Lucros da Euronext crescem 10,9% no primeiro trimestre para 143,8 milhões

  • Lusa
  • 17 Maio 2022

As receitas do grupo, nos primeiros três meses do ano, atingiram os 395,7 milhões de euros, um crescimento homólogo de 6%.

A Euronext, gestora da bolsa de Lisboa, entre outras, registou, no primeiro trimestre deste ano, lucros de 143,8 milhões de euros, um aumento de 10,9% face ao período homólogo, anunciou esta terça-feira em comunicado.

As receitas do grupo, nos primeiros três meses do ano, atingiram os 395,7 milhões de euros, um crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado, indicou, salientando que o contributo da Borsa Italiana, cuja aquisição o grupo finalizou no ano passado, foi de 129,4 milhões de euros.

Segundo a Euronext, no primeiro trimestre, além do impacto da consolidação da Borsa Italiana no grupo, o aumento de receitas deveu-se ainda, entre outros fatores, a recordes na atividade bolsista, suportados “pelas condições altamente voláteis do mercado”.

Por sua vez, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) ajustado da Euronext aumentou 11,4% para 252,2 milhões de euros, adiantou o grupo, na mesma nota. Segundo Stéphane Boujnah, presidente executivo e chairman da Euronext, “durante o primeiro trimestre de 2022, que foi marcado na Europa pela invasão da Ucrânia pela Rússia, o modelo de negócios da Euronext manteve-se resiliente”.

“Incluindo a consolidação da Borsa Italiana, a Euronext obteve um crescimento de mais de 50% em termos anuais”, referiu, acrescentando que as bolsas receberam 22 novos emitentes no primeiro trimestre deste ano.

A Euronext vai propor aos seus acionistas, na assembleia geral marcada para esta quarta-feira, a distribuição de 50% dos resultados obtidos em 2021, num total de 206,7 milhões de euros, ou seja, 1,93 euros por ação, salientou. A Euronext opera os mercados da Bélgica, França, Irlanda, Itália, Países Baixos, Noruega e Portugal, contando com cerca de 2.000 emitentes.

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MPM vai apresentar online novidades no software SegElevia

  • ECO Seguros
  • 17 Maio 2022

Novidades no software serão apresentados em sessões no final deste mês entre elas um módulo de gestão avançada de apólices de capital flutuante, um novo portal eClient, e uma app para clientes finais.

Um novo módulo de gestão avançada de apólices de capital flutuante, o novo portal eClient, e a app para clientes finais, serão novidades que a MPM Software vai apresentar no final deste mês através de três sessões online com inscrição livre e que se realizam nos próximos dias 27 e 30 de maio e em 1 de junho.

Outra das novidades será a apresentação do novo módulo de Gestão de Cotações, uma ferramenta que, segundo a MPM, é amplamente configurável e integrada dentro do software segELEVIA e que permite o cálculo e comparação de prémios localmente ou através de ligação ás seguradoras.

Segundo a empresa “com a mais recente solução cloud apresentada no mercado português, o segELEVIA oferece a a maior gama de funcionalidades e mais altos níveis de performance, segurança de dados e cumprimento com o RGPD”, e também será matéria desta apresentações da software house espanhola.

Cada apresentação terá uma duração prevista de 90 minutos e será conduzida por João Veiga, country manager, José Lino Ferreira, consultor, e por Jonathan Ribeiro, senior developer e formador da MPM.

A empresa permite a participação gratuita numa das três sessões. Mais informações aqui .

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Governo volta a injetar ‘sangue ferroviário’ na CP. Pedro Moreira sobe a presidente

Novo conselho de administração da transportadora pública ferroviária irá tomar posse nos próximos dias e volta a apostar num ferroviário para seu presidente.

Pedro Nuno Santos não precisou de ir muito longe para recrutar o novo presidente para a CP – Comboios de Portugal. O ministro das Infraestruturas e Habitação escolheu Pedro Moreira para liderar a transportadora pública ferroviária até ao final de 2024. A empresa vai voltar a ter ‘sangue ferroviário’ na presidência do conselho de administração, segundo sabe o ECO.

