Inflação alemã atinge os dois dígitos em setembro

  • Lusa e ECO
  • 29 Setembro 2022

A taxa de inflação na Alemanha acelerou para 10% em setembro, face ao período homólogo. Com este registo, é a primeira vez em 70 anos que a inflação na Alemanha atinge os dois dígitos. 

A inflação homóloga na Alemanha subiu para 10% em setembro, com os preços da energia e dos alimentos a subirem na sequência da guerra na Ucrânia, de acordo com os números provisórios divulgados esta quinta-feira.

O índice de preços no consumidor subiu (IPC) 2,1 pontos em setembro face a agosto, de acordo com o instituto de estatística alemão Destatis, para 10%. Com este registo, é a primeira vez em 70 anos que a inflação na Alemanha atinge os dois dígitos.

Em agosto, o IPC na Alemanha tinha subido para 7,9%, o que representou um aumento de quatro décimas face a julho.

O índice de preços harmonizado, que é utilizado como referência pelo Banco Central Europeu (BCE), aumentou 10,9% em setembro na Alemanha.

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Portugal Ventures: Reveja aqui os melhores momentos

  • Conteúdo Patrocinado
  • 29 Setembro 2022

A Portugal Ventures reuniu, no dia em que celebrou 10 anos de existência, CEO´s do portefólio atual e passado, equipa e parceiros no Terminal de Leixões. Reveja aqui os melhores momentos do evento.

O Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões recebeu, no dia 14 deste mês, toda a comunidade da Portugal Ventures (desde participantes a colaboradores e parceiros). O objetivo era celebrar os 10 anos de existência da empresa num evento cujo mote foi “Celebrar o Passado, Sublinhar o Presente e Perspetivar o Futuro” do empreendedorismo.

O evento contou com várias intervenções, todas elas relacionadas com o empreendedorismo em Portugal, mas também a nível internacional. Além de mostrar o desenvolvimento e evolução do empreendedorismo, o objetivo de todas as talks era, também, elucidar para a necessidade de arriscar e de obter ajudas para conseguir levar para a frente ideias que podem fazer toda a diferença no ecossistema económico do país.

Francisco Banha, CEO da GesEntrepreneur, Virgínia Trigo, investigadora associada da ISCTE-IUL e Miguel Duarte, da Nova SBE, foram os oradores presentes no debate principal do evento. Seguiram-se as intervenções de Teresa Fernandes, da AICEP São Francisco e de Simon Wistow, Co-Founder &VP of Strategic Inititives, Fastly.

No vídeo abaixo pode rever os melhores momentos da celebração do 10º aniversário da Portugal Ventures.

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Espanha avança com descidas no IRS e imposto sobre grandes fortunas

  • Lusa
  • 29 Setembro 2022

Governo espanhol anunciou um pacote fiscal que inclui reduções no IRS para rendimentos baixos e médios e um imposto novo temporário sobre as grandes fortunas, acima dos três milhões de euros.

O Governo espanhol anunciou esta quinta-feira um pacote fiscal que incluiu reduções no IRS para rendimentos baixos e médios e um imposto novo temporário sobre as grandes fortunas, acima dos três milhões de euros.

As reduções no imposto sobre o rendimento singular (o IRS, que na sigla em espanhol é IRPF) vão abranger os contribuintes que ganham até 21 mil euros brutos anuais, o valor do rendimento médio em Espanha, segundo explicou hoje a ministra das Finanças, María Jesús Montero.

Em paralelo, haverá um agravamento do IRS sobre as mais-valias e outros ganhos resultantes de investimentos, ações ou dividendos quando forem superiores a 200 mil euros anuais.

A nível das empresas, haverá redução de impostos para as mais pequenas, as que faturam menos de um milhão de euros por ano, o que o Governo espanhol prevê que abranja cerca de 400 mil.

