João Redondo preside rede europeia de instituições de ensino superior não estatais

João Redondo irá presidir à EUPHE em representação da Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado – APESP, à qual presidiu durante vários mandatos.

O português João Redondo foi eleito presidente da Aliança das Instituições de Ensino Superior Não Estatais na Europa (EUPHE), rede europeia que representa cerca de 700 instituições universitárias e politécnicas particulares e cooperativas, nas quais estudam cerca de 1,5 milhões de alunos. Sucede no cargo ao alemão Klaus Hekking.

“A prioridade do meu mandato será concretizar o mais breve possível as adesões de associações de ensino superior particular de países como a Itália, a Croácia, a Roménia e a Estónia, cujos processos de adesão foram atrasados pela pandemia da Covid-19”, afirma João Redondo, que preside à Fundação Minerva, a entidade instituidora da Universidade Lusíada, citado em comunicado. “Para as universidades e politécnicos privados em Portugal terá muito interesse, por exemplo, conhecer em detalhe os modelos de tributação fiscal e de contratação de professores praticados no setor particular noutros países”, afirma.

João Redondo irá presidir à EUPHE em representação da Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado – APESP, à qual presidiu durante vários mandatos. Foi eleito, em Berlim, durante o congresso da EUPHE.

A EUPHE é a rede europeia de instituições de ensino superior não estatais nas quais estudam quase 1,5 milhões de estudantes em países como a França, Alemanha, Espanha, Áustria, Irlanda, Polónia, Eslovénia e Portugal.

“É uma honra para Portugal, e para todo o seu ensino superior português, ter um dos seus membros a presidir a uma rede europeia de universidades e politécnicos privados tão importante como a EUPHE”, referiu António Almeida-Dias, atual presidente da APESP, em comunicado.

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Portugal vai receber 2.700 doses das vacinas contra Monkeypox

  • Lusa
  • 15 Junho 2022

Portugal registou mais 10 casos de infeção pelo vírus Monkeypox, elevando para 241 o total de pessoas infetadas. Distribuição das vacinas pelos Estados-membros “irá priorizar os países mais afetados”.

Portugal vai receber 2.700 doses das vacinas contra o vírus Monkeypox adquiridas pela Comissão Europeia, confirmou esta quarta-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS), que está a definir a forma como serão utilizadas. “A distribuição das vacinas será efetuada de forma proporcional à população dos diferentes países, cabendo a Portugal cerca de 2.700 doses, de acordo com a disponibilidade possível à data”, adiantou a DGS.

Segundo a mesma fonte, a coordenação do Programa Nacional de Vacinação, a Comissão Técnica de Vacinação da DGS e a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) estão a avaliar uma estratégia de vacinação para as doses que vierem a ser disponibilizadas para Portugal, “estando a ser elaborada uma norma técnica que definirá de que forma será utilizada esta vacina”.

De acordo com a DGS, está ainda a ser desenvolvida a operação de distribuição das vacinas pelos vários Estados-membros, que “irá priorizar os países mais afetados” por casos de infeção pelo vírus Monkeypox. De acordo com os últimos dados da autoridade de saúde, Portugal registou mais 10 casos de infeção pelo vírus Monkeypox, elevando para 241 o total de pessoas infetadas, todos homens que estão clinicamente estáveis.

Na terça-feira, a Comissão Europeia anunciou que adquiriu quase 110 mil doses de vacinas em resposta ao surto de Monkeypox na Europa e que começam a ser proporcionalmente distribuídas no final de junho nos países que já as autorizaram. O contrato para a aquisição de 109.090 doses da vacina de terceira geração da farmacêutica Bavarian Nordic foi concluído pela autoridade europeia de preparação e resposta a emergências de saúde pública saúde (HERA, no acrónimo inglês).

Dado o aumento do número de casos, o contrato permitirá que as vacinas estejam rapidamente acessíveis a todos os Estados-membros, Noruega e Islândia. Uma vez disponíveis as vacinas de terceira geração, a HERA irá colocá-las à disposição dos países envolvidos, começando pelos mais necessitados.

Considerando o grande número de casos, as entregas das doses começam no final do mês nos Estados-membros que já autorizaram o uso desta vacina, com uma base pro rata, ou seja medida proporcionalmente. A vacina de terceira geração só é atualmente autorizada na UE para proteger os adultos contra a varíola, mas protege também contra a varíola dos macacos.

