Ano: 2022

Justiça

Autópsia de Rendeiro marcada para terça-feira

  • Lusa
  • 16 Maio 2022

A autópsia do ex-banqueiro português João Rendeiro vai ser feita na terça-feira, revelou fonte da morgue de Pinetown, subúrbios de Durban, onde será realizada.

A autópsia do ex-banqueiro português João Rendeiro vai ser feita na terça-feira, disse esta segunda-feira fonte da morgue de Pinetown, subúrbios de Durban, onde será realizada.

“Temos as nossas razões” para o agendamento ter sido feito para terça-feira, referiu.

Questionada sobre se tal está relacionado com a investigação à morte na prisão de Westville, a mesma fonte manteve a resposta, alegando o decorrer da investigação, acrescentando apenas: “temos de ser objetivos” no trabalho de autópsia.

Outra fonte dos serviços forenses explicou à Lusa que a diligência até poderia ser feita esta segunda-feira, mas foi preciso conciliar a agenda com a de um médico legista considerado importante para acompanhar o caso. O especialista, que costuma acompanhar autópsias em Pinetown, “só pode estar presente na terça-feira”, referiu.

Os cuidados estão relacionados com a investigação em curso, acrescentou.

A morgue de Pinetown costuma receber os corpos de falecidos na prisão de Westville, onde Rendeiro estava detido, por ser a que se encontra mais perto, a cerca de 10 quilómetros do estabelecimento penitenciário.

Fonte da morgue disse também que é expectável que a autópsia num caso como o de Rendeiro possa demorar cerca de duas horas, determinando o que causou a morte, “excluindo” outras suspeitas que a polícia tenha.

Os resultados serão depois anexados ao processo policial, em data por designar, acrescentou.

O corpo do ex-banqueiro foi reconhecido na sexta-feira pelo cônsul-honorário de Portugal em Durban, Elias de Sousa, que no sábado voltou à morgue para tratar de documentação relacionados com o caso.

João Rendeiro, de 69 anos, foi encontrado morto na quinta-feira na prisão de Westville, segundo uma nota do Departamento de Serviços Penitenciários, que excluiu o envolvimento de terceiros. “Ele estava numa cela única quando se enforcou. Foi depois de trancado, portanto, ninguém podia estar envolvido ou ter acesso a ele”, explicou à Lusa o porta-voz dos serviços prisionais da África do Sul, Singabakho Nxumalo.

Por seu turno, o Ministério Público sul-africano anunciou que vai manter a sessão preparatória do julgamento da extradição de João Rendeiro, agendada para dia 20, sexta-feira, para apresentar o certificado de óbito do ex-banqueiro e encerrar as diligências do processo de extradição.

O antigo presidente do BPP estava detido na África do Sul desde 11 de dezembro de 2021, após três meses de fuga à justiça portuguesa para não cumprir pena em Portugal.

João Rendeiro foi condenado em três processos distintos relacionados com o colapso do BPP, tendo o tribunal dado como provado que retirou do banco 13,61 milhões de euros. O colapso do BPP, em 2010, lesou milhares de clientes e causou perdas de centenas de milhões de euros ao Estado.

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Eventos

Advocatus Summit

Advocatus Summit Lisboa. Medina em encontro com managing partners dos escritórios

A 5ª edição da Advocatus Summit arranca esta segunda-feira. Vejo a foto galeria do almoço/debate que juntou os 13 managing partners do evento e o ministro das Finanças, Fernando Medina.

Após quatro edições de sucesso em Lisboa e duas no Porto, a Advocatus Summit regressou à capital. Este ano o principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia foi em formato misto — digital e presencial — e será exibido dos dias 16 e 24 de maio. Por dia, serão divulgados dois painéis diferentes. E o evento arrancou com um encontro com o ministro das Finanças, Fernando Medina.

O arranque do evento realizou-se, assim, na quinta-feira, com a presença dos 12 managing partners dos escritórios patrocinadores, um sócio da Morais Leitão e ainda o ministro das Finanças, Fernando Medina, que foram recebidos pelo publisher do ECO, António Costa, o diretor-geral Paulo Padrão e a diretora Executiva da Advocatus, Filipa Ambrósio de Sousa. Orçamento do Estado, regime da transparência fiscal dos advogados, a situação na Ucrânia, a posição da União Europeia, as relações económicas com a China e ainda o aumento ou descida de impostos, foram alguns dos temas debatidos.

