Governo vai apoiar municípios afetados pelas cheias. Autarquias têm de avaliar prejuízos até 15 de janeiro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 9 Dezembro 2022

"Se for possível identificar os danos até ao final de dezembro, não será por parte do Governo que se atrasará esta resposta", disse a ministra da Presidência, no final de uma reunião com 11 autarcas.

O Governo vai apoiar os municípios afetados pelas inundações de quarta-feira à noite, que provocaram estragos em vários concelhos do distrito de Lisboa e uma morte em Algés, depois de as autarquias fazerem o levantamento dos danos até 15 de janeiro.

O anúncio foi feito pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, no seguimento de uma reunião com onze autarcas da Área Metropolitana de Lisboa (AML) – nomeadamente da Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra, Vila Franca de Xira, Seixal e Almada – para avaliar o impacto das cheias registadas na noite da última quarta-feira. Estiveram também presentes, da parte do Governo, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e os secretários de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, e da Economia, Pedro Cilínio.

“Aquilo que combinámos com as câmaras municipais é que, se for possível identificar os danos até ao final do mês de dezembro, não será por parte do Governo que se atrasará esta resposta”, sublinhou a governante, em declarações aos jornalistas no final da reunião, tendo definido como data limite para avaliação dos prejuízos o dia 15 de janeiro.

Segundo Mariana Vieira da Silva, a ideia de ter o levantamento dos estragos feito até ao fim de dezembro é “o tempo necessário” e não um “tempo excessivamente prolongado”.

Sem adiantar um montante para os apoios em causa, a ministra disse ainda que “nenhum dos presidentes das câmaras municipais identificou um valor concreto do apoio que precisarão”. “Aquilo que é prioritário é que se identifiquem os danos efetivamente realizados“, sendo que “os apoios dependem sempre do levantamento dos danos”, frisou.

Desde a noite de quarta-feira, o mau tempo associado à chuva intensa provocou várias inundações, o que motivou o corte de estradas, túneis e acessos a estações de transporte, assim como danos em estabelecimentos comerciais, habitações e veículos, causando elevados prejuízos. Registou-se ainda a morte de uma mulher em Algés, no concelho de Oeiras, distrito de Lisboa, e dezenas de pessoas desalojadas.

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PS aprova isolado a revisão da legislação dos fundos de investimento

  • Lusa
  • 9 Dezembro 2022

PS aprovou, isolado, proposta do Governo, que prevê que a gestão coletiva de ativos seja disciplinada por um único regime legal e propõe-se ainda a alargar o regime simplificado.

O PS aprovou esta sexta-feira, isolado, a proposta do Governo que revê a legislação da atividade dos organismos de investimento coletivo (como fundos de investimento), com a oposição unida nas críticas ao apertado calendário e à solução para mexer no tema – uma autorização legislativa.

Com o PS a votar isolado a favor, a proposta de lei teve o voto contra da Iniciativa Liberal, PCP, Bloco de Esquerda, PAN e Livre e a abstenção do PSD e do Chega.

Durante o debate que antecedeu a votação na generalidade, ouviram-se várias críticas, com a deputada do Bloco de Esquerda a referir que “a Assembleia da República não é o carimbador oficial das propostas do Governo”.

Os reparos à pressa com que o Governo quer aprovar a alteração legislativa nesta matéria e ao facto de apontar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) como um dos motivos para a necessidade de aprovar o diploma antes do final do ano surgiram de várias bancadas, com diversos partidos a criticarem também o conteúdo do diploma.

A proposta que o Governo remeteu ao parlamento prevê que a gestão coletiva de ativos passe a ser disciplinada por um único regime legal – atualmente está dispersa por dois diplomas, o Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo e o Regime Jurídico do Capital de Risco, Empreendedorismo Social e Investimento Especializado – e propõe-se ainda a alargar o regime simplificado.

Em causa está, como referido na justificação de motivos “aplicar e estender o regime simplificado de acesso e exercício da atividade atualmente previsto na atividade de capital de risco ao demais investimento alternativo”.

Na presentação da proposta esta foi também uma das vertentes salientada pelo secretário de Estado do Tesouro, João Nuno Mendes, ao referir que este regime simplificado, atualmente apenas previsto para o capital de risco, passa a ser aplicável ao acesso e exercício da atividade de sociedades gestoras.