A Hera é a agência da Comissão Europeia responsável pelo fortalecimento da segurança da saúde no espaço da União Europeia e pela preparação e resposta dos seus Estados-membros a crises de saúde pública.

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Preço da eletricidade no mercado regulado baixa 2,6% em julho

A redução havia sido proposta em abril, e entrará em vigor no próximo mês de julho.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) informa que foi aprovada, pelo respetivo conselho de administração, a proposta de reduzir em 2,6% os preços da eletricidade no mercado regulado em julho, face aos valores atualmente em vigor.

Esta descida aplica-se aos consumidores que permaneçam no mercado regulado (de momento 921 mil clientes, que representam 6% do consumo total) ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada.

A ERSE indica ainda que, desta forma, face ao preço médio de 2021, os consumidores observam em 2022, já contando com esta última alteração, um acréscimo de 1,1% no preço de venda final. “Os consumidores domésticos de eletricidade observam assim, em cinco anos, uma redução acumulada de -3,7% no preço final”, escreve a ERSE.

“Esta redução é justificada pela devolução antecipada aos consumidores de benefícios superiores aos inicialmente previstos no diferencial de custos com a produção em regime especial (PRE), com remuneração garantida, e com os Contratos de Aquisição de Energia (CAE), e bem como de receitas adicionais dos leilões de emissão de gases com efeito de estufa”, indica a ERSE. Ao mesmo tempo, deixa a ressalva de que “o nível tarifário de 2022 é reflexo de circunstâncias muito próprias e conjunturais que poderão não se repetir nos próximos anos”.

A contribuir para a redução está a variação das tarifas de Acesso às Redes, entre 2022 e 2021, que apresenta reduções muito significativas em todos os níveis de tensão. As variações ficam entre os – 68,4% em baixa tensão e os -134,4% em muito alta tensão.

(Notícia atualizada às 17:53 com mais informação)

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BCE anima bolsas e Lisboa põe fim a cinco sessões negativas

Banco central anunciou medidas para travar escalada dos juros da dívida soberana. Bolsas fecharam sessão em alta e Lisboa voltou a sorrir depois de cinco sessões em queda.

A bolsa de Lisboa colocou um ponto final a cinco sessões negativas e acompanhou os ganhos nas principais praças europeias, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter anunciado medidas para travar a escalada dos juros da dívida pública da periferia da Zona Euro.

O PSI subiu 0,42% para 6.012,15 pontos, com o BCP a somar 2,81% para 0,1717 euros, depois de a Moody’s ter colocado o banco num patamar de “investment grade”. Mais nove cotadas nacionais encerraram a sessão em terreno positivo, incluindo os pesos pesados EDP Renováveis (+0,74%), EDP (+0,71%) e Jerónimo Martins (+0,11%).

O índice de referência europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,5% com o setor da banca europeia a destacar-se pela positiva: os bancos italianos Intesa Sanpaolo e Unicredit dispararam mais de 4%, o alemão Commerzbank avançou 3,7%. As praças de Frankfurt, Paris e Madrid encerram com ganhos de mais de 1%.

Preocupado com a recente subida das yields da periferia, o BCE reuniu-se de emergência e, após mais de duas horas de encontro, anunciou que vai avançar com os reinvestimentos dos títulos adquiridos no âmbito do programa de compras de emergência pandémica (PEPP) e que está a preparar a criação daquilo que apelidou de ferramenta anti-fragmentação para acalmar os mercados.

Em reação a estas decisões, os juros da dívida da Zona Euro caíram de forma expressiva, com Itália, Espanha e Portugal a liderarem as quedas entre os 20 pontos base e os 35 pontos base e a apertarem os diferenciais em relação à Alemanha.

“A reunião de emergência do BCE veio animar os investidores, em especial porque o banco central admitiu a possibilidade de compra de títulos de dívida em caso de cenários de stress. O efeito fez-se sentir na descida das yields de dívida soberana. O índice italiano foi o mais animado”, referem os analistas da sala de mercados do BCP.

Para esta quarta-feira está ainda agendada a decisão da Reserva Federal norte-americana, que deverá anunciar uma subida entre 50 pontos base e 75 pontos base das taxas diretoras.

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Depois da Alemanha, Rússia reduz gás à Itália. Preço sobe 21%

Depois da redução de 40% ao fornecimento de gás para a Alemanha, a russa Gazprom avançou esta quarta-feira com uma redução de 15% ao acesso ao gás também à Itália. Preço do gás dispara 21%

O Kremlin avançou com mais um corte ao fornecimento de gás na União Europeia. Desta vez, a visada foi a energética italiana Eni.