Do lado da advocacia, estiveram presentes Tomás Vaz Pinto, pela Morais Leitão, Paula Gomes Freire, pela VdA, José Luís Arnaut pela CMS, Pedro Rebelo de Sousa pela SRS, Inês Sequeira Mendes, da Abreu Advogados, Luís Cortes Martins, pela SLCM, Maria João Ricou e Nuno Sá de Carvalho, pela Cuatrecasas, Bruno Ferreira, pela PLMJ, da Sérvulo, Paulo Câmara, Diogo Xavier da Cunha, da Miranda, Miguel Torres, da TELLES, Miguel Miranda, da PRA e António Vicente Marques, da AVM foram os presentes no almoço.

Veja aqui a foto galeria do almoço, com fotos de Henrique Casinhas.

  • Advocatus Summit em Lisboa - 12MAI22
    (Da esquerda para a direita): Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ, Fernando Medina, ministro das Finanças, e Pedro Rebelo de Sousa, managing partner da SRS Advogados Henrique Casinhas/ECO
  • Advocatus Summit em Lisboa - 12MAI22
    (Da esquerda para a direita): Miguel Mirnada, managing partner da PRA, Luís Cortes Martins, managing partner da SLCM, José Luís Arnaut, managing partner da CMS, Inês Sequeira Mendes, managing partner da Abreu Advogados, António Costa, publisher do ECO, e Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ Henrique Casinhas/ECO
  • Advocatus Summit em Lisboa - 12MAI22
    (Da esquerda para a direita): Fernando Medina, ministro das Finanças, e Maria João Ricou, managing partner da Cuatrecasas Henrique Casinhas/ECO
  • Advocatus Summit em Lisboa - 12MAI22
    (Da esquerda para a direita): Pedro Rebelo de Sousa, managing partner da SRS Advogados, Paula Gomes Freire, managing partner da VdA, Fernando Medina, ministro das Finanças, Maria João Ricou, managing partner da Cuatrecasas, Tomás Vaz Pinto, sócio da Morais Leitão, Miguel Torres, managing partner da TELLES, Filipa Ambrósio de Sousa, diretora Executiva da Advocatus, Miguel Miranda, managing partner da PRA, e António Costa, publisher do ECO. Henrique Casinhas/ECO
  • Advocatus Summit em Lisboa - 12MAI22
    (Da esquerda para a direita): Inês Sequeira Mendes, managing partner da Abreu Advogados, António Costa, publisher do ECO, Diogo Xavier da Cunha, managing partner da Miranda, Paulo Padrão, diretor-geral do ECO, António Vicente Marques, managing partner da AVM, Pedro Rebelo de Sousa, managing partner da SRS Advogados, Paula Gomes Freire, managing partner da VdA, Fernando Medina, ministro das Finanças, e Maria João Ricou, managing partner da Cuatrecasas. Henrique Casinhas/ECO
  • Advocatus Summit em Lisboa - 12MAI22
    (Da esquerda para a direita): Paula Gomes Freire, managing partner da VdA, e Fernando Medina, ministro das Finanças. Henrique Casinhas/ECO
  • Advocatus Summit em Lisboa - 12MAI22
    (Da esquerda para a direita): António Costa, publisher do ECO, Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ, e Nuno Sá de Carvalho, futuro managing partner da Cuatrecasas. Henrique Casinhas/ECO
  • Advocatus Summit em Lisboa - 12MAI22
    (Da esquerda para a direita): Miguel Torres, managing partner da TELLES, Filipa Ambrósio de Sousa, diretora Executiva da Advocatus e Miguel Miranda, managing partner da PRA. Henrique Casinhas/ECO
  • Advocatus Summit em Lisboa - 12MAI22
    Advocatus Summit em Lisboa - 12MAI22 Henrique Casinhas/ECO
  • Advocatus Summit em Lisboa - 12MAI22
    (Da esquerda para a direita): Paulo Padrão, diretor-geral do ECO, António Vicente Marques, managing partner da AVM, Paulo Câmara, managing partner da Sérvulo, Pedro Rebelo de Sousa, managing partner da SRS Advogados, Paula Gomes Freire, managing partner da VdA, Fernando Medina, ministro das Finanças, Maria João Ricou, managing partner da Cuatrecasas, Tomás Vaz Pinto, sócio da Morais Leitão e Miguel Torres, managing partner da TELLES. Henrique Casinhas/ECO
  • Advocatus Summit em Lisboa - 12MAI22
    (Da esquerda para a direita): Pedro Rebelo de Sousa, managing partner da SRS Advogados, Paula Gomes Freire, managing partner da VdA, Fernando Medina, ministro das Finanças, e Maria João Ricou, managing partner da Cuatrecasas. Henrique Casinhas/ECO
  • Advocatus Summit em Lisboa - 12MAI22
    (Da esquerda para a direita): Diogo Xavier da Cunha, managing partner da Miranda, Paulo Padrão, diretor-geral do ECO, António Vicente Marques, managing partner da AVM. Henrique Casinhas/ECO
  • Advocatus Summit em Lisboa - 12MAI22
    (Da esquerda para a direita): Luís Cortes Martins, managing partner da SLCM, José Luís Arnaut, managing partner da CMS, e Inês Sequeira Mendes, managing partner da Abreu Advogados. Henrique Casinhas/ECO
  • Advocatus Summit em Lisboa - 12MAI22
    (Da esquerda para a direita): Paulo Câmara, managing partner da Sérvulo, e Pedro Rebelo de Sousa, managing partner da SRS Advogados. Henrique Casinhas/ECO
  • Advocatus Summit em Lisboa - 12MAI22
    (Da esquerda para a direita): Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ, Miguel Miranda, managing partner da PRA, José Luís Arnaut, managing partner da CMS, Luís Cortes Martins, managing partner da SLCM, Maria João Ricou, managing partner da Cuatrecasas, Paula Gomes Freire, managing partner da VdA, Miguel Torres, managing partner da TELLES, Nuno Sá de Carvalho, futuro managing partner da Cuatrecasas, Inês Sequeira Mendes, managing partner da Abreu Advogados, Tomás Vaz Pinto, sócio da Morais Leitão, Pedro Rebelo de Sousa, managing partner da SRS Advogados, Diogo Xavier da Cunha, managing partner da Miranda, e Paulo Câmara, managing partner da Sérvulo. Henrique Casinhas/ECO
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Transportes

