5 coisas que vão marcar o dia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 12 Maio 2022

O Parlamento tem três audições ao longo do dia a propósito da discussão na especialidade do OE2022. A CGD dá a conhecer os resultados financeiros do primeiro trimestre.

Esta quinta-feira será marcada novamente pela discussão na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022), com audições ao CES, CFP e ao ministro da Economia e do Mar na Assembleia da República. A Caixa Geral de Depósitos apresenta os resultados financeiros do primeiro trimestre, enquanto o INE dá a conhecer a remuneração bruta mensal média por trabalhador referentes ao mesmo período. Decorre ainda o Fórum Económico Internacional e arranca o Salão Imobiliário Automóvel na FIL.

CES, CFP e ministro da Economia no Parlamento

O Conselho Económico e Social (CES), o Conselho das Finanças Públicas (CFP) e o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, vão esta quinta-feira à Assembleia da República para discutir com os deputados a proposta do OE2022, que se encontra em fase de negociações das medidas na especialidade. O organismo liderado por Nazaré da Costa Cabral já disse que considera exequíveis os objetivos orçamentais inscritos no documento, apesar dos riscos descendentes, mas destaca a rápida e inesperada subida da receita fiscal fruto da inflação.

CGD divulga resultados do 1.º trimestre

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) apresenta esta quinta-feira, após o fecho do mercado, os resultados financeiros relativos ao primeiro trimestre deste ano. Em 2021, o banco liderado por Paulo Macedo registou lucros de 583 milhões de euros, que equivalem a uma subida de 18,7% em relação a 2020, e um resultado individual de 441 milhões de euros. Estes resultados permitem o pagamento de um dividendo de 241 milhões de euros ao Estado.

Como evolui o salário médio dos portugueses?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica os dados da remuneração bruta mensal média por trabalhador referentes ao primeiro trimestre deste ano. Em 2021, este indicador aumentou 3,4%, para 1.361 euros, mas relativamente ao período de outubro a dezembro, a subida foi de apenas 1,9%.

Arranca o SIL 2022

Na Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações, tem lugar a partir desta quinta-feira e até 15 de maio a mais recente edição do Salão Imobiliário de Portugal (SIL). A Fundação AIP decidiu antecipar a realização do evento, que acontece habitualmente em outubro, visto que o 1º semestre é um período mais propício à aquisição de imóveis, especialmente para o segmento Residencial Turístico. O foco estará nas cidades de Lisboa, Porto e Funchal.

Governo e Marcelo participam no Fórum Económico Internacional

Ainda esta quinta-feira, decorre o Fórum Económico Internacional no Centro Cultural de Belém, com o objetivo de promover e potenciar oportunidades de negócio, agrupando membros do patronato e empresas. O evento, organizado pelo Instituto do Mundo Lusófono, será dedicado ao tema “Depois da Covid-19 e a situação trágica na Ucrânia: Que retoma económica?” e contará com o Presidente da República e o ministro da Economia e do Mar na abertura. O encerramento fica ao encargo do primeiro-ministro, António Costa.

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PIB cresce 6,4% em 2022 mesmo que economia estagne

Após a surpresa positiva no primeiro trimestre, a economia portuguesa até pode estagnar nos próximos trimestres que, mesmo assim, o PIB crescerá 6,4% em 2022. Governo previa 4,9% no Orçamento de 2022.

O desempenho da economia portuguesa veio trocar as voltas aos economistas que acompanham e fazem previsões para o PIB português. Ao contrário do esperado, a atividade económica acelerou e tornou o ponto de partida para o resto do ano ainda melhor. Agora, se o PIB estagnar nos próximos três trimestres devido à guerra na Ucrânia e à aceleração da taxa de inflação, a economia crescerá mesmo assim 6,4%, acima do esperado por todas as instituições, incluindo o Governo (4,9%).

A estimativa é feita pelos economistas do ISEG na síntese de conjuntura de maio divulgada esta terça-feira e foi confirmada pelo ECO com cálculos a partir dos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) até ao momento. Por estagnação do PIB entende-se a variação nula em cadeia (entre trimestres) no segundo, terceiro e quarto trimestre — em termos homólogos, o PIB deverá continuar a exibir crescimentos expressivos por causa do efeito de base. No primeiro trimestre, o PIB cresceu 2,6% em cadeia e 11,9% em termos homólogos.

