Gasoduto ibérico. Troço português vai custar 360 milhões de euros

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2022

António Costa revelou que Governo vai pedir financiamento europeu para o ramal que ligará a Figueira da Foz a Celorico da Beira e de Celorico da Beira até à fronteira com a Espanha.

O primeiro-ministro anunciou esta terça-feira que o troço português das novas ligações energéticas para transportar hidrogénio verde entre a Península Ibérica e França irá ter um custo de “cerca de 360 milhões de euros”, sendo metade financiados com fundos europeus.

No debate parlamentar preparatório do próximo Conselho Europeu, António Costa foi questionado pelo PS, PSD, Chega e PAN sobre as novas ligações energéticas entre Portugal, Espanha e França, após um encontro na sexta-feira, em Alicante, entre os líderes dos três países e a presidente da Comissão Europeia sobre o assunto.

O deputado social-democrata Paulo Moniz perguntou “que compromissos foram assumidos” durante esse encontro, “que datas para inícios de projetos, que financiamentos foram considerados”.

Na resposta, António Costa afirmou que o projeto que o Governo português irá apresentar para obter financiamento europeu “tem o ramal que ligará a Figueira da Foz a Celorico da Beira, de Celorico da Beira até à fronteira com a Espanha”.

“Quanto ao que vai custar, são cerca de 360 milhões de euros, sendo financiáveis em 50% pelo mecanismo de facilidade europeu”, anunciou.

O primeiro-ministro disse ainda que, no âmbito destas ligações energéticas, a Espanha irá apresentar um projeto para “a ligação da fronteira até Zamora, e depois o troço complementar que tem de Barcelona até Marselha”.

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Adega de Monção investe 1,5 milhões na modernização e eficiência energética em 2023

A Adega de Monção vai investir 1,5 dos dois milhões de euros de orçamento para 2023 na eficiência energética e na modernização dos equipamentos industriais e de apoio à produção vinícola.

A Adega Cooperativa Regional de Monção vai investir 1,5 dos dois milhões de euros do orçamento para 2023 “no robustecimento das condições de produção vitivinícola e num ambicioso programa de eficiência energética“, avança a cooperativa regional.

Mais de um milhão de euros, alocados no âmbito do Plano de Desenvolvimento Regional, serão investidos na modernização dos equipamentos industriais e de apoio à produção, segundo a Adega de Monção. E ainda serão canalizados mais de 400.000 euros, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), para a construção de instalações fotovoltaicas de autoconsumo e outros instrumentos com vista a uma maior poupança e eficiência energética.

Para o presidente da Adega Cooperativa de Monção, Armando Fontainhas, é fulcral reduzir a “fatura energética, dando assim um forte e consciente contributo para o mundo mais sustentável que o futuro exige“. Mais ainda, sublinha, quando urge “aproveitar os tempos em que os desafios nacionais e internacionais mais se fazem sentir para preparar futuro, ampliando a capacidade e qualidade de produção”.

A Adega de Monção já tem trabalho feito nesse sentido, como é o caso dos vinhos com certificação Vegan em toda a “cadeia de produção, desde a uva ao copo”, e engarrafados em garrafas mais leves e sustentáveis. A cooperativa passou, assim, a apostar no uso do selo vegan da V-Label nos produtos.

Também lançou uma nova garrafa sustentável, 20% mais leve, “que representa uma redução anual de peso de 100 toneladas e menos 36 toneladas de CO2 emitidos para a atmosfera”, contribuindo, desta forma, para a redução da pegada ecológica”, descreveu na altura da apresentação, Armando Fontainhas.

E de olhos postos na inovação, a cooperativa também lançou, no país, “o primeiro vinho monovarietal enlatado de toda a sub-região de Monção e de Melgaço” – o Alvarinho Vegan “Adega de Monção”.

Depois da renovação no logótipo da Adega de Monção e do redesenho dos rótulos, a cooperativa vem agora apostar, segundo o responsável, “numa forte ligação ao território e às gentes no seio dos quais se produzem os diferentes vinhos, desde Monção até Melgaço, e que chegam já a todo o mundo e a novos tipos de consumidores”.

