TAP vai recorrer ao Tribunal Arbitral para definir serviços mínimos na greve dos tripulantes

  • ECO
  • 29 Novembro 2022

Depois de não ter chegado a um "entendimento" com o SNPVAC, TAP diz que vai recorrer “à arbitragem do Conselho Económico e Social” para que seja tomada uma decisão.

A TAP vai recorrer ao Tribunal Arbitral para que sejam definidos quantos voos terão de ser garantidos através dos serviços mínimos durante a greve dos tripulantes de cabine nos dias 8 e 9 de dezembro, depois de a administração da companhia não ter chegado a acordo com o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), avança o Jornal de Negócios.

Na semana passada, o SNPVAC já tinha aberto a porta a serviços mínimos durante a greve de 24 horas, mas apenas para quatro situações. Agora, um comunicado interno da administração da TAP indica que houve uma reunião na passada sexta-feira para “tentar encontrar um consenso quanto à abrangência dos serviços mínimos a assegurar durante o período da greve”, mas que, não tendo chegado a um “entendimento” com o SNPVAC, vai recorrer “à arbitragem do Conselho Económico e Social” para que seja tomada uma decisão.

Em declarações citadas pelo Jornal de Negócios, o presidente do SNPVAC, Ricardo Penarróias, sublinha que na reunião, que decorreu sob mediação da Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, “a TAP não apresentou o número de voos que queria ver assegurados”, levando esse assunto apenas ao tribunal arbitral. De acordo com a informação que consta do pré-aviso da greve convocada pelo SNPVAC, os voos de ligação às ilhas estão fora dos serviços mínimos, o que Ricardo Penarróias justifica com a existência de “mais alternativas”.

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Cofides apoia expansão da Reby em Itália

  • Servimedia
  • 29 Novembro 2022

A empresa de mobilidade pessoal elétrica e partilhada irá receber um apoio da Cofides de 1,5 milhões de euros. O financiamento fará parte do seu plano de crescimento em Itália.

A Cofides apoia a empresa Reby, especializada em mobilidade partilhada, no seu plano de expansão em Itália com um empréstimo de co-investimento de 1,5 milhões de euros da Fonpyme. O investimento total deste projeto é de 4 milhões de euros, noticia a Servimedia.

A Reby utilizará o financiamento para adquirir scooters elétricos para utilização em cinco grandes cidades italianas. A empresa está atualmente ativa em Espanha e Itália, onde está presente em 14 cidades.

A empresa, dedicada à conceção e distribuição de veículos elétricos, caracteriza-se pela utilização de tecnologia e investimento em I&D, que ajudaram a empresa a obter uma vantagem competitiva através de projetos de inovação.

A este respeito, Miguel Tiana, CEO da Cofides, indicou que “é muito satisfatório acompanhar as empresas que estão empenhadas na inovação dos seus modelos empresariais com o objetivo claro de contribuir para a descarbonização da economia e para a geração de empregos em setores ligados à sustentabilidade“.

“Estamos muito satisfeitos por trabalhar com a Cofides. Com a sua ajuda poderemos reforçar a posição da Reby em Itália, um mercado muito importante para nós e onde somos um dos líderes. Sem dúvida, o financiamento recebido permitir-nos-á fazê-lo mais rapidamente“, concluiu Juanfran Sánchez, CEO da Reby.

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Japonesa Line encerra corretora de criptomoedas Bitfront

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Novembro 2022

Bitfront anunciou suspensão de novas inscrições e pagamentos com cartão de crédito e o fim das operações em março de 2023, apesar dos esforços para superar os desafios na indústria criptográfica.

Depois da FTX e da BlockFi, a corretora de criptomoedas Bitfront anunciou no domingo a suspensão de novas inscrições e pagamentos com cartão de crédito e o fim das operações dentro de alguns meses. A decisão foi confirmada na segunda-feira pela plataforma japonesa Line, que lançou a Bitfront em 2020.

