duas conferências anuais, algumas realizadas no nosso país, tendo sido enriquecedora a experiência que nos trouxeram em diversas áreas de atuação, nomeadamente no direito comparado no que concerne as regras de investimento.

Tendo já falecido os sócios originais, Fábio Monteiro de Barros, Alberto Xavier e Sérgio Sobral, com especial relevo para este último que, conforme já referido, fazia a ponte entre Portugal e o Brasil, e diversas outras vicissitudes, entendemos reduzir a nossa operação, mantendo o escritório na Madeira, e reduzindo o do continente para uma expressão mais simples, de menor dimensão, o que os ingleses designam «small is beautiful».

João Pedro Gonçalves Gomes, sócio fundador

Poder trabalhar entre amigos, dos quais realço o José Andrade e Sousa, o Diogo D’Orey Manoel, a Ana Bastos Gomes e a Ana Sande Lemos, num ambiente familiar, de respeito mútuo e sem crises de competitividade exagerada, permite-nos ter uma vivência profissional mais agradável, e merecida depois de largos anos de batalha.

Fica para a nova geração o repto de dinamizar e fazer crescer na medida das conveniências o fruto da semente que está lançada e que gerou resultados.

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Nas notícias lá fora: Banco Mundial, impostos sobre beatas e Musk

  • ECO
  • 19 Maio 2022

O Banco Mundial tenciona gastar 12 mil milhões de dólares para ajudar os países de baixos rendimentos. O governo regional da Catalunha prepara-se para lançar um imposto sobre as beatas.

O Banco Mundial tenciona gastar 12 mil milhões de dólares para ajudar os países de baixos rendimentos a enfrentar a escassez de alimentos e fertilizantes. Em Espanha, o governo regional da Catalunha prepara-se para lançar um imposto sobre as beatas. Ainda no plano económico, Elon Musk perdeu 12 mil milhões num só dia. Os Estados Unidos já reabriram a sua embaixada na capital ucraniana.

The Guardian

Banco Mundial promete 12 mil milhões de dólares para apoiar países de baixos rendimentos

O Banco Mundial tenciona gastar mais 12 mil milhões de dólares (cerca de 11,46 mil milhões de euros) para ajudar os países de baixos rendimentos a enfrentarem a escassez de alimentos e fertilizantes que estão a provocar subidas de preços, na sequência da invasão russa à Ucrânia. Este compromisso eleva o orçamento da instituição com sede em Washington para os 170 mil milhões de dólares (cerca de 162,36 mil milhões de euros). Nos últimos dias, o diretor do Programa Mundial de Alimentos da ONU alertou que a guerra, o clima extremo e a Covid-19 estão levar os preços globais dos alimentos a níveis “que causarão agitação social em algumas partes do mundo”.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

El Economista

Governo da Catalunha quer aplicar imposto sobre as beatas a partir de 2024

O Governo regional da Catalunha prepara-se para avançar com um imposto sobre as beatas dos cigarros, num esforço para criar novos impostos ambientais. A ideia passa por cobrar a cada fumador uma caução de 20 cêntimos por cigarro (quatro euros por maço). Depois, o Executivo catalão irá reembolsar os fumadores quando estes devolvam as beatas. A devolução será feita nas tabacarias e postos de reciclagem, sendo que estes locais deverão estar preparados para os novos serviços. A proposta será conhecida no final de junho ou início de julho e o objetivo é que entre em vigor a partir de 2024.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Bloomberg

Elon Musk perde 12 mil milhões num dia ao fazer tweets sobre política e ESG

Na quarta-feira, Elon Musk fez vários tweets sobre política, nomeadamente ao revelar que vai mudar a partir de agora o seu sentido de voto para o partido republicano, e a criticar os indicadores ESG. Enquanto isso, a Tesla, empresa da qual é fundador, viu o preço das ações derraparem para o nível mais baixo desde o início do ano, tendo registado perdas superiores a 12 mil milhões de dólares. Também o Twiter acentuou as quedas. Desde que manifestou a intenção de comprar o Twitter, o empresário norte-americano já perdeu 49 mil milhões de dólares.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Reuters