O nível do PIB no 1º trimestre faz com que, mesmo sem crescimento em cadeia até ao final do ano, o crescimento anual em 2022 se venha a fixar em cerca de 6,4%, valor que excede as melhores previsões anteriores à estimativa do INE para o 1º trimestre“, lê-se na síntese de conjuntura. Antes de serem conhecidos os dados do primeiro trimestre, tanto o ex-ministro das Finanças, João Leão, como o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, apontava para um crescimento de 3,6% se o PIB não fosse crescer em cadeia nos trimestres de 2022.

Caso se confirme um crescimento de 6,4% este ano, o PIB português chegará ao final deste ano 2,2% acima do nível pré-pandemia (ano de 2019), segundo os cálculos do ECO. A expectativa do Governo na proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) era que o crescimento de 4,9% em 2022 pusesse o PIB 0,7% acima do nível anterior à Covid-19.

A dúvida agora está no desempenho da economia portuguesa nos próximos trimestres. Por um lado, fatores como o impacto da guerra e a aceleração da taxa de inflação, assim como as dificuldades das cadeias de abastecimento e a normalização da política monetária, poderão fazer-se sentir mais. Por outro lado, setores como o turismo e a construção deverão continuar a crescer e a dar gás à retoma portuguesa pós-Covid, a qual está atrasada face à média europeia.

A questão que se põe é se irá continuar a haver nos próximos trimestres um crescimento em cadeia positivo, ou não, e qual a sua dimensão“, explicam os economistas do ISEG, apontando que “não é impossível um crescimento anual inferior, com taxas de crescimento trimestrais marginalmente negativas, o que poderia acontecer na segunda metade do ano”. Daí que o intervalo de previsão vá de 6% a 7,2%.

O ISEG nota que “este cenário torna-se mais provável se o crescimento da Zona Euro se aproximar da recessão até ao final do ano devido à guerra da Ucrânia”. “Contudo, o que atualmente se considera mais provável para Portugal é um cenário com crescimentos positivos em cadeia do PIB trimestral, ainda que a diminuir fortemente até ao final do ano“, admitem os economistas. Ou seja, na realidade o cenário mais provável atualmente é que o PIB português cresça mais de 6,4% no conjunto do ano.

Este desempenho da economia portuguesa diverge da maioria dos outros países europeus em que o PIB está a travar, já afetado pela guerra no primeiro trimestre. Mas há potenciais explicações para este diferencial, como explicam os economistas do ISEG: “Os diferentes ritmos de crescimento entre países estão relacionados com a estrutura da sua economia e com efeitos base originados pelos períodos de maior intensidade local da pandemia”.

“No caso português, tendo a atividade turística um peso relevante, Portugal foi dos países que mais decresceu no primeiro ano da pandemia, e que recuperou abaixo da média em 2021 (sobretudo devido ao 1º trimestre)”, explicam, notando que “agora, com a pandemia controlada, e a retoma da procura turística internacional, o desempenho português inverte-se“. Já outros países, porventura mais dependentes da economia russa, terão tido um “primeiro impacto negativo decorrente da guerra na Ucrânia” mais pronunciado.

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Apesar do preço, consumo de gasolina e gasóleo bate recorde em Portugal

Apesar da subida acentuada dos preços na bomba por causa da guerra, nunca como agora os portugueses consumiram tanto gasóleo. Só em março foram consumidas 504 mil toneladas.

Apesar da subida do preço dos combustíveis para valores acima dos 2 euros/litro, já reparou que há mais trânsito nas estradas? Não é impressão sua, é mesmo isso que revelam os números.

Março foi o primeiro mês completo de guerra na Europa e os preços dos combustíveis dispararam. Mas isso não travou o consumo de combustíveis em Portugal, muito pelo contrário. Os números da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) disponibilizados ao ECO mostram que em março foram consumidos em Portugal 105 mil toneladas de gasolina, o que representou um aumento de 45% face a fevereiro. É preciso recuar a agosto de 2019 para encontrar um valor tão elevado.

