Serviço da dívida pública cai para metade em dez anos

O juro implícito da dívida pública será de 2,3% no final do ano, o valor mais baixo desde que Portugal aderiu ao Euro em 2001.

O Governo estima que o Estado pague 6,3 mil milhões de euros em juros da dívida pública este ano, cerca de 2,6% do PIB. Trata-se do valor absoluto mais baixo desde 2011. Mas não só. As contas da República contarão também com uma taxa de juro implícita da dívida pública de 2,3%, cerca de metade do verificado em 2012 e a mais baixa taxa desde a entrada de Portugal no Euro.

Desde 2001 que o custo dos juros e outros encargos com a dívida pública têm vindo a cair, segundo dados do Banco de Portugal. Porém, é notória a existência de um controlo mais severo do “monstro” da dívida, e particularmente dos juros, desde 2012.

Há dez anos, o Estado apresentava uma fatura acima dos 9 mil milhões de euros com o pagamento do serviço da dívida. Tratava-se de um valor equivalente a 5,4% do PIB, um recorde histórico nas contas públicas, que conferia uma taxa de juro implícita da dívida (rácio entre o valor dos juros do ano e o valor do stock da dívida do ano anterior) de 4,5%.

Na altura, Portugal estava sob intervenção da Troika, depois de a 6 de abril de 2011 o primeiro-ministro José Sócrates ter pedido ajuda externa ao Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia e Banco Central Europeu (BCE). É preciso recuar até 2004 para se encontrar um custo com os juros mais elevado do que o observado em 2012.

No próximo ano, apesar de o governo de António Costa prever um aumento de 8,2% (cerca de 518 milhões de euros) na fatura do serviço da dívida face a 2022, os 6,8 mil milhões de euros de juros que serão pagos pelo Tesouro representarão cerca de 2,7% do PIB e traduzirão uma taxa de juro implícita da dívida de 2,4%.

Fonte: INE, Banco de Portugal, Governo e ECO. A taxa de juro implícita da dívida pública consiste no rácio entre o valor dos juros do ano e o valor do stock da dívida do ano anterior.

 

Dívida pública a caminho dos 300 mil milhões de euros

A confirmarem-se as previsões do Governo de para 2022, o Estado deverá chegar ao final do ano com o valor de juros pagos mais baixo desde 2011. Porém, isso não significa que isso se deva a uma redução do stock da dívida pública ao longo deste tempo. Muito pelo contrário.

Desde a entrada de Portugal no Euro, em 2001, o stock da dívida pública cresceu a um ritmo médio anual de 6,8%, duplicando a cada 10,5 anos. Enquanto isso, o PIB (a preços correntes) cresceu, em média, 2,6% anualmente. Durante estes 22 anos nem por uma vez o stock da dívida registou uma correção anual.

Todavia, é também certo que apesar de nos últimos 10 anos a dívida ter continuado a aumentar, totalizando cerca de 222 mil milhões no final do ano passado, tem engordado a um ritmo mais lento: entre 2012 e 2021 o stock da dívida aumentou, em média, 3,3% por ano. E nos últimos cinco anos chegou mesmo a crescer a um rimo abaixo da taxa de crescimento PIB.

Fonte: Banco de Portugal, Governo e INE. Valores em mil milhões de euros.

Para o próximo ano, a proposta do OE 2023 aponta para um incremento de 4,7% do stock da dívida para 302 mil milhões de euros, cerca de 110,8% do PIB. Será a primeira vez que a dívida ultrapassará a barreira dos 300 mil milhões de euros.

A proposta de orçamento entregue por Fernando Medina, ministro das Finanças, na Assembleia da República a 10 de outubro, revela também a intenção de, no próximo ano, o Estado se financiar no mercado de dívida em 58,9 mil milhões de euros, 10% mais do que este ano. Grande parte do pacote de financiamento da máquina do Estado será realizado através da emissão de obrigações do Tesouro, onde o Estado pretende angariar 23,45 mil milhões de euros, 78% superior ao valor estimado para este ano.

Entre emissões e amortizações do Tesouro, o Governo prevê fechar o próximo ano com 12,86 mil milhões de euros de emissões líquidas de obrigações do Tesouro, um valor 3,7 vezes acima do estimado para este ano.

Sob um ambiente de fortes subidas das taxas de juro no mercado monetário, avizinha-se um desafio de grandes dimensões para o Estado e para o IGCP, a entidade que gere a dívida pública da República. Não só em 2023 mas sobretudo nos próximos anos, quando o Estado necessitar de fazer rollover à dívida que for vencendo e, com isso, ter de enfrentar emissões de dívida por um preço de duas, três e mais vezes superiores aquele que pagou quando emitiu dívida nos últimos cinco anos.