Apesar dos nossos esforços, determinámos pesarosamente que precisamos de encerrar a Bitfront a fim de continuar a fazer crescer o ecossistema de blockchain Line e a sua token“, disse a empresa sediada na Califórnia, num comunicado divulgado no seu website no domingo e citado pela Reuters.

Embora a Bitfront sublinhe que a decisão não tem que ver com notícias recentes de corretoras criptográficas que têm sido acusadas de “má conduta”, aludindo à insolvente FTX, a declaração refere que, com a volatilidade dos mercados financeiros e das criptomoedas, a empresa pretende focar-se nos conteúdos que sejam de maior relevo para o futuro.

Os clientes da Bitfront têm agora até 31 de março de 2023 para retirarem os fundos das suas carteiras, sendo que novas inscrições e adição de fundos estão suspensos desde segunda-feira. A empresa esclareceu ainda que os juros dos depósitos efetuados entre 5 e 11 de dezembro serão pagos a 13 de dezembro de 2022.

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Governo quer aumentar capacidade da central de dessalinização do Algarve

Duarte Cordeiro anunciou que o Governo pretende avançar com um Pacto para a Água na região do Algarve e aumentar a capacidade da futura central de dessalinização da região.

O Governo quer aumentar a capacidade prevista para a futura central de dessalinização no Algarve. A obra, que está prevista ficar concluída em 2026, integra um pacote de medidas de eficiência hídrica no valor de 200 milhões de euros que o Ministério do Ambiente e da Ação Climática elaborou no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para dar resposta à situação de escassez de água e seca que assola a região.

Durante a sua intervenção, esta terça-feira, na conferência da Ordem dos Economistas dedicada ao futuro da água, que serviu para assinalar o 25.º aniversário da instituição, Duarte Cordeiro relembrou que o Algarve irá inaugurar a primeira dessalinizadora em Portugal Continental e que servirá como complemento ao atual Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água para consumo humano, na região.

A central ainda não saiu do papel, mas já será maior do que o inicialmente previsto. “Tomámos a decisão de aumentar a capacidade [da central dessalinizadora do Algarve] tendo em conta aquilo que têm sido as discussões que temos tido no território”, referiu o ministro durante o discurso, sem avançar com mais detalhes.

Além disto, o Governo prevê formalizar um Pacto para a Água entre todos os atores na região Algarve — entre a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, associações de municípios do Algarve, associações de regantes e utilizadores — desde que ajude a “gerir de forma adequada essas disponibilidades adicionais que estamos a gerar”, explicou o ministro.

O Governo estará disponível para aumentar a capacidade de investimento na eficiência, reutilização de águas residuais e oferta na região do Algarve, disse Duarte Cordeiro, se se verificar que “as disponibilidade hídricas adicionais que acrescentaremos com este investimento, por efeito das alterações climáticas, não respondem de forma satisfatória aos vários setores”.

“Isto tem de ficar claro para que não se utilize de forma indevida a água que não temos”, disse, reforçando que a estratégia no Algarve passará pela “concertação da água para o futuro”.

Será no Algarve que Portugal continental irá inaugurar a primeira central de dessalinização. Prevista para estar concluída em março de 2026, a obra, avaliada em 45 milhões de euros, encontra-se atualmente na fase de desenvolvimento dos estudos necessários, nomeadamente, o estudo de impacte ambiental, para se poder colocar a empreitada a concurso.

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Avaliação bancária caiu para 1.420 euros por metro quadrado em outubro

Valor mediano a que a banca está a avaliar os imóveis para efeitos de concessão de crédito fixou-se em 1.420 euros por metro quadrado, menos nove euros que em setembro.

O valor da avaliação bancária dos imóveis para efeitos de concessão de crédito à habitação recuou em outubro, depois de ter voltado a subir em setembro, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira. O valor mediano do metro quadrado fixou-se em 1.420 euros por metro quadrado, menos nove euros que em setembro.

Olhando para o país, o maior aumento face ao mês anterior registou-se na Região Autónoma da Madeira (2,2%) e a única descida foi no Norte (-0,2%), indica o INE. Se a comparação for feita com outubro do ano passado, o valor mediano das avaliações cresceu 13,5%, sendo o Algarve que regista a maior variação (18,8%) e o Norte a menor (10,7%).