“Assim, este regime simplificado passará a permitir a gestão de outros organismos de investimento alternativo (por exemplo, imobiliários) quando o valor dos ativos sob gestão não ultrapasse 100 milhões de euros ou 500 milhões de euros, consoante recorra ou não a alavancagem, permitindo que a carga regulatória seja ajustada ao nível de risco, aumentando a partir do momento em que excede os referidos limiares”, disse João Nuno Mendes.

Depois de criticar o alargamento do regime simplificado à gestão de ativos imobiliários, o deputado do PCP Duarte Alves afirmou que esta é uma “lei que vai em sentido contrário ao que o país precisa”.

“Esta é a lei dos fundos de investimento que não investem em coisa nenhuma”, que “vai impulsionar ainda mais os fundos imobiliários” a fomentarem “práticas especulativas”, disse o deputado comunista, referindo ser este o diploma “que o Governo pede à Assembleia da República” que resolva “à pressa”, argumentando com a necessidade de execução atempada do PRR.

Depois de justificar o voto contra do BE com o conteúdo do diploma, Mariana Mortágua, realçou uma outra razão para o seu partido se opor, sublinhando que da parte do Bloco de Esquerda “o Governo não tem autorização para legislar sobre esta matéria”, reforçando que os deputados “não são carimbadores do Governo”.

Antes tinha referido que em todas as reformas que liberalizaram o sistema financeiro os argumentos apresentados foram os mesmos, lamentando que não se tenha aprendido nada com o passado.

“O Estado perdeu capacidade de intervenção na economia” e faz “um permanente outsourcing destas funções para o setor financeiro”, disse Mariana Mortágua acentuando que este diploma vai “liberalizar os mercados de capitais, em particular os fundos de investimento imobiliário, mesmo sabendo que são uma fonte de especulação”.

Também Inês Sousa Real, do PAN, lamentou que Governo não tenha fomentado uma maior participação num instrumento que pode pôr em causa matérias relacionadas com corrupção e transparência, considerando que a proposta em debate, ao prever um símplex para os organismos de investimento coletivo de baixo valor, “até pode agravar o risco” de questões relacionadas com conflitos de interesse, ocultação de património ou utilização de ‘testas de ferro’ a nível local.

Pelo PSD, Alexandre Simões afirmou que o seu partido se associa aos que defendem uma política de promoção da poupança, notando, no entanto, que o PS tem travado as propostas dos social-democratas de estimulo da poupança através de incentivos fiscais, e apontou também a “pressa” do calendário para aprovação desta proposta, referindo que “este método de aprovação urgente, em tempo recorde” sem dar tempo ao parlamento para fazer o necessário escrutínio “extravasa já o admissível”.

Pela Iniciativa Liberal, Carla Castro, afirmou que esta autorização legislativa é mais “um atropelo ao funcionamento legislativo da Assembleia da República”, considerando ser mais “uma carta branca” ao Governo para legislar sobre os mecanismos de financiamento coletivo.

A “pressa” também foi referida pelo Chega, com o deputado Rui Afonso a apontar a necessidade de o regime incorporar um “amplo quadro de consulta pública” que permita “expurgar” “os erros e omissões” do sistema legal aprovado no passado.

Rui Tavares, do Livre, referiu, por seu lado, que apesar de compreender a necessidade de o processo ser expedito, devido aos ‘timings’ de execução do PRR, afirmou que isso deve também convocar todos a ser “mais atempados na apresentação de propostas”.

Carlos Pereira, do PS, devolveu as críticas, notando a contradição entre os que estão sempre a pedir reformas e que “quando as há” criticam que se pretenda que sejam feitas de forma rápida.

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Bancos da Zona Euro devolvem antecipadamente 447,5 mil milhões ao BCE

  • Lusa
  • 9 Dezembro 2022

Os bancos comerciais da Zona Euro vão devolver ao Banco Central Europeu um montante adicional de 447,5 mil milhões de euros. Reembolso será feito no dia 21 de dezembro.

Os bancos comerciais da Zona Euro vão devolver ao Banco Central Europeu (BCE) um montante adicional de 447,485 mil milhões de euros em liquidez a taxas de juro baixas a três anos porque a instituição alterou as condições.