Por outro lado, confirma-se a criação de um novo “imposto de solidariedade” sobre as grandes fortunas, superiores a três milhões de euros, durante dois anos, em 2023 e 2024, que o executivo espanhol justifica com a necessidade de financiamento da resposta à crise gerada pela guerra na Ucrânia e a inflação.

O Governo espanhol estima que este imposto temporário sobre as fortunas gere uma receita de 1.500 milhões de euros nos próximos dois anos e vai aplicar-se a cerca de 23 mil contribuintes, 0,1% do total.

O imposto sobre as grandes fortunas junta-se a outros também extraordinários já anunciados anteriormente, para taxar, durante dois anos, a banca e as empresas do setor da energia, com o mesmo fim de financiar medidas para responder à crise atual.

Os novos impostos deverão vigorar nos próximos dois anos, mas “tudo depende de como se desenrolar a guerra na Ucrânia”, afirmou na semana passada María Jesús Montero.

A nível do consumo, o pacote hoje apresentado prevê a descida do IVA dos produtos de higiene feminina, de 10% para 4%.

Entre as subidas e descidas de impostos anunciadas, o Governo espanhol estima uma receita líquida positiva para o Estado de 3.114 milhões de euros nos próximos dois anos, que considera resultar de “um modelo mais justo” de distribuição de esforço financeiro pelo conjunto da sociedade, defendeu hoje a ministra María Jesús Montero.

O novo pacote fiscal, acrescentou, é uma “proposta conjunta” das duas forças políticas que fazem parte da coligação de Governo em Espanha, o partido socialista (PSOE) e a plataforma de esquerda Unidas Podemos.

Espanha tem assistido nos últimos dias a uma “guerra fiscal”, com governos regionais a anunciarem descidas e abolições de impostos a que o executivo nacional respondeu com este pacote fiscal e a criação do imposto temporário sobre fortunas.

Esta nova taxa já tinha sido avançada pelo Governo socialista em resposta a anúncios de governos regionais liderados pelo Partido Popular (PP, direita, na oposição) de acabar ou diminuir em 50% o imposto sobre o património acima de 700 mil euros (excluídos 300 mil euros da habitação permanente), e que é uma receita das regiões autónomas.

Mas também governos regionais liderados, como o executivo central, pelo partido socialista (PSOE) anunciaram descidas de impostos (embora não sobre o do património) em véspera de apresentação de orçamentos para 2023, um ano de várias eleições em Espanha: autonómicas e municipais em maio e legislativas nacionais no final do ano.

O presidente da Comunidade Valenciana, o socialista Ximo Puig, anunciou descidas do imposto sobre o IRS, na parte que corresponde às autonomias, de quem ganha até 60 mil euros anuais, o que vai abranger mais de 97% dos contribuintes.

Também a Junta da Galiza, liderada pelo PP, além de um desconto de 50% no imposto sobre o património anunciou uma descida do IRPF com efeito retroativo a janeiro de 2022 para rendimentos médios e baixos, inferiores a 35 mil euros anuais.

O Governo de Espanha, liderado pelo socialista Pedro Sánchez, reagiu com críticas aos anúncios de descidas de impostos, que até terça-feira eram só de governos do PP e relativos ao imposto sobre o património, considerando que estavam a ser feitos “descontos” e “presentes fiscais” a ricos que poderão prejudicar a prestação de serviços públicos e apoios sociais num contexto de crise.

O Governo espanhol considerou nefasta esta disputa entre regiões e apelou para a responsabilidade dos executivos regionais, questionando a decisão de diminuir receitas num momento de necessidade de recursos para responder aos impactos da guerra na Ucrânia e da inflação, e quando há comunidades autónomas que pedem reforços de financiamento.

Apesar destas críticas, o Governo central avançou hoje também ele com reduções em alguns impostos, mas sublinhou que só afetam os rendimentos médios e baixos e que serão compensados com a tributação extraordinária das grandes fortunas, sendo o saldo positivo em termos de receitas para o Estado.