O INE salienta que “o número de avaliações bancárias consideradas diminuiu pelo quarto mês consecutivo, situando-se em cerca de 25,6 mil, o que representa uma redução de 8,6% face mesmo período do ano anterior e menos 22,7% que em maio último, mês em que se registou o máximo da série”. Estes dados devem já refletir o abrandamento do crédito à habitação, verificado há três meses consecutivos segundo as estatísticas do Banco de Portugal.

Quanto aos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária foi 1.581 euros/m2, mais 14,2% face a outubro de 2021 e menos 0,6% relativamente ao mês anterior. “Os valores mais elevados foram observados no Algarve (1.967 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.878 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1.033 euros/m2)”, nota o gabinete de estatísticas.

Por tipologia, o valor mediano da avaliação para T2 diminuiu oito euros, para 1.599 euros/m2, tendo os T3 descido dois euros, para 1.400 euros/m2. Estas tipologias representaram 78,6% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise.

Já nas moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.142 euros/m2 em outubro, tendo aumentado 13,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior e 0,5% face a setembro. “Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2.079 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.009 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (927 euros/m2 e 937 euros/m2, respetivamente)”, indicam.

Na análise por regiões, é possível perceber que o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, o Alentejo Litoral e a Região Autónoma da Madeira têm as casas mais caras, tendo apresentado valores de avaliação 40,0%, 33,8%, 13,3% e 0,8%, respetivamente, superiores à mediana do país. Já Alto Tâmega foi a região que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-47,0%).

(Notícia atualizada às 11h25)

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Fujifilm instala em Gaia novo serviço de assistência técnica para 25 países

Depois do centro de reparação de endoscópios, grupo japonês volta a apostar em Portugal para concentrar o maior serviço de assistência técnica na Europa para a gama de câmaras digitais e objetivas.

A Fujifilm decidiu instalar em Portugal aquele que será o maior centro de assistência técnica na Europa para a gama de câmaras digitais e objetivas da multinacional japonesa. Junta-se à atividade de reparação de equipamentos de endoscopia, que tinha concentrado no país há cerca de cinco anos, passando este global service center (GSC) do grupo a prestar serviços a 25 mercados internacionais.

Em funcionamento no Candal Park, em Vila Nova de Gaia, o Camera Repair Service (CRS) arranca com cerca de duas dezenas de profissionais – prevendo a ampliação da equipa a “curto prazo” – e vai disponibilizar serviços na área da reparação, calibração e manutenção de equipamentos fotográficos digitais e câmaras e objetivas analógicas.

Apresentado esta manhã na presença dos responsáveis da Fujifilm Europa, o novo centro vai prestar serviços a clientes em Portugal, Espanha, Suíça, Bélgica, Países Baixos, Áustria, Alemanha, República Checa, Dinamarca, Grécia, Hungria, Croácia, Itália, Islândia, Lituânia, Malta, Polónia, Suécia, Eslováquia, Israel e África do Sul. Em breve passará a abarcar igualmente França, Eslovénia e Irlanda, atingindo 25 países.

Neste momento, o global service center de Portugal é o maior a nível europeu, e o objetivo passa por continuar a reforçar a posição competitiva, atraindo para o país mais centros de serviços.

Pedro Mesquita

Diretor-geral da Fujifilm para Portugal e Espanha

“É um orgulho enorme para o nosso país e para as nossas equipas reforçarmos a nossa posição no contexto da Fujifilm Europa e Internacional. O CRS é mais um centro de serviços especializados que conseguimos captar para Portugal, prestando serviços profissionais especializados a dezenas de países na Europa, África e Médio Oriente. Neste momento, o GSC de Portugal é o maior a nível europeu, e o objetivo passa por continuar a reforçar a posição competitiva, atraindo para o país mais centros de serviços”, destaca Pedro Mesquita, diretor-geral da Fujifilm para Portugal e Espanha.

