Xpand IT está à procura de 40 profissionais de TI

A tecnológica procura, sobretudo, software engineers, Java frontend & backend developers, mobile developers, CRM developers, data scientists, fullstack engineers e data analytics engineers.

A Xpand IT tem mais 40 vagas para preencher, depois de já ter cumprido o seu objetivo de contratar 100 colaboradores durante este ano. A empresa continua a reforçar a sua estrutura e está a recrutar profissionais para trabalhar em formato híbrido ou remoto, em diferentes áreas.

“A cada ano, os objetivos da Xpand IT passam por uma forte aposta na inovação e por continuar a crescer. E este é o caminho em que os nossos colaboradores desempenham um papel fundamental”, afirma Rui Maia, partner e CHRO da Xpand IT.

“Em 2022, procurámos responder às necessidades dos nossos Xpanders, com uma cultura cada vez mais ágil e que promove mais flexibilidade. Já estamos a pensar no próximo ano, pelo que contamos reforçar as nossas equipas com pessoas que queiram integrar uma empresa de excelência e, ao mesmo tempo, com vontade de abraçar os novos projetos tecnológicos que nos aguardam em 2023”, acrescenta, em comunicado.

As oportunidades de emprego destinam-se a perfis tecnológicos, entre os quais software engineer, Java frontend & backend developer, mobile developer, CRM developer, data scientist, fullstack engineer ou data analytics engineer.

Atualmente, a Xpand IT conta com 370 colaboradores. Os interessados podem consultar em vagas aqui.

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Serviços prestados às empresas somam 21,2 mil milhões em 2021. Informática no topo da tabela

Valor dos serviços prestados às empresas cresceu mais de 16% em 2021 e já supera os números de 2019. Informática continuou a ser a atividade mais representativa.

No ano passado, o valor dos serviços prestados às empresas totalizou 21,2 mil milhões de euros, um aumento de 16,4% face ano anterior, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Estes números correspondem a 134.134 empresas, num total de 465.483 pessoas, sendo que a Informática continuou a ser a atividade mais representativa (35,4% do total da prestação de serviços) e a que mais cresceu em 2021 (+20,6%).

“Em 2021, assistiu-se à recuperação dos principais indicadores económicos dos serviços prestados às empresas, face à contração registada no ano anterior devido ao impacto da pandemia”, diz o INE. O volume de negócios cresceu 17,1% para 23,5 mil milhões de euros e o valor da prestação de serviços aumentou 16,4% (-1,6% em 2020; +14,6% face a 2019), correspondendo a 21,2 mil milhões de euros.

O pessoal ao serviço cresceu 7,4% para 465.483 pessoas ao serviço. Em todos estes indicadores, o crescimento foi superior ao verificado no total das empresas não financeiras (+15,7% no volume de negócios; +16,1% no valor da prestação de serviços; e +2% no pessoal ao serviço).

Os dados do INE mostram que todos os setores verificaram crescimento em termos de volume de negócios, com a informática a registar o melhor desempenho (+21%), seguido das atividades de emprego (+17,4%) e contabilidade, auditoria e consultadoria (+17%). Os setores que registaram as menores taxas de crescimento neste indicador económico foram as atividades jurídicas (+8,5%) e os ensaios e análises técnicas (+8,3%).

Em relação à evolução da mão-de-obra, foi também a Informática que registou a maior evolução positiva (+14,8%), seguida das atividades de emprego (+8,4%), tendo os gastos com pessoal crescido acima da variação do número de pessoas ao serviço em ambos (+20% e +16,2%, respetivamente).

O número de empresas individuais aumentou 5,7% em 2021 (81.632 empresas), representando 60,9% do total das empresas, empregando 18,2% das pessoas ao serviço neste conjunto de atividades (-1,0 p.p. que no ano anterior). O valor dos serviços prestados e do valor acrescentado bruto gerado por estas empresas aumentou 14,7% e 15,6%, respetivamente.

O número de sociedades cresceu 6,8% para um total de 52.502, correspondendo a 39,1% do total das empresas. Estas sociedades concentraram 81,8% do emprego dos serviços prestados às empresas, correspondente a 380.989 postos de trabalho (+8,7%). A prestação de serviços das sociedades atingiu 19,7 mil milhões de euros (+16,6%), o que representou 92,6% do total dos serviços prestados (+0,1 p.p. face a 2020).