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Melhores MBA do mundo? Portugal tem dois, segundo a QS

A The Lisbon MBA Católica|Nova e a Porto Business School são as duas escolas portuguesas que figuram no ranking da consultora britânica Quacquarelli Symonds, em 34.º e 71.º lugares.

A The Lisbon MBA Católica|Nova e a Porto Business School (PBS) são as duas escolas portuguesas que figuram no ranking da consultora britânica Quacquarelli Symonds (QS), que avalia a performance dos MBA a nível global. Os “QS Global MBA Rankings 2023”, divulgados esta quinta-feira, colocam a The Lisbon MBA em 34.º lugar e a PBS na 71.ª posição, dividindo esse patamar com outras sete escolas, do top europeu, que analisou 73 escolas.

A joint-venture entre a Católica Lisboa School of Business and Economics e a Nova School of Business and Economics, em colaboração com a MIT Sloan School of Management, que mantém a posição alcançada na edição anterior, obteve uma pontuação global de 53,9.

A sua proposta de valor baseia-se em proporcionar uma experiência verdadeiramente global, com um desenvolvimento holístico e uma abordagem de aprendizagem de ação notável, numa cidade diversificada e empreendedora. Assim, a diversidade de nacionalidades, o espírito empreendedor e os resultados dos antigos alunos, e a liderança são os parâmetros mais bem pontuados.

Já a Porto Business School, cuja pontuação global não é divulgada, figura neste ranking há cinco anos consecutivos. Este ano o especial destaque vai para os indicadores de retorno do investimento e de empregabilidade. Além disso, a business school registou um aumento significativo nos indicadores de reputação e de diversidade de nacionalidades.

“A consolidação da posição da Porto Business School nos rankings da QS reforça o nosso compromisso e a nossa vontade de continuar a fazer mais e melhor”, comenta Ramon O’Callaghan, dean da Porto Business School, em comunicado. “Estes resultados demonstram que estamos no caminho certo para oferecer aos alunos e às empresas uma formação de excelência, reconhecida internacionalmente, e que responde aos desafios e às necessidades de um mundo cada vez mais exigente e em constante mudança”, conclui.

Os “QS Global MBA Rankings 2023” avaliaram 300 programas de MBA de 47 países, com base na informação recolhida junto das instituições de ensino e também junto dos empregadores, nomeadamente a reputação dos recrutadores. A performance dos programas de MBA é calculada com base em grupos de indicadores e uma ponderação, para a qual são avaliados fatores como a empregabilidade, retorno do investimento, empreendedorismo e evolução dos alumni, liderança e diversidade.

Consulte os resultados da Porto Business School no ranking deste ano aqui.

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Governo não prolonga situação de alerta da Covid

Decisão é justificada com "elevado nível" de vacinação da população portuguesa, bem com com a "menor agressividade das estirpes". Máscara continua a ser obrigatória nas unidades de saúde e lares.

O Governo decidiu não prorrogar a situação de alerta em território nacional continental aplicada no âmbito da pandemia. Decisão é justificada com “elevado nível” de vacinação da população portuguesa, bem com com a “menor agressividade das estirpes”.

“A situação da pandemia permite-nos tomar, com toda a segurança, a decisão de não renovar o estado de alerta em território continental“, revelou o ministro da Saúde, em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros desta quinta-feira, acrescentando, no entanto, que isso não significa que a pandemia “está ultrapassada” e que “temos de continuar a vigiar a evolução da doença”.

“Em função do elevado nível de vacinação da população portuguesa, da proteção conferida pela vacina e da menor agressividade das estirpes de SARS-CoV-2 que estão em circulação, a incidência da doença e, sobretudo, o seu impacto na saúde das pessoas têm-se mantido estável e controlado”, justificou o governante.

O ministro da Saúde revelou ainda que desde que arrancou a campanha sazonal de vacinação contra a gripe e a Covid já “mais de 450 mil pessoas foram vacinadas” e apelou às pessoas elegíveis que ainda não receberam o reforço que o façam. “As pessoas que adoeceram com a Covid-19 ou que contactaram com um doente devem usar máscara e manter o mais possível o distanciamento em relação a terceiros, sobretudo os mais vulneráveis”, disse.