Além de “motor e dinamizador da economia e viticultura locais“, o vinho de Monção é também, realça Armando Fontainhas, “uma montra das valências da região de Monção e Melgaço, do seu património que influencia a identidade dos vinhos que produz”.

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Deputados voltam a adiar votação das novas regras de trabalho em plataformas

Deputados decidiram adiar novamente a votação das novas regras de trabalho em plataformas, mantendo-se o impasse em torno da figura do "operador intermediário", sem acordo entre os partidos.

A subcomissão da Agenda do Trabalho Digno decidiu voltar a adiar para uma próxima reunião a votação das regras de trabalho em plataformas digitais. Mantém-se o impasse em torno das propostas do Governo e do PS para que o Código do Trabalho preveja a presunção de contrato de trabalho não só com as plataformas como também com um intermediário.

Já na semana passada, a votação já tinha sido adiada a pedido do PSD. Agora, foi o BE a pedir o adiamento da votação, pouco depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter respondido a questões do partido no plenário da Assembleia da República.

“Queríamos sugerir que não votássemos hoje [terça-feira] o artigo 12-A e que deixássemos essa votação para um momento em que nos permita ponderar realmente a decisão sobre este artigo. Não queremos protelar o processo da decisão, mas permite-nos ponderar elementos novos e a interpretação da resposta do Sr. primeiro-ministro”, explicou. Os restantes partidos não se opuseram.

O que aconteceu no hemiciclo?

Esta terça-feira, no debate preparatório do Conselho Europeu, o deputado bloquista José Soeiro acusou o Governo de ter “na Europa uma posição sobre as plataformas digitais que é diferente da que tem em Portugal”.

Na ótica do BE, a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, no âmbito do Conselho da União Europeia, ajudou a travar uma proposta da presidência checa que iria “dificultar a presunção de laboralidade”, introduzindo “a figura do intermediário”. Ora, em aparente contradição, a proposta do Governo em debate no Parlamento, assim como a proposta socialista, pressupõem a existência desta figura, notou o deputado.

“A proposta de diretiva europeia [da Comissão Europeia] não tem esta figura que Portugal inventou do intermediário. Regula, por isso, uma relação a dois, a plataforma e o trabalhador, e não a três. Aliás, as decisões de tribunais – mais de 200 na Europa – têm vindo a reconhecer esta relação a dois, uma relação de trabalho”, disse José Soeiro, criticando o Governo por ceder ao “lóbi das multinacionais que procuram, assim, libertar-se das suas responsabilidades”.

O assunto é relevante para setores económicos como o dos “Ubers” ou a entrega de refeições ao domicílio. Algumas destas plataformas operam num modelo que os motoristas e estafetas não são considerados trabalhadores da plataforma, mas sim de uma terceira entidade, que serve de intermediário da operação. A presunção da existência de contrato de trabalho só com a plataforma – e não com o intermediário – poderia alterar profundamente o funcionamento destes serviços. Em prejuízo de todos os stakeholders, segundo as plataformas; em benefício dos trabalhadores, segundo o BE.

Em resposta a José Soeiro, o primeiro-ministro afirmou que “o que estava em causa na proposta checa” não é o mesmo que está em causa na discussão em curso no âmbito da Agenda do Trabalho Digno.

Segundo António Costa, a presidência checa do Conselho pretendia “descaracterizar a relação entre motorista e a outra entidade como tendo natureza laboral”. “O que está em causa na discussão na Assembleia da República não é a descaracterização da natureza laboral da relação. É caracterizar com quem é que é estabelecida a natureza laboral”, afirmou.

Afirmando que a proposta checa ia contra a posição do Governo, o primeiro-ministro acrescentou: “Eu admito que, tecnicamente, se robusteça a proteção dessa natureza laboral, prevendo que essa natureza se mantém ainda que haja um intermediário entre o motorista e a plataforma, e que, nessa circunstância, há uma responsabilidade solidária da plataforma e do intermediário relativamente ao seu trabalhador motorista.”