Presidente interino desde outubro de 2021 e vice-presidente da transportadora desde julho de 2019, Pedro Moreira é engenheiro de formação e um ferroviário. Tal como o antecessor, Nuno Freitas, o novo líder da CP construiu a carreira a partir das oficinas de manutenção ferroviária. Contactados pelo ECO, nem a CP nem o Governo fazem comentários.

Com licenciatura em Engenharia Eletrotécnica no ramo de Automação e Sistemas pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto, Pedro Moreira começou, em 1995, como técnico de manutenção de locomotivas e automotoras diesel nas então oficinas ferroviárias da EMEF.

Pouco depois da viragem do século, em 2002, o engenheiro acelerou a carreira e passou a engenheiro de produção dos comboios Alfa Pendular, com responsabilidade sobre o material circulante mais rápido da CP. Sete anos depois, em 2009, Pedro Moreira passou a gestor operacional destes comboios.

Antes de entrar para a vice-presidência da CP, Pedro Moreira foi o diretor da unidade de manutenção de Alta Velocidade da EMEF, responsável pela manutenção dos comboios Alfa Pendular. Este cargo tinha sido anteriormente ocupado por Nuno Freitas, entre 2009 e 2013.

Desafios operacionais

Pedro Moreira chega à liderança da CP três anos depois de a empresa ter iniciado a recuperação de dezenas de unidades que estiveram encostadas no Entroncamento, num processo que custou 12 milhões de euros. Se o material encostado tivesse sido comprado como novo, teria custado 120 milhões aos cofres do Estado, ou seja, foram poupados 108 milhões de euros.

Resolvida a parte da engenharia, a transportadora enfrenta dois novos desafios: conseguir garantir que há oferta suficiente para responder à procura de passageiros – houve mais passageiros nos primeiros três meses de 2022 do que em igual período em 2019, antes da pandemia; e ainda concretizar a encomenda de 117 novos comboios para o serviço suburbano e regional, no valor de 819 milhões de euros.

O novo líder da CP também tem de lidar com a dupla tutela, entre os ministérios das Infraestruturas e Habitação e das Finanças. A relação entre a empresa e o Governo central será desafiante, por exemplo, para obter autorizações para a compra de material para a manutenção de comboios.

A transportadora apenas poderá reganhar a desejada autonomia caso seja concretizada a reestruturação de 80% da dívida histórica. Contudo, o ‘perdão’ de 1,815 mil milhões de euros depende da aprovação da Direção-Geral da Concorrência: Portugal terá que provar que a dívida que é anulada é a que existia antes da liberalização do mercado, evitando uma ajuda de Estado. Praticamente toda a dívida histórica da empresa foi contraída em décadas anteriores por suborçamentação do Estado e que obrigou a transportadora a aumentar o passivo.

A demora na reestruturação da dívida foi o principal motivo para a saída de Nuno Freitas da CP, em 1 de outubro de 2021, a menos de três meses do final do mandato. À data, o gestor considerava que tinha concluída a missão que tinha, mas logo umas horas depois, Pedro Nuno Santos deixava perceber as verdadeiras razões. “Conheço as razões do eng. Nuno Freitas há muito tempo“, disse o ministro, “é compreensível o desalento” do gestor e “se dependesse de mim, estava resolvido“. Os desabafos de Pedro Nuno Santos tinham um alvo direto, o ministro das Finanças, João Leão, que tinha a tutela conjunta da CP com o Ministério das Infra-estruturas. “Há um momento em que nós próprios nos fartámos”, atirou o ministro. Entretanto, o Estado ‘livrou’ a CP de uma dívida histórica, decisão ainda à espera do regulador.

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CTT lançam marca de cacifos Locky

Os CTT lançaram a marca Locky, uma rede ibérica de cacifos. O objectivo é instalar mil cacifos até ao final do ano, num investimento de oito milhões. A imagem foi criada pela Havas.

Os CTT têm uma nova marca, a Locky. Trata-se uma marca de cacifos, aberta a qualquer distribuidor, presente a nível ibérico, e implica um investimento de oito milhões de euros. A ideia é instalar mil cacifos até ao final do ano, “nos locais onde as pessoas passam, onde vivem e onde trabalham“, concretiza João Sousa, administrador com o pelouro comercial e de marketing dos CTT, em conversa com o ECO.

