BCE aumenta taxas de juro em 75 pontos. Revê em baixa crescimento em 2023

Subida dos juros diretores é a maior deste século. Taxa aplicável a refinanciamento fixada nos 1,25% e de depósito nos 0,75%. BCE reviu em alta estimativas de inflação para 8,1% em 2022 e 5,5% em 2023

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu aumentar as taxas de juro em 75 pontos base, segundo revela a decisão conhecida esta quinta-feira. Taxa de refinanciamento fixa-se nos 1,25% e de depósitos nos 0,75%. A última subida das taxas diretoras, em julho, foi de 50 pontos base, mas vários analistas esperavam já um aumento maior desta vez, para controlar a inflação na Zona Euro.

É a primeira vez desde 1999 que o BCE opta por um aumento de juros desta dimensão (75 pontos base, ou 0,75 pontos percentuais), embora seja prática corrente este ano em diversas autoridades monetárias. A subida anunciada em julho foi histórica, sendo a primeira vez que o banco central decidiu subir as taxas de juro em mais de uma década, acabando com os juros negativos na Zona Euro. Para a frente, o BCE já tinha sinalizado que ia continuar a subir as taxas de juro, mas era ainda incerto em quanto.

Com esta decisão, a partir de 14 de setembro, a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento fixa-se em 1,25%, a taxa aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez aumenta para 1,50% e a taxa aplicável à facilidade permanente de depósito evolui de 0% para 0,75% (o nível mais alto desde outubro de 2011), anunciou o BCE.

“Este importante passo antecipa a transição do nível predominantemente acomodatício das taxas de política para níveis que irão assegurar o regresso atempado da inflação ao objetivo de médio prazo de 2% do BCE”, lê-se no comunicado do banco central.

A instituição liderada por Christine Lagarde sinaliza também que as subidas vão continuar: “Com base na sua avaliação atual, nas próximas reuniões o Conselho do BCE espera continuar a aumentar as taxas de juro para abrandar a procura e proteger contra o risco de uma tendência de subida persistente nas expectativas de inflação”.

O aperto do BCE vai diretamente ao bolso dos portugueses por via do aumento da prestação da habitação. Isto já que as mexidas nas taxas de juro diretoras BCE afeta a evolução das taxas de juro Euribor. Já em setembro, as prestações da casa subiram com a nova política do banco central.

Olhando para o futuro, a equipa do BCE reviu significativamente as projeções de inflação e agora estima que a inflação seja em média 8,1% em 2022, 5,5% em 2023 e 2,3% em 2024. É de recordar que a inflação na Zona Euro atingiu os 9,1% em agosto, segundo os dados provisórios.

As perspetivas para a economia também não são animadoras: “Após uma recuperação no primeiro semestre de 2022, dados recentes apontam para um abrandamento substancial do crescimento económico da área do euro, prevendo-se uma estagnação da economia no final do ano e no primeiro trimestre de 2023″, lê-se no comunicado.

Tendo em conta fatores como os elevados preços da energia e a guerra na Ucrânia, bem como constrangimentos nas cadeias de distribuição, o BCE reviu em baixa as previsões económicas, perspetivando agora que a economia cresça 3,1% em 2022, 0,9% em 2023 e 1,9% em 2024.

A presidente do BCE explica a decisão em conferência de imprensa. Veja aqui:

(Notícia atualizada às 13h55)

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Portugal gastou 2,5 mil milhões com auxílios estatais devido à pandemia em 2020

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

Ao todo, entre 2010 e 2020, Portugal gastou 13,8 mil milhões de euros com ajudas estatais para apoiar a economia, adianta um painel de avaliação de 2021 sobre as medidas de auxílio estatal adotadas.

Portugal gastou, em 2020, um total de 2.558,6 milhões de euros com auxílios estatais para apoiar a economia devido à pandemia de Covid-19, o correspondente a 72,9% do total dos apoios públicos nesse ano, acima da média europeia.