De acordo com um comunicado divulgado esta quarta-feira, a empresa estatal esclarece que a “Gazprom anunciou hoje uma redução limitada do fornecimento de gás, em cerca de 15%. As razões para esta redução não foram notificadas até ao momento”, avança o Financial Times, citando a nota oficial.

Também esta quarta-feira, os preços dos contratos de gás para entrega em julho que servem de referência na Europa, os holandeses TTF, já chegaram a disparar 21%, depois de na terça-feira terem subido 16%.

Itália junta-se assim à Alemanha, que no dia anterior também viu o seu acesso ao gás russo condicionado. A empresa estatal russa anunciou, na terça-feira, ter reduzido em 40% o fornecimento de gás natural a Berlim através do gasoduto Nord Stream 1. Essa redução traduzir-se-á num fornecimento máximo de 100 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, abaixo dos 167 milhões de metros cúbicos por dia. Segundo a Gazprom, o motivo prende-se com os atrasos nos trabalhos de reparo do gasoduto, os quais estão a ser conduzidos pela empresa alemã Siemens Energy.

Israel vai exportar gás para a Europa através do Egito

A União Europeia, Israel e Egito assinaram, esta quarta-feira, um acordo para o fornecimento de gás natural israelita, através do país árabe, numa tentativa de impulsionar a independência energética da Rússia no bloco.

“Hoje fazemos história”, declarou o ministro da Energia israelita Karine Elharrar. “Trata-se de um momento tremendo para Israel, que se torna num player importante no mercado global de energia”, cita a Bloomberg as declarações do governante, informando que Israel poderá fornecer ao bloco perto de 1.000 milhões de metros cúbicos de gás, procedentes das suas reservas no alto mar.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, fez o anúncio do acordo esta terça-feira, 14 de julho, onde explicou que a invasão russa da Ucrânia “criou sérias consequências para a Europa e para outros países”, razão pela qual a UE “tenta trabalhar com outros aliados, como Israel, para enfrentar os desafios que isso acarreta”.

“A UE era o maior e o mais importante cliente da Rússia em petróleo, gás e carvão, mas depois da guerra na Ucrânia a tentativa da Rússia de nos chantagear com a energia, cortando deliberadamente o seu fornecimento, fez com que decidíssemos livrar-nos da dependência russa e optar por fornecedores de confiança”, justificou a presidente da Comissão Europeia.

Com este acordo, os 27 Estados-membros reforçam os seus vínculos com Israel, uma vez que este país se tornou nos últimos anos um exportador de gás, aproveitando as reservas que possui nas suas águas territoriais do Mediterrâneo.

Atualmente, o gás de Israel é fornecido principalmente ao mercado local, bem como aos vizinhos Egito e Jordânia e, de acordo com a Bloomberg, o setor tem crescido de forma significativa na última década, depois da descoberta de grandes campos offshore, como Leviathan e Tamar. Segundo analistas consultados pela agência, este pacto com a União Europeia pode conferir uma oportunidade de investimento em Leviathan, operado pela Chevron, no sentido de aumentar a capacidade anual de exportação de 12 mil milhões para 21 mil milhões de metros cúbicos.

A necessidade de assinar este acordo surge depois de as sanções do Ocidente aplicadas à Rússia, na sequência da invasão da Ucrânia, terem resultado no Kremlin a condicionar o fornecimento de gás ao bloco europeu, tendo chegado mesmo a desligar a “torneira” a alguns países por não terem cumprido com as exigências de Moscovo quanto à forma de pagamento.

Recorde-se que a União Europeia depende em cerca de 40% das importações de gás russo e, por isso, a necessidade de serem encontradas fontes alternativas constam no topo da agenda do executivo comunitário, isto numa altura em que os Estados-membros defendem a necessidade de a União Europeia se tornar independente da Rússia.

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Câmaras têm até 31 de dezembro de 2023 para reverem PDM

Diploma prorroga prazo final para concluir revisão do PDM até 31 de dezembro de 2023 e prazo para realizar 1.º reunião da comissão consultiva ou para a conferência procedimental até 31 de outubro.

