Governo convoca liberais e PSD Madeira para negociar Orçamento

Além de Livre e PAN, os ministros das Finanças e Assuntos Parlamentares estão reunidos esta tarde com a IL e deputados do PSD Madeira para discutir alterações ao Orçamento do Estado. PCP e BE de fora.

Rui Tavares (Livre), Inês de Sousa Real (PAN), Iniciativa Liberal (IL) e os deputados eleitos pelo PSD na Madeira. São estes os interlocutores privilegiados pelo Governo para a negociação do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) na especialidade, confirmou ao ECO fonte oficial do Ministério das Finanças.

Estas reuniões de trabalho com a duração de meia hora cada, que arrancaram às 13h, têm como anfitriões o ministro das Finanças, Fernando Medina, e a ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes. De fora dos encontros desta tarde, que foram inicialmente avançados pelo Observador e pelo Negócios, ficam PCP e Bloco de Esquerda, que na anterior legislatura eram os parceiros privilegiados nestas negociações.

A inclusão dos liberais e dos deputados social-democratas da Madeira neste processo, sabe o ECO, deve-se à disponibilidade demonstrada por ambos nos últimos dias para negociar esta segunda versão do documento orçamental, que já foi aprovada na generalidade. O prazo para a apresentação de propostas de alteração termina na próxima sexta-feira, 13 de maio.

Estas reuniões acontecem um dia depois de a antiga líder parlamentar do PS e atual ministra dos Assuntos Parlamentares ter ido à Assembleia da República para uma audição sobre o OE2022 deixar precisamente uma promessa de “reforçar o diálogo” com os deputados, apesar de, com maioria absoluta, o PS já não precisar dos votos dos outros partidos para viabilizar o diploma.

Só na primeira semana em que podiam entregar propostas de alteração ao Orçamento, que terminou na última sexta-feira, os partidos já tinham apresentado 274 propostas. Um número que deverá subir significativamente até ao final do prazo, daqui por dois dias, até porque partidos como o PS, PSD, Iniciativa Liberal e Bloco de Esquerda ainda não tinham submetido nenhuma alteração.

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Wall Street abre sem rumo apesar de ligeiro recuo da inflação

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Maio 2022

Principais bolsas norte-americanas abriram com tendência mista, apesar da ligeira desaceleração da inflação nos EUA.

Os principais índices da bolsa de Nova Iorque estão a negociar mistas, após a inflação em abril ter desacelerado menos do que o previsto, alimentando as preocupações dos investidores de que um aperto da política monetária da Reserva Federal possa conduzir a economia dos EUA a uma situação de recessão.

À abertura da sessão desta quarta-feira, o industrial Dow Jones avança 0,08%, para os 32.186,72 pontos, enquanto o S&P 500 recua 0,23%, para 3.992,02 pontos, e o tecnológico Nasdaq perde 0,93%, para 11.628,26 pontos.

As ações norte-americanas caíram após o Governo dos Estados Unidos anunciar que a inflação em abril baixou para 8,3%, ficando, contudo, acima da estimativa dos analistas de 8,1%. Sem os bens alimentares e a energia, os preços no consumidor subiram 0,6%, mais do que a estimativa de 0,4%.

“O número do Índice de Preços no Consumidor (IPC) mês a mês é realmente um valor que ninguém esperava e isto esmagou a confiança entre os comerciantes”, disse Naeem Aslam, principal analista de mercado da AvaTrade, citado pela Reuters.

Logo depois de serem revelados os dados da inflação norte-americana referentes ao mês de abril, o rendimento a 10 anos do Tesouro dos EUA aumentou quatro pontos base, para 3,04%. A “realidade é que agora precisamos de algumas medidas sérias para arrefecer a inflação, caso contrário a estagflação está aqui”, considerou ainda Aslam.

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Governo avança com lei de proteção em emergência de saúde pública

  • Lusa
  • 11 Maio 2022

O Governo enviou à Assembleia da República, aos governos regionais e associações nacionais de municípios e de freguesias o anteprojeto de lei de proteção em emergência de saúde pública.

O Governo enviou à Assembleia da República, aos governos regionais e associações nacionais de municípios e de freguesias o anteprojeto de lei de proteção em emergência de saúde pública, anunciou esta quarta-feira o gabinete do primeiro-ministro.