Os dados constam de um painel de avaliação de 2021 sobre as medidas de auxílio estatal adotadas na União Europeia (UE) para fazer face aos impactos da pandemia, divulgado esta quinta-feira pela Comissão Europeia, no qual é indicado que “em 2020, as despesas relacionadas com a Covid-19 para Portugal ascenderam a 2.558,6 milhões de euros, ou seja, 72,9% do total das despesas em auxílios estatais”.

Esta percentagem compara com a das despesas em auxílios estatais relativos à Covid-19 ao nível da UE a 27, de 59,3%.

Além desta percentagem de 72,9% direcionados por Portugal para “remediar uma perturbação grave na economia”, destacam-se no país os apoios públicos para o desenvolvimento regional, equivalentes a 14,4% do total, bem como as ajudas para as pequenas e médias empresas e capital de risco (5,1%) e para a investigação e desenvolvimento (3,3%), num total de 94 medidas de ajudas estatais adotadas em 2020.

Segundo o relatório do executivo comunitário, em 2020, os Estados-membros (mais o Reino Unido, que ainda foi considerado para estes dados) concederam 384,33 mil milhões de euros ao abrigo de medidas de auxílio estatal, dos quais 227,97 mil milhões de euros visaram a pandemia, para apoiar as empresas gravemente afetadas.

A conclusão da Comissão Europeia é que tais números revelam “o papel crucial da política de auxílios estatais na preservação de um mercado único justo, ao mesmo tempo que permite aos Estados-membros apoiar empresas em tempos de crise acentuada e imprevista”.

Ao todo, entre 2010 e 2020, Portugal gastou 13,8 mil milhões de euros com ajudas estatais, adianta a instituição.

Em março de 2020, devido aos efeitos da pandemia na economia, a Comissão Europeia adotou um quadro temporário para facilitar ajudas estatais, iniciativa que veio alargar os apoios que os Estados-membros podem dar às suas economias, normalmente vedados pelas regras concorrenciais da UE, que se traduzem em empréstimos com garantias estatais, subvenções, entre outros.

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Grupo Casais quer apoiar projetos e negócios inovadores

O evento Meet & Greet Casais acontece a 17 de setembro em Guimarães e a 1 de outubro em Lisboa. Inscrições abertas.

Vem aí a terceira edição do Meet & Greet Casais, que terá lugar em Guimarães (Hotel B&B), já a 17 de setembro, e em Lisboa (Estádio da Luz), a 1 de outubro. O evento tem como objetivo identificar as melhores ideias, os melhores profissionais e empreendedores e alavancar os respetivos projetos e negócios através de investimento e de mentoria do Grupo Casais.

“Com esta iniciativa, o Grupo Casais procura inovação, tecnologias diferenciadoras, com uma preocupação muito especial com a sustentabilidade. O evento está aberto a ideias e/ou projetos nas mais diversas áreas do conhecimento e também a profissionais com carreiras inspiradoras”, lê-se em comunicado.

Em cada uma das sessões, durante uma manhã, a administração e os diretores do grupo do setor da construção vão estar disponíveis para ouvir ideias e projetos, para conhecer pessoas, para falar do futuro e de oportunidades de potenciar carreiras e negócios. “É uma oportunidade para encontrar investimento e mentoria para projetos e profissionais através de um parceiro de confiança.”

Além disso, é também uma oportunidade para alargar a rede de contactos a profissionais do setor das áreas de engenharia, recursos humanos, marketing, gestão e construção civil.

Inscrições aqui.

(notícia corrigida: a Norte o evento decorre em Guimarães e não em Braga)

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Benfica esgota lugares Corporate no Estádio da Luz. Nunca “tinham esgotado tão cedo” diz clube

  • ECO
  • 8 Setembro 2022

No total, o emblema encarnado vendeu um total de 2906 lugares de empresas, 1713 lugares de camarote (correspondendo a 126 camarotes) e 1193 executive seats.