O lançamento desta marca, “agnóstica em relação aos CTT“, pretende reforçar a aposta dos CTT no e-commerce, funcionando como facilitador tanto para as PME e empresas que pretendem vender os seus produtos online como para o consumidor. Comodidade e segurança são, prossegue o responsável, as palavras de ordem.

Criada pela Havas Portugal, a nova marca apresenta-se como “jovem, dinâmica e informal“. “Vivemos uma transformação digital nos negócios e também nas pessoas. E o e-commerce representa um passo decisivo nesta transformação digital“, começa por enquadrar Pedro Graça, CEO da Havas Portugal, na apresentação da Locky. “Deixámos de ‘ir fazer compras à baixa’, como se dizia, e passámos a comprar no mundo. Mas o momento de receber as compras é uma interrupção na vida. Como é que se materializa e se recebe o que estou a comprar é um tema, que a Locky ajuda a resolver. Esta interrupção deixa de existir, a encomenda chega até nós e fica guardada, em segurança“, prossegue o responsável pela Havas Portugal.

O maior desafio na criação de uma marca é sempre a criação do nome. Fizemos uma listagem enorme… Houve um que ‘saltou à vista’, Locky“, continua Alexandre Mendes, diretor criativo da Havas Design+, o braço de design da Havas. Trata-se, defende, de um nome “original, sonante, internacional e de fácil leitura“. A imagem, por seu turno, pretende expressar que se trata de uma “marca moderna, simples, descomplicada, empática e com uma certa humanização“. “Capaz de se misturar na vida das pessoas“, sintetiza.

A campanha de lançamento da Locky vai para o ar no início de junho, adianta ao ECO Miguel Salema Garção, diretor de comunicação, marca e publicidade dos CTT, sem avançar valores de investimento. O foco será no digital, “território no qual a marca vai viver muito“, acrescenta.

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Líder israelita congratula-se com a expansão de colonatos na Cisjordânia ocupada

  • Lusa
  • 17 Maio 2022

"Face à violência inimiga, a resposta sionista tem sido sempre o estabelecimento de colonatos, a segurança e a imigração", disse Bennett, em referência à aprovação de mais de 4.000 casas.

O primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, saudou esta terça-feira a recente decisão de expandir os colonatos israelitas na Cisjordânia ocupada que os palestinianos e a comunidade internacional consideram ilegais. Durante uma visita ao colonato de Elkana, Bennett apresentou a expansão dos colonatos como resposta à recente violência palestiniana.

Por seu lado, os palestinianos veem a construção de colonatos como o principal obstáculo à paz, porque mina ainda mais as suas esperanças de um Estado independente nas terras que Israel apreendeu através da guerra. “Face à violência inimiga, a resposta sionista tem sido sempre o estabelecimento de colonatos, a segurança e a imigração. Na semana passada, aprovámos aqui em Elkana, no meu entendimento, o maior volume de construção de uma só vez, desde o estabelecimento da cidade”, afirmou Bennett.

O chefe do executivo israelita devia estar a referir-se à aprovação de mais de 4.000 habitações para colonos por parte de um organismo de planeamento militar. Essa decisão surgiu uma semana depois de o Supremo Tribunal de Israel ter confirmado uma ordem de expulsão de pelo menos 1.000 palestinianos de uma região da Cisjordânia declarada como zona de tiro militar.

Israel capturou a Cisjordânia na guerra do Médio Oriente de 1967 e os palestinianos querem que a região faça parte do seu futuro Estado, embora o Estado hebreu já tenha construído 130 colonatos que albergam quase 500.000 pessoas. Cerca de três milhões de palestinianos vivem na Cisjordânia sob o domínio militar israelita.

A maior parte da comunidade internacional, incluindo a administração do Presidente norte-americano, Joe Biden, vê os colonatos como um obstáculo à paz, porque diminuem e dividem o território onde poderia ser estabelecido um Estado palestiniano independente.

No entanto, as potências mundiais não deram a Israel qualquer incentivo para parar de os construir, apesar de apelarem a uma solução de dois Estados. Bennett, um apoiante de longa data dos colonatos e que em tempos liderou o principal conselho de colonos, opõe-se à criação de um Estado palestiniano.