Presente em Portugal desde 1967, a Fujifilm tem atividade em três áreas: Imaging, desde à captura à impressão da fotografia; Graphic Communication, incluindo sistemas de impressão digital de grande formato, soluções de software para gestão de fluxo de trabalho e POD (printing on demand); e Healthcare, com um portefólio de soluções médicas que abrange, entre outros, sistemas de TAC, ressonância magnética, raio-X, PACS (Sistema de Comunicação e Arquivo de Imagens), endoscopia ou ecografia.

A área da saúde vale cerca de metade da faturação do grupo em Portugal. No ano passado, a subsidiária portuguesa foi a primeira das 280 que a multinacional tem espalhadas pelo mundo a realizar a integração total das soluções da Fujifilm Healthcare na área de sistemas médicos que a companhia japonesa já tinha, na sequência da aquisição da Hitachi Diagnostic Imaging (HDI) por 1,3 mil milhões de euros.

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Empresas estão mais confiantes com evolução económica, mas consumidores não

Confiança dos consumidores volta a diminuir, mas clima económico aumenta, revelam os dados mais recentes do INE baseados em inquéritos de conjuntura.

Apesar de terem sido conhecidos vários dados nas últimas semanas que apontam para um abrandamento económico, o inquérito do Instituto Nacional de Estatística (INE) vem mostrar que o clima económico afinal até aumentou em novembro. Já a confiança dos consumidores continua em baixa, voltando a diminuir este mês.

“O indicador de clima económico aumentou em novembro, após ter diminuído entre agosto e outubro“, avança o INE, no destaque publicado esta terça-feira. Isto já que “os indicadores de confiança da indústria transformadora, da construção e obras públicas, do comércio e dos serviços aumentaram relativamente a outubro”.

Na indústria transformadora, “a evolução do indicador deveu-se ao contributo positivo das perspetivas de produção, tendo as apreciações relativas aos stocks de produtos acabados e as opiniões sobre a evolução da procura global contribuído negativamente”, indicam. Já na construção e obras públicas foram as apreciações sobre a carteira de encomendas que impulsionaram o sentimento.

No comércio, são positivas as perspetivas de atividade da empresa, enquanto nos serviços o contributo para o crescimento do indicador surgiu das “perspetivas relativas à evolução da procura e das apreciações sobre a atividade da empresa”.

Por outro lado, entre os consumidores o sentimento ainda é negativo. “O indicador de confiança dos consumidores diminuiu entre setembro e novembro, apenas marginalmente no último mês, atingindo um valor próximo do registado em abril de 2020 no início da pandemia”, adianta o INE com base nos inquéritos de conjuntura.

“O saldo das opiniões dos consumidores sobre a evolução passada dos preços diminuiu em novembro, após ter renovado em outubro o valor máximo da série, na sequência da trajetória marcadamente ascendente iniciada em março de 2021″, sinaliza o gabinete de estatísticas.

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Governo falha objetivo de promover vistos gold fora de Lisboa e Porto

  • ECO
  • 29 Novembro 2022

Apenas 61 das 808 autorizações de residência dadas este ano por aquisição de imóveis foram em zonas pouco povoadas.

O Governo não está a conseguir completar o objetivo de promover os vistos gold fora de Lisboa e Porto, sendo que apenas 61 das 808 autorizações de residência dadas este ano por aquisição de imóveis foram em zonas pouco povoadas, avança o Jornal de Notícias (acesso pago).

Os dados mostram que oito em dez transações são nas áreas metropolitanas, sendo que metade estão concentradas na capital, com apenas Évora a sobressair nos concelhos de baixa densidade — está em quarto lugar no ranking nacional.

A persistência desta disparidade é explicada pelo facto de as novas regras apenas proibirem a compra para fins residenciais, nas duas maiores cidades do país. Ou seja, é possível continuar a comprar imóveis para fins comerciais ou turísticos. Desde que o programa de vistos gold foi criado, foram emitidos 10.393 vistos para compra de casas no valor de 5,4 mil milhões de euros.