As câmaras vão ter mais tempo para atualizarem os seus Planos Diretores Municipais (PDM). O Governo decidiu prorrogar até 31 de dezembro de 2023 o prazo final para conclusão do procedimento, mas também permitir que a realização da primeira reunião da comissão consultiva ou para a conferência procedimental, consoante o caso, seja até 31 de outubro de 2022.

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros desta quarta-feira, “foi aprovado o decreto-lei que determina a prorrogação dos prazos estabelecidos no artigo 199.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), para efeitos de inclusão, nos planos municipais ou intermunicipais, das regras de classificação e qualificação nele previstas”. Assim, “o diploma prorroga não só o prazo final para conclusão do procedimento, até 31 de dezembro de 2023, como também o prazo para a realização da primeira reunião da comissão consultiva ou para a conferência procedimental, consoante o caso, até 31 de outubro de 2022”.

O diploma prorroga não só o prazo final para conclusão do procedimento, até 31 de dezembro de 2023, como também o prazo para a realização da primeira reunião da comissão consultiva ou para a conferência procedimental, consoante o caso, até 31 de outubro de 2022.

Comunicado do Conselho de Ministros

O gabinete da ministra da Coesão já tinha avançado ao ECO que o Executivo ia voltar a prorrogar o prazo para não haver o risco de as autarquias perderem acesso aos fundos europeus por os seus PDM terem mais de dez anos. Há 144 municípios, 51,8% dos que se localizam em território continental, que estão nesta situação, segundo a mesma fonte.

As autarquias tinham de promover, até 31 de março de 2022, “uma primeira reunião da comissão consultiva ou uma conferência procedimental com vista à inclusão das novas regras de classificação e qualificação de solos nos PDM”, afirma a mesma fonte oficial, recordando que a regra estava fixada desde 2001 no Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial. Contudo, quase metade não o fez, “devido a dificuldades várias, decorrentes sobretudo do excecional período de pandemia”.

Ora sem esta revisão dos PDM as câmaras podem ficar impedidas de concorrer a fundos europeus, isto se a reunião não tiver sido realizada “por facto imputável ao município ou à associação de municípios em questão”. A lei determina que “é suspenso o direito de candidatura a apoios financeiros comunitários e nacionais que não sejam relativos à saúde, educação, habitação ou apoio social, até à conclusão do procedimento de alteração ou revisão do plano territorial em causa, não havendo lugar à celebração de contratos-programa”.

Por isso o Executivo voltou a dilatar os prazos permitindo às câmaras terem mais tempo para concluir o processo. “É importante que os municípios usem este novo prazo para que possam concluir estes processos já que desde 2019 existe esta necessidade e tem sido, até fruto da pandemia, prorrogada”, disse o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros. “É importante que esta margem adicional seja efetivamente utilizada”, frisou André Moz Caldas na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros.

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Abreu Advogados assessora transferência de Lincoln para o Fenerbahçe

A equipa da Abreu Advogados envolvida nesta assessoria foi coordenada pelo sócio Fernando Veiga Gomes, co-coordenador da área de Direito do Desporto.

A Abreu Advogados assessorou a Santa Clara SAD na transferência do médio brasileiro Lincoln para o Fenerbahçe, segundo classificado da Liga Turca na época que agora terminou.

Na segunda-feira, o Fenerbahçe, que oficializou no início do mês Jorge Jesus como treinador, informou ter chegado a um acordo com o Santa Clara para a contratação do futebolista brasileiro Lincoln.

Trata-se de um regresso do jogador à Turquia depois de em 2018 ter sido emprestado pelo Grémio de Porto Alegre ao Caykur Rizespor. Lincoln assinou um contrato válido por quatro épocas e é o primeiro reforço do clube turco – treinado por Jorge Jesus – para a próxima
época.

“O nosso clube chegou a acordo com o Santa Clara para a transferência de Lincoln Henrique. O futebolista virá a Istambul e fará os exames médicos, para prosseguirmos com o processo”, referiu o clube turco.

No mesmo dia, e antes da oficialização do negócio, o Santa Clara, que detém 40% da SAD açoriana, revelou que votou contra a venda do futebolista brasileiro Lincoln aos turcos do Fenerbahçe numa reunião do conselho de administração da SAD, que decorreu no sábado.

A equipa da Abreu Advogados envolvida nesta assessoria foi coordenada pelo sócio Fernando Veiga Gomes, co-coordenador da área de Direito do Desporto. Lincoln representou nas últimas três épocas os açorianos da Santa Clara SAD, pelos quais disputou 110 jogos e marcou nove golos.