Recorde-se que desde o final de agosto que o uso de máscara deixou de ser obrigatório nos transportes públicos e nas farmácias, sendo que mesmo com o não prorrogamento do estado de alerta continua a ser apenas obrigatório o uso de máscara nos lares e estabelecimentos que prestem cuidados de saúde.

“As medidas que enunciei de uso de máscaras nos serviços de saúde e em todos os serviços residências para pessoas idosas é a medidas mais emblemática que continua em vigor, além do nosso fortíssimo apelo à vacinação”, concluiu Manuel Pizarro.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h31)

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Há cinco opções para o novo aeroporto. Saiba quais são

Análise estratégica e multidisciplinar vai incluir análise das localizações do Montijo, Alcochete e Santarém para o futuro do aeroporto na zona de Lisboa.

O Governo aprovou a criação de uma comissão técnica independente para proceder à avaliação ambiental estratégica do futuro aeroporto de Lisboa. Montijo, Alcochete e Santarém serão as localizações consideradas, segundo a resolução do Conselho de Ministros desta quinta-feira. Pedro Nuno Santos avisa que “o novo aeroporto vai demorar”.

Liderada por um coordenador-geral, a comissão técnica independente contará depois com seis coordenadores de projetos, para as áreas de estudos de procura e acessibilidades; planificação aeroportuária e análise de capacidade; acessibilidades rodoviárias e ferroviárias; ambiente e avaliação ambiental; análise económica e financeira; análise jurídica.

A comissão técnica independente será supervisionada por uma comissão de acompanhamento, a ser nomeada pelo Conselho Superior de Obras Públicas, anuncia o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

Está em causa o estudo de cinco opções que implicam localizações ou complementos ou soluções duais, de acordo com o ministro. São elas:

  • Solução dual em que o Humberto Delgado será o aeroporto principal e o do Montijo complementar;
  • Solução dual em que Montijo adquire progressivamente estatuto de aeroporto principal e o Humberto Delgado o de complementar;
  • Aeroporto no campo de tiro de Alcochete e que substituiria de forma integral o aeroporto Humberto Delgado;
  • Humberto Delgado com estatuto de principal e Santarém o de complementar;
  • Novo aeroporto internacional em Santarém e que substitua de forma integral o Humberto Delgado.

A criação destas comissões é então o passo agora dado pelo Governo, tendo em vista “até ao final de 2023 apresentar uma avaliação ambiental estratégica”. “Criámos uma estrutura que vai ter a participação de muitas personalidades de varias origens para poderem durante este ano e o próximo concretizar avaliação que fundamentará a decisão sobre o futuro aeroporto”, sinaliza Pedro Nuno Santos.

O coordenador geral da comissão técnica será nomeado pelo primeiro-ministro sob proposta de três personalidades: presidente do conselho superior de obras públicas, presidente do conselho nacional do ambiente e desenvolvimento sustentável e presidente do conselho dos reitores das universidades portuguesas. Estas personalidades têm 30 dias para indicar um nome a António Costa.

Questionado sobre o envolvimento da ANA, concessionária dos aeroportos, no processo, Pedro Nuno Santos destaca que “quem decide onde vai ser o aeroporto da região de Lisboa é o Estado português e o Governo”. “Não é nenhuma empresa que escolhe e decide a localização do aeroporto”, reforça.

Já sobre o entendimento com o PSD, o ministro adianta que a metodologia escolhida para a decisão do novo aeroporto “traduz o acordo com o maior partido da oposição”.

Quanto às obras na Portela, o ministro salienta que “o novo aeroporto vai demorar, e nós temos urgência já hoje”. Assim, “as obras na Portela, não permitindo aumentar a capacidade, vão permitir aumentar a fluidez da operação e vai dar ganhos do ponto de vista dos atrasos“, por exemplo, sublinhou. Será preciso fazer a negociação com a ANA para as intervenções que são necessárias.