Ex-Presidente George Bush engana-se e condena invasão do Iraque

Foi uma gralha que não passou despercebida. O ex-presidente norte-americano George W. Bush enganou-se quando descreveu a invasão do Iraque — por parte dos EUA e decidida pelo próprio — de “terrível” e “injustificada”. Logo depois corrigiu-se para esclarecer que estava a referir-se à invasão russa na Ucrânia e justificou o erro com a sua idade (75 anos). Esta intervenção foi feita em Dallas esta quarta-feira num discurso em que criticou o sistema político da Rússia. Em 2003, foi Bush quem invadiu o Iraque por causa de alegadas armas nucleares que nunca foram encontradas. Pelo caminho, o conflito matou centenas de milhares de pessoas.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Politico

Estados Unidos reabrem embaixada na capital ucraniana

Os Estados Unidos já reabriram a sua embaixada na capital ucraniana, Kiev, quase três meses após a invasão russa na Ucrânia que levou ao seu fecho. Esta é uma reabertura gradual e serve de mais um sinal de que a Casa Branca apoia a Ucrânia na sua defesa contra o ataque militar da Rússia. Um pequeno grupo de diplomatas norte-americanos foi enviado para Kiev, depois de várias semanas de especulação sobre quando tal aconteceria. A administração Biden tinha receios sobre a segurança, mesmo quando outros países já estavam a reabrir as suas embaixadas.

Leia a notícia completa no Politico (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Lei de Bases do Clima: “A minha visão é bastante pessimista”, diz Bernardo Cunha Ferreira da CMS

Bernardo Cunha Ferreira, associado da CMS Portugal, João Wengorovius Meneses, Secretary General da BCSD, e Maria Figueiredo, of counsel da CMS Portugal compõem o sétimo painel.

Para abordar a temática “Desafios da nova Lei de Bases do Clima”, Bernardo Cunha Ferreira, associado coordenador de Energia & Alterações Climáticas da CMS Portugal, João Wengorovius Meneses, Secretary General da BCSD, e Maria Figueiredo, of counsel da CMS Portugal, deixaram algumas reflexões.

A nova Lei de Bases do Clima foi aprovada em dezembro de 2021 e João Wengorovius Meneses considerou que não sentiu um “sentido de urgência” no diploma, uma vez que a lei é “demasiado vaga” e “dilatada no tempo”. “Portugal foi pioneiro na resposta à emergência climática, aderiu de forma enfática e precocemente face ao resto do mundo”, começou por notar.

Segundo o Secretary General da BCSD, Portugal começou no momento certo e de forma empenhada na definição do caminho para a neutralidade carbónica, ainda assim sublinhou que o país foi perdendo “fôlego”. “Portugal precisa, por um lado, ao nível micro, de se tornar mais concreto na ambição da neutralidade carbónica. E precisa a nível macro de um enquadramento político mais vasto”, explicou.

Já Bernardo Cunha Ferreira referiu que na lei é “complicado” encontrar desafios concretos e inovadores que permitam “olhar com esperança”, considerando ter uma visão pessimista sobre a mesma, uma vez que não cumpre aquilo que estava previsto. “Uma bela lei não é por vezes a lei mais prática ou mais eficaz”, acrescentou.

Considerando que a Lei de Bases do Clima é curta, João Wengorovius Meneses apontou como solução que cada cidadão faça da sua vida um “ato de cidadania”, por exemplo, impactar positivamente o mundo através de cada decisão de consumo. “Sou sempre a favor de mais transparência e dar o máximo de informação possível ao consumidor final, ao investidor e ao regulador”, referiu.

Bernardo Cunha Ferreira alertou ainda que a maior pegada reside nas empresas e nas suas atividades e que esta lei já dá alguns passos no sentido de clarificar e densificar que normas é que as empresas têm que contemplar, designadamente em matéria de transição energética e ação climática. “É um erro pensar que esta transição se faz contra as empresas”, notou.

Até dia 24 de maio, será lançado no site da Advocatus e ECO, diariamente, dois novos painéis.