O Benfica anunciou esta quinta-feira que esgotou a venda de todos os lugares Corporate no Estádio da Luz. De acordo com um comunicado publicado no site oficial do clube, esta meta “nunca tinha sido atingida tão cedo numa temporada”.

No total, o emblema encarnado vendeu um total de 2.906 lugares de empresas, 1.713 lugares de camarote (correspondendo a 126 camarotes) e 1.193 executive seats.

“A resposta do mercado empresarial – com mais de 470 empresas a aderirem – tem sido muito positiva, um claro sinal de que olham para a presença no Estádio do SL Benfica como uma ferramenta relacional, não apenas para com os seus clientes e parceiros, mas também como incentivo aos seus recursos humanos,” revelou Vasco Ribas, Head of Business to Business do Benfica, citado em comunicado.

“Naturalmente que atingirmos esta meta de forma tão preliminar deriva da qualidade do serviço prestado, mas também do bom momento desportivo da equipa de futebol, expresso num excelente arranque de época onde se inclui a presença na Liga dos Campeões”, acrescentou.

Esta informação surge após a Benfica SAD ter apresentado na quarta-feira resultados negativos de 35 milhões de euros no exercício de 2021/2022. Na temporada passada, a sociedade encarnada tinha reportado um prejuízo de 17,4 milhões.

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Volume de negócios na indústria aumenta 24,3% em julho

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

Volume de negócios na indústria cresce 24,3% à boleia do aumento dos preços, na ordem dos 24,8%. Energia dá o maior contributo para a variação do índice total.

O índice de volume de negócios na indústria registou em julho um crescimento homólogo de 24,3%, menos 7,3 pontos percentuais do que em junho, continuando a ser influenciado pelo “expressivo” aumento de preços na indústria, segundo o INE.

“O resultado global continuou fortemente influenciado pelo aumento dos preços na indústria, cuja variação se situou em 24,8% (25,6% em junho)”, explica o Instituto Nacional de Estatística (INE) em comunicado.

Excluindo o agrupamento de Energia, as vendas na indústria tiveram um aumento de 16,6% (24,4% em junho).

O índice de vendas para o mercado nacional cresceu 22,6% (27,3% em junho), contribuindo com 13,1 pontos percentuais (p.p.) (15,8 p.p. em junho) para a variação do índice total.

Já as vendas para o mercado externo cresceram 26,6% (37,6% no mês anterior), originando um contributo de 11,2 p.p. (15,8 p.p. em junho).

Por agrupamentos, a ‘energia’ deu o contributo mais expressivo para a variação do índice total, de 10,9 p.p., em resultado do crescimento de 54,9% (60,4% em junho).

Já os ‘bens intermédios’ e os ‘bens de consumo’ apresentaram aumentos de 18,5% e 16,2% (23,9% e 15,7% no mês precedente), tendo contribuído com 6,8 p.p. e 4,6 p.p., respetivamente.

Os ‘bens de investimento’, por sua vez, tiveram um aumento de 130%, após o aumento de 43,5% no mês precedente, contribuindo com 1,9 pontos percentuais.

Em termos mensais, o índice de volume de negócios na indústria aumentou 1,1% em julho deste ano, contra 0,6% no mês anterior.

Os aumentos homólogos do emprego, das remunerações e das horas trabalhadas fixaram-se em 2,9%, 6,8% e 1,7% em julho, contra as subidas de 2,9%, 6,6% e 2,6% no mês anterior, pela mesma ordem.

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Títulos de dívida pública valorizaram em julho pela primeira vez este ano

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

Em julho as amortizações de títulos foram superiores às emissões em 2,5 mil milhões de euros, tendo as amortizações de títulos de dívida superado as emissões em 2,6 mil milhões de euros.