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Espanha. Uría Menéndez renova a Direção do escritório

O Conselho de Administração da Uría Menéndez, realizado esta quarta-feira, aprovou a nomeação, com efeitos a partir do dia 1 de janeiro de 2023, de Jesús Remón como novo sócio presidente.

O Conselho de Administração da Uría Menéndez, realizado esta quarta-feira, aprovou a nomeação, com efeitos a partir do dia 1 de janeiro de 2023, de Jesús Remón (na foto à direita) como novo sócio presidente do escritório, em substituição de Luis de Carlos (na foto, ao meio). Da mesma forma, o Conselho renovou o mandato de Salvador Sánchez-Terán (na foto à esquerda) como sócio diretor.

Depois de 17 anos a dirigir o escritório – os últimos quatro anos como sócio presidente -, e após 37 anos de uma carreira profissional na Uría Menéndez, Luis de Carlos jubilar-se-á em 31 de dezembro do corrente ano e nessa data deixará o escritório.

Luis de Carlos expressou a sua gratidão a todos os sócios da Uría Menéndez pelo seu apoio constante durante os anos em que dirigiu o escritório. Expressou igualmente a sua convicção de que, durante o mandato de Jesús Remón como novo sócio presidente e com a continuidade de Salvador Sánchez‑Terán como sócio diretor “estará garantido o respeito pelos nossos valores basilares, o que permitirá que a Uría Menéndez se mantenha como um dos principais escritórios de advocacia ibero‑americanos”.

Salvador Sánchez-Terán, que lidera o escritório desde 2019, afirmou que “Luis de Carlos tem sido uma referência para todos nós, não apenas pelos seus profundos conhecimentos jurídicos, mas também pelo seu compromisso inabalável com os valores e princípios éticos que sempre guiaram o nosso escritório”. Ao mesmo tempo, expressou sua gratidão a todos os sócios por terem renovado a confiança nele como sócio diretor e expressou grande entusiasmo por partilhar o próximo mandato com Jesús Remón, “que será claramente um magnífico presidente do nosso escritório”.

Por sua vez, Jesús Remón agradeceu a todos os sócios “a confiança que nele depositaram” como futuro sócio presidente e expressou a honra que é para ele poder colaborar com Salvador Sánchez‑Terán nos próximos anos.

Jesús Remón ingressou na Uría Menéndez em 1996, tendo anteriormente exercido como advogado do Estado espanhol no Tribunal Constitucional. É atualmente responsável pela área de Direito Público, Contencioso e Arbitragem do escritório. É vogal permanente da Comisión General de Codificación e centra a sua atividade profissional em arbitragens nacionais e internacionais, em processos civis, penais e de contencioso administrativo, assim como na prestação de assessoria em questões jurídico‑administrativas e constitucionais.

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Ensino Superior Privado pede fim do limite de 30% de alunos estrangeiros

  • Lusa
  • 15 Junho 2022

"As projeções demográficas sobre Portugal indicam que nas próximas décadas não existirão alunos suficientes para todas as instituições de ensino superior do país", lembra a APESP.

A Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado (APESP) pediu à ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior que acabe com o limite de 30% de estudantes internacionais nas instituições de ensino universitário e politécnico particular.

Numa carta enviada à ministra, a que a Lusa teve acesso, a APESP pede a Elvira Fortunato que suspenda o limite de 30%, por considerar que esse teto “não faz sentido”, já que as propinas assim como os gastos dos estudantes oriundos de outros países não pesam nas contas do Estado.

A definição do limite de 30% foi aconteceu há um ano, em junho de 2021, por despacho assinado pelo então ministro Manuel Heitor. “Não faz sentido que o Estado fixe administrativamente quotas no ensino superior em instituições de natureza social, particular e cooperativa, que, por questões da evolução da demografia nacional, terão que apostar na captação de estudantes nos mercados além-fronteiras”, lê-se na carta enviada pela APESP.

No documento, as instituições privadas dizem que “seguem um projeto educativo próprio, são financiadas diretamente pelos seus utentes, cabendo ao Estado, neste caso, fiscalizar a qualidade do ensino prestado e o cumprimento das regras de acesso e ingresso dos estudantes, independentemente da sua nacionalidade”.

A APESP recordou ainda que a qualidade do ensino é sistematicamente avaliada pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). As instituições privadas questionam porque é que escolas que vivem de propinas pagas pelos seus estudantes não poderem decidir como ocupar as vagas que lhe estão fixadas pelas entidades com poder para tal.