Este diploma, que começou a ser preparado por António Costa na anterior legislatura e também foi entregue aos conselhos e ordens profissionais na área da saúde, foi elaborado por uma comissão técnica por si designada para estudar a revisão do quatro jurídico aplicável em contexto de pandemia.

“A pandemia da doença Covid-19, que dura há mais de dois anos, desafiou todas as áreas da sociedade e o processo legislativo não ficou à margem. Tratando-se de uma fase excecional em que o exercício pleno das competências legislativas e executivas procura compatibilizar a proteção da saúde pública, a defesa da legalidade democrática e os direitos dos cidadãos, o Governo tomou a iniciativa, em junho de 2021, de constituir uma comissão técnica para o estudo e elaboração de anteprojetos de revisão do quadro jurídico vigente em função da experiência vivida durante a pandemia da doença Covid-19”, refere-se no comunicado.

O gabinete do primeiro-ministro refere que, “tratando-se de uma legislação estruturante, o processo legislativo foi precedido de aprofundado estudo por uma comissão da mais elevada competência técnica, nas áreas jurídica e de saúde pública, e com o envolvimento da Provedoria de Justiça e da Procuradoria-Geral da República, no pleno exercício das suas competências de defesa da legalidade democrática e dos direitos dos cidadãos”.

“A comissão técnica foi constituída pelo juiz conselheiro jubilado António Henriques Gaspar (Presidente), procurador-geral-adjunto João Possante, em representação da procuradora-Geral da República, Ravi Afonso Pereira, em representação da provedora de Justiça, e Alexandre Abrantes, professor catedrático da Escola Nacional de Saúde Pública”, acrescenta-se.

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Ministério Público arquiva processo contra Eduardo Cabrita

O Ministério Público decidiu arquivar o processo contra o ex-ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita e do seu chefe de segurança de segurança da PSP Nuno Dias no caso do atropelamento da A6.

O Ministério Público (MP) decidiu arquivar o processo contra o ex-ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita e do seu chefe de segurança de segurança da PSP, Nuno Dias, que estavam a ser acusados de homicídio por negligência no caso do atropelamento na A6, avançou o Observador. Ainda assim, o motorista Marco Pontes continua acusado e deverá responder pelo crime de homicídio por negligência.

Segundo a acusação a que o Observador teve acesso, Cabrita não violou qualquer dever de cuidado e não lhe cabia a ele “sindicar” o que o motorista fazia. A procuradora considerou ainda que o dever de Nuno Dias era apenas para com o ex-ministro da Administração Interna.

A 3 de dezembro de 2021, o MP acusou Marco Pontes, que foi motorista de Eduardo Cabrita quando era ministro, de homicídio por negligência, tendo, nesse mesmo dia, o governante apresentado a sua demissão do cargo.

No passado dia 13 de janeiro, o Ministério Público decidiu a reabertura do inquérito na sequência de um pedido de intervenção hierárquica interposto pelo advogado da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M), Paulo Graça, assistente no processo.

O acidente que envolveu o atropelamento mortal de Nuno Santos, funcionário de uma empresa que efetuava trabalhos de manutenção na Autoestrada 6 (A6), no sentido Estremoz-Évora, ocorreu no dia 18 de junho de 2021.

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“Não há condições” para acordo na agenda do trabalho digno, diz CAP. Parceiros apresentam propostas até dia 20

O Governo pediu aos parceiros sociais para apresentarem propostas e comentários à agenda do trabalho digno até dia 20 de maio e há nova reunião dia 25.

O Governo levou à Concertação Social três medidas da agenda do trabalho digno que ainda não tinham sido discutidas com os parceiros, mas sobre as quais não há ainda um consenso. A CAP salienta que, como as propostas estão, não há condições para acordo, nomeadamente no que diz respeito às indemnizações por cessação do contrato, enquanto os sindicatos defendem que medidas são insuficientes. O Governo pediu aos parceiros para apresentarem propostas até dia 20 de maio e há nova reunião dia 25.

“A preocupação hoje foi apresentar medidas, pedimos que nos apresentassem comentários e propostas até 20 maio para nova reunião a 25”, que será só debruçada sobre este tema, explicou a ministra do Trabalho, à saída da reunião da Concertação Social. O Governo trouxe para a reunião três propostas que ainda não tinham sido formalmente discutidas com os parceiros, nomeadamente o alargamento das indemnizações por cessação dos contratos a termo e a alteração do pagamento das horas extra.