“Se for este o sentido, eu posso, enquanto jurista, compreender esta preocupação. Se for a valorização da figura do intermediário para desvalorizar a posição da plataforma, como jurista entendo o que está escrito, mas politicamente discordo, não corresponde ao que consta no Programa do Governo nem ao sentido da proposta de lei aqui apresentada pelo Governo”, rematou António Costa.

Se for a valorização da figura do intermediário para desvalorizar a posição da plataforma, como jurista entendo o que está escrito, mas politicamente discordo.

António Costa

Primeiro-ministro

De volta à subcomissão, o PCP insistiu na posição de que a natureza laboral deve ser regulamentada num “diploma próprio” e não em sede de Código do Trabalho. O deputado comunista Alfredo Maia chamou ainda a atenção para aspetos que diz poderem ser inconstitucionais na proposta do PS.

Do lado do PSD, o deputado Nuno Carvalho disse que o artigo 12-A, que está na origem do impasse, é um “artigo mal feito e abandonado”. “O Sr. primeiro-ministro não aceitou a parentalidade deste artigo. Quem é o pai deste artigo? Para nós sabermos com quem podemos dialogar…”, atirou. A próxima reunião deste grupo de trabalho está marcada para 15 de dezembro.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h42)

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Jogo entre Sporting e Marítimo disputado à porta fechada

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2022

O jogo entre Sporting e Marítimo, com início marcado para as 20h45 no Estádio José Alvalade, vai ser realizado sem público nas bancadas devido ao mau tempo.

O jogo entre Sporting e Marítimo, da terceira jornada do Grupo B da Taça da Liga de futebol, vai ser esta terça-feira disputado sem público nas bancadas do Estádio José Alvalade, em Lisboa, devido ao mau tempo, informaram os ‘leões’.

Em comunicado, o Sporting, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e o Marítimo, “em articulação direta com a proteção civil”, confirmaram a realização do jogo, esta noite, tal como previsto, às 20h45, no recinto ‘leonino’.

No entanto, e de acordo com o mesmo comunicado, este, “por razões de segurança, será realizado sem adeptos nas bancadas, tendo em consideração as condições meteorológicas na cidade de Lisboa e em linha com as várias recomendações das mais variadas autoridades durante o dia de hoje”.

“Em prol da segurança dos espetadores, de assegurar a melhor experiência e condições do espetáculo desportivo e de contribuir para a mais célere normalização da situação, o Sporting, a LPFP e o Marítimo consideram ser esta a melhor decisão”, lê-se ainda no mesmo comunicado, em que o clube lisboeta assegura que vai ressarcir os sócios e adeptos pelos valores dos ingressos.

Ao Sporting, vencedor das duas últimas edições da Taça da Liga, basta um empate para assegurar a presença nos quartos de final da competição, mas até uma derrota pode servir à equipa orientada por Rúben Amorim.

Uma igualdade com os 17.ºs e penúltimos classificados da I Liga é suficiente para o Sporting chegar aos sete pontos, mas, mesmo que termine com seis e estiver igualado com Rio Ave ou Farense, na vitória de um ou de outro, a diferença entre golos marcados e sofridos é colossal para os ‘leões’.

Sendo esse o critério de desempate, em caso de empate em pontos, o Sporting entra nesta jornada com 8-0 em golos marcados e sofridos, enquanto Rio Ave tem 1-2 e Farense 2-6, tornando a jornada quase um ‘pro forma’ para a equipa lisboeta.

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou esta terça-feira centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.

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Empresários portugueses detidos em investigação de fraude à Segurança Social na Bélgica

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2022

Cinco empresários portugueses foram detidos na Bélgica numa investigação de fraude à segurança social daquele país, numa operação conjunta que levou também a buscas da PJ e do MP portugueses.

Cinco empresários portugueses foram detidos na Bélgica no âmbito de uma investigação de fraude à segurança social daquele país, numa operação conjunta que levou também a buscas da Polícia Judiciária (PJ) e do Ministério Público (MP) em Portugal.