Os títulos de dívida pública valorizaram-se em julho pela primeira vez este ano, tendo ainda as amortizações superado as emissões em 2,5 mil milhões de euros, segundo dados do Banco de Portugal (BdP), divulgados esta quinta-feira.

De acordo com o regulador, em julho, os títulos de dívida emitidos por administrações públicas e as ações emitidas por empresas não financeiras valorizaram-se em 6,5 mil milhões e 2,4 mil milhões de euros.

“Foi, assim, interrompida a tendência de desvalorização dos títulos de dívida emitidos por administrações públicas, registada desde dezembro de 2021”, assinala a entidade liderada por Mário Centeno.

Segundo os dados divulgados esta quinta-feira, no final de julho o valor total de títulos emitidos por entidades residentes era de 488,4 mil milhões de euros, mais 6,5 mil milhões de euros do que no final do mês anterior.

Para este aumento contribuíram essencialmente as valorizações ocorridas em julho, que mais do que compensaram o valor negativo das emissões deduzidas de amortizações”, salienta o BdP.

O regulador indica ainda que em julho as amortizações de títulos foram superiores às emissões em 2,5 mil milhões de euros, tendo as amortizações de títulos de dívida superado as emissões em 2,6 mil milhões de euros e, em sentido inverso, as emissões de ações superado as amortizações em 0,1 mil milhões de euros.

Este cenário foi sobretudo influenciado pelo setor das administrações públicas, com as amortizações de títulos a excederem as emissões em 2,1 mil milhões de euros. Já as empresas não financeiras também amortizaram títulos num montante superior ao emitido, em 0,3 mil milhões de euros, aponta.

No que toca às amortizações calendarizadas de títulos de dívida, em julho, 12,4% do montante dos títulos de dívida vivos tinha amortização calendarizada para os 12 meses subsequentes.

“Destacavam-se as administrações públicas, com amortizações de 8,7 mil milhões de euros calendarizadas para outubro de 2022, o setor financeiro, com amortizações de 1,5 mil milhões de euros previstas também para outubro de 2022, e as empresas não financeiras, com 2,7 mil milhões de euros de amortizações agendadas para setembro de 2022”, refere.

O BdP indica que “as amortizações previstas no caso das empresas não financeiras correspondiam, em larga medida, a papel comercial, um instrumento de financiamento de curto prazo muito utilizado pelas empresas portuguesas e que é habitualmente objeto de renovação, isto é, de amortização acompanhada de nova emissão, igualmente de curto prazo”.

“É, por isso, previsível que se registe sistematicamente um valor elevado de amortizações calendarizadas para os 30 dias após o fim do mês”, antecipa.

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Bilhetes para Teatro Nacional de São Carlos com aumentos de 5 euros na nova temporada

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

Os preços dos bilhetes para os espetáculos do Teatro Nacional de São Carlos vão sofrer um aumento de cinco euros na nova temporada, de acordo com um despacho publicado em Diário da República.

Os preços dos bilhetes para os espetáculos do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC), em Lisboa, vão sofrer um aumento de cinco euros na temporada 2022/23, de acordo com um despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República.

Assim, os bilhetes para assistir a ópera encenada, na plateia, passam a custar 70 euros, enquanto a semi-encenada custa 60 e as óperas em versão concertos valem 45 euros e os concertos (sinfónicos ou corais) 30.

A temporada lírica arranca no dia 01 de outubro, com a ópera “O Elixir do Amor”, de Donizetti, estando previstas mais quatro óperas no TNSC até junho de 2023 (“O Holandês Voador”, de Wagner, vai subir ao palco do Centro Cultural de Belém), incluindo “O Rouxinol”, de Sérgio Azevedo, para o público infantil.

No caso da temporada sinfónica, os primeiros seis concertos acontecem fora de portas (entre o Centro Cultural de Belém, o Teatro Camões e o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, e o Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada), estando o primeiro concerto da época no TNSC marcado para dia 02 de janeiro, com a atuação de Ano Novo.