A CAP sublinha que ainda “não houve nenhum acordo sobre a agenda”, após a reunião. Quanto ao aumento do número de dias de compensação por despedimento, Luís Mira aponta que “o Governo parece que desconhece a equação que existe”. “Quando o acordo foi feito há 10 anos havia uma equação, que era a criação de fundo de compensação de trabalho e fundo de garantia de trabalho e diminuição dos dias“, explica, sendo que “sem essa parte da equação, não há condições para acordo”.

Já sobre o pagamento das horas extra, o responsável da CAP aponta que a proposta indica um “aumento de 100% dos três escalões” e que, com isto, o Governo “ignora a falta de mão-de-obra que existe”. O trabalho suplementar “faz-se porque há necessidade: se não há mão-de-obra, parece-me que não é medida que mais ajuda a economia”, argumenta Luís Mira.

O secretário-geral da CAP aponta que “tem que haver contrapartida”. “Nós vamos fazer comentários até dia 20”, assegurou, apontando que assim como está “não há condições para celebrar acordo”.

Já da parte dos sindicatos, Isabel Camarinha reitera que “esta proposta não dá resposta aos problemas estruturais que temos e trabalhadores sentem, nomeadamente salários”. “A proposta do Governo não garante que a um posto de trabalho corresponde vínculo de trabalho”, defende a secretária-geral da CGTP, admitindo que “há medidas positivas mas que são paliativos”.

“É preciso que alterações à legislação laboral reequilibrem relação desequilibrada a favor do patronato”, sublinha Isabel Camarinha, assegurando que a CGTP irá “participar no esforço de apresentação de propostas”.

Do lado da UGT, Mário Mourão diz que a central sindical vai analisar as propostas e discutir com sindicatos. “Até ao dia 20 vamos fazer chegar aqui as nossas propostas e críticas”, aponta, sendo que a UGT “manifestou disponibilidade para continuar a trabalhar”. O sindicalista admite que “há caminho a fazer, nomeadamente reposição do que a troika tirou”, mas aponta que não põe “linhas vermelhas”.

Questionada sobre a falta de consenso nestas matérias, a ministra Ana Mendes Godinho salienta que a preocupação do Governo é “responder às necessidades das pessoas”, reiterando o desejo de “conciliar ao máximo as diferentes posições”. “Procuramos garantir que a agenda seja eficaz e rapidamente implementada”, diz, sem se comprometer com uma aprovação sem acordo.

“O acordo só é possível quando todas as partes querem, há posições diferentes e queremos encontrar equilíbrio”, reiterou a ministra do Trabalho.

Acordo de rendimentos prevê referencial para atualização dos salários

Outro ponto que foi a discussão nesta reunião foi o acordo de rendimentos, que o primeiro-ministro já sinalizou ter como horizonte o outono. A ministra reiterou que será criado um grupo de trabalho para identificar as metas e áreas de intervenção do acordo, que prevê encontrar uma metodologia para a fixação anual de referencial para atualização dos salários, por setor.

“O objetivo do acordo de rendimentos é ser de médio prazo e transversal nas várias dimensões, procurando identificação das várias áreas e o que hoje ficou definido foi criação de grupo de trabalho para identificar metas que propomos”, explicou Ana Mendes Godinho, que incluem metas em termos internacionais.

Num documento distribuído pelos parceiros, o Governo sinaliza querer retomar a discussão do acordo tendo por base áreas temáticas, sendo uma delas a valorização dos salários. Aqui, propõe-se uma “metodologia de fixação anual de referencial para atualização dos salários, por setor, tendo em conta a evolução esperada e os ganhos de produtividade e inflação”.

O Governo contempla também metas como “contrariar a degradação da vantagem salarial das qualificações, sobretudo entre os jovens diplomados à entrada do mercado de trabalho, aumentando capacidade de atração e retenção de talento e de pessoas qualificadas”, e ainda “convergir com a média da União Europeia no peso dos salários no PIB até 2026″.