Esta iniciativa é considerada o principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia e contou com o patrocínio de Abreu Advogados, AVM Advogados, CMS Portugal, Cuatrecasas, Miranda & Associados, Morais Leitão, PLMJ, PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados, Serra Lopes, Cortes Martins & Associados, Sérvulo & Associados, SRS Advogados, TELLES, Vieira de Almeida, e ainda a Moneris.

Conheça aqui o programa da Advocatus Summit

Painel 1 – Entrevista “Crescimento da economia e competitividade para o Portugal do pós pandemia”

  • Com Pedro Raposo, sócio administrador e responsável de Corporate na PRA, entrevistado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus. Vídeo aqui.

Painel 2 – “Agribusiness em Portugal: tendências e perspetivas de investimento”

  • Com Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, e Alexandra Martins, sócia da Serra Lopes, Cortes Martins, moderado por André Veríssimo, redator principal do ECO. Vídeo aqui.

Painel 3 – “Financiamento sustentável: novos desenvolvimentos”

  • Com Ana Sá Couto, administradora do Banco Empresas Montepio, e Claire Bright, fundadora do Centro de Conhecimento NOVA Business, Human Rights and the Environment, da NOVA School of Law, moderado por Raquel Azevedo, sócia de Mercado de Capitais, Bancário e Financeiro da PLMJ. Vídeo aqui.

Painel 4 – Criptoativos: da fiscalidade à regulação”

  • Com Susana A. Duarte, advogada principal da Abreu Advogados, Ilda Marcelino, responsável pela Unidade de Transformação Digital da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, moderado por Isabel Pinheiro Torres, advogada principal da Abreu Advogados. Vídeo aqui.

Painel 5 – “As Novas Formas de Trabalho nas sociedades de advogados”

  • Com António Vicente Marques, managing partner da AVM, e Francisco Goes Pinheiro, advogado coordenador da AVM, moderado por Frederico Pedreira, jornalista da Advocatus/ECO. Vídeo aqui.

Painel 6 – “Cibersegurança e ciber-resiliência no novo normal”

  • Com Nuno Teodoro, Cyber Security and Privacy Officer da Huawei, e Pedro Miguel Machado, Data Protection Officer do Grupo Ageas Portugal, moderado por Joana Mota Agostinho, sócia co-coordenadora da área de PI-TMT da Cuatrecasas. Vídeo aqui.

Painel 7 – “Desafios da nova Lei de Bases do Clima”

  • Com Bernardo Cunha Ferreira, associado coordenador de Energia & Alterações Climáticas da CMS Portugal, e João Wengorovius Meneses, Secretary General da BCSD, moderado por Maria Figueiredo, of counsel da CMS Portugal.

Painel 8 – “As Indústrias Criativas, os NFTs e as Criptomoedas”.

19 de maio

  • Com Armando Serapicos, manager da Moneris, Pauline Foessel, fundadora e diretora da Artpool, e Rui Ferraz, Diretor Comercial | Innovarisk Underwriting, moderado por Flávio Nunes, editor do ECO.

Painel 9 – ESG: Taxonomia e os Atos Delegados do Clima”

20 de maio

  • Com Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente e da Ação Climática, e Francisco Gomes da Silva, diretor geral na CELPA, moderado por Assunção Cristas, of counsel da VdA.

Painel 10 – Entrevista “Licenciamento urbanístico – necessariamente uma dor de cabeça?”

20 de maio

  • Com Rui Ribeiro Lima, advogado sénior da Morais Leitão, entrevistado por Mónica Silvares, editora do ECO.

Painel 11 – “Controle externo e riscos na gestão de fundos europeus”

23 de maio

  • Com Fernando Alexandre, professor de Economia na Universidade do Minho, Ricardo Figueiredo, empresário, Presidente e CEO da FEPSA, moderado por João Pinho de Almeida, consultor na TELLES.

Painel 12 – “Imobiliário: as novas tendências de investimento”

23 de maio

  • Com Neuza Pereira de Campos, sócia da SRS, Leonardo Peres, managing director da M7 Real Estate, e Nuno Nunes, Head of Capital Markets, Senior Director da CBRE.