A coligação que lidera inclui partidos de todo o espetro político de Israel, incluindo alguns que se opõe aos colonatos. No interesse de manter a coligação unida, exclui quaisquer iniciativas importantes de paz ou a anexação direta, ao mesmo tempo que continua a expandir os colonatos e a tomar medidas para ajudar economicamente os palestinianos.

Há mais de uma década que não há conversações de paz sérias ou substantivas. Muitos palestinianos encaram os ataques a Israel como uma resposta inevitável a quase 55 anos de ocupação militar sem fim à vista.

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PRR

Centeno sugere alargar prazos do PRR para aliviar pressão inflacionista

O governador do Banco de Portugal considera que é preciso fazer um debate sobre os prazos do PRR. Flexibilizar o calendário poderia retirar alguma pressão inflacionista da economia europeia.

O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, sugeriu esta terça-feira que os prazos de implementação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) devem ser alargados para “aliviar uma parte das pressões inflacionistas” com que a Zona Euro se depara atualmente. O tema tem vindo a ser discutido a nível europeu por causa do aumento do preço das matérias-primas e das dificuldades das cadeias de logística.

Não escondo que talvez devêssemos ter já iniciado o debate sobre o período de implementação desses instrumentos“, começou por dizer Centeno na conferência de imprensa sobre o relatório dos resultados do Banco de Portugal de 2021, referindo-se aos vários instrumentos do Next Generation EU (Próxima Geração UE), conhecida por bazuca europeia, onde se inclui o PRR.

Na opinião do governador, que esteve no debate da criação destes mecanismos no início da pandemia, “esses instrumentos têm um prazo de implementação muito curto, o que associado a dificuldades da oferta que temos hoje, elas próprias geradoras de pressões inflacionistas, talvez pudéssemos por aí aliviar uma parte das pressões inflacionistas se colocássemos estas matérias num período de implementação mais longo“.

Neste momento, a regulamentação europeia do PRR define que as verbas têm de estar todas executadas até ao final de 2026, um prazo mais apertado do que os fundos europeus regulares do Quadro Financeiro Plurianual (QFP) de sete anos mais dois anos de tolerância. Desde o início que a rapidez de execução era um problema, mas as pressões inflacionistas aliadas a problemas nas cadeias de valor vieram complicar ainda mais a tarefa.

Junta-se agora o argumento utilizado por Mário Centeno, ex-ministro das Finanças e ex-presidente do Eurogrupo, em que o governador relaciona os investimentos e gastos dos Estados com parte das pressões inflacionistas que a Zona Euro está a viver.

O Governo já admitiu atrasos em algumas metas e marcos, mas garante que alguns foram ultrapassados e que tudo será cumprido nos prazos acordados com a Comissão Europeia: “Cremos que os projetos estão em condições para cumprir as metas e os marcos com que estão comprometidos“, disse recentemente o Ministério da Presidência, que tem a pasta dos fundos europeus. Do lado de Bruxelas, também (ainda) não há preocupação.

Recentemente, em declarações ao ECO, a estrutura de missão “Recuperar Portugal”, criada especificamente para a gestão do PRR, admitiu que “o atual contexto inflacionista de escalada de preços é um acontecimento inesperado que deve ser tido em consideração pela Comissão Europeia em termos gerais e para os 27 Estados Membros”. “A Comissão ainda não comunicou aos Estados-membros se existirá alguma flexibilidade ou ajustamento nos objetivos e no tempo de execução dos PRR“, acrescentou.

O ECO sabe que a questão está na cabeça dos peritos em Bruxelas, mas há quem argumente que há soluções à mão dos governos: é possível recorrer ao orçamento nacional para compensar aumentos dos preços — o Governo português aprovou recentemente um mecanismo que vai nessa direção –, que ainda há valor de empréstimos do PRR por utilizar e que alguns Estados-membros, incluindo Portugal, vão ter uma verba reforçada em junho por causa da parte do cálculo que dependia do desempenho do PIB em 2021. Acresce que, num caso extremo, a regulamentação do PRR prevê circunstâncias objetivas em que uma medida pode ter uma execução impossibilitada, sendo que o país tem de argumentar junto da Comissão Europeia para que o plano seja reformulado.