(Notícia atualizada às 14h57)

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Porto e Douro levam 68 produtores à maior feira mundial de vinho

Empresas durienses voltam a carregar as malas com vinho rumo à ProWein, maior feira profissional do mundo ligado ao setor do vinho, onde são esperados mais de 60 mil visitantes a partir de domingo.

Depois de um intervalo de dois anos provocado pela pandemia de Covid-19, a ProWein está de regresso a Dusseldorf. O Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) leva à Alemanha uma comitiva de 68 empresas, a este que é o maior evento profissional do mundo ligado ao setor do vinho.

Durante os três dias da feira, que arranca no próximo domingo, 15 de maio, os produtores da mais antiga região demarcada e regulamentada do mundo “terão a oportunidade de contactar com as novas tendências e novidades setoriais”, além de “mostrar aos visitantes, investidores e congéneres de outras geografias todo o saber secular dos vinhos do Douro e Porto”.

“Todos os agentes ligados ao mundo dos vinhos querem estar presentes neste evento porque é uma grande montra mundial e uma oportunidade para firmar parcerias e fechar negócios”, sublinha Gilberto Igrejas, presidente do IVDP, citado num comunicado.

A ProWein é uma grande montra mundial e uma oportunidade para firmar parcerias e fechar negócios.

Gilberto Igrejas

Presidente do IVDP

A organização espera ultrapassar os 60 mil visitantes que estiveram presentes na última edição do evento. O stand do instituto público vai estar localizado no pavilhão 13 (stands C40 | D40 | F40 e E60) e os produtores prometem “momentos de interação” com os visitantes, através de provas e apresentações temáticas.

As empresas durienses atingiram um valor recorde de 600 milhões de euros em 2021, dos quais 403 milhões de euros nos mercados internacionais. Com receitas superiores a 330 milhões de euros no exterior, o Porto representou 36% do total de vinho português vendido fora do país no ano passado.

Pré-comunicado de vindima para “melhores decisões”

A Associação dos Viticultores Profissionais do Douro (Prodouro) reivindica ao IVDP um pré-comunicado de vindima, que anualmente estipula a quantidade de vinho do Porto a produzir, com informação “completa e transparente” sobre a produção e o negócio.

Em comunicado, a Prodouro argumenta que “só com esta informação é possível tomar decisões rigorosas, nomeadamente sobre a quantidade de vinho do Porto a vinificar em 2022″. “A vindima de 2021 fez-se debaixo de chuva abençoada, mas manteve-se a desorientação do costume. Faltou-nos um pré-comunicado de vindima do IVDP capaz de esclarecer as últimas vindimas e preparar a que aí vinha”, diz o presidente da Prodouro, Rui Soares.

O valor do benefício, a quantidade de mosto que cada viticultor pode destinar à produção de vinho do Porto, é fixado anualmente pelo Conselho Interprofissional do IVDP, por norma, no mês de julho. Para a vindima de 2021, o benefício foi de 104.000 pipas (550 litros cada).

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House of Lithium comprou a empresa de mobilidade Reby

  • Servimedia
  • 11 Maio 2022

A House of Lithium, uma das maiores investidoras mundiais em micro-mobilidade elétrica, acaba de anunciar a aquisição de uma das maiores empresas europeias de mobilidade - a Reby.

Uma das maiores investidoras em micro-mobilidade elétrica – a House of Lithium – anunciou a aquisição da Reby, uma empresa espanhola de mobilidade europeia, noticia a Servimedia.

A transação está avaliada em 100 milhões de dólares, mas Pep Gómez, fundador da empresa, juntamente com o resto da equipa de gestão, continuará a ser o responsável por gerir e expandir a Reby.

A House of Lithium é uma plataforma de mobilidade elétrica centrada na identificação, investimento e gestão de empresas privadas relacionadas com mobilidade elétrica e, por essa razão, já fazia parte da panóplia de investidores da Reby, mas decidiu adquirir as restantes ações da empresa, tornando-se, assim, a nova proprietária da companhia espanhola.

A carteira da House of Lithium inclui micro-mobilidade, veículos elétricos para uso pessoal, comercial e partilhado, tanto terrestres como marítimos, baterias e outras tecnologias de armazenamento de energia, infraestruturas de mobilidade elétrica, mercadorias relacionadas com os recursos, moedas criptográficas, cadeia de bloqueio da eficiência energética e a energia de hidrogénio.