Segundo uma nota divulgada pela PJ, foram realizadas 12 buscas domiciliárias e não domiciliárias em Portugal, enquanto as autoridades belgas efetuaram seis buscas domiciliárias e não domiciliárias, tendo estas levado à detenção dos cinco empresários portugueses fora de flagrante delito.

Um comunicado anterior do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) do MP já havia revelado que esta operação conjunta, resultante de uma Decisão Europeia de Investigação (DEI), visava os crimes de fraude contra a segurança social, de falsificação, de associação criminosa e de branqueamento.

Este grupo de cidadãos portugueses usaria sociedades portuguesas e belgas – das quais alguns seriam sócios ou administradores – para “simular o destacamento para a Bélgica de trabalhadores supostamente vinculados às empresas nacionais, mas que, na realidade, estavam afetos às sociedades belgas”.

A segurança social belga terá ficado sem receber as contribuições de cerca de 1.100 trabalhadores, saindo lesada numa verba superior a 11 milhões de euros. A nota refere ainda que os suspeitos terão movimentado para Portugal mais de 25 milhões de euros para dissimularem os lucros da atividade criminosa.

“Para além das diligências realizadas na região de Lisboa, Porto, Guarda e Vila Real – entre o mais, o cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão – foi possível proceder à recolha de inúmera prova pessoal, de natureza testemunhal e através de interrogatórios de arguidos, bem como um vasto acervo de prova de natureza documental e digital”, acrescentou a PJ.

A Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ foi responsável por desencadear esta operação, que integrou também a Diretoria do Norte, os Departamentos de Investigação Criminal da Guarda e de Vila Real, peritos das perícias informáticas e financeiras/contabilísticas e por intérpretes da Unidade de Cooperação Internacional.

Estiveram ainda presentes magistrados do DCIAP, representantes da Europol e do Eurojust, polícias, procuradores e um juiz belgas, além de elementos da Segurança Social daquele país e de membros da Agência Europeia do Trabalho e da Autoridade Europeia do Trabalho.

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Elon Musk já não é o homem mais rico do mundo

  • ECO
  • 13 Dezembro 2022

Descida do preço das ações da Tesla e negócio do Twitter provocam rombo na fortuna de Elon Musk. Forbes e Bloomberg atribuem agora o título de mais rico do mundo a Bernard Arnault.

Elon Musk já não é o homem mais rico do mundo, depois do negócio do Twitter e da desvalorização da Tesla terem cortado para metade a sua fortuna. Quer a Forbes quer a Bloomberg atribuem agora o título a Bernard Arnault, dono da Louis Vuitton.

A fortuna do maior acionista e CEO da Tesla chegou a valer 340 mil milhões de dólares, segundo a Bloomberg. Uma soma 36% superior ao PIB de Portugal no ano passado, na moeda americana. Desde o início do ano, o património de Musk já encolheu mais de 100 mil milhões, para os atuais 168,5 mil milhões, segundo os números da agência.

As contas da Forbes são um pouco diferentes, mas a conclusão é a mesma. A publicação americana, avaliava a fortuna de Musk em 304,2 mil milhões de dólares no início do ano, valor que caiu para os 181,3 mil milhões atuais. Uma soma que o coloca abaixo dos 187,1 mil milhões atribuídos a Bernard Arnault, dono de 48% do gigante da indústria de luxo LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton. A Bloomberg avalia o património do maior acionista da icónica marca de moda em 172,9 milhões, também acima do novo dono e CEO do Twitter.

Bernard Arnault tem uma fortuna de 181,3 mil milhões de dólares, segundo a Forbes.

As ações da Tesla, de longe a principal origem da fortuna de Musk, desvalorizam 59% desde o início do ano, penalizadas pelo impacto da subida das taxas de juro, problemas nas cadeias de abastecimento e receios sobre uma diminuição da procura pelos veículos da marca num contexto de forte travagem da economia.

A compra do Twitter por 44 mil milhões de dólares, financiada em parte com a venda de ações da Tesla, é outro fator que explica a quebra no património de Musk, que é também dono de empresas como a Space X ou a Starlink.