(Notícia atualizada às 14h35)

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Italiana Together Price entra em Portugal. Quer alcançar 100.000 utilizadores num ano

  • ECO
  • 29 Setembro 2022

A startup italiana oferece uma carteira digital onde se pode partilhar a despesa de serviços de streaming comuns, como pode ser a Netflix, o HBO MAX, a Amazon Prime ou a Disney Plus.

A startup italiana Together Price, que oferece uma carteira digital onde se pode partilhar a despesa de serviços de streaming comuns, como pode ser a Netflix, o HBO MAX, a Amazon Prime ou a Disney Plus, entrou em Portugal este ano. A plataforma está a registar crescimento de 5.000 novos utilizadores por mês e já faz planos mais ambiciosos: pretende chegar aos 100.000 utilizadores em território nacional em 12 meses.

“Temos mais de um milhão de utilizadores registados em toda a Europa e estamos a crescer cerca de 5.000 novos utilizadores por mês em Portugal. O objetivo é atingir 100.000 utilizadores em 12 meses”, adianta Marco Taddei, CEO e cofundador da Together Price, em comunicado. “Este resultado e o volume de negócios resultante será muito importante para nós, não só para atrair novos investimentos do mercado português, mas também para consolidar parcerias importantes com atores importantes que estejam interessados em colaborar connosco”, acrescenta.

A Together Price, que nasceu em Itália, em 2017, e expandiu para os Estados Unidos, Espanha e Reino Unido, chega a Portugal depois de um teste bem sucedido. “No passado mês de novembro fizemos testes em 14 países na Europa e Portugal mostrou ser o país com maior potencial de crescimento em toda a Europa. Foi o melhor país em termos de hype e de volume de negócios gerado”, explica Sabrina Taddei, CMO e cofundadora da startup.

A Together Price funciona como uma rede de partilha de serviços digitais como Spotify ou a Netflix, que cria grupos de partilha para gerir os planos de assinatura, dividir custos e conectar com outros interessados. Ao todo junta mais de um milhão de utilizadores, interessados em partilhar os custos dos serviços de streaming.

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Bruxelas ameaça levar Portugal a tribunal por tratamento inadequado de resíduos

  • Lusa
  • 29 Setembro 2022

Comissão Europeia ameaça levar Portugal a tribunal se as autoridades não tomarem as medidas necessárias no prazo de dois meses.

A Comissão Europeia considera que Portugal não está a aplicar corretamente a legislação comunitária sobre resíduos e aterros comunitários e ameaçou esta quinta-feira recorrer a tribunal se as autoridades não tomarem as medidas necessárias no prazo de dois meses.

No quadro do pacote mensal de processos de infração aos Estados-membros por aplicação incorreta da legislação comunitária, Bruxelas volta a exortar Portugal a aplicar corretamente a diretiva de aterros comunitários e a diretiva-quadro de resíduos, manifestando-se insatisfeita com a resposta apresentada pelas autoridades nacionais ao procedimento lançado em fevereiro passado.

Lembrando que “a diretiva de aterros estabelece normas para aterros para prevenir efeitos adversos na saúde humana, água, solo e ar”, prevendo que os Estados-Membros “tomem medidas para assegurar que apenas os resíduos que tenham sido sujeitos a tratamento sejam depositados em aterros”, a Comissão aponta que enviou uma carta de notificação de incumprimento a Portugal em fevereiro de 2022, “uma vez que pelo menos 59% dos resíduos municipais são depositados em aterros sem qualquer tratamento”.

“Tendo avaliado a resposta apresentada pelas autoridades portuguesas, a Comissão concluiu que as medidas postas em prática por Portugal são insuficientes para garantir que os resíduos sejam tratados antes de serem depositados em aterro e que Portugal necessita de atualizações significativas da sua infraestrutura de gestão de resíduos para garantir que os seus resíduos municipais sejam tratados de acordo com os requisitos da UE”, aponta o executivo comunitário.