(Notícia atualizada às 11h45 com mais informação)

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Spinoff da Universidade do Minho “cozinha” investimento de dez milhões da BlueCrow

Biotecnológica SilicoLife, liderada por Simão Soares e sediada em Braga, atrai financiamento da BlueCrow para desenvolver a produção de ingredientes para suplementos alimentares. Está a recrutar.

Fundada em 2010 por um grupo de recém-licenciados em Bioinformática e professores de Informática e Engenharia Biológica da Universidade do Minho, a SilicoLife acaba de garantir um investimento de cerca de dez milhões de euros para financiar o desenvolvimento de uma linha de tecnologias de produção de ingredientes para a indústria dos suplementos alimentares.

A primeira tranche deste investimento, no valor de 4,9 milhões de euros, recolhido junto da sociedade de capital de risco lisboeta BlueCrow, já entrou nos cofres desta startup de biotecnologia sediada em Braga — tem ainda os laboratórios de investigação situados no campus de Gualtar da academia minhota — e que trabalha apenas com clientes nos mercados internacionais.

Simão Soares, CEO da SilicoLife, sublinha que este investimento da capital de risco cofundada por António Mello Campello e Bernardo Empis Meira “combina a reconhecida competência em I&D da SilicoLife com a capacidade financeira dos fundos geridos pela BlueCrow, para dimensionar uma empresa baseada no conhecimento”. E para responder a esta nova etapa, anuncia em comunicado, vai abrir vagas de emprego nas áreas de engenharia de software, biologia molecular e engenharia de estirpes, ou desenvolvimento de negócio.

Combinando Inteligência Artificial e Engenharia Biológica, a SilicoLife tem apostado no desenho de microrganismos industriais para produzir ingredientes e suplementos de forma rentável e sustentável. A empresa nortenha explica que estes microrganismos otimizados são utilizados em processos de fermentação, da mesma forma que se produz cerveja ou insulina 100% humana (produzida por microrganismos em biorreatores).

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Leroy Merlin dá voucher ‘anti-inflação’ de 125 euros aos trabalhadores

Em 2022, o retalhista distribuiu um prémio de 13,6 milhões de euros pelos seus colaboradores, valor que representa dois salários extra por colaborador.

A Leroy Merlin atribuiu um voucher ‘anti-inflação’ de 125 euros a todos os 5.750 trabalhadores em Portugal para “para fazer face ao aumento de preços provocado pela inflação”. O voucher é atribuído através de um cartão pré-pago que pode ser utilizado na rede de lojas Auchan ou My Auchan no prazo de um ano. Este ano, o retalhista distribuiu um prémio de 13,6 milhões de euros pelos seus colaboradores, valor que representa dois salários extra por colaborador. Em 2022 a companhia aumentou em 10% o salário de referência face ao salário mínimo nacional.

“Este ano, decidimos ir mais longe nas vantagens que oferecemos aos colaboradores e, para além de repartir os resultados da empresa por todos, pelo seu forte contributo, implementámos medidas extraordinárias. Estas medidas surgem como resposta à entrega e compromisso das nossas equipas e ao contexto económico atual. Estamos muito orgulhosos do percurso que temos vindo a fazer com os nossos colaboradores e é importante que todos se sintam valorizados pelo impacto que têm no nosso negócio”, afirma Ana Herrero, Líder de desafio humano da Leroy Merlin Portugal, citada em comunicado.

No âmbito da política da cadeia (ADEO), 99% dos colaboradores são acionistas na empresa tendo este ano recebido, com base nos resultados do ano passado, um prémio que representa dois salários extra. Este prémio é distribuído anualmente uma base trimestral e que se traduz em valor monetário acrescido ao salário; e numa base anual relativa aos resultados operacionais da empresa e que pode ser convertida num produto financeiro ou em ações ADEO. No ano passado a empresa distribuiu 13,7 milhões de euros, o valor mais alto de sempre.

Salário de referência aumentou 10%

Além do aumento do salário de entrada em 10%, face ao salário mínimo nacional, fixado nos 708 euros, a cadeia investiu ainda cerca de um milhão de euros em formação, representando um total de mais de 228 mil horas entre todos os colaboradores da empresa.