Nos últimos dois anos, a House of Lithium investiu mais de 200 milhões de dólares em vários tipos de investimentos. “Ficámos impressionados com o crescimento que a Reby teve desde o nosso investimento inicial, há dois anos. Dada a nossa estratégia atual, foi fácil decidir prosseguir com a transação”, disse Kevin Taylor, presidente da House of Lithium.

A combinação da tecnologia líder da Reby e do modelo de negócio de partilha de viagens com o fabrico, distribuição, comércio eletrónico e bens de retalho da House of Lithium irá ajudar a criar uma plataforma de mobilidade abrangente para maximizar as oportunidades e os resultados finais. A aquisição da equipa de liderança da Reby na indústria, a experiência do consumidor e a plataforma IoT também reforçarão a nossa I&D centrada na mobilidade e contribuirão para a nossa estratégia global de dados”, acrescentou o responsável.

House of Lithium potencia crescimento da Reby

A Reby é uma das poucas empresas no mercado da micro-mobilidade que conseguiu construir um modelo de negócio rentável. Atualmente, a empresa é líder na Europa do Sul neste domínio, com mais de 18 acordos com administrações públicas.

A empresa foi fundada por quatro empresários (Pep Gómez, Kiran Thomas, Cristina Castillo e GuillemPagès) em 2018, ano em que ganhou o primeiro concurso público de micro-mobilidade na Europa, em Saragoça. Em 2021, apesar da pandemia, a empresa fechou o ano com cerca de 15 milhões de dólares em receitas, com um Ebitda de cerca de três milhões de dólares.

As capacidades financeiras e a perícia dos mercados de capitais da equipa da House of Lithium fornecerão à Reby a energia adicional de que esta necessita para continuar o seu crescimento. Acredito que as duas empresas se podem complementar muito bem uma à outra. Ao contrário da maioria dos concorrentes, o nosso foco é e continuará a ser a rentabilidade como a métrica mais importante”, garantiu Pep Gómez, fundador e presidente da Reby.

O responsável pela Reby destacou, ainda, que as várias empresas em que a House of Lithium tem uma posição maioritária geram mais de 80 milhões de dólares em receitas anuais, com um claro enfoque no crescimento exponencial, mas sustentável.

O tempo para as empresas de veículos elétricos gastarem dinheiro em crescimento artificial acabou, o que nos dá uma grande oportunidade de continuar a ganhar num mercado inexplorado, centrado na regulação de infraestruturas e no desenvolvimento de I&D em segurança e ocupação do espaço público, o que é imperativo para as cidades”, concluiu.

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TTR: Garrigues lidera valor de operações de M&A com 1.153 milhões de euros

A Garrigues continua a liderar por valor total das operações, com 1.153,87 milhões de euros, liderando também o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com 11.

O recente ranking da TTR – Transactional Track Record, com análise do período entre 1 de janeiro e 30 de abril de 2022, revela quais foram os principais escritórios de advogados e legal advisors, nas principais operações de M&A, Venture Capital, Private Equity e Asset Acquisition. A Garrigues continua a liderar por valor total das operações, com 1.153,87 milhões de euros, e ainda por número de transações, com 11.

Segundo o relatório da TTR, nos primeiros quatro meses de 2022 foram realizadas 129 transações que se traduziram num valor total de 2.237 milhões de euros. Das quatro áreas, M&A destacou-se com 62 transações (992 milhões de euros), seguida por Asset Acquisition com 38 transações (655 milhões de euros), Venture Capital com 24 transações (114 milhões de euros), e Private Equity com cinco transações (476 milhões de euros).

O TTR selecionou como transação do mês a conclusão da aquisição de participação de 70% da Sirplaste pela SCG Chemicals Trading, subsidiária da SCG Chemicals. A operação contou com a assessoria jurídica dos escritórios PLMJ e Abreu Advogados. Do lado financeiro, a transação foi assessorada pela Alantra Portugal.

Veja aqui todos os rankings.

M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

As sociedades em destaque são a Garrigues, com um valor de 1.153,87 milhões de euros, seguida pela Morais Leitão, com 530,21 milhões e a fechar o top 3 a PLMJ com um valor total de 511,67 milhões de euros.