Greve dos trabalhadores da CP com adesão a rondar os 95%, diz Fectrans

  • Lusa
  • 16 Maio 2022

A greve dos trabalhadores da CP -- Comboios de Portugal registava pelas cerca das 08h40, uma adesão a rondar os 95%, segundo a Fectrans. Trabalhadores reivindicam aumentos salariais de 90 euros.

A greve dos trabalhadores da CP – Comboios de Portugal registava cerca das 08h40, uma adesão a rondar os 95%, disse à Lusa José Manuel Oliveira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans).

“Com exceção dos comboios de longo curso que estavam nos serviços mínimos, a circulação ferroviária está praticamente paralisada de norte a sul do país. Neste momento, ainda não está feito o levantamento no que diz respeito aos trabalhadores das oficinas, mas temos uma adesão à greve a rondar os 95%”, disse José Manuel Oliveira.

Por sua vez, a CP, num balanço feito à Lusa, adiantou que entre as 00h00 e as 08h00 desta segunda-feira registaram-se 235 supressões, 93% dos comboios programados, que seriam 252.

“Ontem [domingo] entre as 00h00 e as 24 horas foram suprimidos 191 comboios a nível nacional, cerca de 24% do total de circulações previstas”, adiantou ainda fonte da CP.

A greve desta segunda-feira abrangeu também os trabalhadores que iniciaram o seu período de trabalho no domingo ou que iniciem o seu período de trabalho nas últimas horas de hoje e terminem na terça-feira.

No domingo, o Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), sindicato que na CP representa a maioria dos trabalhadores do serviço comercial e transporte (revisores, trabalhadores das bilheteiras e as suas chefias diretas) adiantou em comunicado que até às 20:00 tinham sido suprimidos 200 comboios.

Os trabalhadores da CP – Comboios de Portugal fazem esta segunda-feira uma greve de 24 horas, para reivindicar aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores.

A decisão foi tomada no final de abril, em plenários descentralizados de trabalhadores que se realizaram no Porto, no Entroncamento e em Lisboa e foram promovidos pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF), da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).

