CTT a recrutar jovens para as lojas e operações. Procura futuros gerentes

Operador postal tem 15 vagas para o Programa Operacional. As candidaturas decorrem até 22 de maio. Programa arranca em junho.

Os CTT estão a recrutar jovens para reforçar as lojas e a área operacional. A companhia pretende com o Programa Operacional CTT “rejuvenescer as áreas de gestão operacionais e atrair talento” para funções de relevo, como gerente de loja ou gestor de operacional, adianta fonte oficial à Pessoas. Tem 15 vagas e as candidaturas decorrem até 22 de maio.

O programa, que arranca em junho, vinha a ser pensado há algum tempo na companhia. “Pretendemos reforçar as nossas necessidades internas, investindo cada vez mais na criação de programas de integração de jovens talentos em fase inicial de carreira, não apenas para as funções corporativas como já o fazemos, mas apostando definitivamente em programas equiparados orientados exclusivamente às operações e lojas próprias, já a partir do início de 2022″, avançava em janeiro Marisa Garrido, diretora de pessoas e cultura dos CTT, à Pessoas.

Intenção que agora chega ao terreno. Os CTT procuram jovens, até 28 anos, com experiência profissional até três anos, e licenciatura em Gestão e Engenharia Industrial, Engenharia, Gestão, Logística, Economia, Marketing, Comunicação e Ciências Sociais (áreas de estudo preferenciais).

O Programa Operacional dos CTT tem a duração de 12 meses — com início na segunda quinzena de junho — e pretende “rejuvenescer as áreas de gestão operacionais e atrair talento para assumir, no futuro, funções de relevo, por exemplo Gerente de Loja ou Gestor de Operacional.” Saiba mais sobre o programa e como se candidatar aqui.

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Câmara do Porto oferece passe de transporte a refugiados ucranianos

  • Lusa
  • 28 Abril 2022

Executivo liderado por Rui Moreira vota na próxima semana a atribuição de títulos de transporte para várias idades, constituídos por assinaturas mensais, no montante máximo de 100 mil euros.

A Câmara do Porto discute a atribuição gratuita do cartão Andante, por seis meses, aos cidadãos ucranianos com menos de 13 anos e mais de 18, com autorização de residência temporária e domicílio fiscal no Porto.

No documento, a que a Lusa teve hoje acesso, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, propõe que a autarquia atribua o título para os transportes públicos – Andante – “a todos os cidadãos ucranianos menores de 13 anos e maiores de 18 anos, com autorização de residência ao abrigo do regime de proteção temporária e domicílio fiscal no Porto”.

Com o intuito de “alargar o benefício da gratuitidade nos transportes públicos”, o executivo municipal discute a atribuição, gratuita e por um período de seis meses, “de um cartão Andante associado aos portadores do cartão ‘Porto.’” a todos os cidadãos ucranianos que se encontrem a residir na cidade.

Os jovens ucranianos com idades entre os 13 e 18 anos serão também apoiados, através do regime do Andante Porto 13-18.

“Uma das formas de concretização deste pleno acolhimento passa pela facilitação da mobilidade dos cidadãos ucranianos refugiados neste território, de forma a auxiliar a sua deslocação, para criar e estabelecer as condições que lhes permitam, organizar a sua nova vida no Porto”, salienta o autarca, destacando que a iniciativa nasce no âmbito da parceria Frente Atlântica.

Nesse sentido, o executivo da Câmara do Porto vota na segunda-feira a atribuição destes títulos, constituídos por assinaturas mensais, no montante máximo de 100 mil euros.

No âmbito da parceria Frente Atlântica, os municípios do Porto, Vila Nova de Gaia e Matosinhos lançaram a campanha “SOMOS TODOS UCRÂNIA” que, além da criação de um site para apoiar e centralizar respostas humanitárias, visa também recolher bens e colaborar na disponibilização do transporte dos bens para locais de destino situados na Polónia com a empresa Rangel LogisticsSolutions.

Disponibilizar nos jardins-de-infância e escolas do 1.º ciclo soluções para integrar as crianças e jovens deslocados, bem como realizar um concerto solidário para angariar fundos, a serem entregues à Congregação do Santíssimo Redentor C.Ss.R. – Seminário Redentorista de Cristo Rei, são também objetivos da campanha, aprovada na segunda-feira pelo executivo da Câmara do Porto.