Já as ações da LVMH valem sensivelmente o mesmo do que no início do ano, com o setor do luxo a resistir melhor à instabilidade económica. Desde meados de junho os títulos apreciaram cerca de 35%.

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+M

Rebranding do IADE assinado por agência espanhola Summa

Creating Creators é a nova assinatura da instituição, que entregou o rebranding à agência espanhola Summa.

O IADE tem uma nova identidade visual, assinada pela agência espanhola Summa. “A Escola da Criatividade está a evoluir para a Escola da Criação, com novas áreas de aprendizagem. Para se projetar na modernidade como uma Faculdade do Futuro, o IADE lançou a sua mais recente assinatura ‘Creating Creators’, estando agora a lançar uma identidade visual renovada que reflete toda a sua ambição de futuro. Um futuro cada vez mais apoiado na Criação e na Ciência”, afirma o diretor do IADE, Carlos Rosa, citado em comunicado.

O desafio era que a nova imagem do IADE, Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação, refletisse “o propósito e a estratégia da marca de uma forma própria, eficaz e inspiradora. Era, por isso, essencial que refletisse a perfeita união entre o passado dos seus 50 anos de história e o futuro, mantendo a personalidade única do IADE: espírito provocador, boémio, português e urbano”, prossegue a instituição, acrescentando que o lançamento da nova imagem irá decorrer este mês, em simultâneo com o lançamento do novo site, já online.

O +M/ECO questionou o IADE sobre a escolha da agência espanhola Summa para o rebranding. “Sendo o IADE a Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação da Universidade Europeia, é parte integrante de um grupo com forte presença ibérica, retirando partido das suas sinergias, incluindo na componente estratégica e criativa. A Summa é uma agência que tem vindo a colaborar no desenvolvimento de vários dos projetos lançados, dando mostras de um forte valor a nível criativo”, responde fonte da instituição.

 

(Notícia atualizada às 17h25 com a posição do IADE sobre a agência escolhida para o rebranding)

 

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Portugal admite acionar fundo de solidariedade da UE para cheias

É primeiro necessário fazer a estimativa dos prejuízos, já que "não é possível acionar o fundo sem previamente apurar o montante dos danos", diz Costa.

Portugal admite acionar o mecanismo do Fundo de Solidariedade da União Europeia se se verificarem os requisitos necessários, devido aos danos causados pelo mau tempo e as cheias que se têm registado no país, adiantou o primeiro-ministro. “O primeiro requisito é conhecer estimativa dos danos”, sinalizou.

“Portugal acionou sempre o fundo de solidariedade da UE quando se verificaram os requisitos para o fazer”, recordou António Costa, no debate no Parlamento. É primeiro necessário fazer a estimativa dos danos, já que “não é possível acionar o fundo sem previamente apurar o montante dos danos”, explicou.

O primeiro-ministro respondia a questões dos deputados sobre este tema, num debate preparatório do Conselho da Europa. António Costa adiantou que “logo na quinta-feira a ministra da Presidência reuniu com os presidentes de câmara”, nomeadamente da AML e dos concelhos mais afetados, “para um levantamento, para verificar quais são os mecanismos nacionais de apoio e eventuais da UE se tiverem preenchidos requisitos”.

O presidente da Câmara de Lisboa já tinha sinalizado, após ser questionado pelos jornalistas, que estavam “a avaliar para ver o que se pode apresentar como medidas para ajuda”, sendo que tinham já tido uma reunião com a ministra da Presidência. “Estamos a fazer o levantamento o mais depressa possível para poder começar a ajudar as pessoas”, acrescentou.

Além dos mecanismos nacionais, o Governo admite então usar o fundo europeu, que tem como objetivo “prestar a solidariedade europeia para com a população das regiões da UE afetadas por grandes catástrofes naturais”. “Acionaremos se e quando tiverem verificados os pressupostos”, assegurou António Costa, ironizando: “Passa pela cabeça de alguém que sendo possível recorrer ao fundo não o vamos utilizar?”.