No que concerne ao número de transações em M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions a liderar a tabela ficou a Garrigues, com 11, seguida pela PLMJ, com nove, e Morais Leitão, com oito. No top 5 ficou também a Abreu Advogados e SRS Advogados, com cinco negócios cada.

Já relativamente aos “dealmakers“, advogados que centram a sua prática na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, oito sociedades de advogados estão representadas no top 10, face ao valor de transações, sendo a SRS Advogados e a Morais Leitão com o maior número de distinções (três cada). Mário Lino Dias, sócio da Garrigues, ocupa o lugar cimeiro da tabela com cinco transações que se traduzem em 580,50 milhões de euros.

Os advogados que somaram um maior número de transações nestas áreas foram Mário Lino Dias, sócio da Garrigues, e Luís Roquette Geraldes, sócio da Morais Leitão, com cinco cada. No top 5 ficou ainda Paulo Bandeira (SRS Advogados), Susana Pimenta de Sousa (Garrigues) e Eduardo Nogueira Pinto (PLMJ).

Os “rising star dealmakers” na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions pertencem a seis firmas: Garrigues e PLMJ, com quatro destacados cada, Linklaters, com três destacados, Abreu Advogados e Morais Leitão, com dois advogados cada, e SRS, com um advogado. José de Seabra Marcão, associado sénior da Garrigues, ocupa o primeiro lugar com um valor total de transações de 580,50 milhões de euros.

Private Equity

Na área de Private Equity existe apenas três sociedades de advogados em destaque: a Garrigues, com duas transações, e a Linklaters e a Morais Leitão com uma transação cada. Todos escritórios possuem um valor total de 450 milhões de euros.

Venture Capital

Na área de Venture Capital as sociedades em destaque são a PLMJ, com um valor de 21,30 milhões de euros, a Morais Leitão, com 13,21 milhões, a SRS, com 11,86 milhões de euros, a Garrigues, com 2,50 milhões de euros, e a Abreu Advogados, com 1,15 milhões de euros.

Já relativamente ao número de transações, a Morais Leitão ficou em primeiro lugar, com quatro transações, seguida pela SRS Advogados, também com quatro, e a PLMJ, com duas transações.

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Fim da moratória aumentou incumprimento no final do ano passado, mas ficou abaixo de 2019

Fim das moratórias levou a um aumento do incumprimento das famílias junto dos bancos no final do ano passado. Ainda assim, números ficaram abaixo dos níveis registados antes da pandemia.

O fim da moratória de crédito traduziu-se num aumento do incumprimento das famílias junto da banca no final do ano passado, ainda assim, para níveis que ficaram abaixo da pré-pandemia, de acordo com o Banco de Portugal.

O segundo semestre do ano passado registou uma subida da média mensal dos PERSI (procedimento extrajudicial de regularização de situações de incumprimento) iniciados no crédito da casa e ao consumo para 3.652 processos, com a tendência a acentuar-se no último trimestre, “no contexto da cessação da moratória pública (a partir de 30 de setembro de 2021), embora para níveis inferiores aos observados no período pré-pandemia”, aponta o Relatório de Supervisão Comportamental divulgado esta quarta-feira.

Em 2019, antes da crise da pandemia (anunciada em março pela Organização Mundial de Saúde), a média de processos em PERSI situou-se na casa dos 5.900 processos, acima do verificado na segunda metade do ano passado, mostram os dados do Banco de Portugal.

Segundo o relatório, a maioria dos processos PERSI concluídos em 2021 permitiu a regularização das situações de incumprimento (70,6%), uma percentagem superior à registada no ano anterior (68,7%)”.

Portugal foi um dos países onde se recorreu mais às moratórias do crédito para proteger os clientes do impacto das fortes restrições que foram impostas pelas autoridades para travar a disseminação do coronavírus, chegando a atingir os 48 mil milhões de euros e mais de 700 mil contratos.

Entretanto, com o alívio progressivo da pandemia (à boleia das vacinas), as medidas de apoio aos clientes bancários foram saindo de terreno ao longo do ano passado: primeiro terminaram as moratórias privadas da ASFAC e da APB e em setembro acabou o regime público, à qual se encontrava associada a grande maioria das moratórias.

Face aos receios de um “tsunami” de incumprimentos, o Governo e o Banco de Portugal avançaram com medidas para apoiar as famílias e empresas na saída das moratórias, incluindo um reforço do mecanismo legal para prevenir a entrada em incumprimento (PARI), obrigando os bancos a mais diligências para detetar antecipadamente eventuais problemas.