Do mesmo modo, a campanha prevê que o município do Porto estabeleça parcerias com a Ordem dos Psicólogos Portugueses, bem como com o Conselho Regional do Porto – Ordem dos Advogados para que sejam disponibilizados serviços de apoio e consulta jurídica.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, desencadeando uma guerra que provocou um número de baixas civis e militares ainda por determinar. A ONU confirmou na quarta-feira que pelo menos 2.787 civis morreram e 3.152 ficaram feridos, mas manteve o alerta para a probabilidade de os números serem consideravelmente superiores. O conflito levou mais de 5,3 milhões de pessoas a fugir da Ucrânia, na pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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Euribor voltam a subir, mas abaixo dos máximos de segunda-feira

  • Lusa
  • 28 Abril 2022

Taxas que servem de referência para os créditos à habitação voltaram a subir esta quinta-feira. Mas mantêm-se abaixo dos máximos alcançados na passada segunda.

As taxas Euribor subiram novamente esta quinta-feira a três, seis e 12 meses, mas para níveis abaixo dos máximos atingidos na segunda-feira.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, subiu para -0,242%, mais 0,009 pontos do que na quarta-feira, depois de ter subido na segunda-feira para -0,239%, um novo máximo desde julho de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou esta quinta-feira, ao ser fixada em 0,118%, mais 0,009 pontos, depois de na segunda-feira ter subido para 0,134%, um novo máximo desde novembro de 2015, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

Depois de ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

No mesmo sentido, a três meses, a Euribor subiu para -0,438%, mais 0,007 pontos do que na sessão anterior, depois de em 25 de abril ter subido para -0,415%, um novo máximo desde julho de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.

As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de abril de 2015, 6 de novembro de 2015 e 5 de fevereiro de 2016, respetivamente.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Empresas espanholas empenhadas em ação social no estrangeiro

  • Servimedia
  • 28 Abril 2022

Um relatório desenvolvido pela PwC e pela CEOE revela que as empresas espanholas estão a disponibilizar recursos humanos, técnicos e financeiros para ajudar os grupos mais desfavorecidos fora do país.

De acordo com o relatório “Ação social das empresas espanholas no estrangeiro”, elaborado pela Fundação PwC e pela Fundação CEOE, as empresas espanholas estão empenhadas em ações sociais no estrangeiro, entendidas como atividades voluntárias em que a empresa está envolvida, nas quais disponibiliza os seus recursos humanos, técnicos e financeiros para ajudar os grupos mais desfavorecidos da sociedade, noticia a Servimedia.

O documento, apresentado num evento no qual participaram Gonzalo Sánchez, presidente da PwC Espanha, e Antonio Garamendi, presidente da CEOE, analisa 178 projetos e iniciativas geridos por 64 empresas, com uma contribuição anual de mais de 250 milhões de euros, nos quais são beneficiadas mais de 38 milhões de pessoas através da ajuda de mais de 47 mil voluntários.

“Contamos com empresas prontas, dispostas a crescer e plenamente empenhadas, e com uma geração de jovens que compreendem e estão mais envolvidos nas principais preocupações da nossa sociedade do que qualquer outra que os tenha precedido”, afirmou Gonzalo Sánchez durante o discurso de apresentação do relatório.

Na sequência do impacto da pandemia, a necessidade anual de investimento para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) cresceu globalmente para 6,4 biliões de dólares (7,4% do PIB global), com um défice anual estimado de 3,7 biliões de dólares por ano, 30% superior aos números anteriores à COVID-19.

Nesse sentido, a ação social permite abordar os ODS que são menos impactados pela atividade económica direta de empresas privadas, nas quais se incluem a fome zero, a saúde e bem-estar, a educação de qualidade, a igualdade de género e a água limpa e saneamento.

O relatório identifica, ainda, a contribuição das empresas espanholas em projetos desenvolvidos por ONG e agentes do terceiro setor, para além de uma multiplicidade de projetos desenvolvidos diretamente por uma empresa (ou por várias empresas em aliança) e que estão frequentemente relacionados com a sua atividade principal.