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Asisa faz em Lisboa primeiro concerto fora de Espanha

  • ECO Seguros
  • 17 Maio 2022

A seguradora acelera a procura de notoriedade no mercado português com iniciativas já utilizadas em Espanha. Enquadrou o evento com a presença da Embaixadora de Espanha e do presidente do grupo.

O Grupo Asisa, que está a desenvolver um plano especificamente para o seu crescimento no mercado português de seguros e cuidados de saúde, reforçou a divulgação da marca realizando o primeiro concerto organizado pelo Grupo fora de Espanha, tendo como objetivo assinalar a aposta da empresa no mercado de seguros e de saúde em Portugal. Assim, a Fundación ASISA realizou na Fundação Champalimaud, para convidados portugueses, um concerto da Escola Superior de Música Reina Sofía.

A seguradora juntou Julia Sánchez Abeal, CEO da Escola Superior de Música Reina Sofía, Marta Betanzos Roig, Embaixadora de Espanha em Portugal e Francisco Ivorra, Presidente da ASISA, ladeiam o Quarteto Alba.

O objetivo da estratégia é, segundo a Asisa, “promover um ecossistema ibérico para a prestação de serviços de saúde, que permita aos clientes espanhóis e portugueses serem atendidos no universo de unidades prestadoras de serviços de saúde do Grupo, em toda a Península Ibérica”. Para isso, a seguradora pretende reproduzir a médio prazo, em Portugal, o modelo de prestação integrada de serviços de saúde seguindo o modelo espanhol.

A expansão para Portugal faz também parte do projeto de crescimento internacional do Grupo ASISA, que já opera em Itália, na Suíça e em alguns países da América Latina (como Brasil, México e Nicarágua), assim como do Médio Oriente (Emiratos Árabes Unidos e Omã).

O Grupo é liderado pela ASISA, seguradora fundada em 1971, que oferece serviços de seguros de saúde, dentários, de vida, de acidentes, de morte, de animais de estimação e de viagens. A ASISA conta também com uma rede de saúde própria, liderada pelo Grupo Hospitalar HLA, que reúne 17 hospitais e 36 centros médicos, o que o torna no maior grupo hospitalar espanhol detido por uma companhia de seguros. A própria rede de saúde do Grupo ASISA é complementada por quase 110 clínicas especializadas em tratamentos dentários, oftalmológicos, auditivos, de reprodução assistida e outros.

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E vão 5. Software da Eticadata integra grupo Primavera

Fundo britânico volta às compras em Portugal, onde passa a deter cinco empresas de software de gestão empresarial. Empresa de Braga emprega 50 pessoas e tem clientes em África e na América Latina.

Duas semanas depois da aquisição da Cloudware, criadora do TOConline usado por 12 mil contabilistas e 145 mil empresas nacionais, o fundo de investimento britânico Oakley Capital anuncia a compra da totalidade do capital da Eticadata, que passa também a integrar o grupo Primavera na área das tecnologias de informação (TI).

Fundada em 1990 e sediada em Braga, a Eticadata emprega 50 pessoas e conta com mais de 50 mil utilizadores, distribuídos por diversas áreas de negócio em Portugal, nos PALOP e em alguns países da América Latina. O “valioso” canal de parceiros é constituído por mais de 200 empresas especializadas e autorizadas a representar os seus produtos.

“A associação ao Grupo Primavera e a dimensão da Oakley Capital permitirão criar sinergias, que seguramente colocarão a Eticadata noutro patamar. A inovação sempre fez parte do nosso ADN em todos os processos funcionais e produtivos, e sermos uma das empresas de referência é o melhor reconhecimento dos 32 anos de trabalho e dedicação ao desenvolvimento de práticas de inovação e qualidade no setor das TI”, frisa numa nota de imprensa o CEO, José Gonçalves.

A associação ao Grupo Primavera e a dimensão da Oakley Capital permitirão criar sinergias, que seguramente colocarão a Eticadata noutro patamar.

José Gonçalves

CEO da Eticadata

Foi há menos de um ano que a sociedade de capital de risco — tem mais de 4 mil milhões de euros ativos sob gestão e aposta sobretudo nos setores do consumo, educação e tecnologia — comprou a bracarense Primavera BSS, que juntou em junho de 2021 a várias empresas espanholas para formar aquele que diz ser “o maior grupo ibérico de software empresarial”.