“Estamos a passar por um momento com alguma incerteza do ponto de vista económico e, por esse motivo, queremos estar ao lado das nossas equipas”, diz ainda Ana Herrero.

A empresa disponibiliza aos seus colaboradores workshops e ações complementares de literacia financeira e apoio à gestão financeira pessoal, através de parcerias como, por exemplo, com o Doutor Finanças.

No pacote de benefícios, a Leroy Merlin inclui ainda seguro de saúde e de vida, serviços de bem-estar psicológico, modelo de trabalho híbrido que inclui flexibilidade no horário e local de trabalho (quando aplicável), dois dias de descanso extra por ano, telemóvel, a oferta de vacinação anti gripe, entre outros.

A cadeia oferece ainda a todos os colaboradores um dia de voluntariado corporativo gratuito por ano e o desconto de 10% em todos os artigos nas lojas da marca, um desconto adicional de 10% na gama de produtos positivos, parcerias com marcas de serviços de saúde, beleza, fitness, entre outros.

(notícia atualizada com mais informação sobre o voucher e forma de distribuição do prémio anual)

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Taxas Euribor invertem tendência e caem a três, seis e 12 meses

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2022

A taxa Euribor a seis meses recuou esta terça-feira para 2,479%, enquanto nos prazos a três e 12 meses baixou para 2,046% e 2,873%, respetivamente.

As taxas Euribor inverteram a tendência das últimas sessões, ao descerem esta terça-feira a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo a 6 de junho, recuou esta terça-feira para 2,479%, menos 0,048 pontos e contra 2,527% na segunda-feira, um novo máximo desde janeiro de 2009. A média da Euribor a seis meses subiu de 1,997% em outubro para 2,321% em novembro. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
  • A Euribor a três meses, que entrou a 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, também baixou esta terça-feira, ao ser fixada em 2,046%, menos 0,006 pontos e contra 2,052% na segunda-feira, um novo máximo desde fevereiro de 2009. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 1,428% em outubro para 1,825% em novembro.
  • No prazo de 12 meses, a Euribor também caiu esta terça-feira, ao ser fixada em 2,873%, menos 0,007 pontos do que na segunda-feira, contra 2,892% a 28 e 29 de novembro, um máximo desde janeiro de 2009. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,629% em outubro para 2,828% em novembro.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia a 24 de fevereiro.

A 27 de outubro, com o objetivo de travar a inflação, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o terceiro aumento consecutivo deste ano, depois de em 21 de julho ter subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, e em 08 de setembro em 75 pontos base. A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras do BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Escolas têm autonomia para decidir fechar, mas maioria está aberta

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2022

O Ministério da Educação diz que cabe a cada escola decidir se tem condições para abrir. Algumas já decidiram fechar por falta de funcionários, mas a grande maioria está aberta.

A maioria das escolas está aberta esta terça-feira, apesar dos efeitos do mau tempo sobretudo no distrito de Lisboa, cabendo a cada estabelecimento avaliar se tem condições para se manter aberto, disse o Ministério da Educação.

Em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério da Educação explicou que “as escolas têm autonomia para decidir” se têm ou não condições para abrir portas e manter as atividades letivas.

Apesar de algumas escolas terem já decidido fechar por falta de funcionários, devido às dificuldades de circulação motivadas pela chuva e consequentes inundações, “a grande maioria está aberta”, afirmou a mesma fonte, adiantando que o Ministério da Educação está a avaliar a situação.

A Proteção Civil nacional apelou hoje aos cidadãos para restringirem ao máximo as deslocações por causa do mau tempo, que provocou na noite desta terça-feira 275 ocorrências nos distritos de Lisboa e Setúbal e deverá manter-se até quarta-feira.

Num ponto de situação feito pelas 7 horas, o comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou para os fortes condicionamentos de trânsito nos acessos a Lisboa, com inundações e lençóis de água que já obrigaram ao corte de dezenas de vias. André Fernandes reconheceu que “não vai ser fácil” normalizar a situação, porque apesar de durante a manhã ser expectável uma redução na precipitação, depois voltará a intensificar-se, com picos de chuva forte. “Hoje o dia vai ser complicado”, admitiu, indicando que, só no distrito de Lisboa, houve 21 ocorrências durante a noite, até às 6 horas.