O coordenador da Fectrans, José Manuel Oliveira, disse à agência Lusa na sexta-feira que a decisão dos trabalhadores é “um protesto contra a intransigência do Governo e da CP, o arrastamento das negociações e os salários baixos”.

“O principal motivo desta greve são os aumentos salariais, embora estejam também em causa outras matérias, como a aplicação do Acordo de Empresa da CP aos trabalhadores da antiga EMEF, para acabar com as desigualdades”, disse o sindicalista.

A Fectrans e o seu sindicato, filiados na CGTP, reivindicam um aumento mínimo de 90 euros para todos os trabalhadores da CP, a quem foi aplicada uma atualização de 0,9%, tal como foi imposto a todo o Setor Empresarial do Estado e Administração Pública.

Na resolução aprovada nos plenários, os trabalhadores exigem a continuação das negociações da revisão do Acordo de Empresa e do Regulamento de Carreiras, “que valorize os salários de modo a fazer face ao brutal aumento do custo de vida, valorize as profissões e proceda à integração dos trabalhadores da ex-EMEF sem perda de direitos e redução de remunerações”.

Para os trabalhadores, “a proposta de aumento salarial de 0,9% significa, na prática, mais um ano sem aumento dos salários, com a agravante de acontecer num ano em que o custo de vida aumenta de forma galopante”.

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Transportes

Ryanair diminui perdas para 355 milhões de euros no último ano fiscal

  • Lusa
  • 16 Maio 2022

A companhia aérea Ryanair anunciou um prejuízo de 355 milhões de euros no último ano fiscal (até 31 de março), quando no mesmo período de 2021 registou perdas de 815 milhões de euros.

A companhia aérea Ryanair anunciou esta segunda-feira um prejuízo de 355 milhões de euros no último ano fiscal (até 31 de março), quando no mesmo período de 2021 registou perdas de 815 milhões de euros.

A companhia irlandesa de baixo custo disse que o volume de negócios aumentou 193%, para 1,64 mil milhões de euros, enquanto a tarifa aérea média caiu 27%, para 27 euros, devido à pandemia do novo coronavírus e à guerra na Ucrânia.

Por outro lado, registou uma “forte recuperação” no tráfego de passageiros, de 27,5 milhões de utilizadores em 2021 para 97,1 milhões em 2022, embora dissesse que ainda se encontrava 35% abaixo dos níveis pré-pandémicos.

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Bolsa

Após quatro semanas de quedas, PSI continua no vermelho

O PSI acompanha as perdas das bolsas europeias no arranque de uma nova semana. Há quatro semanas consecutivas que o índice lisboeta negoceia em terreno negativo.

O PSI arrancou a sessão desta segunda-feira a cair 0,61% para os 5.670,43 pontos, seguindo o rumo das últimas quatro semanas em que o principal índice português registou fortes perdas. A bolsa nacional acompanha assim a tendência mundial de queda dos índices ditada principalmente pela aceleração da inflação e a consequente normalização da política monetária.

No início da sessão, o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas, desvaloriza 0,5%. O alemão DAX cede 0,3%, o francês CAC 40 perde 0,7%, o espanhol IBEX encolhe 0,6% e o britânico FTSE 100 desvaloriza 0,6%.

Os investidores estão a digerir os dados vindos da China que mostrou uma queda de 11,1%, em termos homólogos, das vendas a retalho, quase o dobro do previsto, por causa dos confinamentos relacionados com a Covid-19. A produção industrial deslizou 2,9%, defraudando as expectativas dos analistas de um ligeiro aumento.

Em Lisboa, a maioria das cotadas está a perder valor. É o caso da Nos cujas ações cedem 0,63% para os 3,8 euros. Seguem-se os CTT com uma desvalorização de 0,54% para os 3,68 euros, e a Sonae com uma queda de 0,46% para os 96,95 cêntimos.

A travar maiores perdas no PSI está a Semapa com uma valorização de 1,2% para os 13,46 euros. Segue-se a Jerónimo Martins — cujos títulos estão em ex-dividendo, o qual será pago a 18 de maio — com uma subida de 0,65% para os 18,7 euros e a EDP com um avanço de 0,25% para os 4,37 euros.