Também os concertos sinfónicos comentados para famílias e óperas infantis sofrem um aumento de 15 para 20 euros, no caso dos adultos, mantendo-se os cinco euros para crianças até aos 12 anos.

Os demais lugares da sala também vão ser alvo de aumentos: os mais baratos, nos balcões de 3.ª e 4.ª B, passam de valores entre os 15 e os 20 euros para 20 e 25.

Nos camarotes, o aumento também é de cinco euros por pessoa: seis pessoas vão pagar 180 euros para um concerto ou 420 para uma ópera encenada, quando na temporada anterior esses valores seriam, respetivamente, 150 e 390 euros.

De acordo com o despacho, mantêm-se os descontos: 15% para assinaturas, menores de 25 anos e maiores de 65, grupos de mais de 20 pessoas e profissionais do setor, e 25% para pessoas de mobilidade condicionada.

Na tabela de descontos surge ainda o programa ÉS.Cultura’18, que permite o acesso gratuito a jovens de 18 anos – no caso, para camarotes de 3.ª e 4.ª ordem.

No caso da Companhia Nacional de Bailado, os aumentos centram-se no bailado clássico com orquestra e nos setores A e B da plateia da sala principal do Teatro Camões: nesses espetáculos, a plateia A passa a custar 30 euros e a B 25, num aumento de cinco euros. A plateia C passa de 18 para 20 euros, mantendo-se os restantes espaços.

O bailado clássico sem orquestra ou contemporâneo mantém todos os preços, salvo uma ligeira descida de 18 para 17,5 euros no caso da plateia B.

Noutro despacho, são mantidos os valores de bilheteira para a próxima temporada do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, que vai encerrar já em 2023 para obras no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Em dezembro, foi anunciado que o TNSC também vai estar encerrado ao público entre janeiro de 2024 e setembro de 2025, enquanto decorrem as obras de reabilitação, no âmbito do PRR para a Cultura.

Quanto ao Teatro Camões, o período de encerramento será mais curto e acontecerá mais cedo – de junho a dezembro de 2023 -, por se tratar de um edifício mais recente.

O investimento global nas obras destes dois edifícios ascende quase aos 34 milhões de euros (27,93 milhões para o TNSC e 5,894 milhões para o Teatro Camões).

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Governo prepara plano de poupança energética com “recomendações”

Ministro do Ambiente e da Ação Climática revela que do plano de poupança energética constarão "recomendações" para o retalho e outros setores, semelhantes às medidas adotadas no resto da Europa.

O plano de poupança energético para Portugal deverá ser apresentado esta quinta-feira, numa altura em que maioria dos Estados-membros da União Europeia (UE) tem, cada um, já em curso as suas medidas para reduzir o consumo de energia a nível nacional, tal como foi pedido pela Comissão Europeia, em julho.

“O plano começa com uma avaliação da poupança e redução de consumos que resultam das medidas que têm existido”, referiu Duarte Cordeiro, esta quarta-feira, em entrevista à RTP3. O plano, elaborado pela Agência para a Energia (ADENE) durante o mês de agosto, deverá ser aprovado em Conselho de Ministros esta quinta-feira e de seguida apresentado ao país. Para já, a única informação adiantada por Duarte Cordeiro é que as medidas avançadas para setores como o retalho serão “recomendações” e que não haverá uma redução nos horários para a atividade comercial, ao contrário do que acontece em Itália, onde todo o comércio encerra a partir das 19h00. Já no que diz respeito à administração pública, adiantou que podem ser esperadas medidas de poupança no gás e eletricidade.