Por conseguinte, a Comissão decidiu emitir um parecer fundamentado, a segunda etapa de um processo de infração, apontando que “Portugal tem agora dois meses para responder e tomar as medidas necessárias, caso contrário a Comissão pode decidir remeter o caso para o Tribunal de Justiça da União Europeia”.

 

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Rendas crescem 8,6% no segundo trimestre

  • Lusa
  • 29 Setembro 2022

No segundo trimestre, as rendas aumentaram 8,6% face a igual período de 2021 para 6,55 euros por metro quadrado. Área Metropolitana de Lisboa continua a ser a mais cara.

A renda mediana dos cerca de 21.000 novos contratos de arrendamento realizados no segundo trimestre de 2022 em Portugal cresceu 8,6% face ao período homólogo, atingindo 6,55 euros por metro quadrado, informou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Esta é também a variação homóloga mais elevada desde o segundo trimestre de 2021, superior à verificada no primeiro trimestre deste ano, situada nos +6,4%.

Os 21.005 novos contratos de arrendamento no segundo trimestre de 2022 também representam um aumento de +2,1% face ao segundo trimestre de 2021 (com 20.568 novos contratos), “salientando-se, contudo, a forte desaceleração face ao comportamento verificado no trimestre anterior”, realçou o INE.

Neste trimestre, e face ao trimestre homólogo, a renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III, com as rendas mais elevadas a verificarem-se na Área Metropolitana de Lisboa (9,95 euros/metros quadrados), Algarve (7,41 €/m2), Região Autónoma da Madeira (7,35 €/m2) e Área Metropolitana do Porto (7,06 €/m2).

Com exceção do Algarve, estas sub-regiões apresentaram também crescimentos homólogos superiores ao do país.

No mesmo período, registou-se um aumento homólogo da renda mediana em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes.

Os municípios com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados são Cascais (12,78 €/m2), Lisboa (12,61 €/m2), Oeiras (11,00 €/m2) e Porto (10,15 €/m2), que registaram um crescimento homólogo superior ao do país (de +19,6%, +14,6%, +11,3% e +15,7%, respetivamente).

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Euribor inverte tendência e cai a três, seis e 12 meses

  • Lusa
  • 29 Setembro 2022

Taxas caem pela segunda sessão desde 9 de setembro. Euribor a três meses recuou para 1,160%, enquanto nos prazos de seis e 12 meses fixou-se em 1,800% e 2,578%, respetivamente.

As taxas Euribor desceram esta quinta-feira, pela segunda sessão desde 9 de setembro, a três, a seis e a 12 meses face a quarta-feira.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, recuou hoje, pela segunda sessão desde 9 de setembro, para 1,800%, menos 0,058 pontos, depois de ter subido na quarta-feira até 1,858%, um máximo desde janeiro de 2009. A média da Euribor a seis meses subiu de 0,466% em julho para 0,837% em agosto. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, baixou esta quinta-feira, pela segunda vez desde 9 de setembro, ao ser fixada em 1,160%, menos 0,033 pontos, depois de ter subido em 27 de setembro até 1,228%, um novo máximo desde janeiro de 2012. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 0,037% em julho para 0,395% em agosto.
  • No prazo de 12 meses, a Euribor recuou esta quinta-feira, também pela segunda vez desde 9 de setembro, ao ser fixada em 2,578%, menos 0,043 pontos, contra 2,625% em 27 de setembro, um novo máximo desde fevereiro de 2009. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 0,992% em julho para 1,249% em agosto.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Em 8 de setembro, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o segundo aumento consecutivo deste ano, já que em 21 de julho tinha subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação.

No final da última reunião, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que o aumento histórico de 75 pontos base nas taxas de juros não é a “norma”, mas salientou que a avaliação será reunião a reunião. A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Rendimento médio disponível das famílias da UE aumentou ligeiramente em 2021

  • ECO
  • 29 Setembro 2022

No final de 2021, o rendimento médio das famílias na UE aumentou 3,6%, face a igual período de 2020. Já o rendimento do trabalho na UE também subiu, mas está abaixo dos valores pré-Covid.