Apesar de a ação social das empresas espanholas no estrangeiro ter um âmbito global, a verdade é que foi observada uma tendência de concentração da sua ação social em certas geografias: 51% dos projetos analisados estão presentes na América Latina, que é a região mais coberta, seguida pela África Subsaariana, que representa 23% dos projetos.

O estudo apresenta, também, diferentes estratégias por parte das empresas espanholas quando desenvolvem a sua ação social no estrangeiro. Uma dessas estratégias está relacionada com o seu nível de envolvimento nas iniciativas – 55% dos 178 projetos e iniciativas estudadas acontecem através de intermediários e 34% acontecem através da iniciativa direta da empresa.

O objeto da ação social e o seu alinhamento (ou não) com as capacidades diferenciais da empresa é outra das estratégias das empresas – 66% são independentes do core business das empresas que as promovem, 24% envolvem o core business, e outros 10% são alavancados em atividades intermédias na cadeia de valor, mas para fins fora do core business.

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Exportações de bens sobem 19% e importações aumentam 37% no primeiro trimestre

Exportações de bens subiram cerca de 19% e importações quase 37%. Comparando com o primeiro trimestre de 2019, as exportações subiram 22% e as importações 25,7%.

As exportações de bens cresceram 18,7% no primeiro trimestre, em comparação com o mesmo mês de 2021, enquanto as importações registaram uma subida de 36,6%, segundo a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Comparando com o primeiro trimestre de 2019, os aumentos foram de 22% e 25,7%, respetivamente.

As subidas observadas nos primeiros três meses do ano foram superiores às observadas nos últimos três meses de 2020: um crescimento de 13,7% nas exportações e de 29,6% nas importações. Comparando com o primeiro trimestre de 2020, as exportações cresceram 26,2% e as importações 28,8%.

Taxas de variação homóloga trimestrais das exportações:

Fonte: INEINE

Estas evoluções são apenas uma estimativa rápida. Os resultados finais serão conhecidos a 10 de maio.

No ano passado, as exportações de bens cresceram 18,1% e as importações de bens aumentaram 21,1%, após uma queda de, respetivamente, 10,3% e 14,8% em 2020, por causa da crise pandémica. Esta dinâmica levou à deterioração da balança comercial de bens, depois da melhoria registada em 2020.

(Notícia atualizada às 11h25 com mais informação)

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Nas notícias lá fora: Gás, Rússia e Unilever

A proposta ibérica para limitar os preços do gás pode custar 6.200 milhões de euros. Países pedem orientação clara sobre pagamento de gás em rublos.

A proposta ibérica para travar a subida dos preços de gás no mercado grossista de eletricidade pod custar 6.200 milhões de euros. Os Estados-membros da UE alegam que a orientação de Bruxelas sobre o pagamento de gás russo em rublos é ambígua e pedem uma clarificação. Desde o início da guerra, a Rússia quase que duplicou as receitas provenientes de combustíveis fósseis. Unilever admite voltar a subir preços, pressionada pelo aumento de custos de produção.

El Economista

Proposta ibérica para travar preços do gás pode custar 6.200 milhões de euros

A medida conjunta de Portugal e Espanha para limitar os preços do gás natural e forçar a descida do preço da eletricidade pode custar 6.200 milhões de euros, assumindo um preço do gás no mercado de 100 euros por MWh. O cálculo foi feito pelo jornal espanhol El Economista.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Abril de 2022 perto de ser o pior mês de sempre para as obrigações

O mercado obrigacionista mundial caminha para fechar o pior mês desde 1990, o primeiro ano para o qual há registos. Os investidores têm vindo a ajustar os portefólios ao novo ciclo de subida das taxas de juro, que tornam menos atraentes as obrigações que foram emitidas em contextos económicos de juros mais baixos. O índice da Bloomberg que mede o desempenho global deste mercado afundou 4.9% em abril.