O BCE disse esta sexta-feira que o reembolso antecipado dos empréstimos feitos no âmbito das operações de refinanciamento de prazo alargado direcionadas (em inglês, TLTRO) será liquidado em 21 de dezembro.

Este montante vem juntar-se aos quase 300 mil milhões de euros que foram reembolsados antecipadamente em 23 de novembro.

Os bancos comerciais tiveram de notificar o seu banco central nacional até às 17h00 do dia 7 de dezembro, o mais tardar, dos montantes a serem reembolsados antecipadamente.

Estes montantes são vinculativos, uma vez comunicados ao banco central.

Entre setembro de 2019 e dezembro de 2021, o BCE emprestou aos bancos liquidez a três anos a taxas de juro muito baixas, mesmo negativas, para que estes pudessem emprestar rapidamente à economia real, às empresas e às famílias, e assim impulsionar o crescimento económico, especialmente durante a pandemia.

Mas agora quer que os bancos devolvam os empréstimos muito baratos e, para o fazer, agravou as condições das operações.

O BCE começou a aumentar as taxas de juro em julho, aumentou-as novamente em setembro e outubro e deverá voltar a fazê-lo em dezembro.

As taxas de juro do BCE situam-se agora em 2% e a facilidade de depósito, através da qual a instituição remunera os depósitos dos bancos a um dia, em 1,50%.

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Defesa da Soares da Costa pede absolvição no caso de hotel na Tocha, Cantanhede

  • Lusa
  • 9 Dezembro 2022

Processo julga a Soares da Costa por um hotel de cinco estrelas que nunca foi concluído na Praia da Tocha.

Os advogados de defesa da construtora Soares da Costa e de dois ex-responsáveis do grupo pediram esta sexta-feira a absolvição dos seus clientes no caso de uma alegada fraude na construção de um hotel na Praia da Tocha, Cantanhede.

Na continuação das alegações finais do processo que decorreu no Tribunal de Coimbra, os advogados dos três arguidos (construtora, ex-administrador e ex-diretor financeiro da empresa) consideraram que não foi produzida qualquer prova em sede de julgamento que aponte para um crime por parte dos seus clientes, acusados de conluio com os promotores de um hotel na Praia da Tocha, concelho de Cantanhede, cuja construção nunca terminou.

No âmbito deste processo, é pedida a restituição de 1,2 milhões de euros obtidos através de um programa de apoio da Turismo de Portugal. O advogado que representa a construtora criticou vários pontos associados à acusação, nomeadamente o próprio processo da Turismo de Portugal, que classificou de “manta de retalhos” e “caos documental”, com folhas em falta e outras inelegíveis.

A defesa da Soares da Costa criticou a acusação por pôr todos os arguidos – promotores e construtora – “no mesmo saco”, quando em sede de julgamento “não ficou provado nenhum facto contra” a sua cliente. “A acusação ruiu como um castelo de areia”, notou, referindo que nem a construtora nem os ex-responsáveis da empresa tinham conhecimento de que o projeto teria apoio financeiro da Turismo de Portugal quando a obra foi consignada.

A defesa considerou ainda que não ficou provado qualquer esquema ou estratagema de libertação de fundos com a promotora do hotel, recordando que, no processo de insolvência dessa empresa, são reconhecidos créditos devidos à Soares da Costa no valor de cerca de um milhão de euros. “Faz algum sentido haver conluio e depois a Soares da Costa ficar com um buraco de um milhão de euros”, questionou, antes de pedir a absolvição da sua cliente, bem como dos ex-responsáveis da construtora.

Os advogados que representam o ex-administrador e ex-diretor financeiro também indicaram a ausência de provas que aponte quer para o crime de fraude na obtenção de subsídio – realçaram também que os arguidos não sabiam que a empreitada teria financiamento público – ou para o crime de branqueamento.

A defesa desses dois arguidos, em momentos distintos, apontou também para a ausência de prova de algum tipo de benefício financeiro que teriam recebido com o alegado esquema.

O processo julga a Soares da Costa, dois ex-responsáveis daquele grupo, dois promotores de um hotel de cinco estrelas que nunca foi concluído na Praia da Tocha, assim como duas empresas que terão sido utilizadas para o negócio, sendo suspeitos de terem participado num crime de fraude na obtenção de subsídio, no valor de 1,2 milhões de euros obtidos através de um programa de apoio da Turismo de Portugal, com candidatura aprovada em 2010.