Consumo mensal de gasolina em Portugal

Fonte: ERSE | Valores em toneladas

Olhando para o gasóleo, o combustível mais usado em Portugal pelas famílias e pelas empresas, o consumo é ainda mais impressionante. O consumo de diesel atingiu as 504 mil toneladas, sendo esta a primeira vez que o consumo supera a fasquia das 500 mil toneladas. Este valor representa um aumento de 36% face a fevereiro e já está bastante acima dos dados pré-pandemia.

Consumo mensal de gasóleo em Portugal

Fonte: ERSE | Valores em toneladas

Estes consumos acontecem num mês em que o preço de venda ao público da gasolina aumentou 7,6% e o do gasóleo 11,3%, tendo o litro dos dois combustíveis superado a fasquia dos 2 euros. Isto por causa da invasão russa na Ucrânia que começou a 24 de fevereiro e levou o barril do Brent para valores acima dos 100 dólares.

O único combustível que ainda está longe de valores recorde é o Jet Fuel usado na aviação. Em março, segundo os dados fornecidos pela ERSE ao ECO, foram consumidas 87 mil toneladas, mais 16% face a fevereiro, mas ainda bastante aquém dos valores pré-pandemia e do verão quente de 2019, quando o turismo em Portugal bateu todos os recorde. Em julho de 2019, por exemplo, o consumo de Jet Fuel chegou às 167 mil toneladas.

Olhando para o mercado português como um todo (soma da gasolina, gasóleo, Jet, GPL e Fuel) em março foram consumidos um total de 763 mil toneladas de combustível, mais 33% face a fevereiro.

Os níveis recorde de consumo de gasolina e gasóleo coincidem com a retoma da economia e com o progressivo desconfinamento depois de dois anos de pandemia. Foi a 19 de fevereiro que o país deixou de estar em estado de calamidade e o Governo afrouxou várias restrições relacionadas com a covid-19.

Desconfinamento e fim do teletrabalho

Nessa altura caiu a recomendação de teletrabalho e milhares de trabalhadores regressaram à empresa presencialmente. Desapareceu também a obrigação de confinamento por causa de contactos de risco e acabaram os limites de lotação nos espaços comerciais.

Este consumo acentuado de gasolina e gasóleo também ajuda a explicar o crescimento brusco da economia portuguesa nos primeiros três meses de ano. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a economia portuguesa cresceu 2,6% no primeiro trimestre face ao final do ano passado (e 11,9% face ao período homólogo de 2021), um valor que surpreendeu todos os analistas.

O INE explica que foi o consumo privado a dar o impulso inesperado ao PIB durante o primeiro trimestre. Agora, sabe-se que o consumo de combustível deu um empurrão valente ao PIB, não obstante os preços em máximos históricos.

Os combustíveis mais consumidos e a decomposição do preço em março

Fonte: ERSE
Fonte: ERSE | Preço da gasolina simples 95

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Wall Street fecha em queda penalizada por setor tecnológico

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Maio 2022

Bolsas norte-americanas fecharam em terreno negativo apesar de ligeira desaceleração da inflação nos EUA para 8,3%.

Os principais índices de Wall Street encerraram em queda na sessão desta quarta-feira, liderados por uma queda acentuada do Nasdaq, dando sinais de que a ligeira redução da inflação dos EUA pouco aliviou as preocupações dos investidores com o aumento das taxas de juro anunciadas pela Reserva Federal.

De acordo com o relatório do Departamento do Trabalho norte-americano sobre o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a inflação nos EUA pode ter atingido o seu pico em abril (8,3% no acumulado dos 12 meses), o que se trata de uma queda em relação aos 8,5% registados em março, o valor mais elevado em mais de 40 anos. No entanto, é provável que continue suficientemente forte para manter a intenção da Fed de subir as taxas de juro.

Neste contexto, o industrial Dow Jones perdeu 1,06%, para os 31.818,96 pontos, o S&P 500 recuou 1,71%, para 3.932,50 pontos, e o tecnológico Nasdaq desvalorizou 3,32%, para 11.347,79 pontos, com a Apple e a Microsoft a afundarem, respetivamente, 5,18% e 3,32%.