Leia a notícia completa na Bloomberg (aceso condicionado/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Países criticam posição ambígua de Bruxelas sobre pagar gás em rublos

Vários Estados-membros estão a pressionar a Comissão Europeia para que dê uma orientação mais clara sobre o que fazer em relação à exigência da Rússia de apenas aceitar o pagamento do gás em rublos. Os países dizem que a posição é ambígua. Numa reunião à porta fechada na quinta-feira, a Comissão Europeia já garantiu que vai afinar as diretrizes.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

The Guardian

Rússia duplica receitas com combustíveis fósseis desde o início da guerra

A Rússia quase que duplicou as receitas provenientes da venda de combustíveis fósseis à UE desde o início da invasão à Ucrânia, beneficiando, deste modo, da subida de preços e apesar da redução da procura. Durante os dois primeiros meses de guerra, o governo russo arrecadou 62 mil milhões de euros com exportações de petróleo, gás natural e carvão, segundo um estudo realizado pelo Centre for Research on Energy and Clean Air. Deste total, cerca de 44 mil milhões de euros foram provenientes de países da UE, valor que contrasta com os 140 mil milhões de dólares em todo o ano passado, isto é, cerca de 12 mil milhões por mês.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

Reuters

Unilever admite voltar a subir preços face a maiores custos de produção

A Unilever, que detém marcas como Dove, Axe e Vaseline, alertou na quinta-feira que espera voltar a aumentar os preços dos seus produtos, na sequência da escalada dos preços da energia e das matérias-primas, acentuada pela guerra na Ucrânia. O grupo aumentou a sua previsão relativa aos custos de produção no segundo semestre deste ano para 2,7 mil milhões de euros, valor que contrasta com os 1,5 mil milhões estimados anteriormente. A empresa já tinha efetuado um aumento superior a 8% nos preços dos seus artigos.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

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Rússia já duplicou receitas com venda de combustíveis fósseis à UE desde o início da guerra

Mesmo com a redução do volume de exportações de combustíveis fósseis, Moscovo beneficiou do aumento dos preços.

A Rússia praticamente duplicou as receitas com a venda de combustíveis fósseis à União Europeia (UE) durante os primeiros dois meses de guerra na Ucrânia, avança o The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês). Mesmo com a redução do volume de exportações, Moscovo beneficiou do aumento dos preços.

Nos dois primeiros meses de invasão à Ucrânia, Putin recebeu cerca de 62 mil milhões de euros em exportações de petróleo, gás natural e carvão, de acordo com uma análise do Centro de Pesquisa de Energia e Air Limpo (CREA, na sigla inglesa). Para a UE, as exportações totalizaram cerca de 44 mil milhões de euros, em comparação com os cerca de 140 mil milhões durante todo o ano de 2021.

Estes dados mostram que a Rússia continua a beneficiar da posição que tem no fornecimento de energia à Europa, apesar dos esforços dos países em reduzir a dependência energética de Moscovo e tentar impedir que Putin use os combustíveis fósseis como arma económica.

Apesar de as exportações terem caído desde que Moscovo invadiu a Ucrânia, a 24 de fevereiro, isso levou a um aumento dos preços, que já estavam altos numa altura em que as economias mundiais recuperavam dos efeitos da pandemia. O envio de petróleo russo para portos estrangeiros caiu 30% nas primeiras três semanas de abril, segundo dados do CREA.

A mesma análise concluiu ainda que, apesar das várias sanções que têm sido impostas pelo Ocidente, muitas empresas de combustíveis fósseis continuaram a fazer grandes volumes de comércio com a Rússia, incluindo a BP, Shell e ExxonMobil.

“As exportações de combustíveis fósseis são um fator-chave para o regime de Putin e para muitos outros países”, diz Lauri Myllyvirta, analista-chefe do CREA, citada pelo The Guardian. “As importações contínuas de energia são as principais lacunas nas sanções impostas à Rússia. Todos os que compram esses combustíveis fósseis são cúmplices das horrendas violações do direito internacional feitas pelos militares russos”, acrescenta.

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Intervenção de Portugal e Espanha no preço do gás pode custar 6.200 milhões

Assumindo um preço do gás de 100 euros por MWh no mercado, isso significará um alívio de cerca de 26 euros por cada MWh consumido pelos consumidores ibéricos, escreve o El Economista.

O mecanismo que vai permitir limitar o preço do gás natural no mercado ibérico, desenhado por Portugal e Espanha junto da Comissão Europeia, pode ter um custo de 6.200 milhões de euros, estima o jornal espanhol El Economista.