A redução da iluminação em lojas foi também foi uma das possibilidades avançadas pelo ministro Duarte Cordeiro, explicando que “a partir de uma determinada hora, não faz sentido haver iluminação“. Lá fora, esta medida abrange não só as montras das lojas e os espaços comerciais, mas também, os monumentos. Por exemplo, o palácio residencial, em Berlim, já não acende as luzes à noite e um pouco por todo o país, em vários municípios foram desligados os holofotes e as fontes de monumentos públicos. Em França, os outdoors publicitários com iluminação desligaram as luzes entre a 1h00 e as 06h00, com exceção dos metros e aeroportos, e em Espanha, os edifícios públicos e as montras das lojas devem ficar às escuras durante a noite.

Outra garantia dada pelo ministro, é que o plano não deverá diferir muito do que foi adotado nos países vizinhos, como em Espanha, França ou Alemanha. Uma das práticas mais comuns em vigência prende-se com uma limitação das temperaturas no interior dos edifícios, que, em média, limita o arrefecimento no interior dos espaços, sejam comerciais ou residenciais, em cerca de 18º Celsius, no verão, e até 27º Celsius, no inverno. Em linha com esta medida, vários países pediram que os espaços comerciais mantenham as portas fechadas durante o horário de funcionamento (exceto quando alguém entra ou sai) para que seja mantida a temperatura interior.

A intenção do executivo comunitário, tal como informou Ursula von der Leyen, é de reduzir o consumo de gás em 15% até março de 2023, de forma a garantir reservas suficientes para o inverno — isto numa altura em que a Rússia não envia gás para a Europa. No entanto, existem exceções e Portugal é uma delas. Segundo o ministro do Ambiente e da Ação Climática (MAAC), Portugal já reduziu 20% do consumo de gás (excluindo a produção de energia elétrica) desde o início do ano, sendo assim a meta deste plano de poupança energético de reduzir mais 5% até ao final do ano. O governante, frisou, no entanto que para já o objetivo são arranjar “compromissos” e só se necessário haverá uma decisão coerciva de redução de 7%, tal como pede a Comissão Europeia.

A associação ambientalista Zero enumerou um conjunto de medidas a serem consideradas pelo Governo, no mês passado, e no documento é recomendado o regresso ao teletrabalho e a promoção do recurso aos transportes públicos, à semelhança do que acontece lá fora. Por exemplo, na Alemanha foi criado um bilhete único no valor de 9 euros para viajar por todo o país. Por cá, de acordo com o plano “Famílias Primeiro“, apresentado esta semana, nem o preço dos passes nem dos bilhetes dos transportes públicos deverão ser nem reduzidos nem isentados, estando os valores cobrados atualmente congelados até ao final de 2023.

E, no sentido de aumentar as poupanças energéticas, o setor do turismo e da restauração pediu que fossem lançados apoios à melhoria da eficiência energética, tal como acontece na Grécia onde foi elaborado um programa 640 milhões de euros para renovar janelas, sistemas de aquecimento e refrigeração em edifícios. Por cá, a Zero recomenda que sejam aceleradas iniciativas de reabilitação de edifícios, de forma a torná-los mais confortáveis do ponto de vista térmico.

O plano de poupança energética estará em análise esta quinta-feira em Conselho de Ministros e deverá ser, no mesmo dia, divulgado pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro.

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CTSU reforça equipa com quatro novas contratações

A CTSU, a Deloitte Legal Practice em Portugal, reforçou a sua equipa com Maria Cabral de Azevedo, Joana Diniz de Figueiredo, Henrique Sousa Freire e Maria Carolina Araújo.

A Sociedade de Advogados CTSU, a Deloitte Legal Practice em Portugal, reforçou a sua equipa com quatro novas contratações. Maria Cabral de Azevedo junta-se à área de Imobiliário, Turismo e Construção, Joana Diniz de Figueiredo integra a equipa de TMT e Privacidade, Henrique Sousa Freire junta-se à equipa de Societário e Comercial e Maria Carolina Araújo reforça a equipa de Fusões & Aquisições.