(Notícia atualizada às 16h45)

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Binance trava reembolsos da criptomoeda USDC

Depois das falências da FTX e da BlockFi no último mês, o anúncio da Binance em suspender os reembolsos dos seus clientes fez soar novamente os alarmes.

O universo dos criptoativos está a ter mais um dia em cheio. Depois da apreensão do fundador da FTX, que pediu insolvência a 11 de dezembro, a Binance, a maior bolsa de criptomoedas, anunciou esta terça-feira que suspendeu temporariamente os reembolsos dos seus clientes em USDC.

 

De acordo com a Binance, esta decisão ocorre no seguimento da empresa estar a proceder a uma operação de troca de tokens, que envolve a troca da stablecoin USDC por outra sem a necessidade de recorrer a moeda fiduciária.

E apesar dos rumores, nada se deveu a um crescente número de pedidos de reembolsos por parte dos seus clientes, garante Changpeng Zhao, CEO da Binance, na sua conta do Twitter.

O líder da Binance sublinha que o volume de pedidos de levantamentos que a Binance está hoje a registar não é nada com que a empresa não tenha lidado no passado.

 

O USDC é utilizada pelos investidores para transacionar diferentes criptomoedas sem a necessidade de recorrer à conversão em dólares ou a outra moeda fiduciária. Isto significa que o levantamento da USDC tem como propósito a transferência para outra plataforma.

A Binance tem estado bastante ativa no Twitter procurando esclarecer os seus clientes sobre a situação para não deixar a onda de medo alastar-se. No entanto, nunca são boas notícias quando um banco ou uma empresa de criptoativos calcela os reembolsos dos seus clientes.

A CNBC recorda que, no verão, algumas crioptoempresas como a Celsius cancelaram os reembolsos pouco antes de abrirem falência. Não parece ser o caso da Binance, sublinha a CNBC, mas não deixando de referir que nas últimas 24 horas a empresa de Changpeng Zhao, que detém cerca de 60 mil milhões de euros em ativos, registou a saída de 1,6 mil milhões de euros da sua plataforma.

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Tecido empresarial de Vagos criou 2.000 postos de trabalho numa década

  • ECO e Lusa
  • 13 Dezembro 2022

Tecido empresarial de Vagos criou 2.000 postos de trabalho e conquistou cerca de 100 novas empresas numa década., de acordo com estudo da Câmara Municipal.

O concelho de Vagos passou das 596 empresas registadas em 2011 para 694 em 2021; ano em que contabilizou 5.754 trabalhadores. Ao longo de uma década foram, assim, criados cerca de 2.000 empregos e registado um crescimento ao volume de negócios na ordem dos 465 milhões de euros.

Os dados resultam do balanço sobre o tecido empresarial do concelho de Vagos que esta autarquia do distrito de Aveiro realizou, tendo por base o conteúdo informativo que consta nas firmografias anuais enviadas pela empresa Informa D&B, bem como a base de dados mensais com as constituições de empresas.

Em relação ao volume de negócios, ao longo de uma década registou um crescimento na ordem dos 465 milhões de euros, passado de 333 milhões de euros de faturação em 2011 para 798 milhões de euros em 2021.

Também o volume das exportações registou um crescimento de 250 milhões de euros ao longo de dez anos, cifrando-se nos quase 327 milhões de euros em 2021. Em 2011 contabilizavam-se 90 empresas exportadoras, passando a 136 em 2021.

“Os principais indicadores apresentados indicam que, no geral, o tecido empresarial local encontra-se em franco crescimento, em especial no que concerne ao número de empresas constituídas, volume de negócios e volume de exportação”, de acordo o balanço realizado pelo Núcleo de Desenvolvimento Económico da Câmara Municipal de Vagos. E que incluiu todas as empresas com atividade comercial, com sede no município de Vagos, excluindo a banca e os seguros.

O concelho de Vagos, no distrito de Aveiro, tem perto de 23 mil habitantes, segundo dados dos Censos 2021. Figura entre os cinco concelhos do distrito de Aveiro que registaram um crescimento da população face a 2011.