Portugal e Espanha chegaram a acordo com a Comissão Europeia para impor um limite nos preços do gás natural, de forma a forçar a descida dos preços da eletricidade. O objetivo é limitar a uma média de 50 euros/MWh o preço do gás, compensando os produtores pela diferença face ao preço de mercado. Ora, segundo o El Economista, a medida pode custar cerca de 6.200 milhões de euros, assumindo um preço do gás no mercado em torno dos 100 euros/MWh.

O acordo alcançado esta semana tem sido visto por alguns analistas como tendo um impacto limitado para as empresas de eletricidade. Neste contexto, o mesmo jornal cita o banco JPMorgan, que considera que impor “um limite no preço não deverá ter um impacto significativo nos resultados das elétricas espanholas ou da EDP”.

Em contrapartida, a JB Capital Markets acredita que as elétricas tentarão “repassar o custo extra” para os seus clientes. “Acreditamos que o cenário mais provável é que os consumidores acabem por arcar com esse subsídio”, refere, citada pelo El Economista.

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Gigante Kantar instala hub de tecnologia e inovação no Porto

Centro tecnológico arranca com 150 engenheiros e conta somar outros 400 empregos até 2026. “É cidade fantástica para viver e trabalhar, que dá acesso a crescente número de talentos", justifica CTO.

A Kantar vai expandir a sua presença no Porto, onde entrou em outubro do ano passado num investimento anunciado de 4,3 milhões de euros, com a instalação na cidade Invicta do seu primeiro global technology and innovation hub (GTI hub), numa decisão que “visa desenvolver tecnologias avançadas consideradas estratégicas para a diferenciação” da empresa especializada em análise de dados e consultoria para marcas.

Numa nota enviada ao ECO, a multinacional de origem britânica sustenta que o novo GTI hub do Porto servirá como incubadora de novas tecnologias para os produtos e plataformas que irão “potenciar a próxima fase de crescimento da Kantar e dos seus clientes”. 150 postos de trabalho a preencher neste novo centro ao longo de 2022, mas há planos para criar mais cerca de 400 empregos nos próximos quatro anos.

O recrutamento vai arrancar por engenheiros de software e engenheiros de dados para trabalharem na plataforma Kantar Marketplace, assim como nas equipas de Global Security e Infrastructure Transformation. A médio prazo, o grupo que emprega 27 mil pessoas e tem clientes em mais de 90 países, quer tornar o Porto num centro de excelência para as áreas de Cloud, Infrastructure Engineering e Application Support. Além disso, a Invicta “servirá como base para a comunidade de nómadas digitais da Kantar, formada por quadros seniores da empresa”.

É uma cidade fantástica para viver e trabalhar, que nos dá acesso próximo a um crescente número de talentos tecnológicos.

Alex Cesar

Chief Technology Officer da Kantar

A diretora da área tecnológica (CTO) da Kantar, Alex Cesar, refere a escolha do Porto para o primeiro global technology and innovation hub como “um passo importante” no objetivo de “construir uma equipa e uma base tecnológica que acelere o crescimento da Kantar de forma sólida”.

“É uma cidade fantástica para viver e trabalhar, que nos dá acesso próximo a um crescente número de talentos tecnológicos. Para além de que o facto de estarmos no Porto vai melhorar ainda mais a atratividade da Kantar como um ótimo local para trabalhar em tecnologia”, acrescenta a gestora.

Alex Cesar, Chief Technology Officer da Kantar

A Câmara do Porto sublinha que a vinda para a cidade desta multinacional, que fatura mais de 2,5 mil milhões de euros e é uma das cinco maiores no segmento de market research, foi facilitada pela InvestPorto, a agência municipal criada para promover investimentos de alto valor para o crescimento sustentável da cidade.

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Confiança dos consumidores melhora após queda abrupta de março

Depois de registar a segunda queda mais intensa de sempre no mês passado, por causa da guerra, a confiança dos consumidores portugueses melhorou em abril, bem como o clima económico.