Na anterior sessão, quando começaram as alegações finais, a procuradora do Ministério Público defendeu a condenação de todos os arguidos, considerando que a prova produzida aponta para a prática dos crimes de que são acusados.

No entanto, a mesma procuradora considerou que os arguidos devem ser condenados “em modos necessariamente diferentes”, apontando para um dos promotores, um decorador de 61 anos, que se encontra fora do país, como o “arquiteto” de todo o esquema no qual os restantes terão acabado por participar.

Também a assistente que representa moradores junto ao local onde ficaram apenas as ruínas do hotel vincou a ideia de o promotor de 61 anos ser o principal “agente”, recordando que o mesmo era “bem-falante”, soube vender “o seu produto” e ludibriar “um conjunto de pessoas”.

“Este senhor merece uma pena bem mais pesada [do que os restantes]. Vemos fotos do senhor, que está sempre em festas e em boas companhias. Tem de haver uma penalização mais forte para que estas coisas não se repitam”, asseverou. A leitura da sentença ficou marcada para 16 de janeiro de 2023, às 14:00.

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Parlamento aprova diploma sobre a eutanásia pela terceira vez

  • Lusa
  • 9 Dezembro 2022

A Assembleia aprovou a despenalização da morte medicamente assistida em votação final global pela terceira vez. Decreto segue para redação final, mas ainda tem de ser apreciado por Marcelo.

A Assembleia da República aprovou esta sexta-feira a despenalização da morte medicamente assistida em votação final global, pela terceira vez, com votos da maioria da bancada do PS, IL, BE, e deputados únicos do PAN e Livre e ainda seis parlamentares do PSD.

Votaram contra os grupos parlamentares do Chega e do PCP.

A bancada do PS contou com seis votos contra, dos deputados Joaquim Barreto, Pedro Cegonho, Sobrinho Teixeira, Romualda Fernandes, Cristina Sousa e Maria João Castro. Houve ainda uma abstenção do socialista José Carlos Alexandrino.

Na bancada do PSD, votaram a favor os deputados Catarina Rocha Ferreira, Hugo Carvalho, Isabel Meireles, André Coelho Lima, Sofia Matos e Adão Silva. Abstiveram-se três sociais-democratas: Lina Lopes, Jorge Salgueiro Mendes e Ofélia Ramos.

No total, estiveram presentes em plenário 210 deputados.

O decreto segue agora para redação final e ainda tem que ser apreciado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que o pode promulgar, vetar ou pedir a fiscalização preventiva do texto ao Tribunal Constitucional.

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Emirates procura 6.000 novos tripulantes e recruta em Portugal este mês

Sem dar conta da previsão de contratações por geografia, a companhia aérea anuncia que, em Portugal, vai realizar duas ações de recrutamento este mês. A 11 de dezembro em Lisboa e a 13 no Porto.

A Emirates vai voltar a realizar novos open days de recrutamento em Portugal para atrair talento para a sua equipa internacional de tripulação de cabina. A companhia aérea estará já este domingo, 11 de dezembro, na Ramada Lisbon by Wyndham, em Lisboa, e a 13 de dezembro no NH Collection Porto Batalha, no Porto. Ao todo, a Emirates pretende contratar até 6.000 tripulantes até meados do próximo ano.

“Portugal é um dos nossos principais mercados e o nosso grupo emprega atualmente cerca de 600 profissionais portugueses em várias funções”, começa por dizer David Quito, country manager da Emirates em Portugal, em declarações à Pessoas.

“Continuamos a analisar centenas de milhares de candidatos apenas para funções de tripulantes de cabine, de portugueses que ambicionam trabalhar na Emirates. Em Portugal realizamos regularmente open days para a tripulação de cabine, em Lisboa e no Porto, com o objetivo de atrair os melhores talentos. A Emirates emprega atualmente 17.500 tripulantes e o nosso objetivo é contratar mais 5.000 a 6.000 tripulantes até meados do próximo ano, a nível global”, adianta o responsável, sem detalhar o número de contratações previsto por geografia.

Os candidatos interessados devem apresentar-se nos dias e locais indicados, sem ser necessário que tenham submetido a candidatura previamente. Basta levarem consigo os documentos necessários e garantir que chegam ao local antes da hora de início. Mais informações sobre os requisitos para o processo de seleção aqui.