“Não houve surpresa positiva suficiente para sustentar o mercado”, disse Quincy Krosby, da LPL Financial em Charlotte, na Carolina do Norte, citado pela Reuters. “Este é um mercado ainda a tentar perceber se a Fed vai ser capaz de controlar a inflação no início”, acrescentou.

Por agora, os investidores aguardam por mais dados sobre a inflação, com a divulgação do Índice de Preços no Produtor dos EUA na quinta-feira.

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Petróleo sobe 4,74% para 107,32 dólares

  • Lusa
  • 11 Maio 2022

O brent recuperou parte das fortes quedas dos últimos dois dias, atribuídas em parte ao receio de uma forte inflação nos EUA, primeiro consumidor mundial de petróleo.

A cotação do petróleo Brent para entrega em julho terminou esta quarta-feira no mercado de futuros de Londres em alta de 4,74%, para os 107,32 dólares.

O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, concluiu a sessão no International Exchange Futures a cotar 4,86 dólares acima dos 102,46 com que fechou as transações na terça-feira.

A cotação do Brent recuperou parte das fortes quedas dos últimos dois dias, atribuídas em parte ao receio de uma forte inflação nos EUA, primeiro consumidor mundial de petróleo.

A recuperação ocorreu depois de se saber que o crescimento dos preços nos EUA se tinha moderado, apesar de ainda estar em 8,3% anuais.

Outro fator que reforçou esta tendência foi o debate aberto na União Europeia para embargar as exportações de petróleo russo, com sanção pela invasão da Ucrânia.

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NOS e Altice dizem que não estão livres de ser alvo de ataque como a Vodafone

  • Lusa
  • 11 Maio 2022

Um ataque simultâneo às três empresas não é impossível, disse Jorge Graça, administrador executivo da NOS , acrescentando que nesse caso, “o país parava”.

As operadoras NOS e Altice alertaram esta quarta-feira, durante o congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), que “ninguém está 100% livre” de sofrer um ataque como o que afetou a Vodafone em fevereiro. Num debate, as três operadoras deram conta do trabalho que realizaram nessa altura, em conjunto, para ajudar a estabilizar a rede da Vodafone.

Depois de um incidente excecional seguiu-se uma operação de recuperação” rápida, referiu Paulino Corrêa, que lidera a área de redes (Chief Network Officer) da Vodafone em Portugal, referindo que a empresa contou com o “apoio das outras operadoras”. “As questões de cibersegurança não são românticas como vemos nas séries”, referiu, indicando que “a segurança já era uma prioridade fortíssima”, alvo de variadas auditorias e que nem isso foi suficiente, garantindo “ninguém está 100% livre”.

Para o gestor, “é preciso criar condições para que não se volte a repetir” um evento destes, mas, se acontecer, tentar reduzir o impacto ao máximo. “Quem diz que está livre está a enganar-se a si próprio”, indicou, destacando que as principais vítimas foram os clientes, com entidades como os bombeiros a serem afetadas.

Jorge Graça, administrador executivo da NOS, disse que um ataque simultâneo às três empresas não é impossível, avisando que, nesse caso, “o país parava” e as operadoras não se conseguiriam suportar mutuamente. “Acho que o setor não lhe vê reconhecida essa importância”, lamentou.

Para o gestor, com a implementação do 5G, a questão da cibersegurança, para evitar estes ataques, torna-se ainda mais importante, apontando por exemplo o impacto em futuros carros autónomos ou cirurgias a decorrer. “Pode haver danos, vidas postas em causa. Há uma necessidade grande de reconhecer esse papel que temos”, rematou.

Para João Teixeira, administrador com o pelouro da tecnologia (Chief Technology Officer) da Altice, “o que ressalta” deste episódio é que conseguiram “interagir os três” e perceber “que é um bem comum, e esta ligação tem de ser mantida” para “partilhar problemas” e outras experiências que possam vir a existir.