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Em dia de otimismo com alívio na China, petróleo e gás natural avançam mais de 2%

Num dia animado pelas perspetivas de alívio das restrições da pandemia na China, preços do petróleo e do gás natural sobem.

Depois de quedas nos últimos tempos, matérias-primas como o petróleo e o gás natural estão a avançar, numa altura em que os mercados celebram os rumores de um alívio nas restrições da Covid na China. Preços do “ouro negro” sobem 2% e gás natural dispara 4% esta manhã.

Começando pelos preços do petróleo, estes estão a subir 2%, impulsionados pelas esperanças de que a China vai relaxar as restrições da Covid após raros protestos em grandes cidades chinesas no fim de semana. A especulação foi alimentada por relatos de que os responsáveis pela saúde iriam realizar uma conferência de imprensa esta terça-feira para falar sobre as medidas de controlo da pandemia.

Os futuros do Brent avançam 2,37% para 85,14 dólares, enquanto os contratos futuros do crude West Texas Intermediate (WTI) sobem 2,05%, para 78,81 dólares o barril.

Além do alívio previsto face às políticas restritivas na China, os preços do petróleo também são sustentados pela expectativa de que os principais produtores de petróleo ajustem os planos de produção na próxima reunião.

Já no gás natural, depois de uma sessão volátil, os futuros estão agora a avançar 4%. Os futuros TTF de gás natural para entrega em dezembro estão a valorizar 4,64% para 129 euros por MWh esta terça-feira.

Segundo a Reuters, os stocks de gás da Europa estão a caminho de terminar o inverno de 2022/23 num dos níveis mais altos já registados, isto se os preços permanecerem altos e as entregas de gasodutos da Rússia continuarem.

Ao mesmo tempo, surgem notícias de que a Rússia está a discutir uma possível “união de gás” com o Cazaquistão e o Uzbequistão para apoiar os embarques entre os três países e para outros compradores de energia, incluindo a China, segundo a agência Interfax.

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Inflação em Espanha desacelera pelo quarto mês consecutivo

  • ECO
  • 29 Novembro 2022

Os preços em Espanha subiram 6,8% em novembro em termos homólogos. Uma desaceleração face aos 7,3% de outubro.

Os preços em Espanha subiram 6,8% em novembro em termos homólogos, segundo uma estimativa oficial divulgada esta terça-feira que, a confirmar-se, revela o quarto mês consecutivo da moderação da inflação no país.

Ou seja, em agosto a inflação foi 10,5%, em setembro desacelerou para 8,9% e em outubro novamente para 7,3%, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol.

Na estimativa publicada esta terça-feira para novembro, o INE diz que “esta evolução se deve, principalmente, à descida dos preços dos combustíveis, que subiram em novembro de 2021, e da eletricidade, com uma descida maior do que no ano passado”.

“Também influencia, embora em menor medida, o aumento dos preços da nova estação do vestuário e do calçado, que foi mais moderado do que em 2021“, acrescenta o INE.

Nos meses anteriores, o que mais influenciou o aumento dos preços foi a alimentação, que tem registado as maiores subidas desde a década de 1990. Nesta estimativa rápida não são revelados que produtos mais contribuíram para o aumento dos preços, só aqueles que justificam a moderação da inflação. Só em dezembro serão conhecidos mais detalhes.

Sem os preços dos alimentos não elaborados e da energia (inflação subjacente), a variação dos preços em novembro em Espanha foi 6,3%, mais uma décima do que em outubro, segundo a mesma estimativa.

A presidente do Banco Central Europeu voltou a alertar ontem para o risco de a inflação na zona euro ser afinal ainda mais elevada do que o esperado, já que o pico ainda não foi atingido. Em outubro a taxa de inflação na área do euro fixou-se em 10,6%.

“Gostaria de ver a inflação ter atingido o seu pico em outubro, mas receio não ir tão longe como isso”, disse Christine Lagarde, perante os membros da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu.

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Tentativas de fraudes a clientes da EDP Comercial aumentam mais de 230% em outubro

  • Lusa
  • 29 Novembro 2022

Para tentar minimizar o número de clientes envolvidos em fraude, a EDP Comercial "está a enviar mensagens de segurança a alguns grupos de clientes que podem estar mais vulneráveis".