No website do Grupo Emirates existem atualmente mais de 180 vagas, abrangendo uma enorme variedade de funções, desde tripulação de cabine, pilotos, especialistas de TI, marketing, finanças, engenharia e serviço ao cliente. Os candidatos que pretendam desenvolver a sua carreira com a Emirates podem submeter uma candidatura online, o curriculum vitae atualizado e em inglês, assim como uma fotografia recente.

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Desconto no gás chega às empresas na fatura de fevereiro

  • Lusa
  • 9 Dezembro 2022

O apoio tem como objetivo reduzir a tarifa do gás para consumidores com consumos superiores a 10.000 metros cúbicos, ou seja, aqueles que estão fora da tarifa regulada do gás.

O apoio aos consumidores industriais de gás natural será feito através dos comercializadores e aplicado a partir de janeiro, com reflexo na fatura de fevereiro, e até ao final de janeiro de 2024, explicou à Lusa o ministro do Ambiente e da Ação Climática (MAAC), Duarte Cordeiro.

A medida, criada para mitigar o impacto do aumento dos preços da energia, foi aprovada no Conselho de Ministros em outubro e promulgada esta sexta-feira pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, estando previsto um orçamento de 1.000 milhões de euros a aplicar em 2023.

Segundo o ministro do Ambiente, o apoio tem como objetivo “reduzir a tarifa do gás para consumidores com consumos superiores a 10.000 metros cúbicos, ou seja, aqueles que estão fora da tarifa regulada do gás“.

Este apoio começa a ser operacionalizado em janeiro e “será feito através dos comercializadores num desconto da fatura do mês seguinte”, disse Duarte Cordeiro. De acordo com o MAAC, o apoio estará em vigor até janeiro de 2024 e será aplicável a 80% da média do consumo de cada cliente, no âmbito do cumprimento das metas de redução do consumo de gás.

Porém, acrescentou o ministro, “quando o preço está abaixo do mercado do gás, abaixo dos 30 euros megawatt-hora, não haverá nenhum tipo de redução, porque corresponde a um preço que identificámos como sendo o preço aproximado do período antes da guerra [da Ucrânia]”.

Já quando o preço for superior a 30 euros megawatt hora (MWh) “haverá um apoio que terá até um máximo de 40 euros MWh”, indicou.

“Com este apoio consegue-se maior estabilização daquilo que são os preços para estes consumidores industriais, maior previsibilidade e, desta forma, conseguimos evitar que resulte do aumento do preço situações de paragens industriais ou económicas num conjunto de setores”, realçou Duarte Cordeiro.

O governante explicou que são abrangidos “todos os consumidores com consumos superiores a 10 mil metros cúbicos anuais”, existindo no entanto “algumas situações de exclusão”, como é o caso de “produtores de energia elétrica que usam gás e para os quais já existem medidas de proteção” face à escalada dos preços.

O apoio para as empresas relativo ao gás natural foi anunciado em outubro pelo Governo, no âmbito de um pacote de ajudas no valor global de 3.000 milhões de euros, dirigido também ao mercado de eletricidade e estava previsto no acordo assinado na Concertação Social com as confederações patronais e a UGT.

Dos 3.000 milhões de euros previstos no pacote de apoio à fatura energética, 2.000 milhões são destinados ao mercado de eletricidade e 1.000 milhões ao do gás natural.

Segundo avançou na altura Duarte Cordeiro, face aos preços estimados para o próximo ano, a medida permite uma redução de 30% a 31% na fatura da eletricidade das empresas e de 23% a 42% no caso do gás natural.

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OCDE defende aumentos de salários mínimos para proteger os mais vulneráveis

  • Lusa
  • 9 Dezembro 2022

Os aumentos dos salários mínimos devem ser acompanhados de outros benefícios sociais e mecanismos ou bónus para compensar o aumento dos preços da energia, defende a OCDE.

A OCDE considera que, perante o atual aumento da inflação, é necessário favorecer aumentos do salário mínimo para amortecer o impacto para as famílias mais vulneráveis.

Num relatório sobre os salários mínimos nestes tempos de inflação, publicado esta sexta-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sublinha que os aumentos dos salários mínimos devem ser acompanhados de outros benefícios sociais e mecanismos ou bónus para compensar o aumento dos preços da energia.