Painel 13 – Whistleblowing: novas obrigações das empresas”

24 de maio

  • Com Susana Figueiredo, Procuradora da República e docente no CEJ, e Carlos Martins Ferreira, Diretor Jurídico do Grupo Jerónimo Martins, moderado por Catarina Veiga Ribeiro, of counsel da Miranda.

Painel 14 – “A emergência dos ativos digitais”

24 de maio

  • Com Pedro Borges, Co-Founder & CEO da CriptoLoja, e Pedro Melo, Co-Founder & CEO da Altcry, moderado por Verónica Fernández, sócia de Financeiro e Governance da Sérvulo.

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Criptomoedas podem fragmentar sistema de pagamentos em economias mais frágeis, alerta Moody’s

  • Lusa
  • 19 Maio 2022

A agência Moody’s alerta que a adoção de criptomoedas pode levar à fragmentação excessiva do sistema de pagamentos e enfraquecer a estabilidade financeira, especialmente em economias mais frágeis.

A agência de notação financeira Moody’s alertou esta quarta-feira que a adoção de criptomoedas pode levar à fragmentação excessiva do sistema de pagamentos e enfraquecer a estabilidade financeira, especialmente em países com estruturas macroeconómicas mais frágeis.

O serviço de investimentos desta agência garantiu que as criptomoedas estão a ser cada vez mais utilizadas por países com ratings de dívida soberana mais baixos, uma vez que podem facilitar as transações domésticas e torná-las mais rápidas, cómodas e com custos mais baixos.

Além disso, a Moody’s salientou que as criptomoedas facilitam a inclusão e beneficiam países onde grande parte da população carece de infraestrutura bancária, principalmente com a ampliação do uso da telemóveis e o aumento das tecnologias digitais.

No entanto, a agência de notação financeira alertou que esta “crescente adoção de ativos digitais também coloca em risco a estabilidade macroeconómica”.

“Os riscos associados à adoção de criptomoedas podem aumentar a instabilidade macroeconómica para países soberanos com estruturas macroeconómicas mais fracas, particularmente onde as criptomoedas podem ser usadas para evitar controlos de capital, enfraquecendo a eficácia das políticas”, realçou o vice-presidente da Moody’s, citado num comunicado de imprensa.

Entre os riscos apontados estão os operacionais, como fraudes, redução do controlo governamental na fiscalização do sistema financeiro, menor controlo do banco central sobre a oferta monetária ou uma maior dificuldade de aplicação de políticas monetárias anticíclicas em tempos de crise.

A Moody’s observou ainda que as remessas representam outra área em que a criptomoeda pode ser uma alternativa às moedas tradicionais, principalmente em fluxos de remessas de mercados menos desenvolvidos, pois oferecem o potencial de enviar remessas mais rapidamente e com custos reduzidos.

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#36 Como tornar a escola pública melhor e mais inclusiva?

  • ECO
  • 19 Maio 2022

No episódio desta semana, no podcast 'Trinta por uma linha', convidámos o Pedro Freitas para discutir connosco o sistema educativo português e responder a perguntas.

No episódio desta semana, convidámos o Pedro Freitas para discutir connosco o sistema educativo português e responder a perguntas como: Quão grande é a assimetria entre escolas públicas e privadas? O que sabemos sobre a selecção de alunos e a segregação social nas escolas públicas? Como podemos tornar a carreira docente mais atractiva? Venham daí!

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O‘Trinta por uma linha’ é um podcast de debate entre três «indivíduos na casa dos trinta» – Afonso Eça, João Tiago Gaspar e José Maria Pimentel – que se juntam para discutir assuntos políticos e económicos “sem partidarites nem salamaleques”.

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Milhares de empresas investigadas por não cumprirem horários

  • ECO
  • 19 Maio 2022

Em 2021, mais de cinco mil empresas foram apanhadas a desrespeitar os horários dos trabalhadores.

O incumprimento dos horários de trabalho levou a investigações de milhares de empresas no ano passado. Em 2021, mais de cinco mil empresas foram apanhadas a desrespeitar os horários dos trabalhadores, avança o Jornal de Notícias (acesso condicionado).