Porém, no caso da Jerónimo Martins, contando com o efeito de estar em ex-dividendo (a Reuters retira esse efeito), a cotada está a cair 3,4% face ao fecho da passada sexta-feira.

Após o fecho da sessão desta segunda-feira, a Navigator vai divulgar os resultados do primeiro trimestre, assim como o BCP.

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Internacional

Nas notícias lá fora: energia, Castex e Tsipras

  • ECO
  • 16 Maio 2022

O Governo alemão planeia parar as importações de petróleo russo independentemente das sanções europeias. Jean Castex diz ter a carta de demissão pronta. Tsipras foi reeleito para líder do Syriza.

O Governo alemão planeia parar as importações de petróleo russo independentemente das sanções europeias. Ainda no plano político, o primeiro-ministro francês diz ter a carta de demissão pronta, já o ex-primeiro-ministro grego Alexis Tsipras foi reeleito líder do Syriza. Xangai aponta 1 de junho como meta para retomar a vida pré-Covid

Bloomberg

Alemanha deixará de importar petróleo russo independentemente das sanções europeias

O Governo alemão planeia parar as importações de petróleo russo até ao final deste ano mesmo se a União Europeia não conseguir alcançar um acordo para o banir no próximo pacote de sanções. O chanceler alemão Olaf Scholz continua a focar os esforços nos acordos com fornecedores alternativos e há esperança em Berlim de que os problemas logísticos estejam resolvidos nos próximos seis a nove meses. Esta segunda-feira os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia vão encontrar-se em Bruxelas para discutir a próxima ronda de sanções, existindo a expectativa de que o petróleo russo seja banido de forma gradual, ainda que haja objeção da parte de países como a Hungria. Antes do início da invasão russa na Ucrânia, 35% do petróleo consumido pela Alemanha vinha da Rússia, mas essa percentagem já caiu para 12% desde então.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês)

Expansión

Investimentos estrangeiros que ultrapassem quota de 10% no setor de energia só com luz verde do Governo espanhol

Qualquer investimento estrangeiro que ultrapasse a quota de 10% no setor de energia vai ter de receber autorização do Governo espanhol, disse a ministra da Indústria, Comércio e Turismo, Reyes Maroto, em entrevista ao Expansión. Esta decisão vai afetar sobretudo as empresas ligadas à energia renovável, setor que o Executivo considera “muito estratégico” e que é o que mais atrai capital através de grandes fundos de investimento e grupos estrangeiros.

Leia a notícia completa no Expansión (conteúdo em espanhol, acesso pago)

Le Parisien

Jean Castex já tem a carta de demissão pronta

O primeiro-ministro francês, cuja demissão é esperada nas próximas semanas, disse que a sua carta de demissão, “muito simples muito clássica”, estava pronta. Jean Castex foi o chefe do Governo durante os dois últimos anos e planeia entregar em mão a carta de demissão a Emmanuel Macron para significar a sua demissão e a do seu Governo, “sem remorsos nem arrependimentos”. Castex espera “ser melhor ao sair do que ao chegar”. O Presidente francês já disse, há cerca de uma semana, que já escolheu o seu sucessor.

Leia a notícia completa no Le Parisien (acesso pago, conteúdo em francês)

Euractiv

Alexis Tsipras reeleito líder do Syriza com forte apoio das bases

O ex-primeiro-ministro grego Alexis Tsipras foi reeleito líder do Syriza, o principal partido da oposição ao Governo conservador do país, com um forte apoio das bases que votaram massivamente nestas eleições. Mais de 150 mil militantes foram às urnas nestas eleições partidárias, que o líder da esquerda transformou numa espécie de plebiscito contra o Executivo grego, numa altura em que o cenário político no país está a tornar-se cada vez mais tenso devido à crise energética e às eleições gerais do próximo ano. No discurso de vitória, Tsipras, que era o único candidato à liderança, sublinhou que a Aliança Syriza-Progressista, como a formação é oficialmente denominada, é agora diferente daquele que até há pouco tempo tinha apenas 30 mil militantes, assumindo-se como um partido “mais massivo, mais popular, mais jovem, mais moderno e radical”.