“Embora a elevada incerteza e um abrandamento significativo do crescimento económico possam sugerir cautela no aumento dos salários mínimos, vários países têm margem para ir além dos atuais níveis de salariais mínimos e, pelo menos parcialmente, proteger os trabalhadores mais vulneráveis do aumento dos preços”, afirma a organização no relatório.

A OCDE não diz quais são estes países, mas dá algumas pistas. Uma das pistas é comparar o salário mínimo em termos relativos – em cada um dos 30 países dos seus 38 membros onde existe um salário mínimo nacional – com o salário mediano, ou seja, com a remuneração abaixo da qual 50% dos trabalhadores são pagos e acima da qual os outros 50% são pagos.

Em média na OCDE, o salário mínimo é de 55% da mediana, embora este valor varie muito, desde mais de 70% na Colômbia (92%), Costa Rica (81%), Chile (72%) e Turquia (70%), até apenas 29% nos Estados Unidos. Em Portugal, o salário mínimo é de 66% da mediana, segundo o relatório da OCDE.

Espanha está abaixo da média, com 48%, mas ainda é inferior à de outros grandes países europeus como a Alemanha (51%), o Reino Unido (57%) ou a França (61%).

Os autores do estudo analisam também a perda do poder de compra do salário mínimo numa dúzia de países membros entre o final de 2020 e setembro de 2022.

A queda em termos reais é particularmente forte (mais de 10%) nos Estados Unidos, onde não houve revalorização nestes sete trimestres, e nos Países Baixos.

A perda de poder de compra é superior a 5% em Espanha (o aumento de 5,3% do salário mínimo em janeiro não compensou o impacto da inflação) e na Polónia, enquanto se situa entre 0 e 5% na Alemanha, Grécia, Reino Unido e Japão.

Em contrapartida, o poder de compra do salário mínimo foi mantido na Austrália e aumentado entre 0 e 5% na Bélgica, França e, sobretudo, no Chile, onde foi aumentado três vezes no período estudado (3,2% em maio de 2021, 12,8% em maio de 2022 e 5,3% em agosto de 2022).

A OCDE salienta que, no atual contexto de inflação recorde nas últimas quatro décadas que “desproporcionadamente” afeta os menos abastados, “os salários mínimos podem tornar-se um instrumento ainda mais importante para proteger o nível de vida dos trabalhadores com baixos salários”.

Mas assinala também que, além do aumento do salário mínimo, devem ser utilizados outros mecanismos para proteger os rendimentos dos mais vulneráveis, tais como subsídios energéticos “específicos e temporários” ou “ajuda aos trabalhadores ativos”.

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Idade da reforma recua três meses para 66 anos e 4 meses em 2023

  • Lusa
  • 9 Dezembro 2022

A idade legal de acesso à reforma vai recuar três meses em 2023, para os 66 anos e quatro meses, segundo um diploma publicado em Diário da República esta sexta-feira.

A idade legal de acesso à reforma vai recuar três meses em 2023, para os 66 anos e quatro meses, segundo um diploma hoje publicado em Diário da República.

“A idade normal de acesso à pensão de velhice do regime geral de segurança social em 2024, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 20.º do Decreto -Lei n.º 187/2007, de 10 de maio, na sua redação atual, é 66 anos e quatro meses”, lê-se na portaria publicada esta sexta-feira e que produz efeitos a partir de 1 de janeiro de 2023.

A idade normal de acesso à pensão de velhice varia em função da esperança média de vida aos 65 anos de idade, indicador publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), tendo sido o recuo registado no triénio 2019-2021 que determinou uma descida inédita na idade de acesso à reforma.

Recorde-se que o INE divulgou recentemente a sua estimativa provisória da esperança média de vida aos 65 anos para o triénio 2020-2022, que indica que este valor foi estimado em 19,30 anos, voltando a cair (desta vez em 0,05 anos, ou seja, em seis meses) relativamente ao triénio 2019-2021.

O diploma publicado esta sexta-feira determina ainda que o fator de sustentabilidade a aplicar, “ao montante estatutário das pensões de velhice do regime geral de segurança social é de 0,8617”.

Em causa está um fator que acompanha a esperança média de vida e que é aplicado a quem se reforme antecipadamente. Tendo em conta do diploma, o corte que será aplicado às reformas antecipadas iniciadas em 2023 será de 13,8%.