Só nos últimos seis meses, o custo de financiamento da República aumentou, em média, 163 pontos base, com Portugal a apresentar uma subida da yield ao longo de toda a curva de rendimento das suas obrigações. Os títulos a 10 anos passaram de uma yield de 1,85% a 14 de abril para os atuais 3,44%. E de acordo com o calendário de amortizações de dívida de médio e longo prazo do IGCP, entre o próximo ano e 2030 irão vencer 115,6 mil milhões de euros de obrigações do Tesouro, cerca de dois terços da totalidade de obrigações do Tesouro emitidas pelo Estado.

Fonte: IGCP. Valores em mil milhões de euros.

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Dívida pública dá tombo com IGCP a pagar hoje cheque de 8,4 mil milhões aos credores

Dívida pública prepara-se para dar um grande tombo esta segunda-feira: IGCP devolve 8,4 mil milhões de euros aos investidores. Medina quer chegar ao final do ano com rácio de 115%.

Portugal abate esta segunda-feira uma parte relevante da sua gigante dívida pública de cerca de 280 mil milhões de euros, quando o IGCP devolver aos mercados um cheque de 8,4 mil milhões relativos a uma linha de obrigações aberta há sete anos.

Em causa está uma linha de Obrigações do Tesouro que a agência que gere a dívida pública – agora liderada por Miguel Martin – abriu no dia 9 de setembro de 2015, por via de um sindicato bancário, lançando uma nova maturidade de referência no mercado que expira agora. Na altura, Portugal preparava-se para ir a eleições, no rescaldo da dura intervenção da troika no país, com Passos Coelho (então primeiro-ministro) a defrontar António Costa (viria a tirar-lhe o lugar no final desse ano). Tudo mudou desde então.

A emissão inicial permitiu um financiamento de três mil milhões de euros em títulos com um cupão de 2,2%. Mas depois disso o IGCP reabriu a linha numa dezena de ocasiões nos três anos seguintes, chegando a atingir os 10,7 mil milhões de euros em fevereiro de 2018.

Seguiram-se depois cinco operações de recompra antecipada destas obrigações, a última das quais em março deste ano, dentro da estratégia seguida por Cristina Casalinho (anterior presidente do IGCP) no sentido de “alisar” o perfil de reembolsos ao longo do tempo. Ainda assim, o Tesouro português chega agora ao fim desta linha com um saldo vivo de 8.401.261.937 euros, de acordo com os dados disponibilizados pela Reuters, dinheiro que terá de ser devolver aos investidores esta segunda-feira.

O ECO contactou o IGCP sobre este reembolso, mas não obteve uma resposta.

“Posição confortável”

Em maio deste ano, pouco antes de sair da liderança da agência, Cristina Casalinho sublinhou ao ECO que, “considerando a evolução do excedente de liquidez”, Portugal beneficiava de “uma posição confortável” para proceder a este reembolso sem dificuldades, isto quando o IGCP já levava metade do programa de emissão de obrigações cumprido.

Os dados da agência mostram emissões com Obrigações do Tesouro de 11,6 mil milhões de euros este ano – incluindo já o financiamento de mil milhões obtido na semana passada e operações de troca de dívida que realizou ao longo do ano. A “almofada financeira” — que Casalinho chegou a considerar que era uma espécie de “apólice de seguro” para tempos de crise — era de 8,8 mil milhões no final do ano passado e deverá recuar para 5,9 mil milhões no final deste ano. Dinheiro suficiente para “passar o cheque” esta segunda-feira.

Com este reembolso, a dívida pública deverá dar um tombo em outubro. Em agosto, a dívida pública situava-se nos 278,2 mil milhões de euros, de acordo com o Banco de Portugal. Portugal terminou o segundo trimestre do ano com um rácio de 126,7% do Produto Interno Bruto (PIB), estando a reduzir-se desde o final do primeiro trimestre do ano passado, à boleia do bom desempenho da economia neste período.

O Governo conta com uma descida da dívida pública para 115% do PIB no final deste ano, projetando nova queda em 2023 para os 110,8% do PIB, segundo a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano.

Portugal enfrenta um calendário de reembolsos mais exigente nos próximos anos e num período de subida das taxas de juro da dívida, por conta da inflação e do aperto monetário do Banco Central Europeu (BCE). Daqui a um ano tem uma linha de 10,6 mil milhões de euros a vencer, e terá de devolver outros 10,5 mil milhões passados quatro meses, em fevereiro de 2024.

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Lisboa é o concelho menos apelativo para investir no arrendamento

A taxa de rendibilidade de um imóvel comprado hoje na capital e colocado no mercado de arrendamento é de apenas 4,2%, 110 pontos base abaixo da média nacional e inferior aos 5% que oferecia em 2018.

O mercado imobiliário continua a fervilhar por todo o país. Nos últimos quatro anos, o valor mediano do metro quadrado da avaliação bancária em Portugal cresceu a um ritmo médio de 10,25% ao ano e as rendas cresceram, em média, 8,3% ao ano.