As projeções demográficas sobre Portugal indicam que nas próximas décadas não existirão alunos suficientes para todas as instituições de ensino superior do país, pelo que não será possível preencher as vagas de estudantes recorrendo exclusivamente aos jovens portugueses”, afirma-se na carta enviada.

A APESP dá como exemplo a Austrália, onde a educação é a terceira maior exportação: A Austrália tem mais de 500 mil estudantes internacionais matriculados, um negócio que em 2019 representava 22 mil milhões de dólares, segundo dados da associação.

Segundo a associação, “em Portugal, essa receita chegaria para pagar todos os anos o Serviço Nacional de Saúde e os ensinos básico, secundário e superior públicos juntos”.

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Governo cria novo visto para facilitar procura de trabalho de estrangeiros em Portugal

O diploma aprovado esta quarta-feira em Conselho de Ministros pretende redinamizar o mercado de trabalho português, atraindo recursos humanos para o país.

O Governo aprovou uma nova tipologia de visto, direcionado para a procura de trabalho, que possibilita a entrada em território português de nacionais de Estados estrangeiros que venham à procura de trabalho pelo período de 120 dias, extensivo a mais 60 dias. Passa também a ser atribuído um visto de estada temporária ou de residência para os nómadas digitais. As medidas fazem parte de um diploma aprovado esta quarta-feira, em Conselho de Ministros, que tem como objetivo a agilização, simplificação e desburocratização da mobilidade de trabalhadores migrantes, bem como dar resposta à escassez de mão-de-obra.

“No sentido da promoção das migrações seguras, ordenadas e do combate à escassez da mão-de-obra, procede-se à criação de uma nova tipologia de visto, concretamente o visto para a procura de trabalho, possibilitando assim a entrada em território português a nacionais de estados estrangeiros que venham à procura de trabalho pelo período de 120 dias, extensivo a mais 60 dias, num total de 180 dias. Elimina-se, definitivamente, aquilo que considerávamos um anacronismo já há muito tempo, que é o regime de quotas para visto de residência para trabalho subordinado“, adianta a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, em conferência de imprensa.

Passa a prever-se, também, “a concessão de estada temporária ou de visto de residência para o exercício de atividade subordinada ou independente aos profissionais que prestem atividade remotamente para fora do território nacional“, anuncia a ministra. Isto é, passa a ser atribuído um visto de residência ou de estada temporária aos nómadas digitais.

No âmbito da concessão de visto de estada temporária e de vistos de resistência para cidadãos abrangidos pelo acordo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), passa a haver uma facilitação na emissão do visto. “O consulado pode consultar diretamente o sistema de informação de Schengen, e dispensa-se, agora, o parecer prévio do SEF [Serviço de Estrangeiros e Fronteiras] que a lei atribuía”.

“A proposta de lei 89 que altera a lei dos estrangeiros constitui, do nosso ponto de vista, um grande passo nas relações históricas com os países da CPLP”, garante a Ana Catarina Mendes. “Além de honrar as relações históricas, esta alteração é absolutamente fundamental na organização dos fluxos regulares, seguros e ordenados de migrações, assim como para o combate à migração ilegal e ao tráfico de seres humanos, e permite ainda dar resposta às necessidades urgentes de recursos humanos e à necessária revitalização da nossa economia.”

Finalmente, é igualmente facilitada a obtenção de visto de residência para a frequência de programas de estudos do ensino superior. “Não faz sentido que os alunos do ensino superior queiram aqui estudar e estejam dependentes deste visto durante muito tempo. Por isso mesmo, passa a ser dispensado o parecer prévio do SEF para este tipo de visto, desde que o requerente já se encontre admitido na instituição de ensino em território nacional”, justifica a ministra.

A decisão hoje conhecida surge num momento em que vários setores de atividade em Portugal, como o turismo ou a agricultura, se debatem com forte escassez de mão de obra, tendo já instado o Governo a agilizar o processo de atribuição de vistos para trabalhadores estrangeiros.

(Última atualização às 16h55)

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Aumentos salariais até 2% não geram pressões inflacionistas, diz Centeno

O governador do Banco de Portugal admitiu que subir os salários até 2%, mais os ganhos de produtividade, não deverá gerar pressões inflacionistas. A previsão para a inflação em 2022 é de 5,9%.