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Autarcas do Alentejo Litoral exigem melhores acessibilidades ao ministro das Infraestruturas

Autarcas do Alentejo Litoral reclamam mais acessibilidades, transportes e infraestruturas para o território a ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos.

Os presidentes dos cinco municípios, que constituem a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), reivindicam a conclusão da autoestrada entre Sines e a autoestrada A2, junto ao nó de Grândola-Sul, a futura ligação Alcácer do Sal – Sines – Odemira- Lagos, e a reativação do transporte de passageiros no ramal que liga a Linha do Sul, a partir de Ermidas-Sado a Sines assim como no troço entre Alcácer do Sal e Grândola.

Estas reivindicações são apresentadas, esta sexta-feira, ao ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, no Ministério das Infraestruturas e da Habitação. Em cima da mesa vai estar, assim, a exigência de mais e melhores infraestruturas rodoviárias.

“Pretendemos voltar a balancear a temática das acessibilidades, transportes e infraestruturas para o território do Alentejo Litoral, relembrando e reafirmando a enorme sensibilidade desta matéria do ponto de vista do investimento nacional e estrangeiro. Mas também na perspetiva dos nossos concidadãos que trabalham e vivem na região“, justifica o presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), Vítor Proença.

Segundo o líder da CIMAL, a conclusão da autoestrada entre Sines e a autoestrada A2, junto ao nó de Grândola-Sul, é crucial, porque “vai dotar a região e o país de uma via determinante para apoiar o crescimento do maior porto português“.

Vítor Proença vai ainda dar conta ao ministro das Infraestruturas da necessidade da “futura ligação Alcácer do Sal – Sines – Odemira- Lagos, uma via com caráter tanto inter-regional como intra-regional”. Assim como a importância de alavancar a ferrovia, mediante “a reativação do transporte de passageiros no ramal que liga a Linha do Sul, a partir de Ermidas-Sado, a Sines, via Santiago do Cacém, bem como no troço entre Alcácer do Sal e Grândola”, adianta o autarca de Alcácer do Sal.

Além de Vítor Proença, a delegação de autarcas é constituída pela líder da Assembleia
Intermunicipal da CIMAL, Ana Maria Aleixo, assim como pelos presidentes das câmaras de Grândola, António Figueira Mendes, de Odemira, Hélder Guerreiro, de Santiago do Cacém, Álvaro Bejinha, e de Sines, Nuno Mascarenhas.

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Seguradora Caravela investe 7 milhões no Grupo Your para atacar PME’s

  • ECO Seguros
  • 9 Dezembro 2022

Liderar o setor das empresas de contabilidade em 3 anos é o objetivo do Grupo Your que se junta à vontade da seguradora Caravela em crescer a sua carteira de clientes PME.

A Caravela Seguros acaba de adquirir 29,1% do Grupo Your, detido pela Ó Capital, mantendo-se a liderança de Sara do Ó, como Chairwoman e CEO, no que vai resultar numa renovada abordagem ao segmento das PME em Portugal.

Sara do Ó lidera o Grupo Your para ser nº1 em 2025. Luis Cervantes, presidente da Caravela, vê diversificação e novos clientes para a seguradora.

O valor indicado para o investimento da Caravela no capital social do Grupo Your, foi de cerca 7 milhões de euros, representando uma valorização de 24 Milhões de euros para o Grupo, valorização que a Your prevê que triplique até 2025.

Luís Cervantes, Presidente do Conselho de Administração da Caravela, refere que “este investimento, numa área de negócio extremamente importante para o tecido empresarial português, representa uma aposta na capacidade de gestão do Grupo Your e na sua ambição de liderança e mudança de paradigma do setor”, Acrescentando que significa igualmente uma forte oportunidade de Cross-selling na área de seguros, levando novas formas de avaliação do risco e inovação de produtos e serviços a todos os clientes do Grupo Your”.

Com um total de 380 colaboradores, o Grupo Your prevê atingir uma faturação de 15 milhões de euros em 2022, através das empresas: Your Finance, Your Care, Your People, Your Insurance e Your Time e tem por objetivo chegar à faturação global de 30 milhões de euros dentro de três anos.

A Caravela, companhia com maioria de capital português, tem o seu foco em clientes particulares e Pequenas e Médias Empresas e em seguros nos ramos não vida de acidentes de trabalho, acidentes pessoais, saúde, automóvel, viagem e lar.