No encerramento do primeiro dia do congresso, o secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, Mário Campolargo, destacou a importância de capacitar os cidadãos e Administração Pública para a importância da cibersegurança. “O sucesso da digitalização e, por inerência, da modernização do país depende ainda e muito da confiança das pessoas no Estado e na utilização dos meios digitais, que está assente numa consciencialização para os riscos e na criação de uma perceção fundamentada que nos faça sentir tão seguros na vida digital como mundo físico”, referiu.

Por isso, “o Governo entende ser fundamental a promoção da capacitação para a cibersegurança das entidades públicas e privadas”, rematou.

O 31.º congresso da APDC arrancou esta quarta, em formato híbrido, e termina esta quinta-feira.

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Sindicatos e comissões de trabalhadores vão poder fiscalizar vários fundos de pensões

  • ECO Seguros
  • 11 Maio 2022

Novo projeto normativo da ASF também estipula que, nas comissões de acompanhamento dos planos e fundos de pensões, os mandatos deixam de ter renovação automática.

A constituição e funcionamento dos fundos de pensões está em processo de adaptação pela autoridade de Supervisão (ASF) em função do novo regime legal, nomeadamente em relação às regras de constituição e funcionamento das comissões que fazem acompanhamento desses fundos (sejam fechados ou abertos).

O organismo de fiscalização presidido por Margarida Corrêa de Aguiar recorda que, para assegurar o processo de verificação do cumprimento do plano e gestão dos fundos de pensões (FP), a lei impõe incorporação nas estruturas de governação (comissões de acompanhamento) de um representante da comissão de trabalhadores (CT) da empresa e um representante de cada um dos dois sindicatos mais representativos do setor de atividade.

Entre outras alterações às disposições previstas no RJFP, regime que estabelece regras dos fundos e respetivas entidades gestoras, a (nova) norma prevê situações em que, “mediante acordo entre o associado ou associados e os representantes dos participantes e beneficiários, pode ser constituída uma única comissão de acompanhamento para vários planos de pensões e ou fundos de pensões.” Ainda, conforme pode ler-se no documento de consulta pública, o projeto normativo vai proibir renovação automática de mandatos dos membros da comissão de acompanhamento.

Para melhor adaptar a forma de constituição e funcionamento destas comissões às disposições legais, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) está a recolher comentários de interessados ao projeto de norma que irá alterar a Norma Regulamentar n.º 7/2007–R, de 17 de maio.

De acordo com a metodologia adotada recentemente, o organismo regulador juntou ao documento da consulta pública (nº 6/2022) uma “tabela de comentários” que os participantes poderão usar para verter contribuições (comentários) que ajudem a melhorar o projeto de regulamento em preparação. O formulário para comentários servirá para que a ASF divulgue, em momento posterior, tratamento dado às opiniões das partes interessadas.

O Projeto de Norma Regulamentar pode ser visto aqui

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Trabalhadores dos CTT fazem greve parcial no dia 25

  • Lusa
  • 11 Maio 2022

Os trabalhadores não aceitam a atualização salarial de 7,5 euros proposta pelos CTT, "que tiveram no ano passado 38 milhões de lucros".

Os trabalhadores dos CTT vão fazer uma greve parcial de duas horas no dia 25, pelo aumento dos salários e por melhores condições de trabalho, anunciou esta quarta-feira a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans).

Segundo a estrutura sindical, da CGTP, os trabalhadores não aceitam a atualização salarial de 7,5 euros proposta pelos CTT, “que tiveram no ano passado 38 milhões de lucros”.

Os pré-avisos de greve emitidos preveem paralisações nas primeiras duas horas do primeiro período de trabalho em alguns locais ou serviços, como a Logística/Transportes Coimbra e Castelo Branco, os Centros de Distribuição Postal, os centros de apoio à distribuição e a rede de lojas.

Para outros serviços, como a Logística/Transportes do CPL-S, estão previstas duas horas de greve no primeiro período de trabalho e as mesmas duas horas do segundo período de trabalho. Serviços como o CPI-N e IPEN, farão greve nas últimas duas horas do período normal de trabalho.