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Diana Brioso Gonçalves reforça equipa de Concorrência da Sérvulo

Diana Brioso Gonçalves integrou a equipa de Direito Europeu e Concorrência da Sérvulo, liderada por Miguel Gorjão-Henriques.

A sociedade de advogados Sérvulo reforçou a equipa de Direito Europeu e Concorrência com a integração de Diana Brioso Gonçalves.

“A Diana é uma excelente jurista, que se integra na matriz diferenciadora da Sérvulo e a sua experiência e conhecimentos, a par das suas qualidades humanas, são uma garantia de que esta integração contribuirá para a consolidação e expansão da nossa área de prática“, referiu Miguel Gorjão-Henriques, sócio responsável pela área de Direito Europeu e Concorrência da Sérvulo.

Para o advogado, esta integração é um “marco importante” na estratégia de crescimento da área de Concorrência do escritório. “Temos já uma das principais equipas a nível nacional e o nosso foco é o de continuar a fortalecer as nossas valências, com advogados especialmente qualificados”, acrescentou.

Associada da PLMJ, no departamento de Concorrência e Europeu, em 2020, Diana Brioso Gonçalves foi Legal Agent na Delegação da Comissão Europeia em Moçambique, consultora das Competition Commission das Maurícias e da África do Sul, em Pretória.

Em 2021, integrou projetos do CUTS Institute for Regulation & Competition, na Índia, e foi consultora de autoridades de concorrência em Países Lusófonos. Expert do The BRICS Competition Law and Policy Centre, de fevereiro a novembro de 2022, foi ainda consultora do CADE, no Brasil, e integrou o grupo de Competition Law do Banco Mundial. Atualmente, integra a delegação do Competition Law Working Group da UNCTAD-Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento.

É com muito entusiasmo e uma enorme responsabilidade que integro a equipa de Europeu e Concorrência da Sérvulo, contribuindo para o crescimento de uma equipa com elevada qualidade”, destacou Diana Brioso Gonçalves.

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Apoio de 500€ que MC vai dar aos colaboradores terá de ser gasto no Continente

O apoio será atribuído via cartão, o qual terá de ser gasto nas lojas da insígnia Continente, Continente Online, Bagga e supermercados Go Natural.

A MC, empresa que pertence ao grupo Sonae e que detém marcas como o Continente, o Meu Super e o Go Natural, anunciou na semana passada que vai atribuir um “apoio extraordinário de 500 euros” aos 36 mil colaboradores. O apoio extraordinário será atribuído ainda este mês através de um novo cartão, o Dá, de modo a fazer face às despesas de “despensa doméstica”, confirmou a Pessoas junto da retalhista. O montante terá de ser gasto no prazo de um ano.

“É um valor atribuído aos colaboradores via Cartão Dá, para fazerem face às suas despesas de despensa doméstica”, refere a MC em declarações à Pessoas.

O cartão pode ser utilizado no pagamento das compras em todas as lojas da insígnia Continente (Continente, Continente Modelo e Continente Bom Dia), Continente Online, Bagga e supermercados Go Natural, tendo a validade de um ano, adianta a NiT.

Questionada sobre se o cartão tem alguma limitação ao nível do uso, excluindo, por exemplo, a compra de certos artigos, a empresa não esclarece, dizendo apenas que se trata de uma ajuda monetária para fazer face às “despesas de dispensa doméstica”.

A verba concebida para este apoio — que representa “um investimento superior a 15 milhões de euros” e serve para “ajudar a mitigar os impactos sentidos o custo de vida”, dizia a MC em comunicado, no dia em que foi anunciado o apoio ‘anti-inflação’ — vai chegar aos funcionários através de um cartão especialmente criado para o efeito. O valor que cada colaborador irá receber será “proporcional em função da carga horária”, informava a empresa em comunicado.

Várias empresas têm apostado em mitigar o impacto da inflação no rendimento dos colaboradores, tendo avançado com apoios extraordinários pagos com o salário — valores brutos sujeitos a descontos — ou através de cartão ou voucher.

Ikea, Jerónimo Martins ou Leroy Merlin são algumas das empresas que, na área do retalho, já anunciaram este tipo de iniciativas.

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