Em Lisboa, o metro quadrado da avaliação bancária registou, nos últimos quatro anos, uma valorização média anual de 9,4%, colocando a capital no topo dos concelhos com o preço do metro quadrado mais elevado, com um imóvel de 100 metros quadrados a ser avaliado em cerca de 350 mil euros (3.500 euros por metro quadrado).

Em média, por cada 1000 euros de investimento na compra de uma casa em Lisboa, os senhorios recebem, por ano, menos de 500 euros de renda, o equivalente a uma yield de 4,1%. Em agosto de 2018, a taxa de rendibilidade média anual dos imóveis lisboetas arrendados era de 5%.

Porém, no mesmo período, as rendas dos novos contratos de arrendamento na capital subiram, em média, 4% ao ano. Isto fez com que o investimento imobiliário em Lisboa a pensar no mercado arrendamento tenha ficado menos apelativo. Aliás, atualmente, tendo em conta o preço do metro quadrado da avaliação bancária e as rendas praticadas no país, Lisboa é o concelho com mais de 100 mil habitantes menos apelativo para investir no mercado imobiliário com foco no arrendamento.

Em média, por cada mil euros de investimento na compra de uma casa em Lisboa, os senhorios recebem, por ano, menos de 500 euros de renda, o equivalente a uma yield de 4,1%. Em agosto de 2018, a taxa de rendibilidade média anual dos imóveis lisboetas arrendados era de 5%.

No extremo oposto está Vila Nova de Gaia, com a yield média do investimento imobiliário focado no arrendamento (rácio entre as rendas recebidas num ano pelo valor do imóvel) a atingir os 5,9%. Mesmo assim, é um valor longe da taxa de rendibilidade média de 7% que o concelho nortenho apresentava no primeiro semestre de 2018.

A queda da yield do investimento dos imóveis arrendados em Vila Nova de Gaia deve-se particularmente a uma subida acentuada dos imóveis na ordem dos 12,4% ao ano que não foi acompanhada pelo mercado de arrendamento, com as rendas a subirem, em média, 9,16% no concelho no mesmo período, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.

Rendibilidade média do arrendamento está a cair a pique

Fonte: INE. Yield do arrendamento calculado com base nos últimos dados disponíveis sobre o valor mediano da avaliação bancária e do valor mediado das rendas de novos contratos.

Em Portugal, a yield média do investimento imobiliário com foco no arrendamento é atualmente de 5,3%, cerca de 0,7 pontos percentuais abaixo do valor registado em dezembro de 2018. A queda da taxa de rendimento do investimento imobiliário focado no arrendamento é transversal a todo o país e é explicada, principalmente, por o valor das avaliações bancárias ter aumentado de forma mais acentuada do que o valor das rendas nos últimos anos.

Este comportamento foi particularmente intenso no último ano, como resultado da subida da taxa de inflação desde abril de 2021 para os atuais 9,28%, levando à boleia o preço dos imóveis, mas não o valor das rendas. E assim deverá continuar a suceder no próximo ano, por conta de duas variáveis: se por um lado a inflação não mostra sinais de vir a abrandar (empolando ainda mais o preço dos imóveis), por outro lado as rendas das casas e das lojas não poderão aumentar mais do que 2% em 2023, como resultado da revisão do Novo Regime de Arrendamento.

Entre os concelhos com mais de 100 mil habitantes onde a yield dos investidores mais caiu nos últimos quatro anos está Sintra: em junho, a taxa de rendibilidade do arrendamento estava nos 7,2% e hoje é de 5,4%. Esta disparidade de taxas é justificada pelo aumento recorde (em termos nacionais) de 14% do metro do quadrado de avaliação bancária desde 2018, em contrapartida de uma subida de 9,1% por ano das rendas.

Atualmente, metade dos 24 concelhos com mais de 100 mil habitantes oferecem uma taxa de rendibilidade média anual dos imóveis arrendados acima da média nacional (5,3%).

Yield do arrendamento dos maiores concelhos do país

Fonte: INE. Yield do arrendamento calculado com base nos últimos dados disponíveis sobre o valor mediano da avaliação bancária e do valor mediado das rendas de novos contratos.

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Presidentes da BPI VeP, Ageas V&P e Real vão debater futuro do Ramo Vida

  • ECO Seguros
  • 16 Outubro 2022

O primeiro painel da tarde da 3ª Conferência ECOseguros vai juntar Isabel Castelo Branco, Nelson Machado e Marta Graça Ferreira sobre como relançar os ramos Vida, Pensões e Reforma.

O primeiro Painel da tarde de dia 20 de outubro da 3ª Conferência Anual ECOseguros, terá como participantes Isabel Castelo Branco, presidente da BPI Vida E Pensões, Nelson Machado, responsável máximo pelas áreas Vida e Pensões do Grupo Ageas Portugal e Marta Graça Ferreira, presidente da Real Vida Seguros.

Isabel Castelo Branco, Nelson Machado e Marta Graça Ferreira falam sobre os novos caminhos para o Ramo Vida.