No ano passado, a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) abriu 6.615 processos a 5.589 empresas, o que representa uma descida face a 2020 (tinham sido abertos 7.065 processos). Destes, houve 278 processos instaurados a 255 empregadores pelo incumprimento dos direitos dos trabalhadores por turnos.

Porém, a escassez de meios da equipa da ACT faz com que muitos pedidos de fiscalização são ignorados, alertam os sindicatos. Célia Portela, da União dos Sindicatos de Lisboa, alerta para a “falta de intervenção atempada” da autoridade. “Às vezes, nem respondem. Noutra vezes, dizem que o processo está em avaliação. Isto leva anos”, aponta.

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PSI desce 0,5% com CTT a liderar perdas

O PSI segue em terreno negativo pela segunda sessão consecutiva. Após a queda nos Estados Unidos, também os índices europeus registam perdas.

O PSI desvaloriza 0,5% no arranque da sessão desta quinta-feira para os 5.799,63 pontos, acompanhando as perdas das bolsas europeias. A principal praça nacional acompanha assim a tendência negativa das bolsas a nível mundial, com o Nasdaq a cair quase 5% na sessão anterior.

Na Europa, o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, está a cair 0,55%. O francês CAC 40 desvaloriza 0,56%, o espanhol IBEX cede 0,8%, o alemão DAX encolhe 1,3% e o britânico FTSE 100 desliza 0,68%.

Esta queda segue-se à forte desvalorização do Nasdaq na sessão desta quarta-feira em Nova Iorque. Durante a madrugada, as bolsas asiáticas também desceram significativamente. Ambos os mercados foram afetados pelas expectativas de inflação depois de o Reino Unido ter anunciado uma taxa de inflação de 9% em abril, um máximo de mais de 40 anos. Várias cotadas têm feito avisos ao mercado sobre as pressões inflacionistas.

As ações e os ativos de risco em geral têm estado sob pressão por causa da aceleração da taxa de inflação, o que tem levado os bancos centrais a normalizar a política monetária mais rapidamente após uma fase expansionista durante a pandemia. Estes ajustes preocupam os investidores que receiam uma potencial recessão ao virar da esquina.

Em Lisboa, a maioria das cotadas está a negociar no vermelho. Os CTT voltam a liderar as perdas com uma queda de 1,63% para os 3,62 euros, depois de ter desvalorizado mais de 3% na sessão anterior.

Destaque ainda para a Nos que cede 1,3% para os 3,81 euros e para a Altri que desvaloriza 1,08% para os 5,06 euros

A travar maiores perdas no PSI está a Sonae com uma valorização de 0,5% para os 1,01 euros. A Corticeira Amorim e a Greenvolt estão inalteradas.

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Empresas de gestão de condomínios vão ser reguladas

  • ECO
  • 19 Maio 2022

As empresas que fazem a gestão de condomínios terão de cumprir uma série de regras quando entrar em vigor a nova legislação que está a ser preparada pelo Governo.

O Governo vai avançar em breve com nova legislação para regular as empresas de gestão de condomínio. Entre as novas exigências deverá estar a obrigatoriedade de ter a porta aberta ao público, de haver formação à equipa e de contratar um seguro, segundo as expectativas do setor. Com esta lei, o Executivo quer assegurar o “profissionalismo e a responsabilidade” destas empresas e exigir garantias de idoneidade.

A intenção da Secretaria de Estado da Habitação é fechar o desenho da nova legislação nos próximos meses, referiu fonte oficial ao Jornal de Negócios (acesso pago). Esta lei resulta das obrigações que estão previstas na Lei de Bases da Habitação publicada no final de 2019. O desenho da nova lei foi feito pelo Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção (IMPIC).

Vítor Amaral, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios (APEGAC), diz que a nova legislação é necessária, até porque não se sabe atualmente quantas empresas de gestão de condomínios existem no país. “Qualquer pessoa pode dedicar-se a esta atividade, sem ter de cumprir qualquer requisito, seja um seguro ou uma porta aberta ao público“, alerta o responsável, relembrando que a APEGAC recebe “muitas queixas” de condóminos.