Segundo a Câmara Municipal de Lisboa, às 8h36 mantinham-se fechados ao trânsito os túneis do Campo Pequeno e do Campo Grande, assim como a Avenida João XXI e a Avenida de Berlim, vários locais de Alcântara, acessos ao Eixo Norte-Sul, a Radial de Benfica, a Avenida Infante D. Henrique junto ao Túnel Batista Russo, a Estrada do Penedo, a Praça de Sete Rios, a Avenida de Santo Contestável e a Avenida 24 de Julho até Belém.

Em relação ao balanço anterior, deixaram de constar na nota da Câmara Municipal de Lisboa como estando encerradas a 2.ª Circular no sentido Lisboa Norte, a Avenida de Berna, todos os acessos à Praça de Espanha e Avenida Calouste Gulbenkian, Alfredo Bensaúde, o cruzamento da Gago Coutinho com a Avenida dos Estados Unidos da América, a Avenida de Santo Contestável, e a Avenida de Ceuta junto ao acesso à Ponte 25 de Abril.

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UE adota “taxa de carbono” para tornar importações industriais mais ecológicas

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2022

O mecanismo vai visar os setores considerados mais poluentes: aço, alumínio, cimento, fertilizantes, eletricidade, tal como proposto pela Comissão Europeia.

O Parlamento Europeu e os Estados-membros da UE anunciaram esta terça-feira a adoção de um mecanismo inovador para tornar as importações industriais da Europa mais ecológicas, cobrando pelas emissões de carbono associadas à sua produção.

Conhecido como “imposto fronteiriço sobre o carbono”, embora não seja um imposto enquanto tal, o regime vai sujeitar as importações dos 27 Estados-membros em vários setores, incluindo aço, alumínio, cimento, fertilizantes, eletricidade, mas também hidrogénio, às normas ambientais da UE, afirmaram em duas declarações separadas.

Este mecanismo sem precedentes deverá também marcar o fim dos “direitos de poluição” gratuitos atribuídos aos fabricantes europeus, obrigando à compra de quotas para cobrir emissões poluentes.

Com o preço de uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) em alta, a ideia é evitar o “dumping ecológico”, que veria os fabricantes deslocalizarem a produção para fora da Europa, encorajando ao mesmo tempo o resto do mundo a adotar normas europeias.

Na prática, o importador terá de declarar as emissões ligadas ao processo de produção, e se estas excederem a norma europeia, adquirir um “certificado de emissão” ao preço de CO2 da UE. Se existir um mercado de carbono no país exportador, ele só pagará a diferença.

“A mensagem para as nossas indústrias é clara: não há necessidade de relocalização porque tomámos as medidas necessárias para evitar a concorrência desleal”, assegurando um “tratamento justo” entre produtores europeus e bens importados, observou o presidente da Comissão do Ambiente do PE, Pascal Canfin.

O mecanismo vai visar os setores considerados mais poluentes: aço, alumínio, cimento, fertilizantes, eletricidade, tal como proposto pela Comissão Europeia.

Os deputados europeus concordaram em acrescentar hidrogénio e certos subprodutos, como parafusos, e Bruxelas terá de estudar a possível extensão à química orgânica e aos polímeros (plásticos).

O esquema terá em conta as emissões indiretas, geradas pela eletricidade utilizada para a produção.

As receitas previstas, que poderão exceder 14 mil milhões de euros por ano, irão para o orçamento geral da UE.

Um período de teste terá início em outubro do próximo ano, durante o qual as empresas importadoras terão simplesmente de comunicar as obrigações.

O calendário do arranque efetivo dependerá de conversações no final desta semana sobre o resto da reforma do mercado de carbono da UE.

A Comissão e os Estados-membros estão a defender uma aplicação gradual do mecanismo ao longo de dez anos a partir de 2026. Os eurodeputados apelam a uma implementação gradual entre 2027 e 2032.

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Chuvas intensas espalham o caos em Lisboa. Veja as imagens

  • ECO
  • 13 Dezembro 2022

A noite de segunda para terça-feira foi marcada por chuvas intensas em várias zonas do país. São várias as estradas cortadas. Vejas as imagens.

A Proteção Civil colocou a cidade em estado de alerta vermelho, com estradas cortadas, estações de metro encerradas e a atividade da Carris suspensa, deixando o apelo às pessoas para não saírem de casa.