A confiança dos consumidores melhorou em abril, depois da “diminuição abrupta” registada em março, por causa do eclodir da guerra na Europa, avançou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

“O indicador de confiança dos consumidores aumentou em abril, após a diminuição abrupta em março, a segunda mais intensa da série, apenas superada pela registada em abril de 2020 no início da pandemia”, aponta o INE.

A recuperação é explicada pelo “contributo positivo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país”, bem como das “perspetivas sobre a evolução futura da situação financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes”, acrescenta.

O saldo das perspetivas dos consumidores relativas à evolução futura dos preços diminuiu em abril, após ter registado em março o maior aumento da série, o qual superou por larga margem o valor máximo anterior”, refere o INE.

Já o indicador de clima económico “aumentou ligeiramente” este mês, depois de ter registado uma “diminuição moderada” no mês passado. “Os indicadores de confiança aumentaram em abril na indústria transformadora, no comércio e nos serviços, tendo diminuído na construção e obras públicas pelo terceiro mês consecutivo”, remata o instituto.

(Notícia atualizada pela última vez às 9h49)

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A minha família tem rendimentos muito baixos. Posso pedir isenção do IMI?

Para os contribuintes que ainda não entregaram o IRS e têm dúvidas sobre este processo, o ECO escolheu 20 dicas do Guia Fiscal da Deco para o ajudar. Será partilhada uma dica por dia.

A campanha do IRS já arrancou, no primeiro dia do mês, mas há quem tenha ainda dúvidas sobre a entrega desta declaração. Alguns têm o trabalho facilitado, estando abrangidos pelo IRS automático, alargado no ano passado, mas mesmo assim certos aspetos poderão ainda estar por esclarecer. A resposta às perguntas mais frequentes dos contribuintes pode ser encontrada no Guia Fiscal 2022, da Deco Proteste.

Agora, os “recibos verdes” já têm acesso ao IRS automático, e os mais novos podem optar pelo IRS Jovem. Entre as novidades deste ano, onde já se vai sentir o efeito das novas tabelas de retenção na dimensão do reembolso, encontra-se o IVA dos ginásios, que passou a ser possível descontar no IRS.

Assim, o ECO selecionou 20 das dicas disponibilizadas pela Deco para ajudar a esclarecer todas as dúvidas. Será partilhada uma diariamente ao longo deste mês.

A minha família tem rendimentos muito baixos. Posso pedir isenção do IMI?

As famílias com rendimento anual bruto até 15.295 euros e com imóveis de valor tributário até 66.500 euros não têm de pagar IMI. Não é necessário apresentar qualquer requerimento, pois a isenção é automática.

Enquanto o rendimento do agregado e o valor total dos imóveis se mantiverem abaixo desses limites, a isenção é renovada de forma automática todos os anos. Se, porventura, detetar que tal não acontece, reclame num serviço de Finanças.

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Novas moedas especiais de 7,5 euros entram em circulação a 5 de maio

Banco de Portugal avisa que novas moedas especiais de 7,5 euros entram em circulação a 5 de maio, para assinalar o quinto centenário da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães.

O Banco de Portugal vai colocar em circulação em 5 de maio a nova coleção de moedas designada “Conclusão 1522”, que assinala o quinto centenário da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães. Cada moeda, em liga de prata, tem o valor de 7,5 euros.

“O Banco de Portugal informa que, no dia 5 de maio de 2022, irá colocar em circulação uma moeda de coleção em liga de prata com o valor facial de 7,50 euros, designada ‘Conclusão 1522’, integrada na série comemorativa do ‘V Centenário da Viagem de Circum-Navegação de Fernão de Magalhães'”, lê-se num aviso publicado no Diário da República.

Exemplar (frente e verso) da nova coleção de moedasBanco de Portugal

De acordo com o banco central, “a distribuição da moeda ao público será efetuada através das instituições de crédito e tesourarias do Banco de Portugal”. As características técnicas já tinham sido anunciadas e aprovadas numa portaria publicada em janeiro.

Em fevereiro, foi também anunciado que Portugal iria cunhar duas moedas especiais de cinco e 7,5 euros, para comemorar os 111 anos do ISEG e os 20 anos do Euro. O despacho, na altura, foi assinado pela secretaria de Estado do Tesouro.

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