A partir do mote “Vida/poupança/reforma – O virar da página nos seguros de Vida e Pensões” será possível, num mesmo momento, ouvir diferentes perspetivas de importantes companhias de Ramo Vida com um fim comum, mas diferentes caminhos para chegar. Seguros financeiros ou de puro risco, preferir bancassurance ou canal mediação, capital português, ibérico ou europeu. E a opinião pessoal sobre o futuro de gestores com enorme conhecimento e disponibilidade para o partilhar com a assistência.

A edição deste ano, com o mote Resposta da indústria seguradora aos desafios económicos e sociais de 2023, será a primeira presencial já que nas primeiras realizações em 2020 e 2021 as restrições ditadas pela pandemia Covid-19 obrigaram à sua realização online. Terá lugar no próximo dia 20 de outubro, no Centro de Congressos de Lisboa. Pode inscrever-se aqui .

Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF, entidade supervisora dos seguros e fundos de pensões, vai realizar o discurso de encerramento da Conferência.

Num último painel antes do encerramento, a 3ª Conferência Anual ECOseguros vai contar com os dirigentes das principais seguradoras a atuar em Portugal em todos os ramos de seguros. José Galamba de Oliveira, presidente a Associação Portuguesa de Seguradores, estará em debate com Pedro Carvalho, CEO da Tranquilidade/Generali, Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade, Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas Portugal e Teresa Brantuas, CEO da Allianz Portugal.

A III Conferência ECOseguros conta com o apoio do Grupo Ageas Portugal, Allianz, Caravela Seguros, CA Vida, Cleva Inetum, Cosec, EY, Fidelidade, Innovarisk, lluni, MPM, Real Vida Seguros e Tranquilidade.

Programa provisório

9.30 – Abertura

9.40 – O impacto do contexto macroeconómico no setor segurador

10.15 – O papel dos mediadores no melhorar a proteção dos consumidores e otimizar os custos dos segurados

11.15 – Coffee Break

11.30 – Tecnologia e seguros – O que esperar dos aumentos de eficiência e de novas oportunidades

12.30 – Intervalo para almoço

14.15 – Vida/poupança/reforma – O virar da página nos seguros de Vida e Pensões

Painel com a participação de:

– Isabel castelo Branco, CEO da BPI Vida e Pensões;

– Nelson Machado, CEO Vida & Pensões do Grupo Ageas Portugal;

– Marta Graça Ferreira, presidente da Real Vida Seguros.

15.15 – Longevidade, Seguros de saúde ou planos de saúde

16.00 – Os grandes desafios das seguradoras em ano económico desafiante

Painel com a participação de:

– José Galamba de Oliveira, presidente a Associação Portuguesa de Seguradores;

– Pedro Carvalho, CEO da Tranquilidade/Generali;

– Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade;

– Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas Portugal;

– Teresa Brantuas, CEO da Allianz Portugal.

17.00 – Encerramento por Margarida Corrêa de Aguiar, Presidente da ASF.

O ECOseguros é uma marca do ECO – Economia online, publicando um site noticioso, uma newsletter diária, o livro anual Seguros Yearbook em maio de cada ano, o Fórum Nacional de Seguros, cuja 1ª edição se realizou em julho no Porto e a Conferência Anual cuja 3ª edição se realiza no próximo dia 20 de outubro.

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UE exige “máxima transparência” ao Irão sobre incêndio em prisão de presos políticos

  • Lusa
  • 16 Outubro 2022

Um dia antes de a União Europeia dar "luz verde" a novas sanções contra Teerão, Josep Borrell questiona autoridades iranianas sobre incêndio na prisão de Evin, que alberga presos políticos.

O alto representante para a Política Externa da União Europeia, Josep Borrell, exigiu este domingo ao chefe da diplomacia iraniana, Hosein Amir Abdolahian, “máxima transparência” relativamente ao incêndio e confrontos vividos no sábado na prisão de Evin, que alberga presos políticos.

O chefe da diplomacia europeia afirmou, numa mensagem partilhada na rede social Twitter, e citada pela agência Efe, que está a seguir as notícias relativas ao sucedido e assinalou que “as autoridades iranianas são responsáveis pelas vidas de todos os detidos, incluindo os defensores dos direitos humanos e cidadãos da UE [União Europeia]”.

“Transmiti as minhas mais sérias preocupações ao ministro dos Negócios Estrangeiros Abdolahian. Esperamos máxima transparência acerca da situação”, escreveu o responsável espanhol, previsivelmente um dia antes de os 27 Estados-membros da UE darem “luz verde” a novas sanções contra Teerão, devido à morte de Mahsa Amini e pela repressão contra os manifestantes que protestavam contra a sua detenção e falecimento.

Pelo menos quatro pessoas morreram e 61 ficaram feridas num incêndio e em confrontos que se viveram no sábado à noite na prisão de Evin, em Teerão. Segundo a versão oficial, presos comuns pegaram fogo ao armazém de roupa, o que provocou o fogo e choques entre presos e funcionários do estabelecimento prisional.