A EDP Comercial alertou esta terça-feira que as tentativas de fraude a clientes, em que o nome da empresa é usado para cobrar dívidas inexistentes, aumentaram mais de 230% em outubro, face à média dos meses anteriores.

“No último mês, o número de casos de fraudes (ou tentativas) a clientes da EDPC disparou mais de 230%, face à média dos meses anteriores”, disse à Lusa fonte oficial da empresa, a quem foram reportados cerca de 200 casos em outubro, face a 120 registados no total do primeiro semestre.

no Portal da Queixa foram identificadas mais de 1.000 reclamações relativamente a tentativas de fraude onde “é utilizado indevidamente o nome da EDP Comercial para tentar que os clientes da empresa paguem alegadas dívidas que, na verdade, não têm”, explicou a mesma fonte.

Estas tentativas de fraude têm-se sofisticado, quer pela adulteração de faturas em papel, quer pelo ajuste do texto das mensagens de telemóvel (SMS). Mais recentemente, detetámos também que conseguiram mascarar o nome de quem envia aquele SMS para, alegadamente, parecer da EDP”, apontou a empresa.

Relativamente às faturas em papel, têm sido detetados, segundo a elétrica, “casos em que há envelopes desviados e abertos, adicionando-se uma última página na fatura, com uma alegada dívida e uma referência multibanco para pagamento”.

Para evitar ser vítima de fraude, a empresa aconselha os clientes a que verifiquem a veracidade da informação recebida, confirmando se a entidade enviada nos dados para pagamento é utilizada pela empresa.

Já no que diz respeito aos SMS, foram detetados “vários números diferentes a praticar esta ilegalidade”, sendo possível que, em alguns aparelhos, os números surjam com o nome “EDPC”.

“Para tentar minimizar o número de clientes que é envolvido neste esquema, a EDP Comercial está a enviar mensagens de segurança a alguns grupos de clientes que podem estar mais vulneráveis”, vincou a empresa, lembrando ainda que “não assina os SMS como EDP ou EDP Comercial”, mas sim como “EDPC”.

A empresa disse que não tem informação sobre o número total de casos de tentativa de fraude, uma que vez que só consegue ter conhecimento dos que são reportados pelos clientes, podendo até dar-se o caso de haver clientes que pagam sem se aperceberem de que é burla.

A empresa alertou também que as entidades de pagamento que utiliza são 20174 ou 23013, para clientes residenciais, e 12223 e 21196, para clientes empresariais.

Adicionalmente, a empresa assinalou ainda que “não utiliza dados pessoais dos clientes nos contactos com os mesmos”, nem “pede dados bancários aos clientes nos contactos com os mesmos”.

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Cavaco considera que “legalização da eutanásia não respeita o espírito da Constituição”

  • ECO
  • 29 Novembro 2022

O ex-Presidente reitera que o foco na despenalização desta prática é “mais um sinal da deterioração da qualidade da democracia” nacional.

Cavaco Silva critica o processo de legalização da eutanásia, nomeadamente apontando o dedo à “prioridade” dos deputados. O antigo Presidente da República defende que “a legalização da eutanásia não respeita o espírito da Constituição”, em declarações à Rádio Renascença (acesso livre).

Para Cavaco Silva, o diploma, cuja votação na especialidade irá ocorrer na quarta-feira na comissão de assuntos constitucionais, liberdades e garantias, é inconstitucional. O ex-Presidente reitera também que o foco na despenalização desta prática é “mais um sinal da deterioração da qualidade da democracia” nacional.

“Num país como Portugal, com um dos piores riscos de pobreza e exclusão social da União Europeia e sem uma rede de cuidados paliativos a que os doentes de famílias mais desfavorecidas possam ter acesso, num Portugal em que se acentua o empobrecimento em relação aos outros países, a prioridade dos deputados é a legalização da prática da eutanásia, autorizar um médico a matar outra pessoa”, atira Cavaco Silva.

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