De acordo com os dados provisórios reportados pelas instituições ao Banco de Portugal, 68% dos PARI iniciados para clientes que beneficiaram do regime da moratória pública em cumprimento das obrigações legais “foram finalizados por a instituição ter concluído que não existia risco de incumprimento”.

Por outro lado, em 4% dos casos o PARI foi concluído com a renegociação do contrato e apenas em 1% dos casos o procedimento foi terminado porque o cliente entrou em incumprimento.

Em cerca de 24% dos casos, a instituição concluiu o procedimento invocando que os clientes não prestaram informações ou não apresentaram os documentos solicitados para que a instituição pudesse avaliar a sua situação financeira.

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Pedro Passos Coelho vai testemunhar na instrução do caso BES

O juiz Ivo Rosa agendou a audição de Passos Coelho para o dia 30 de junho. O ex-ministro das Finanças, Eduardo Catroga, e o ex-governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, também vão ser ouvidos.

O ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho vai testemunhar no âmbito da fase de instrução do processo BES/GES no dia 30 de junho às 14h00, avançou o Observador. Entre as 71 testemunhas pedidas por Ricardo Salgado e calendarizadas pelo juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal Ivo Rosa está também o ex-ministro das Finanças, Eduardo Catroga, que testemunhará dia 30 de junho às 9h00, e o ex-governador do Banco de Portugal Carlos Costa, pelas 16h00.

Na lista de testemunhas estão ainda Francisco Murteira Nabo, ex-presidente da Portugal Telecom, Vítor Bento, sucessor de Salgado na liderança do BES, e João Moreira Rato, ex-chief financial officer do BES. A audição de José Maria Ricciardi foi recalendarizada para o próximo dia 25 de maio, às 15h30.

Iniciado no dia 12 de agosto de 2014, o inquérito do processo principal “Universo Espírito Santo” teve origem numa notícia de 3 de agosto desse ano sobre a medida de resolução do BES e analisou um conjunto de alegadas perdas sofridas por clientes das unidades bancárias Espírito Santo. “Com base neste conjunto de conhecimentos, o inquérito teve por objeto a investigação de dados patrimoniais de um conjunto de empresas do Grupo em questão, incluindo unidades com licenças públicas para o exercício de atividade bancária e de intermediação financeira”, explicou a PGR.

A investigação ao Universo Espírito Santo resultou em 25 acusados, entre 18 pessoas e 7 empresas, num total de 356 crimes imputados. Mas em janeiro, Ivo Rosa acrescentou mais cinco arguidos ao processo, todos funcionários do banco, sendo no total 30 arguidos. Foram alguns dos lesados do BES, que foram assistentes no processo, que pediram que estes cinco novos arguidos fossem responsabilizados criminalmente. De acordo com a Procuradoria-Geral da República, “a investigação apurou um valor superior a 11 mil e oitocentos milhões de euros, em consequência dos factos indiciados, valor que integra o produto de crimes e prejuízos com eles relacionados”.

O centro da investigação concentrou-se nas condições que determinaram a resolução do Banco Espírito Santo, assim como da insolvência da Espírito Santo Internacional, da Rioforte, da Espirito Santo Control, da ESFIL e da Espírito Santo Financial Group, no Luxemburgo, bem como da liquidação do Banque Privée Espírito Santo, na Suíça, a liquidação do ES Bank of Panama, no Panamá, e o ES Bankers Dubai, nos Emiratos Árabes Unidos.

A figura central desta investigação é Ricardo Salgado, ex-líder do Banco Espírito Santo (BES), acusado de 65 crimes: associação criminosa (um), burla qualificada (29), corrupção ativa (12), branqueamento de capitais (sete), falsificação de documento (nove), infidelidade (cinco) e manipulação de mercado (dois).

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Governo leva medidas negociadas com a esquerda à Concertação Social

Medidas que foram negociadas no ano passado para o OE, como indemnizações por cessação dos contratos a termo e as mudanças no pagamento das horas extra, serão discutidas na Concertação Social.