Maria Cabral de Azevedo é a nova Managing Senior Associate da CTSU para as áreas de Imobiliário, Turismo e Construção. Da sua atividade profissional destaca-se a sua vasta experiência em Direito Imobiliário, prestando assessoria jurídica a investidores e promotores nacionais e internacionais, fundos de investimento, seguradoras e bancos em processos de due diligence, na elaboração e negociação de contratos de aquisição ou venda de ativos imobiliários, negociação e redação de contratos de empreitada, arrendamento e outras formas de cedência de uso ou exploração, parques solares, contratos de exploração turística e comercial.

Joana Diniz de Figueiredo integra a CTSU como Senior Associate e vem reforçar a área de TMT e Privacidade. Conta com ampla experiência em projetos de Privacidade e Proteção de Dados, assim como em temas de Direito Digital, Tecnologia, Media e Telecomunicações, incluindo processos de due diligence de ativos ou riscos legais. Foi, anteriormente, a Encarregada de Proteção de Dados (DPO) da CTSU e, entre 2020 e 2022, colaborou ainda com uma empresa de consultoria dedicada à proteção de dados e cibersegurança. Obteve, em 2020, a certificação de Data Protection Practitioner pela Global Data Protection Alliance.

Henrique Sousa Freire é o novo Associate Lawyer de Direito Societário e Comercial da CTSU. Desenvolveu a sua atividade profissional nestas áreas, incluindo M&A e Corporate Governance, e, presta aconselhamento jurídico a sociedades comerciais, destacando-se a realização de operações de reestruturação societária, transações de M&A nacionais e internacionais, assim como cisões, dissoluções, liquidações e transformação de sociedades.

Maria Carolina Araújo reforça também a equipa de Fusões e Aquisições da CTSU, como Associate Lawyer. A sua atividade profissional centra-se na assessoria jurídica a sociedades e grupos societários, o que inclui serviços de Corporate secretarial services, e em transações de M&A, incluindo a realização de due diligences, bem como constituição, transformação, dissolução e liquidação de sociedades. Anteriormente trabalhou como advogada in-house numa empresa do setor industrial e colaborou pontualmente com a CTSU.

 

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Empresas antecipam aumentos salariais de 3,9% em 2023. Setor da TIC prevê o maior salto

Quase 80% das organizações inquiridas afirmam que a inflação influenciou os aumentos estimados para o próximo ano.

O aumento salarial estimado para 2023, em Portugal, é de 3,9% no salário base. O maior salto prevê-se que aconteça no setor das Tecnologias de Informação (TIC), com os vencimentos a subirem 5,71%. De um modo geral, quase 80% das empresas inquiridas pela Korn Ferry afirmam que a inflação influenciou os aumentos antecipados para o próximo ano. Outros mecanismos extraordinários para apoiar os colaboradores a suportar o aumento dos preços também estão a ser estudados, revela um estudo elaborado pela consultora.

“As empresas não estão a seguir o valor da taxa de inflação como referência para definir o aumento salarial com receio da estrutura de custos que possam vir a ter no futuro, quando aquela estiver mais baixa. Ainda assim, o valor de estimativa salarial para o próximo ano está mais elevado do que o habitual [nos últimos anos foi, em média, de 2%] para mitigar alguns efeitos do poder de compra dos colaboradores”, começa por explicar Miguel Albuquerque, diretor da Korn Ferry Digital.

“Algumas empresas estão a criar mecanismos extraordinários para apoiar os seus colaboradores nesta fase, como descontos em produtos da empresa, prémios financeiros extraordinários, subsídios específicos, para relativizar o impacto que a inflação está a ter no seu custo de vida”, acrescenta, citado em comunicado.

Os setores nos quais se preveem os maiores aumentos salariais são no das Tecnologias de Informação, Turismo e Lazer e Indústria, com 5,71%, 5% e 4,48%, respetivamente. “O setor de Turismo e Lazer, fruto de recuperação verificada por consequência da diminuição da incidência da Covid-19, também denota um crescimento na ordem dos 5%, um dos valores mais elevados dos últimos anos”, destaca a Korn Ferry.