Nas redes sociais são várias as imagens que circulam que mostram o estado caótico em que ficou a cidade de Lisboa depois de uma noite de fortes chuvas. Algés foi, mais uma vez, uma das zonas mais afetadas pelas inundações na região de Lisboa.

 

O IRA – Grupo de Intervenção e Resgate Animal partilhou um vídeo onde mostra um resgate a mais de 30 animais no seguimento das inundações na Flamenga, em Marvila.

Em Cascais a situação também está complicada.

Na Radial de Benfica a situação era particularmente complicada esta manhã.

AlgésHugo Amaral/ECO 13 Dezembro, 2022
AlgésHugo Amaral/ECO 13 Dezembro, 2022
AlgésHugo Amaral/ECO 13 Dezembro, 2022

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Inflação homóloga na Alemanha desacelera ligeiramente para 10% em novembro

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2022

De acordo com a agência federal de estatística alemã, houve uma ligeira moderação nos preços da energia, mas há cada vez mais aumentos de preços em muitos outros bens, particularmente nos alimentos.

A inflação homóloga na Alemanha desacelerou ligeiramente em novembro, mas manteve-se nos 10%, depois de ter atingido um pico de 10,4% em outubro, informou esta terça-feira a agência federal de estatística alemã (Destatis). Em comparação com outubro, o índice de preços no consumidor (IPC) caiu 0,5%.

Segundo o presidente da Destatis, Georg Thiel, “a taxa de inflação mantém-se a um nível elevado de 10,0%, apesar de uma ligeira moderação nos preços da energia“. “Estamos também a observar cada vez mais aumentos de preços em muitos outros bens além da energia. Particularmente notável para os agregados familiares é o aumento crescente dos preços dos alimentos”, disse.

Desde o início da guerra na Ucrânia, os preços da energia e dos alimentos, em particular, subiram acentuadamente e continuam a ter um impacto significativo na taxa de inflação. Como consequência da situação de guerra e crise, os problemas de abastecimento e a evolução dos preços nas fases económicas intermédias também influenciam a taxa de inflação, impulsionando também os preços de outros bens e serviços.

Uma das primeiras medidas do terceiro pacote de ajuda do Governo alemão, a redução do IVA sobre o gás e o aquecimento urbano de 19% para 7%, que entrou em vigor em outubro, teve um efeito amortecedor sobre a inflação destes produtos energéticos.

Apesar das medidas de flexibilização, os produtos energéticos aumentaram 38,7% de ano para ano em novembro, embora o aumento de preços tenha enfraquecido um pouco após os 43,0% de outubro. Em particular, o preço da energia doméstica aumentou acentuadamente, em 53,2%. Assim, os preços do gás natural mais do que duplicaram – em 112,2% – e os preços do aquecimento urbano em 36,6%.

O aquecimento com outras fontes de energia também se tornou mais caro: a madeira, pellets ou outros combustíveis sólidos aumentaram 96,3% e o óleo de aquecimento leve em 55%. Entretanto, a eletricidade subiu 27,1%. Os consumidores tiveram de pagar significativamente mais não só pela energia doméstica, mas também pelos combustíveis – em 14,6%.

Os preços dos alimentos aumentaram 21,1% em termos homólogos em novembro, mais do dobro do aumento da inflação global, depois de já terem aumentado 20,3% em outubro e, de um modo geral, terem aumentado gradualmente desde o início do ano.

Mais uma vez, foram observados aumentos de preços em todos os grupos alimentares: as gorduras e óleos aumentaram consideravelmente – em 41,5% – tal como os produtos lácteos e os ovos – em 34,0% -, o pão e os cereais – em 21,1% e os vegetais – em 20,1%.

Excluindo o impacto da energia, a taxa de inflação em novembro foi de 6,6%, e excluindo energia e alimentos, de 5%.

Os preços dos bens no conjunto aumentaram 17,1% em termos homólogos: os consumíveis subiram 22,8%, enquanto os bens de consumo duradouros aumentaram 6,6%.

Já os preços dos serviços no seu conjunto aumentaram 3,6% em termos homólogos, incluindo as rendas líquidas, que aumentaram 1,7%. Os serviços que mais aumentaram foram a restauração – em 9,8% -, cabeleireiro e higiene pessoal – em 7,5% – e manutenção e reparação de veículos – em 7,4%.