O governador do Banco de Portugal voltou a recomendar “cautela” nas negociações salariais dos próximos meses, mas desta vez, na apresentação do boletim económico de junho, acrescentou um número. Para Mário Centeno, aumentar os salários até 2% – o objetivo de médio prazo do Banco de Portugal –, somando ainda os ganhos de produtividade, não deverá gerar pressões inflacionistas em Portugal.

Não gera pressões inflacionistas subidas de salários que sejam no máximo idênticas ao nosso objetivo de inflação de médio prazo (2%), idealmente acrescido dos ganhos de produtividade“, afirmou Mário Centeno esta quarta-feira em conferência de imprensa, assinalando que esta é “a resposta analiticamente correta”, a qual “pode não ter uma tradução política nas negociações concretas”.

Momentos antes, o governador do Banco de Portugal tinha reforçado a ideia que tem repetido nas suas últimas intervenções públicas: “A minha posição é a mesma: deve-se ter alguma cautela nessa transposição“, isto é, nos aumentos salariais iguais à taxa de inflação registada este ano. O banco central reviu em alta a projeção de inflação de 4% para 5,9% em 2022.

A principal preocupação de Mário Centeno ao fazer este alerta é evitar que haja efeitos de segunda ordem em Portugal, ou seja, que a inflação acelere ao ser alimentada pelas subidas dos salários dos trabalhadores, o que pode levar a uma procura acrescida face a uma oferta constrangida pelas dificuldades vividas no momento.

Evitar efeitos de segunda ordem é uma pré-condição importante para que este fenómeno não se torne endógeno“, afirmou o governador do Banco de Portugal. Ora, se a regra dos aumentos salariais até 2% for cumprida, “não há razão para que os efeitos de segunda ordem se façam sentir no mercado de trabalho, traduzidos nos preços”.

O governador manteve a avaliação de que em Portugal e na Zona Euro “não são visíveis” os efeitos de segunda ordem, “ao contrário do que acontece nos Estados Unido e no Reino Unido”. E “há razões estruturais para que assim seja”, disse Centeno, referindo-se à “natureza muito distinta do mercado de trabalho” em que na Europa se é mais lento a fazer ajustamentos, o que neste caso em concreto “torna-se uma vantagem”. “Ainda que não se possam excluir estes efeitos de segunda ordem“, ressalvou logo de seguida.

Para Mário Centeno, que já teve responsabilidades governativas nesta área, é preciso “manter bastante presente” nas negociações salariais a ideia de que houve um “enorme sucesso na retenção e na contenção do emprego” durante a pandemia, ao contrário dos EUA onde houve “desemprego maciço”. “Todas as negociações salariais foram tidas com este quadro presente de que houve uma manutenção dos mesmos empregos ao longo desta crise. Isso é muito importante para os trabalhadores porque gera estabilidade“, acrescentou.

O ex-ministro das Finanças aproveitou esta oportunidade para elogiar o desemprego do mercado de trabalho em Portugal e na Zona Euro, tendo “surpreendido na sua capacidade de reagir a episódios de uma dureza económica muito significativa”. Aliás, para Centeno, “o que mais nos afasta de um cenário de estagflação é a resiliência do mercado de trabalho“, ou seja, “a economia real”, acrescentou.

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Aeroporto de Faro passa a chamar-se Aeroporto Gago Coutinho

  • Lusa
  • 15 Junho 2022

O almirante Gago Coutinho era natural de São Brás de Alportel, Faro. Homenagem é feita quando se assinala o centenário da primeira travessia aérea do Atlântico Sul.

O Aeroporto Internacional de Faro vai passar a chamar-se Aeroporto Gago Coutinho em homenagem ao navegador e almirante nascido em São Brás de Alportel, no Algarve, foi aprovado esta quarta em Conselho de Ministros.

O Governo presta, assim, homenagem ao almirante Gago Coutinho, natural de São Brás de Alportel, no distrito de Faro, quando se assinala o centenário da primeira travessia aérea do Atlântico Sul, uma das maiores proezas da história da navegação aérea”, disse o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, André Moz Caldas, em conferência de imprensa.

A proposta, aprovada em várias assembleias municipais de autarquias do Algarve, surgiu de um movimento de cidadãos que considerava que a estrutura, inaugurada em 1965, deveria ter o nome do almirante que, em 1922, em conjunto com o aviador Sacadura Cabral, fez a primeira travessia aérea do Atlântico Sul no hidroavião “Lusitânia”.

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