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Sócrates viaja para o Brasil sem comunicar às autoridades

  • ECO
  • 19 Maio 2022

As viagens com duração superior a cinco dias não foram comunicadas ao inquérito, como determina a lei por estar sujeito à medida de coação do termo de identidade e residência.

Desde o arranque de 2022 que o ex-primeiro-ministro tem viajado com frequência para a cidade brasileira São Paulo, permanecendo, no mínimo, cerca de duas a três semanas, avança o Correio da Manhã (acesso pago).

As viagens com duração superior a cinco dias não foram comunicadas ao inquérito, como determina a lei por estar sujeito à medida de coação do termo de identidade e residência (TIR). Contudo, José Sócrates considera que apenas tem de comunicar a sua morada.

Desde o início do ano, o antigo primeiro-ministro terá feito várias viagens ao Brasil, sendo que São Paulo terá sido sempre o destino dessas deslocações. O ex-governante estará a fazer um novo curto universitário em São Paulo, além de encontrar-se com amigos do PT, o partido de Lula da Silva, segundo o mesmo jornal.

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Hoje nas notícias: ACT, gestão de condomínios e Sócrates

  • ECO
  • 19 Maio 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Esta quinta-feira os jornais dão destaque à atividade da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) em 2021, à futura regulamentação da gestão dos condomínios e às viagens frequentes de José Sócrates ao Brasil. Destaque ainda para o Governo que tranquiliza Marcelo sobre o regime de revisão de preços e, por outro lado, o PS que não gostou de ver o Presidente da República a divulgar data de ida de Costa à Ucrânia.

Milhares de empresas investigadas por não cumprirem horários

O incumprimento dos horários de trabalho levou a investigações de milhares de empresas no ano passado. Em 2021, a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) abriu 6.615 processos, o que representa uma descida face a 2020. Porém, a escassez de meios da equipa da ACT faz com que muitos pedidos de fiscalização são ignorados, alertam os sindicatos.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Empresas de gestão de condomínio vão ser reguladas

O Governo vai avançar com nova legislação para regular as empresas de gestão de condomínio. Entre as novas exigências deverá estar a obrigatoriedade de ter a porta aberta ao público, haver formação à equipa e contratar um seguro, segundo o setor. Com esta lei, o Executivo quer assegurar o “profissionalismo e a responsabilidade” destas empresas e exigir garantias de idoneidade. A intenção da Secretaria de Estado da Habitação é fechar o desenho da nova legislação nos próximos meses.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Pedro Nuno Santos tranquiliza Marcelo sobre revisão de preços das obras

O Governo reagiu ao reparo feito pelo Presidente da República quando promulgou o novo mecanismo de ajuste dos preços das obras públicas por causa da inflação. Marcelo Rebelo de Sousa pediu “escrutínio reforçado” na execução das regras, mas o Ministério das Infraestruturas e da Habitação liderado por Pedro Nuno Santos garante que os métodos “são os que já estão previstos na lei”. “Não muda nada”, garante o gabinete do ministro. O Tribunal de Contas promete “velar” pelo cumprimento desta nesta lei.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

Sócrates viaja para o Brasil sem comunicar às autoridades

Desde o arranque de 2022 que o ex-primeiro-ministro tem viajado com frequência para a cidade brasileira São Paulo nos últimos tempos, permanecendo, no mínimo, cerca de duas a três semanas. As viagens com duração superior a cinco dias não foram comunicadas ao inquérito, como determina a lei, porque José Sócrates considera que apenas tem de comunicar a sua morada por estar sujeito à medida de coação do termo de identidade e residência (TIR). O ex-governante estará a fazer um novo curso universitário em São Paulo, além de encontrar-se com amigos do PT, o partido de Lula da Silva.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

PS perplexo, após Marcelo divulgar dados de visita de Costa a Kiev

Na quarta-feira, o Presidente da República revelou que a visita do primeiro-ministro a Kiev se realiza na sequência da viagem oficial à Roménia e à Polónia. O anúncio deixou os socialistas perplexos, dado que António Costa tinha recusado divulgar publicamente dados da visita por questões de segurança. “Isto nunca se diz! É dos livros!”, sinaliza um alto dirigente socialista ao Público.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

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