O IPC harmonizado para a Alemanha, que é calculado de acordo com os critérios da União Europeia, aumentou 11,3% em termos homólogos em novembro e manteve-se inalterado em relação ao mês anterior.

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J+NEXT by J+ Legal junta-se ao Seedsummit

O Seedsummit é um grupo de colaboração entre escritórios de advogados e sociedades de capital de risco para apoiar todos os que pretendem fundar a nível europeu startups.

A J+NEXT by J+Legal juntou-se ao Seedsummit, um grupo de colaboração entre escritórios de advocacia e sociedades de capital de risco para apoiar todos os que pretendem fundar a nível europeu startups. O objetivo é trazer transparência e facilidade interpretativa aos principais documentos legais necessários no início deste tipo de estruturas empresariais.

A SeedSummit pretende agregar um serviço “one-stop shop” gratuito para a primeira fase jurídica de uma startup desde o momento de sua incorporação, em jurisdições que incluem o Reino Unido, França, Portugal, Dinamarca e Alemanha, com planos de expansão no próximo ano e que inclui ainda recursos e documentos legais para angariação de fundos.

“A estrutura jurídica europeia para startups continua difícil de entender, especificar e implementar, especialmente para os fundadores nas suas fases iniciais. Desde a contratação até a angariação de fundos, os fundadores acham difícil e caro lidar com questões legais, sendo que erros jurídicos mais difíceis e caros de refazer tendem a acontecer nos estágios iniciais da vida de uma empresa, e os mesmos podem ser fatores determinantes para o sucesso destas estruturas empresariais”, explicou o escritório.

Desta forma, o Seedsummit foi criado com o objetivo de tornar os primeiros passos de construção de uma empresa startup mais “fáceis”, “rápidos” e “acessíveis”. Abrange desde um acordo de fundadores até às melhores práticas em torno de documentos de angariação de fundos.

João Leite Carvalho é o advogado que vai ficar responsável pelo projeto em Portugal e será apoiado por uma equipa da J+Legal bem como por jovens mentores.

“Se desde o início pretendíamos que o projeto fosse holístico, no sentido de abranger e entender as novas tendências tecnológicas e convergir com a parte legal, para além de incluir parceiros institucionais, como VCs ou incubadoras, e outras firmas de advogados estrangeiras com notoriedade reconhecida na área da tecnologia a nível internacional, a nossa inclusão no Seedsummit assegura um serviço a nível europeu aos nossos clientes e acesso aos diversos regimes jurídicos e parceiros no setor“, referiu João Leite Carvalho.

Ao lado da J+Legal, estão alguns dos maiores escritórios do mundo que trabalham com startups, como a Wilson Sonsini, a Cooley, a Goodwin, entre outros.

A J+NEXT é um projeto de apoio a startups da J+Legal, que interessa a todos os que pretendem lançar a sua empresa com características de startups.

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Ministros da UE tentam hoje acordo sobre teto aos preços na bolsa do gás

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2022

Ministros da Energia reúnem-se hoje em Bruxelas para alcançar um acordo sobre as compras conjuntas e o mecanismo de último recurso para teto aos preços na bolsa europeia de gás.

Os ministros da Energia da União Europeia (UE) vão tentar esta terça-feira chegar a um acordo relativamente ao mecanismo de último recurso para teto aos preços na bolsa europeia de gás, discutindo ainda compras conjuntas entre os 27 Estados-membros.

Proposta no final de novembro pela Comissão Europeia, a medida de emergência temporária visa a criação de um mecanismo de correção do mercado sobre o preço de certas trocas de gás no Mecanismo de Transferência de Títulos, o TTF, que poderia ser ativado mediante preços elevados durante vários dias consecutivos para limitar situações de aumentos excessivos.

A medida para limitar os picos excessivos dos preços do gás estará hoje em discussão no Conselho extraordinário de Energia, mas já gerou críticas entre os 27, dados os requisitos que dificultam a sua ativação.

Numa declaração publicada antes do encontro, a comissária europeia da tutela, Kadri Simson, alertou que a UE “ainda não está fora de perigo” no que toca aos elevados valores da energia, defendendo a aprovação desta “ferramenta que proteja especificamente os cidadãos e empresas de aumentos extremos de preços, garantindo ao mesmo tempo a segurança do fornecimento de gás”.