Fonte: Korn Ferry

Por outro lado, construção e materiais de construção, saúde, transportes e outros verão os vencimentos engordarem menos, na ordem dos 3,43%, 3,30%, 3,15% e 2,10%, respetivamente.

No que toca às funções que serão mais aumentadas, o destaque vai para as de engenharia, tecnologias de informação e de analytics & data science.

Além da inflação… Dificuldade em reter e atrair talento justifica aumentos

As empresas inquiridas pela consultora identificaram, além da inflação, referido por 76% organizações, outros motivos que justificam os aumentos estimados para 2023. Entre eles está a “dificuldade em reter talento pela dinâmica do mercado e pela elevada atratividade dos colaboradores no mercado”, um fator referido por 63% dos inquiridos.

Também a dificuldade em atrair talento, devido à sua “escassez”, obriga as empresas a “oferecer salários acima da prática de mercado, em particular, para algumas áreas funcionais”, referem 57% das companhias questionadas pela consultoria de gestão com sede em Los Angeles, Califórnia

Fonte: Korn Ferry

Mas existe outra razão, embora com menor representatividade, subjacente à decisão de aumentar salários. “Face à incerteza provocada pela Covid e à retenção/suspensão de prémios e de aumentos salariais nos últimos dois anos, decidimos agora compensar os colaboradores com um aumento médio mais elevado” foi a justificação selecionada por 6% das empresas.

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Marco Tairum é o novo regional director da Keller Williams em Portugal

O profissional terá como principal foco acelerar o crescimento da empresa em Portugal, através da atração e desenvolvimento dos melhores talentos.

A Keller Williams anunciou Marco Tairum como o novo regional director da empresa, assumindo a liderança da Keller Williams em Portugal. O profissional terá como principal foco acelerar o crescimento da empresa em Portugal, através da atração e desenvolvimento dos melhores talentos.

“Ser regional director da Keller Williams em Portugal é um desafio que abraço com muita felicidade, mas acima de tudo com enorme sentido de responsabilidade. O sucesso que alcançámos até agora está intrinsecamente ligado ao compromisso que todos têm na KW em Portugal com a nossa missão de construir carreiras que valem a pena ter, negócios que valem a pena deter e vidas que valem a pena viver. Isto significa atrair, mas sobretudo desenvolver todos aqueles que depositaram em nós a confiança de os ajudar a alcançar os seus objetivos pessoais e profissionais”, afirma Marco Tairum, em comunicado.

O profissional iniciou o seu percurso na Keller Williams como responsável de expansão, há quatro anos, e, mais tarde, assumiu a função de responsável de operações.

Formado em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Católica de Lisboa e mestre em Marketing, Marco Tairum conta com uma experiência profissional de 14 anos, tendo assumido responsabilidades em diversas áreas da gestão empresarial, nomeadamente operações, estratégia e expansão, em empresas como a Pricewaterhousecoopers e Sonae MC.

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Autoridade Tributária alerta para envio de emails falsos

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

Objetivo é "convencer o destinatário a aceder a páginas maliciosas carregando nos links sugeridos". “Em caso algum deverá efetuar essa operação”, sublinha a AT.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) alertou esta quinta-feira para o envio de emails falsos, cujo objetivo é “convencer o destinatário a aceder a páginas maliciosas carregando nos links sugeridos”.

Numa informação disponível na sua página na internet, a AT diz ter “conhecimento de que alguns contribuintes têm recebido mensagens de correio eletrónico nas quais é pedido que se carregue num link que é fornecido”.

Estas mensagens “são falsas e devem ser ignoradas”, alerta a AT, afirmando que o objetivo das mesmas “é convencer o destinatário a aceder a páginas maliciosas carregando nos links sugeridos”. “Em caso algum deverá efetuar essa operação”, sublinha a AT.

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