A temida prisão de Evin, situada no oeste de Teerão, alberga presos políticos, estrangeiros e jornalistas numa área de 40 hectares, e foi denunciada por grupos de direitos humanos devido às suas más condições e supostas torturas.

Entre os reclusos encontram-se o irano-britânico Morad Tahbaz, o irano-americano Emad Shargi, a irano-francesa Fariba Adelkhah, o realizador de cinema Jafar Panahi ou o ativista opositor do regime Arash Sadeghi.

Alguns dos detidos, como a jornalista Niloufar Hamedi, o irano-americano Siamak Namazi ou o ativista Hossein Shanbezadeh informaram as suas famílias que não sofreram ferimentos na sequência do incêndio.

Segundo as autoridades iranianas, os quatro mortos tinham sido condenados por roubo.

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Sindicato da PSP pede audição à comissão de Orçamento e Finanças

  • Lusa
  • 16 Outubro 2022

Maior sindicato da Polícia de Segurança Pública considera aumentos salariais anunciados pelo Governo como “manifestamente insuficientes” e promete continuar com vários protestos até ao final do ano.

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) anunciou este domingo que vai pedir uma audição à comissão parlamentar de Orçamento e Finanças e vai continuar, até ao final do ano, com protestos contra as políticas do Governo.

Num comunicado enviado à Lusa, o maior sindicato da Polícia de Segurança Pública refere que vai continuar até ao final do ano com vários protestos “contra o atual estado de sítio governamental e contra as políticas isentas de diálogo deste Governo”.

A ASPP avança também que vai pedir uma audição em sede da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças no dia 28 de outubro, o dia útil imediatamente após a votação na generalidade do Orçamento do Estado (OE) para 2023.

Este pedido de audição surge após a ASPP ter analisado o OE para 2023 e de o ministro da Administração Interna ter anunciado os aumentos previstos para os polícias para o próximo ano, que rondam os 100 euros para os agentes nas primeiras posições remuneratórios e os 52 euros, idêntico ao dos restantes trabalhadores da função pública, para o restante efetivo.

A ASPP considera estes aumentos para os polícias “manifestamente insuficientes”, tendo em conta que a tabela remuneratória não é alterada já há alguns anos e a perda do poder de compra.

Para este sindicato da PSP, o atual processo de aumentos salariais foi discutido e negociado à margem da ASPP/PSP, tendo sido discutidos com os sindicatos das carreiras gerais e não com as estruturas representativas dos profissionais da polícia.

“A mera comunicação dos aumentos salariais, feita pelo Ministério da Administração Interna, não é nem pode ser considerado um processo de negociação. Importa, isso sim, abrir um verdadeiro processo negocial quanto a carreiras, escalões remuneratórios, compensação do risco e reestruturação dos suplementos que responda aos anseios dos profissionais, que torne a carreira atrativa e melhore as condições de vida de quem garante os níveis de segurança existentes no país”, salienta a ASPP.

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia vai participar, na sexta-feira, na vigília junto à Presidência da República organizada pela estrutura que congrega sindicatos e associações da PSP, GNR, SEF, guardas prisionais, Polícia Marítima e ASAE, e já admitiu organizar uma manifestação nacional em novembro em Lisboa.

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CNSF promove Semana da Formação Financeira

  • ECO Seguros
  • 16 Outubro 2022

Em 2022, a Semana da Formação Financeira decorre entre os dias 24 e 31 de outubro, sob o lema “Na formação financeira Todos Contam!”.

O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) promove, entre os dias 24 e 31 de outubro, a Semana da Formação Financeira 2022.

O evento, focado na literacia financeira, é uma iniciativa dos supervisores Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, Banco de Portugal e Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e dos parceiros do Plano Nacional de Formação Financeira (PNFF), que visa sensibilizar a população para a importância da formação financeira.

A semana direcionada para a literacia financeira é dinamizada anualmente por ocasião do Dia Mundial da Poupança, que se celebra a 31 de outubro.

O programa de atividades inclui conferências, workshops, webinars e campanhas de sensibilização sobre temas como a poupança, a segurança digital e os seguros, e a importância da formação financeira para a resiliência financeira e a mitigação de riscos.

As atividades serão promovidas pelos supervisores financeiros, pelos parceiros do PNFF e por escolas de todo o País.

Destinam-se a alunos de todas as idades, jovens empreendedores, micro e pequenos empresários, jornalistas, desempregados e população sénior.

A sessão solene da Semana da Formação Financeira, que tem lugar no dia 25 de outubro, incluirá um painel sobre a revisão do Referencial de Educação Financeira, documento orientador para a introdução da educação financeira nas escolas, publicado em 2013.

Nesta sessão, serão também anunciados os vencedores da 11.ª edição do Concurso Todos Contam, que distingue os melhores projetos de educação financeira das escolas portuguesas para o ano letivo 2022/2023.