Espero que os Estados-membros possam em breve encontrar uma solução amplamente acordada com base na proposta da Comissão”, exortou ainda Kadri Simson.

Em causa está uma “medida de último recurso” para enfrentar situações de preços excessivos do gás natural, estabelecendo um preço dinâmico máximo a que as transações de gás natural podem ocorrer com um mês de antecedência nos mercados do TTF, a principal bolsa europeia de gás natural.

A proposta da Comissão Europeia prevê um “teto de segurança” temporário para controlar os preços do gás no TTF.

Na reunião desta terça-feira, os ministros europeus da tutela vão ainda tentar dar ‘luz verde’ a compras conjuntas de gás, semelhante ao realizado para vacinas anticovid-19, mas que só deverão avançar na primavera de 2023.

Serão ainda abordadas regras de solidariedade na UE para disponibilização de gás a todos os Estados-membros em caso de emergência, como por exemplo numa rutura no abastecimento russo, assegurando que os países conseguem aceder às reservas de outros, até porque só 18 dos 27 países do bloco comunitário têm infraestruturas de armazenamento.

No entanto, segundo fontes europeias, não se espera nenhum acordo no Conselho desta terça-feira, dada a intenção de aprovar todas as medidas em pacote, numa decisão que deverá ser remetida para os chefes de Governo e de Estado da UE, que se reúnem na quinta-feira em Bruxelas.

Portugal estará representado na reunião pelo secretário de Estado do Ambiente e da Energia, João Galamba.

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União Europeia chega a acordo sobre pescas para 2023

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2022

Em Portugal, as pescas vão aumentar em quatro espécies economicamente relevantes, nomeadamente a pescada, o tamboril, o areeiro e o carapau.

Os ministros das Pescas da União Europeia (UE) chegaram a acordo esta terça-feira sobre as possibilidades de pesca para 2023, no Atlântico e no Mediterrâneo, e até 2024 para as espécies de águas profundas, em águas geridas pelo bloco.

Depois de dois dias de negociações, que incluíram uma direta de quase 24 horas, o Conselho da União Europeia (UE) conseguiu fechar um acordo sobre os totais admissíveis de captura e as respetivas partições para 2023, e que se estende a 2024 para as espécies de águas profundas, como o goraz e o peixe-espada. Falta ainda conseguir um acordo com o Reino Unido e a Noruega para stocks partilhados.

A organização não-governamental (ONG) Oceana já contestou o acordo alcançado, considerando que os 27 Estados-membros fizeram “um progresso modesto no que respeita à exploração dos stocks no Atlântico”, mas falharam no que respeita ao mar Mediterrâneo, “apesar da proposta ambiciosa da Comissão Europeia”.

Pescas aumentam em quatro espécies de economicamente relevantes

Em declarações aos jornalistas, a ministra da Agricultura e Pescas, Maria do Céu Antunes, considerou que as negociações sobre as possibilidades de pesca para 2023 trouxeram resultados positivos para Portugal, com aumento em quatro espécies economicamente relevantes, como a pescada.

No que respeita à pescada, os totais admissíveis de capturas (TAC) aumentam 103%, passando a quota para as 4.645 toneladas, com o tamboril a crescer 12% para as 689 toneladas, o areeiro 33%, para as 92 toneladas, e o carapau 15%, para as 117.126 toneladas.

Maria do Céu Antunes destacou ainda a manutenção das quotas de goraz, linguado e raia curva, para as quais estavam propostas reduções, e que representam um impacto financeiro de “10 milhões de euros”, salientando também ter sido atingido o objetivo de manter a atividade de apanha da enguia no rio Minho.

Em relação ao bacalhau, “foi fixada uma quota trimestral para o arquipélago norueguês de Svalbard e que permite manter a atividade até haver acordo com a Noruega”, o que deverá acontecer até março.

Sobre a proposta apresentada no domingo, o primeiro dia de trabalhos, por Portugal, Espanha e França, de se optar por um modelo de gestão plurianual em espécies que o permitam, a ministra esclareceu que a discussão foi adiada “sem quadro temporal”.

(Notícia atualizada às 9h12 com declarações da ministra Maria do Céu Antunes)

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