Leia a notícia completa no Euractiv (acesso livre, conteúdo em inglês)

Reuters

Xangai aponta 1 de junho como meta para retomar a vida pré-Covid

Xangai estabeleceu como meta o dia 1 de junho para retomar a vida pré-Covid e pondo fim aos bloqueios que duram há várias semanas e estão a penalizar a economia chinesa. A reabertura será realizada por etapas, sendo que grande parte das restrições vão manter-se até 21 de maio.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Coronavírus

Idosos começam a receber segundo reforço da vacina contra a Covid-19

  • Lusa
  • 16 Maio 2022

Os idosos residentes em lares começam esta segunda-feira a receber a segunda dose de reforço da vacina contra a covid-19, que foi antecipada devido ao aumento de infeções em Portugal.

Os idosos residentes em lares começam esta segunda-feira a receber a segunda dose de reforço da vacina contra a Covid-19, que estava prevista para o início do outono, mas que foi antecipada devido ao aumento de infeções no país.

Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), também esta semana os idosos com 80 ou mais anos vão começar a tomar o segundo reforço da imunização contra o coronavírus SARS-CoV-2 nos centros de vacinação ou de saúde, depois de serem convocados por mensagem SMS ou chamada telefónica.

A Comissão Técnica de Vacinação Contra a Covid-19 (CTVC) da DGS recomendou esta nova toma da vacina com “objetivo de melhorar a proteção da população mais vulnerável, face ao atual aumento da incidência de casos em Portugal”.

A população elegível para esta vacinação é de cerca de 750 mil pessoas, que devem ser vacinadas com um intervalo mínimo de quatro meses após a última dose ou após um diagnóstico de infeção por SARS-CoV-2, ou seja, este reforço abrange também as pessoas que recuperaram da infeção.

A DGS anunciou ainda que as crianças e jovens entre os 12 e 15 anos com condições de imunossupressão, no âmbito da norma publicada sobre esta matéria, também passam a ser elegíveis para receber uma dose adicional de vacina, na sequência de um parecer favorável da CTVC.

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Atualidade

Estado não vendeu nenhuma propriedade na Bolsa de Terras

  • ECO
  • 16 Maio 2022

Há quase seis mil terrenos na Bolsa Nacional de Terras registados com uma área próxima dos 190 mil hectares. O Estado não vendeu até ao momento nenhuma propriedade e arrendou apenas 36.

O Estado não vendeu até ao momento nenhuma propriedade através da Bolsa Nacional de Terras e arrendou apenas 36 terrenos, num total de 797 hectares, de acordo com o Público desta segunda-feira. Lançada em 2012, através de uma Lei da Assembleia da República, esta bolsa foi pensada para combater o abandono dos terrenos agrícolas, públicos e privados.

Há quase seis mil terrenos na Bolsa Nacional de Terras registados no Sistema de Informação dos Imóveis do Estado com uma área próxima dos 190 mil hectares. O objetivo da legislação aprovada em 2012 pela então ministra da Agricultura, Assunção Cristas, era constituir “uma verdadeira oportunidade para potenciar o máximo aproveitamento e utilização do território rural português”. Isto é, era para lutar contra o abandono de terrenos agrícolas.

Se o Estado não conseguiu, o mesmo não se pode dizer de outras entidades públicas, como é o caso de institutos públicos, que venderam 21 parcelas e arrendaram 15, num total de 1.642 hectares. Já as autarquias não conseguiram vender nenhuma parcela e arrendaram 20, num total de 90 hectares. Quanto a terrenos agrícolas privados, foram vendidos 169 terrenos pela bolsa e 111 foram arrendados.

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Guerra na Europa

Turquia não dirá “sim” à entrada da Suécia e Finlândia na NATO

  • ECO
  • 16 Maio 2022

O rublo continua a ganhar valor, aproximando-se de máximos de cinco anos face ao euro. Entrada da Suécia e Finlândia na NATO enfrenta oposição da Turquia.

O rublo é já a divisa com o melhor desempenho este ano, aproximando-se esta segunda-feira de máximos de cinco anos face ao euro. O grupo italiano de energia Eni deverá mesmo avançar com o processo de abertura de uma conta em rublos para pagar pelo gás russo.

Já no que diz respeito à entrada da Suécia e Finlândia na NATO, apesar de vários países terem demonstrado o seu apoio após o anúncio da candidatura oficial, este passo enfrenta oposição da Turquia. O presidente turco avisou que não vai dizer “sim” à entrada dos países.