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Mapfre compensou 79% de CO2 da operação ibérica com parque eólico no México

  • ECO Seguros
  • 11 Maio 2022

Para cumprir meta de neutralidade carbónica no mercado ibérico em 2021, a seguradora diz que 79% das emissões em Espanha e Portugal foi compensado através de projeto eólico no México.

O Parque Eólico Oaxaca IV, Oaxaca, México, produz energia para 700 mil lares.

Em 2021, a seguradora Mapfre compensou 79% das emissões de carbono emitidas em Espanha e Portugal, ou cerca de 15.400 toneladas (t) graças à instalação do parque eólico Oaxaca IV“, um dos maiores complexos eólicos da América Latina localizado na região do istmo de Tehuantepec, Oaxaca, no México, anunciou a companhia depois de já ter reportado compensação de 21% da mesma pegada, através de um programa de plantação de árvores, parte das quais em Portugal.

A iniciativa de sustentabilidade ambiental faz parte do “Corporate Environmental Footprint Plan 2021-2030″, com base no qual a seguradora seleciona projetos ambientais e sociais para compensar as emissões que não pode reduzir.

A instalação do Parque Eólico Oaxaca IV, parte de um complexo eólico naquela região mexicana, operado pelo grupo Acciona e que produz energia para 700 mil lares mexicanos – para além de promover atividades educativas e de apoio comunitário – significa que “cerca de 670.000 t de CO2 deixarão de ser emitidas para a atmosfera todos os anos,” adianta a seguradora. A compensação das emissões foi feita através da Climate Trade, empresa responsável pela execução da transação de forma “transparente” e com emissão de um certificado, detalha em comunicado.

Além da compensação através do parque eólico no México, a companhia recorda que, com o projeto “Bosque Mapfre,” lançado e 2021 para ações de reflorestação e preservação da biodiversidade de modo a contribuir para a diminuição de emissões de carbono nos locais onde opera, a companhia plantou 6 541 árvores em Espanha e Portugal, as quais permitirão a absorção de 4 000 t de CO2 da atmosfera, neutralizando 21% das emissões nestes dois países.

Após cumprir objetivos de neutralidade na região ibérica em 2021, a seguradora compromete-se, para 2030, reduzir em 50% a sua pegada de carbono (relativa a 2019), alcançando a neutralidade “em todos os países onde opera,” afirma.

Para 2050, elevando ambição de sustentabilidade com adesão à NZIA (sigla internacional que designa Aliança de Seguros para Zero de Emissões Líquidas), a Mapfre espera conquistar também, a meio do século, a neutralidade nas suas carteiras de subscrição de seguros e resseguro.

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Reembolsos do Fisco atingiram os 1.585 milhões de euros em IRS

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Maio 2022

Entre as declarações já liquidadas, cerca de 1,6 milhões levaram a reembolsos aos contribuintes.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) já devolveu cerca de 1.585 milhões de euros em IRS até esta quarta-feira, segundo o balanço divulgado pelo Ministério das Finanças. Até ao momento, foram entregues cerca de 3,6 milhões de declarações, das quais foram liquidadas 2,7 milhões.

No comunicado enviado esta quarta-feira, o ministério tutelado por Fernando Medina detalha que, das cerca de 3,6 milhões de declarações de IRS entregues pelos contribuintes, 40% foram submetidas através do IRS Automático e 60% foram submetidas de forma manual.

Entre as cerca de 2,7 milhões de declarações já liquidadas, cerca de 1,6 milhões correspondem a reembolsos aos contribuintes.

Por outro lado, foram também emitidas cerca de 342 mil notas de cobrança, num total de cerca de 224 milhões de euros, sendo as restantes nulas (isto é, sem lugar a reembolso ou nota de cobrança), de acordo com o gabinete das Finanças.

Estima-se que, no total, sejam entregues mais de seis milhões de declarações de IRS, tendo em conta o número fixado em 2021. Os contribuintes têm até ao final de junho para o fazer, mas muitos procuram acelerar este processo, obtendo mais rapidamente o reembolso, caso exista lugar a tal.