Para que possa ser acompanhada por escolas de todo o País, a sessão solene da Semana da
Formação Financeira 2022 será transmitida em direto, através do portal Todos Contam e nos
sites dos supervisores financeiros.

O programa da Semana da Formação Financeira 2022 pode ser consultado no site
desenvolvido pelos supervisores financeiros para esta iniciativa, disponível aqui.

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Paris saiu à rua no “dia 1” da mobilização popular contra Macron

  • Lusa
  • 16 Outubro 2022

Marcha Contra a Vida Cara, convocada para este domingo pelos partidos de esquerda, juntou milhares de pessoas na capital francesa. Tom do protesto deve subir nos próximos dias com greve de refinarias.

A esquerda francesa saiu hoje às ruas da capital para reivindicar melhores condições de vida face à inflação, num protesto que os manifestantes esperam que ganhe expressão em todo o território gaulês e consiga paralisar o país nos próximos dias.

“Gostava mesmo que este movimento se generalizasse com uma greve geral que toque todos os setores, porque está a afetar-nos a todos. As únicas pessoas que não são atingidas são os acionistas das grandes empresas”, declarou Jean-Claude, junto à Praça Nation, em declarações à agência Lusa.

O seu cartaz resumia a Marcha Contra a Vida Cara convocada para este domingo pelos partidos de esquerda: Especulação + Requisição = Revolução. Do outro lado do cartaz deste professor parisiense, um camião com a palavra salário subia por uma rampa chamada inflação. Mas não é só a inflação de 5,6% que traz os franceses à rua.

“Vim para lutar contra o empobrecimento da sociedade, a luta contra a reforma das pensões, a vida cara, o aumento do salário mínimo, os aumentos dos apoios sociais, mais apoios para os jovens, por tudo isto. Estamos aqui porque somos de esquerda e estamos fartos da direita”, disse Christian, enumerando os motivos da sua mobilização.

A este protesto, previsto desde agosto pela coligação de esquerda Nova União Popular Ecológica e Social (NUPES), para reivindicar um aumento generalizado dos salários, mantendo a exigência de 1.600 euros líquidos de salário mínimo, juntaram-se nas últimas duas semanas as dificuldades sentidas em todo o país devido às greves nas refinarias.

Os sindicatos preferiram não juntar-se ao protesto deste domingo, convocando uma greve geral para terça-feira, numa altura que mantêm ainda um braço de ferro com a empresa Total, resultando na escassez generalizada de combustíveis. No entanto, se o sinal a nível nacional foi negativo por parte de centrais sindicais como a CGT, as federações marcaram presença em Paris.

“Para nós, sindicalistas, houve um grande ataque contra o nosso direito à greve com as requisições feitas nas refinarias e isso não é possível. O alcance destes protestos está a aumentar e é preciso que nos batamos pelos nossos direitos. Ficar em casa a discutir na sala não dá em nada, a população está a perceber o que nos estão a fazer a todos”, declarou Noella, que pertence à CGT do departamento de Cher, no centro da França.

Para Jean-Luc Melénchon, a grande figura da esquerda que apelou a esta mobilização, esta manifestação é apenas “o dia 1” de “uma conjunção entre uma mobilização popular, uma crise institucional e uma mobilização social”, que se vai desenrolar esta semana, com o possível anúncio do Governo da utilização do artigo 49.3, que força a aprovação do Orçamento sem passar pela Assembleia Nacional.

Uma manobra “frustrante” para Silene, jovem militante da França Insubmissa, o movimento de Melénchon. “É muito frustrante porque dizem-nos sempre que as eleições e a via democrática é que vai funcionar, mas vemos que mesmo utilizando as ferramentas democráticas, o Governo consegue continuar a bloquear-nos e a tomar as decisões que bem entende. É muito triste, especialmente porque se trata do nosso futuro”, lamentou a estudante.

Para Christian, reformado, resta agora bater-se pelo futuro dos jovens, perante uma situação que só tem vindo a piorar. “A situação só piorou. Os estudantes fazem fila para refeições quentes, nunca vimos isto. Há seis milhões de pessoas em França que comem graças à ajuda das associações, senão passavam fome”, concluiu.

Apesar de uma forte mobilização da polícia, o cortejo decorreu quase sem incidentes, com os organizadores a contabilizarem 140 mil pessoas nas ruas de Paris e as autoridades estimarem que estavam presentes cerca de 30 mil manifestantes.

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XXVI Conferência da ASEL agendada

  • ECO Seguros
  • 16 Outubro 2022

Fomentar o intercâmbio de informações e experiências entre membros e organizações congéneres é o objetivo da XXVI Conferência da Associação de Supervisores de Seguros Lusófonos, marcada para dia 19.

No dia 19 de outubro irá realizar-se a XXVI Conferência da Associação de Supervisores de Seguros Lusófonos (ASEL).