O Governo apresentou à Concertação Social três medidas que tinha negociado com a esquerda para o Orçamento do Estado de 2022, no ano passado, nomeadamente o alargamento das indemnizações por cessação dos contratos a termo e a alteração do pagamento das horas extra. Algumas medidas da agenda do trabalho digno não tinham ainda sido discutidas com os parceiros sociais, algo que na altura levou mesmo à suspensão da Concertação por parte dos patrões.

Num documento de trabalho distribuído pelo Ministério do Trabalho e entregue aos parceiros sociais durante a reunião da Concertação Social desta quarta-feira, que ainda decorre, o Governo salienta que a Agenda do Trabalho Digno e de Valorização dos Jovens no Mercado de Trabalho “é agora retomada para que se conclua o processo em sede de CPCS, após o período de consulta pública a que foi sujeita no final do ano passado”.

O Governo admite que “existiram matérias que não foram discutidas em sede de CPCS”, entendendo por isso ser “relevante trazer o diálogo social para a reflexão” sobre medidas que “procuram responder às prioridades identificadas de combate à precariedade, de promoção de condições para melhor conciliação da vida pessoal e profissional e de dinamização da contratação coletiva”.

Estão em causa três medidas. A primeira, o alargamento da compensação para 24 dias por ano em caso de cessação de contrato de trabalho a termo (certo ou incerto), que o Governo diz ser um “desincentivo ao recurso abusivo à contratação a termo e à rotatividade excessiva”. Com esta proposta, aumenta-se a compensação em caso de cessação de contrato a termo (certo ou incerto) para 24 dias por ano.

A segunda é a alteração dos valores de pagamento do trabalho suplementar a partir das 120 horas anuais. Atualmente, este trabalho é pago pelo valor da retribuição horária com os acréscimos, e esta proposta vem alterar o valor de pagamento de trabalho suplementar a partir das 120 horas anuais, nos seguintes termos: aumento de 25% para 50% na primeira hora em dias úteis, aumento de 37,5% para 75% a partir da segunda hora e aumento de 50% para 100% nos dias de descanso e feriados.

Finalmente, foi também levada à Concertação Social a medida que prevê o reforço do papel da admissibilidade da arbitragem necessária na prevenção de vazios de cobertura da negociação coletiva. Atualmente, a arbitragem necessária “só é admitida caso já se tenha verificado a caducidade de uma convenção coletiva e não seja celebrada nova convenção nos 12 meses subsequentes”, como explica o Governo.

A proposta vem “permitir que, ainda durante o período de sobrevigência da convenção coletiva, qualquer das partes possa requerer a arbitragem necessária, devendo a mesma ser determinada por despacho fundamentado do ministro responsável pela área laboral”. “Nestas condições a convenção manter-se-ia aplicável, em sobrevigência, até que fosse proferida a competente decisão arbitral”, determina a medida.

É de recordar que em outubro passado, as confederações patronais decidiram abandonar a Concertação Social, em protesto contra as medidas laborais aprovadas pelo Governo na altura, nomeadamente o aumento da compensação por cessação de contrato a termo, a reposição dos valores das horas extraordinárias a partir da 120º hora anual e o alargamento do princípio do tratamento mais favorável. O primeiro-ministro, António Costa, acabou por pedir “desculpa” aos parceiros sociais pelo “lapso” e por receber os patrões, que regressaram assim à Concertação.

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Rendas das casas sobem 2,4% em abril

  • Lusa
  • 11 Maio 2022

Valor médio das rendas de habitação por metro quadrado registou uma subida mensal de 0,3% em abril, de acordo com os dados calculados com base na inflação.

As rendas das casas por metro quadrado aumentaram 2,4% em abril face ao mesmo mês de 2021, acelerando face aos 2,2% de março, com todas as regiões a apresentarem subidas homólogas, divulgou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em fevereiro, “todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo o Algarve (com 2,7%), a Madeira e Lisboa (ambas com 2,6%) registado os aumentos mais intensos”.

Quanto ao valor médio das rendas de habitação por metro quadrado, registou uma subida mensal de 0,3%, taxa superior em 0,1 pontos percentuais à do mês anterior.

As regiões com a variação mensal positiva mais elevada foram os Açores e Lisboa, com taxas de 0,6% e 0,3%, respetivamente, não se tendo observado nenhuma região com variação negativa no respetivo valor médio das rendas de habitação.

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