A primeira-ministra sueca foi esta segunda-feira ao Parlamento para garantir apoio a uma candidatura à NATO. Depois da Finlândia, a possibilidade de alargamento da NATO é condenada em Moscovo que considera a medida “um erro”.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, admitiu que a Ucrânia poderá ganhar a guerra tendo em conta que a invasão russa não está a decorrer como planeado. A ofensiva na região russa de Donbas está num impasse, uma avaliação corroborada pelos militares britânicos

Esta segunda-feira os preços do brent caíram mais de 1%, mas os preços do trigo disparam depois de a Índia ter proibido as exportações. Desde o início do ano, os preços já subiram mais de 60%.

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Atualidade

Hoje nas notícias: Bolsa de Terras, elétricas e combustível

  • ECO
  • 16 Maio 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Estado não vendeu até ao momento nenhuma propriedade através da Bolsa Nacional de Terras. A marcar o dia está ainda a notícia de que as grandes comercializadoras de energia estudam travar o teto máximo do gás. A redução de impostos dá poupança de 11 euros por litro de combustível. Presidente da República afasta revisão da lei do aborto em Portugal.

Estado não vendeu nenhuma propriedade na Bolsa de Terras

O Estado não vendeu até ao momento nenhuma propriedade através da Bolsa Nacional de Terras e arrendou apenas 36 terrenos, num total de 797 hectares. Lançada em 2012, através através de uma Lei da Assembleia da República, esta bolsa foi pensada para combater o abandono dos terrenos agrícolas, públicos e privados.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Elétricas querem travar teto do gás na Justiça

A Associação espanhola de Empresas de Energia Elétrica (Aelec), da qual fazem parte a EDP, Iberdrola e Endesa, não vê com bons olhos o mecanismo para limitar o preço do gás para a produção de eletricidade e já pediram um parecer jurídico em Espanha, por forma a estudar se há forma de travar este mecanismo. Segundo o CEO da Endesa, o custo da medida poderá rondar os 6.000 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Menos impostos gera poupança de 11 euros por depósito de combustível

Por cada depósito de combustível, os portugueses estão a poupar 11 euros devido à redução de impostos decretada pelo Governo nos últimos meses. Além do ajuste ao ISP com base na receita adicional esperada, o Executivo decidiu baixar o ISP na proporção equivalente ao que seria baixar o IVA dos combustíveis de 23% para 13%, depois de ter descontinuado o Autovoucher. Por dia, o Estado perde quatro milhões de euros de receita fiscal com estas medidas de alívio fiscal. Sem esta redução, o preço por litro estaria mais caro 22,5 cêntimos na gasolina e 21,5 cêntimos no gasóleo, de acordo com as contas do Jornal de Notícias. Contudo, a carga fiscal continua a corresponder a cerca de metade do preço pago pelos consumidores.

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Rendeiro tinha vida de luxo na prisão da África do Sul

Em comparação com outros reclusos, João Rendeiro tinha uma vida de luxo na prisão da África do Sul e queria que a advogada June Marks o financiasse. “Eu pagava do meu bolso roupa, sapatos especiais, tabaco, livros, prendas, champô, cremes, purificadores do ar, comida cara, ovos da Páscoa e roupa interior com tecido especial. E exigia que eu pagasse todas as despesas dele com o meu dinheiro. Fui à cadeia várias vezes e ainda contratei estafetas”, disse a advogada do antigo banqueiro ao Correio da Manhã.

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“Não acredito que Portugal possa vir a recuar no aborto”, diz Marcelo

O Presidente da República não acredita que “Portugal possa vir a recuar no aborto”, acrescentando que “era preciso que as linhas radicais, religiosas, nessa matéria ganhassem um peso brutal” e referindo que essa “é não questão” em termos de consciência coletiva. Esta segunda-feira o Supremo Tribunal americano deverá anunciar sobre a inconstitucionalidade da ilegalização do aborto decretada em 1973.

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Mercados

Petróleo desvaloriza mais de 1% no arranque da semana

Os investidores aproveitam para realizar ganhos após uma subida dos preços do "ouro negro" na sessão anterior.

As cotações do petróleo nos mercados internacionais estão a cair no arranque desta semana. No início da sessão desta segunda-feira, os investidores aproveitam para realizar ganhos após uma subida dos preços do “ouro negro” na sessão anterior.