A seguradora é a 10º maior do ranking das companhias Não Vida com atividade em Portugal e conta com mais de 135 colaboradores, tendo obtido em 2021, segundo o relatório e contas da companhia, uma faturação de 116 milhões de euros para um volume de ativos líquidos na ordem dos 177 milhões de euros e um nível de Solvência de 204%.

O presente investimento “representa assim uma nova fase do Grupo e mais um decisivo passo para cumprir o objetivo de se posicionar como o marketplace de soluções empresariais de referência para as PME”, afirmou a CEO do Grupo Your, Sara do Ó.

Segundo o Grupo Your, apenas 20 grupos empresariais deste setor têm volume de negócios acima dos 2 milhões de euros por ano e o Grupo Your pretende ser o nº 1 até 2025.

Sara do Ó acredita que “o posicionamento do contabilista, como consultor, com cada vez mais valências em áreas transversais às organizações, reforça o apoio fulcral às PME, não só da área financeira, mas como em todas as outras áreas de apoio à gestão”.

“Com esta operação passamos a disponibilizar aos nossos clientes um interlocutor único, produtos mais competitivos com um serviço dedicado e de proximidade”, conclui a líder do Grupo Your.

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Parvalorem fica com os ativos do Banco Efisa em liquidação

Criado em 1994, Banco Efisa entrou em liquidação, processo que durará cerca de um ano. Ativos serão absorvidos pela Parvalorem.

O Banco Efisa entrou em liquidação, processo que durará cerca de um ano até estar concluído. Durante este período, o património do banco (que pertencia ao grupo BPN) vai ser absorvido pela Parvalorem, incluindo aplicações no valor de 17,8 milhões que estavam na Caixa Geral de Depósitos (CGD), o principal ativo. Já quase não tem passivos, apenas contas de clientes que serão devolvidas aos mesmos.

O fim do Efisa precipitou-se depois de a Parvalorem não ter conseguido vender a instituição, ainda que tivesse arranjado compradores em duas ocasiões. Primeiro foi a Pivot – sociedade constituída por um grupo de investidores onde se incluía a Aethel, de Ricardo Santos Silva e Aba Schubert, ou o ex-ministro Miguel Relvas –, que chegou a oferecer quase 40 milhões, em 2015. Mais recentemente, o grupo árabe Bahrein IIBG Holdings deu 28 milhões de euros. Nenhum conseguiu selar o negócio.

Depois de ter caído a venda ao grupo árabe, também a sociedade portuguesa FIRMA mostrou interesse na licença bancária, mas o processo também não terá chegado a um bom porto.

Para avançar com um plano de liquidação do Efisa, a Parvalorem – veículo criado para gerir os despojos do BPN, nacionalizado em 2008 e vendido em 2012 ao Bic – obteve luz verde do Banco de Portugal algures em outubro. Fonte oficial da Parparticipadas – que é o veículo que detém o banco, detido, por sua vez, pela DGTF – perspetivou um período de 12 meses para a execução e conclusão do plano.

Com 15 trabalhadores, o Banco Efisa apresenta uma situação líquida bastante positiva, de mais de 30 milhões de euros. O capital próprio melhorou no ano passado, depois do lucro de 3,6 milhões, à boleia da reversão de imparidades para crédito na ordem dos cinco milhões. Ainda assim, nos anos anteriores, acumulou prejuízos de cerca de 15 milhões entre 2017 e 2020.

No seu ativo, o Banco Efisa contabilizava ainda participações na Nexponor, Fund Box e Portugal Ventures e outros fundos internacionais no valor de 3,8 milhões.

Agora, com a liquidação do banco, a Parparticipadas fica um passo mais perto da sua extinção por via da fusão na Parvalorem, seguindo o caminho da Parups (geria as obras de arte).

Para isso se concretizar, além da extinção do Banco Efisa, a Parparticipadas precisará ainda de vender a Imofundos e o fundo Imonegócios, processo que já está no mercado sob o nome Projeto Lisboa, num negócio conduzido pela Deloitte, avaliado em cerca de 250 milhões de euros.

O ECO contactou a Parvalorem na quarta-feira sobre a liquidação do Efisa, notícia avançada esta sexta pelo Expresso.

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