O rendimento médio disponível das famílias na União Europeia aumentou 3,6% no ano passado, face a igual período de 2020, para cerca de 19 mil euros anuais, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat. Quanto ao risco de pobreza, a taxa manteve-se estável a nível da UE, mas aumentou em cinco Estados-membros, face ao período pré-pandemia.

A pandemia trocou as voltas ao mundo do trabalho, levando muitas empresas a fecharem temporariamente as suas portas, mandando para casa milhares de trabalhadores ou até a recorrerem a mecanismos de apoio dos governos como o lay-off simplificado para conseguirem pagar os salários dos funcionários.

Esta situação levou a uma quebra abrupta do rendimento das famílias em 2020. Contudo, com o progressivo levantamento das restrições e reabertura da economia, o rendimento médio disponível das famílias na UE voltou a recuperar para cerca de 19 mil euros anuais. Já o rendimento do trabalho na UE subiu para 26 mil euros anuais, mas mantêm-se abaixo dos valores pré-pandemia.

Evolução do rendimento médio disponível das famílias e do rendimento do trabalho na UE

Os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat revelam ainda uma evolução positiva no que toca a distribuição do rendimento da UE, com “com aumentos significativos para os agregados familiares de baixo rendimento”.

Quanto ao risco de pobreza, a taxa manteve-se estável em 2021, ainda que com variações entre os Estados-membros. Comparativamente com o período pré-pandemia, no ano passado houve o risco de pobreza aumentou na Grécia, Croácia, Letónia, Holanda e Hungria. Por outro lado, a taxa relativa ao risco de pobreza recuou em sete Estados-membros: Bulgária, Finlândia, Chipre, Alemanha, Lituânia, Roménia e Suécia. De sublinhar que há alguns países para os quais não há dados disponíveis.

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Fundação Santander lança 1.000 bolsas para curso que ensina a fazer negócios digitais

Os interessados em candidatar-se às bolsas do Técnico+ devem inscrever-se até 10 de outubro.

Quer aprender a desenvolver um novo modelo de negócio baseado em produtos ou serviços digitais? A Fundação Santander Portugal acaba de lançar 1.000 bolsas Santander Digital Business Development, através do Santander Universidades, com a chancela do Técnico+ Formação Avançada, a escola pós-graduada do Instituto Superior Técnico (IST), destinadas a todas as pessoas que pretendam adquirir e aprofundar competências digitais essenciais.

“Como se sabe, os negócios digitais têm um desenvolvimento cada vez mais rápido, tirando partido de ferramentas e metodologias bastante acessíveis, que facilitam também o acesso de forma direta aos clientes. Por isso mesmo, o objetivo é ensinar os participantes a identificar as principais competências da atual transformação digital, nomeadamente a análise da importância da experiência do cliente, a gestão de operações digitais e o modelo de negócio para a transformação digital”, lê-se em comunicado.

A primeira fase do curso consiste em quatro módulos, um por semana, agrupados num curso online em transformação digital (MOOC – Massive Open Online Course). Os 30 participantes com melhor avaliação são convidados a frequentar as seguintes etapas do curso. Na segunda fase, ao longo de cinco semanas, são ministrados os módulos Digital Technologies e Business Development, com 45 horas de estudo por cada módulo. A terceira e última fase consiste no módulo final e avaliação e tem a duração de três semanas. O curso deverá terminar no dia 27 de março de 2023.

A Fundação Santander Portugal, através de diversos instrumentos, incluindo o Santander Universidades, disponibiliza anualmente múltiplas bolsas orientadas para a capacitação ou recapacitação das diferentes gerações. Os interessados podem encontrar mais informação na plataforma de bolsas do Santander.

Candidaturas às bolsas do Técnico+ decorrem até 10 de outubro aqui.

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