A entrega da declaração de IRS em 2022, relativa aos rendimentos auferidos em 2021, é feita exclusivamente através do Portal das Finanças. Os contribuintes podem também recorrer à linha de apoio da AT (217 206 707).

(Notícia atualizada às 20h32)

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Jaime Silvela desenvolve negócios da Solera em Espanha e Portugal

  • ECO Seguros
  • 11 Maio 2022

Gestor retorna à companhia para impulsionar implantação de novas soluções IA da Solera junto de seguradoras e do setor automóvel. Além do mercado ibérico, terá a região Latam.

Jaime Silvela, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Solera para Ibéria e Latam: “Queremos garantir o sucesso das seguradoras na revolução que é a aplicação de IA nos seus processos”

A Solera, especialista na gestão de ciclo de vida de veículos, incorporou Jaime Silvela como Diretor de Desenvolvimento de Negócios para chefiar implantação de soluções IA da companhia – através da sua plataforma Qapter – nos mercados de Portugal, Espanha (Ibéria) e América Latina (Latam).

Depois de ter exercido como Diretor Comercial da companhia em Espanha, ainda numa fase em que a empresa implementava soluções para digitalização de processos de gestão de sinistros, o gestor exerceu direção comercial na Equifax e, depois, foi responsável de Desenvolvimento de Negócios na Tractable. “Se queremos garantir o sucesso das seguradoras na revolução” que é a aplicação de IA (inteligência artificial) nos seus processos, “devemos fazê-lo a partir de uma posição de liderança, capacidade de inovação e investimento”, afirmou Silvela.

O regresso do executivo à empresa “coincide com o próximo lançamento nos mercados espanhol, português e latino-americano da nova geração de soluções baseadas em IA”, uma implantação que começou nos Estados Unidos e está a ser progressivamente replicada nos cerca de 100 países onde a multinacional de software opera várias linhas de negócio, como sinistros e reparação de veículos.

No caso dos mercados ibérico e latino-americano, “a experiência de Silvela na implantação de produtos inovadores será decisiva, acompanhando os clientes na integração de novas tecnologias que tornem os seus processos mais eficientes,” realça comunicado da companhia que se posiciona como SaaS (Software as a Service) no fornecimento de dados, serviços de gestão de frota e ciclo de vida integrado de automóveis.

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Conversas com Energia. Júlia Seixas ensina a reduzir emissões de CO2

A pró-reitora da Universidade Nova de Lisboa deu uma aula na Escola Secundária Marquês de Pombal sobre os efeitos das alterações climáticas e deu algumas dicas para se reduzir o CO2.

De discurso prático e olhos postos no futuro, Júlia Seixas, pró-reitora da Universidade NOVA de Lisboa, dedicou uma aula na Escola Secundária Marquês de Pombal ao tema das alterações climáticas, aos seus efeitos no quotidiano e em como podem os jovens combater este fenómeno.

Começando por ilustrar o excesso de CO2 na atmosfera enquanto um desequilíbrio do balanço energético, Júlia Seixas associa os chamados “eventos extremos”, como os tufões ou as cheias inesperadas, às consequências deste fenómeno. A professora, convidada para a segunda aula do Programa “Conversas com Energia”, promovido pela Fundação EDP, apontou para as consequências deste excesso de CO2 com um caso alemão, “talvez o país mais avançado do mundo”, onde cheias inesperadas no ano passado levaram à perda de 200 pessoas.

Para Seixas, quando um evento desta natureza atinge países menos desenvolvidos, a dimensão de vítimas atinge contornos superiores, pelo que sublinha a necessidade de pensar no futuro. A professora afirma que “já não vamos voltar ao clima dos vossos trisavós”, e como tal, é preciso adaptar o local onde estamos a viver ao “novo normal”, ou seja, viver com ondas de calor ou cheias rápidas.

Júlia Seixas destaca a onda de calor portuguesa de 2003, que evidenciou a falta de ar condicionado nas enfermarias dos hospitais, e também a iniciativa de algumas câmaras municipais que transportavam pessoas de risco para locais refrigerados. No entanto, para a professora, o essencial é “ir à origem do problema” e “acabar com o CO2 definitivamente”.