A valorização ocorreu devido ao futuro corte da União Europeia ao crude russo e a limitada subida da produção dos países da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

A cotação do Brent do Mar, negociado em Londres, está a desvalorizar 1,5% para os 109,89 dólares por barril. Este é o que serve de referência para as importações portuguesas.

Já o WTI (West Texas Intermediate), negociado em Nova Iorque, desliza 1,4% para os 108,94 dólares por barril. O WTI chegou a subir mais de 1% no início desta sessão, chegando ao valor mais elevado desde 28 de março (111,71 dólares).

Ambos tinham subido cerca de 4% na sexta-feira passada devido ao futuro corte da União Europeia ao crude russo e a limitada subida da produção dos países da OPEP.

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Atualidade

5 coisas que vão marcar o dia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 16 Maio 2022

No dia em que duas cotadas do PSI apresentam contas do 1.º trimestre do ano, o dono do BPI divulga o plano estratégico para o período de 2022 a 2024.

A semana arranca com mais resultados financeiros dos primeiros três meses do ano, desta vez do BCP e da Navigator. O CaixaBank, dono do BPI, vai apresentar em Madrid o seu plano estratégico para o próximo triénio, enquanto a sustentabilidade nas finanças será o tema em debate na ESG WEEK. Ainda esta segunda-feira, os transportes também estarão em destaque, com o INE a divulgar os dados do transporte aéreo relativos a março e a ferrovia em foco na Railway Summit.

BCP e Navigator apresentam contas do 1.º trimestre

O Banco Comercial Português, mais conhecido como Millenium BCP, e a Navigator divulgam esta segunda-feira os resultados do primeiro trimestre deste ano. A instituição liderada por Miguel Maya obteve um lucro de 138,1 milhões de euros em 2021, refletindo uma queda de 24,6% face ao ano anterior, e já anunciou que vai distribuir um dividendo de 0,09 cêntimos por ação a partir de 3 de junho. Já a papeleira registou resultados líquidos de 171 milhões de euros em 2021, um aumento de 57% comparativamente aos lucros registados em 2020.

Dono do BPI dá a conhecer plano estratégico 2022-2024

O CaixaBank, dono do banco português BPI, apresenta esta segunda-feira o seu plano estratégico para o triénio de 2022 a 2024. No final de abril, altura em que deu a conhecer os resultados financeiros do primeiro trimestre deste ano (707 milhões de euros de lucro, mais 21,9% do que em igual período de 2021), o presidente executivo do grupo espanhol, Gonzalo Gortázar, disse que espera já este ano “consolidar o crescimento e continuar a apoiar a economia lado a lado com os [seus] clientes”. O plano estratégico “definirá a direção e a velocidade do banco para os próximos três anos”, acrescentou o dirigente.

Investimento na ferrovia em destaque na Railway Summit

Em dia de greve de 24 horas dos trabalhadores da CP, o Terminal de Cruzeiros de Matosinhos acolhe mais uma edição do Portugal Railway Summit, organizada pela PFP – Plataforma Ferroviária Portuguesa. O evento terá como foco os planos de investimento na ferrovia e os desafios ecológicos do setor e conta com a presença da presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro, e dos presidentes do Metro de Lisboa, Metro do Porto e CP.

Como evolui o transporte aéreo?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica esta segunda-feira as estatísticas rápidas do transporte aéreo relativas ao mês de março. Em fevereiro, o movimento nos aeroportos nacionais foi de 2,6 milhões de passageiros, um aumento de 877,9% em termos homólogos. No entanto, comparando com fevereiro de 2020 (o mês homólogo antes do início da pandemia), o movimento de passageiros diminuiu 30,5%.

ESG WEEK 2022 debate sustentabilidade nas finanças

A ESG WEEK 2022, uma iniciativa da Associação Portuguesa de Ética Empresarial (APEE), tem início esta segunda-feira e decorre até ao dia 20 de maio. O evento debate o papel das Finanças Sustentáveis na concretização dos objetivos inerentes ao Pacto Ecológico Europeu, bem como dos compromissos internacionais da União Europeia em matéria de clima e sustentabilidade. Entre os oradores, está o CEO do Banco Montepio, Pedro Leitão, e o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva.

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