Em outubro de 2021, por videoconferência, realizou-se a anterior Assembleia Geral da ASEL, sob a presidência da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

Integrando as autoridades de supervisão de seguros e organismos similares de Angola, Brasil, Cabo Verde, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, a ASEL tem como objetivo fomentar o intercâmbio de informações e experiências entre os seus membros e organizações congéneres.

A conferência terá a introdução e encerramento de Elias da Veiga Pereira, administrador responsável pelo Pelouro de Supervisão de Seguros do Banco de Cabo Verde (BCV).

Manuel Cabral, coordenador do Gabinete de Supervisão de Seguros e de Fundo de Pensões (GSF/BCV) irá comentar o tema “Situação atual e perspetiva da Regulação do Setor Segurador em Cabo Verde”.

Será ainda debatido o assunto “Da Literacia Financeira à Digital”, com orientação de João Carlos Cunha Fidalgo, Técnico Superior do Gabinete de Supervisão de Seguros e de Fundo de Pensões (GSF/BCV).

Serão analisados os “Desafios da Transformação Digital no Setor Segurador Cabo-verdiano”, com Luis Leite, Administrador da Seguradora Garantia, S.A.

Em 2022, a XXVI Conferência da ASEL é organizada pelo Banco de Cabo Verde (BCV) e será transmitida através da plataforma Microsoft Teams, a partir da República de Cabo Verde, e acessível (com dados disponibilizados) a partir do website da organização. O evento terá início às 11h45 (hora de Lisboa).

A Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros, a Superintendência de Seguros Privados, o Banco de Cabo Verde, a Autoridade Monetária de Macau, o Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, o Banco Central de S. Tomé e Príncipe e o Banco Central de Timor-Leste, são, de acordo com o website da organização, os membros efetivos da ASEL.

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📹 Orçamento do Estado para 2023 em 2 minutos

O Orçamento do Estado prevê um crescimento do PIB de 1,3% em 2023 e uma inflação de 4%. Os escalões do IRS são atualizados e há benefícios fiscais para as empresas que aumentarem salários.

O Governo já entregou a proposta de Orçamento do Estado para 2023 no Parlamento. O documento prevê um crescimento económico de 1,3% no próximo ano, um ano que será marcado por uma inflação ainda alta, que o Executivo estima que se fixe nos 4%. Há medidas para as famílias, como a atualização dos escalões de IRS, e para as empresas como um benefício fiscal para aquelas que subirem os salários.

O documento contempla ainda apoios para fazer face aos aumentos de preços, a subida do salário mínimo para 760 euros e reformas no mínimo de existência. Veja o vídeo que explica o Orçamento do Estado em dois minutos.

http://videos.sapo.pt/etgb0eVI5CUyscMiVYdn

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30º Aniversário Fidelidade-Ímpar

  • ECO Seguros
  • 16 Outubro 2022

A Fidelidade celebrou 30º aniversário da Fidelidade-Ímpar, secção estratégica da seguradora em Moçambique. Anuncia ambição de crescer 40% em prémios de seguros e de duplicar a faturação internacional.

A Fidelidade-Ímpar, seguradora do Grupo Fidelidade em Moçambique, assinalou três décadas “dedicadas à excelência na área dos seguros para a população moçambicana” e partilhou as impressões dos líderes do setor segurador moçambicano. Há 30 anos em Moçambique e há mais de 200 no Mundo, a Fidelidade-Ímpar “junta a tradição, raízes e implementação no mercado moçambicano, com a inovação, tecnologia e larga experiência no setor segurador a nível internacional”, declara em comunicado.

1ª fila, a partir da direita: Isaac Chiau Instituto de Supervisão Seguros de Moçambique; Rogério Campos Henriques, Presidente do Grupo Fidelidade; Silvino Moreno, Ministro de Indústria e Comércio; Adriano Maleiane, Primeiro-Ministro de Moçambique; Manuel Gamito, Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Fidelidade-Ímpar; André Cardoso, Administrador com o pelouro Internacional da Fidelidade. 2ª fila: Curritilaine Remane, Administrador Executivo da Fidelidade-Ímpar Carlos Leitão, CEO da Fidelidade-Ímpar; Rui Oliveira, Administrador da Fidelidade-Ímpar; Mercio Sitoe, Instituto de Supervisão Seguros de Moçambique.

A seguradora partilhou que, “nestas três décadas, a Fidelidade-Ímpar Moçambique esteve continuamente focada na inovação e, consequentemente, na permanente melhoria dos seus produtos e serviços, dando o seu contributo para o bem-estar das famílias moçambicanas e para o desenvolvimento e crescimento das empresas neste país africano”.

Para Rogério Campos Henriques, Presidente do Grupo Fidelidade, “a celebração dos 30 anos em Moçambique é um momento especial para todo o Grupo Fidelidade, que reforça a estratégia de internacionalização. Abrangendo 12 países e quatro continentes, a nossa presença internacional representa atualmente sete milhões de clientes e 27% do nosso volume de negócios. Com uma faturação internacional que já atingiu os 1,4 mil milhões de euros, ambicionamos crescer 40% em prémios de seguros e duplicar a faturação
internacional até 2025, sendo o mercado moçambicano estratégico para esta nossa consolidação internacional”.