As “máquinas que sugam CO2” são as árvores

O ambiente refrigerado no interior do MAAT, em Lisboa, local onde decorre a “aula” de Seixas a estudantes do 11º ano, contrasta com o calor do exterior. Júlia Seixas destaca duas estratégias aparentemente simples para atingir a neutralidade carbónica: reduzir as emissões de CO2 e aumentar o número de “máquinas que sugam CO2, as árvores”.

Para a professora, “vocês é que vão tomar conta deste problema”, lamenta dirigindo-se aos jovens, de 17 anos, e por isso apela às novas gerações que coloquem pressão junto dos governos e das empresas. Em reação, um aluno admite não sentir confiança nos governos, de um modo geral, para a resolução da questão climática; já outro reconhece a existência de um diálogo, mas também não acredita que seja encontrada uma solução.

Júlia Seixas remata e aponta para o fecho das centrais elétricas a carvão do Pego e de Sines como um dos primeiros passos rumo à redução das emissões de CO2, mas também aponta para Elon Musk como um dos pioneiros da mobilidade elétrica automóvel. Ainda assim, a professora da Universidade Nova considera que as cidades do futuro vão ser desenhadas para as pessoas, em detrimento dos veículos pessoais, um conceito que estimulou o debate no auditório.

Medindo o pulso aos alunos quanto à sua opinião no que toca à posse de um carro, alguns dos jovens inquiridos mostraram-se adeptos da ideia. Para a pró-reitora o espaço público numa cidade é algo “raro”, e ora este existe para ser usufruído, ora é ocupado com carros. Embora Seixas sublinhe soluções de partilha de transportes, algumas vozes mantêm a preferência pela propriedade de um carro, mas rapidamente as visões voltam a convergir na questão alimentar.

Mais alimentos à base de plantas, menos consumo de carne

Para a pró-reitora, a indústria alimentar, nomeadamente a da carne, levanta questões em diversas frentes – desde a libertação de metano para a atmosfera pelas vacas à perda da biodiversidade causada pela produção intensiva das suas rações, sendo este último aspeto também parte de um problema geral no sistema alimentar global. “A produção de alimentos exige extensões enormes de terra”, esclarece Seixas, acrescentando que nos últimos 50 anos tem havido uma “alteração do solo de florestas e ecossistemas para a produção agrícola” a nível extremo.

Uma das soluções sugeridas pela professora passa pelas opções alimentares baseadas em plantas, visto que a pegada carbónica de um hambúrguer desta natureza difere face a um convencional. “Isto é algo que vocês enquanto consumidores conseguem fazer”, garante Seixas, destacando que as empresas desta área específica são das que registam, atualmente, o maior crescimento económico.

No entanto, antes de encerrar a sessão, a professora da Universidade Nova de Lisboa sublinha ainda soluções adicionais para o combate às emissões de CO2, como a organização de movimentos civis de pressão ao governo e empresas, ou medidas mais simples como hortas urbanas. No caso deste último exemplo, a professora reforça ainda que isto incentiva o modelo das cadeias de abastecimento curtas, em contraste das longas, havendo assim menos encargos de CO2 com a produção e transporte de alimentos.

Jazieli, aluna da escola presente esta terça-feira, mostrou-se sensibilizada em relação à mensagem transmitida pela professora, mas considera que as soluções apresentadas não são fáceis de implementar. Ainda assim, a aluna mostra-se esperançosa quanto ao futuro, e espera encontrar um maior número de pessoas a fazer reciclagem, como a própria já admite fazer, e coloca ainda como objetivo pessoal reduzir o consumo de carne.

Por sua vez, para o professor José Alberto Silva a sessão revelou-se uma oportunidade tanto para alargar perspetivas como para acrescentar informação. Apesar de reconhecer que a escola tem uma horta pedagógica, e que os assuntos alimentares são algo também em destaque no seu clube de ciência, o professor admite a necessidade de uma sensibilização constante dos alunos. José Silva considera que o quotidiano dos alunos nem sempre é propício a alterações nos seus hábitos, mas nota que os jovens mostram uma preocupação pelas questões alimentares, de mobilidade e de energias renováveis.

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