Com a compra da Eticadata, o grupo Primavera, como passou a ser designado e em que a Oakley Capital detém uma participação maioritária, é agora composto por um total de 12 empresas, como as portuguesas Primavera BSS, Valuekeep, YET, Cloudware e Eticadata; ou as espanholas Ekon, Contasimple, Diez Software ou Club del Asesor. Liderado por Santiago Solanas, soma uma equipa com mais de 800 colaboradores e um volume de negócios agregado de 75 milhões de euros.

Apresentando a Eticadata como “um dos líderes históricos no mercado português”, Santiago Solanas acredita que “esta é uma transação que será altamente benéfica para o Grupo Primavera, na medida em que irá contribuir para acelerar o ritmo de desenvolvimento de tecnologia dentro do grupo e fortalecer a presença nos mercados português, africano e na América Latina, onde a marca tem grande projeção, particularmente na Colômbia e no Chile”.

“Contamos com a equipa de gestão atual para a criação de uma grande plataforma, líder de mercado independente em software e serviços de gestão para os trabalhadores independentes, pequenas e médias empresas e escritórios de contabilidade na Península Ibérica”, concluiu o presidente do grupo Primavera, que soma agora mais de 500 parceiros de negócio.

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BCP sobe 7% e Lisboa lidera ganhos na Europa

BCP avança 6,91%, para 0,1640 euros, e Lisboa lidera recuperação europeia ao valorizar 1,61%, e com apenas uma das quinze cotadas a fechar em terreno negativo.

A bolsa portuguesa seguiu a tendência da generalidade das bolsas europeias e fechou em alta, recuperando parcialmente das perdas das últimas semanas. Apenas uma das quinze cotadas fechou em terreno negativo, com o BCP e a Altri em destaque.

Enquanto o Stoxx 600 subiu 1,2%, o índice espanhol IBEX-35 subiu 1,5%. Os ganhos em Lisboa foram ainda mais expressivos com uma subida de 1,61%, para 5.834,03 pontos, valor apenas equiparável com o índice alemão DAX.

As ações do BCP fecharam a sessão a subir 6,91%, para 0,1640 euros, com os investidores a aplaudirem a notícia de que os lucros quase duplicaram para 112, 9 milhões de euros no primeiro trimestre. Um desempenho que contribuiu muito para os bons resultados do índice.

Já as ações da Altri dispararam 15,87%, para 5,36 euros, no dia em que os títulos deixaram de conferir direito a um dividendo de 0,25 euros.

A Galp Energia viu as suas ações a fechar com uma valorização de 2,29%, para 10,70 euros, mesmo num contexto de ligeira queda dos preços do petróleo. O preço do Brent, referência para as importações nacionais, perde cerca de 0,14%, para 114,08 dólares.

Destaque ainda para a família EDP, com a EDP a subir 0,76%, enquanto a EDP Renováveis ganha 1,12%.

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Manutenção da Portugália faz greve às horas extraordinárias com novos aviões na mira

  • ECO
  • 17 Maio 2022

Sindicato pretende a "normalização das relações contratuais e respetivas retribuições de acordo com a normalização que se vive no mercado do transporte aéreo", pondo fim aos cortes acordados em 2020.

O Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (SITEMA) informou esta terça-feira em comunicado que os trabalhadores da Portugália “iniciaram uma greve ao trabalho extraordinário e deslocações em serviço, por tempo indeterminado”.

À semelhança do que aconteceu na TAP, também na Portugália os Técnicos de Manutenção de Aeronaves (TMA) chegaram a acordo, em 2020, para a redução dos seus vencimentos até ao final de 2024. Neste momento decorrem negociações para um novo Acordo de Empresa. O SITEMA considera, no entanto, que o trabalho nunca chegou a diminuir, porque “os aviões da PGA voaram mesmo na fase mais aguda da pandemia”.

Desde o início de 2022, “a retoma da atividade aérea acelerou para níveis muito semelhantes aos da pré-pandemia”, acrescenta o sindicato, considerando que os trabalhadores “sofreram cortes brutais nos seus vencimentos apesar de terem estado sempre com uma elevada carga de trabalho”.