Manuel Gamito, Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Fidelidade-Ímpar, disse que “a seguradora que somos hoje é o resultado da visão, esforço e dedicação de todos aqueles que têm colaborado para fazer evoluir aquela que foi a companhia que transformou o mercado segurador em Moçambique e, consequentemente, contribuiu ativamente para o desenvolvimento social e económico do país. E estamos certos de que,
após 30 anos da sua fundação, a Fidelidade-Ímpar continua focada em servir melhor as pessoas e as empresas”.

Segundo Carlos Leitão, CEO da Fidelidade-Ímpar, “a comemoração dos 30 anos da Fidelidade Ímpar remete-nos para aquilo que serão os próximos 30, onde continuaremos a desempenhar um papel fundamental junto das famílias e empresas moçambicanas. As próximas décadas trarão, certamente, muita inovação e expansão, sempre comprometidos com aquilo que melhor sabemos fazer: segurar os nossos clientes, os seus projetos e sonhos, e servi-los cada vez melhor”.

A Fidelidade-Ímpar é a marca da Seguradora Internacional de Moçambique, que resulta de uma operação de aquisição de 70% da Ímpar, pela Fidelidade, em finais de dezembro de 2021. Presente em oito províncias de Moçambique, a Fidelidade Ímpar conta com cerca de 330 mil clientes, com mais de 200 colaboradores e com uma rede de mais de 100 mediadores.

Há mais de 30 anos que a Fidelidade-Ímpar Moçambique assumiu o compromisso de se tornar uma empresa de excelência na área dos seguros, um setor que dava os primeiros passos com a abertura do mercado à iniciativa privada, mas chave para a economia moçambicana. “A seguradora tornou-se progressivamente incontornável no mercado de seguros nacional, graças à experiência e à qualidade dos seus produtos e serviços e criou laços sólidos com a sociedade e cultura moçambicanas”, diz a seguradora em comunicado.

 

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Primeiro metro “made in China” já está a caminho do Porto

Chinesa CRRC já despachou a primeira das 18 composições compradas pela Metro do Porto por quase 50 milhões de euros. Tem capacidade para 334 passageiros e velocidade máxima de 80 km/h.

A primeira das 18 novas composições encomendadas pela Metro do Porto à chinesa CRRC Tangshan já está a caminho de Portugal, a bordo de um navio de carga. Este é considerado o primeiro projeto de metro urbano da China a ser exportado para a União Europeia.

Com quatro carruagens, capacidade para 334 passageiros e velocidade máxima de 80 quilómetros por hora, a composição saiu da linha de produção no final de julho e, desde então, esteve a ser testado na cidade de Tangshan, no nordeste da província chinesa de Hebei, antes de embarcar para Portugal.

 

Foi em janeiro de 2020 – antes da pandemia que acabou por atrasar as entregas que tinham sido programadas – que a fabricante estatal chinesa assinou o contrato com a Metro do Porto no valor de 49,6 milhões de euros (menos 6,5 milhões do que o valor base do concurso lançado em 2018) e que inclui serviços de manutenção durante cinco anos.

Numa nota divulgada há poucos meses, o presidente da companhia, Zhou Junnian, referia que, apesar de a autorização para iniciar o fabrico ter chegado em outubro de 2020, após o visto prévio do Tribunal de Contas, devido ao “impacto adverso trazido pela Covid-19”, a produção da primeira composição só arrancou em novembro de 2021, tendo sido concluída “após mais de oito meses de esforços”.

Estas 18 composições vão servir as duas linhas em construção, para acrescentar seis quilómetros e sete estações à rede, num investimento global na ordem dos 300 milhões de euros: aLinha Rosa, entre São Bento e a Casa da Música, em que a construtora já pediu revisão do preço; e o prolongamento da linha Amarela, entre Santo Ovídio e Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia.

A frota da Metro do Porto, que opera em sete concelhos da área metropolitana com uma rede de seis linhas, 67 quilómetros e 82 estações, é constituída atualmente por 102 veículos: 72 do tipo Eurotram e 30 do tipo Tram-train. Com estas 18 da CRRC Tangshan, contará com um total de 120 unidades. Em maio, no congresso da ferrovia, em Leixões, o presidente da empresa, Tiago Braga, disse que serão necessários 22 novos veículos ligeiros, mais quatro do que inicialmente previsto.

Fundada em 1881, a CRRC Tangshan é uma empresa chinesa com larga tradição na produção de comboios, comboios de alta velocidade e veículos de metro. É apresentada como a maior fabricante mundial de material circulante ferroviário, tem sede em Pequim e emprega mais de 180 mil trabalhadores, de acordo com dados oficiais.

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