A greve às horas extraordinárias acontece num momento em que é esperada a chegada de mais aviões para o serviço da Portugália, o que segundo o SITEMA irá sobrecarregar ainda mais os trabalhadores.

A Portugália deveria receber seis Embraer este ano, mas só chegaram dois. A administração avançou, por isso, com a contratação externa em regime de ACMI (Aircraft, Crew, Maintenance and Insurance) de quatro aeronaves.

Segundo o SITEMA, os novos aviões “precisam de fazer uma série de trabalhos para adequar a configuração e imagem das aeronaves à respetiva frota, e tem de ser assegurada a respetiva manutenção técnica antes de começarem a voar. Estes trabalhos de manutenção vão exigir um esforço redobrado por parte dos TMA, nomeadamente no que diz respeito ao trabalho extraordinário”.

O sindicato reclama “a normalização das relações contratuais e respetivas retribuições de acordo com a normalização que se vive no mercado do transporte aéreo e em linha com o que se passa no panorama internacional”. No comunicado menciona a existência de “situações graves de violação do direito à greve e coação sobre os técnicos de manutenção”, que serão denunciadas às autoridades.

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DS Seguros festeja 100 lojas e 600 colaboradores

  • ECO Seguros
  • 17 Maio 2022

A rede montada pela Decisões e Soluções fez 6 anos e afirma pretender continuar a crescer nos próximos anos.

A DS Seguros, marca da Decisões e Soluções, fez 6 anos de existência atingindo nesta altura 100 lojas e cerca de 600 colaboradores. : “Tudo começou com uma ideia que em pouco tempo se transformou numa rede como a atual” referiu o Paulo Abrantes diretor-geral da Decisões e Soluções, “acrescentando que A DS Seguros tem registado um crescimento extraordinário ao longo destes 6 anos, sendo atualmente uma referência no nosso país na área da mediação de seguros”.

 

Equipa DS Seguros: Sérgio Nolasco, Filipe Carvalho, o diretor geral da Decisões e Soluções, Paulo Abrantes, o diretor coordenador Nacional Luís Tavares, Manuela Moreira e Sérgio Costa.

Num evento que juntou 250 pessoas em Sangalhos, Aveiro, estiveram presentes os Coordenadores Regionais da DS Seguros, Sérgio Nolasco, Filipe Carvalho, Sérgio Costa e Manuela Moreira, bem como os diretores das várias lojas da rede. Estiveram ainda representadas, ao mais alto nível, as várias seguradoras parceiras.

O Diretor Coordenador Nacional, Luís Tavares, destacou serem “6 anos de muito sucesso que representam muitos desafios superados e grandes resultados, particularmente, sabendo como foram os últimos dois anos para muitos portugueses e para a economia nacional. A nossa ambição é que os próximos anos sejam de muitas mais conquistas”, concluiu.

No evento foram atribuídos os Prémio Mérito e Excelência a Alexandra Belas e Ana Isabel Silva, diretoras da DS Seguros Mafra, pelo desempenho alcançado nos últimos 6 anos.

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Intelcia Portugal quer contratar 1.500 colaboradores até final do ano

Em causa estão vagas destinadas às operações nacionais da multinacional, em projetos em português, francês, inglês, italiano e castelhano.

A Intelcia Portugal pretende contratar 1.500 colaboradores até ao final do ano. Procuram assistentes de contact center, team leaders e operations managers para as suas operações a nível nacional, em projetos em português, francês, inglês, italiano e castelhano.

“2022 será um ano de crescimento, particularmente aliciante e desafiante para a Intelcia. Temos projetos internacionais e nacionais a arrancar e outros em crescimento, com oportunidades de carreira muito interessantes para os nossos colaboradores e para quem queira abraçar os nossos desafios”, admite Carla Marques, country manager da Intelcia Portugal, em comunicado.

Com mais de 35 mil colaboradores, a multinacional Intelcia está presente em 16 países e opera nas das áreas de customer relationship management, IT solutions, business process outsourcing e digital services. Em Portugal, conta já com mais de 6.500 colaboradores.

Para mais detalhes sobre as vagas disponíveis e funções, consulte a página dedicada às carreiras no site da Intelcia.

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