Euribor a seis meses sobe para um novo máximo em sete anos

  • Lusa
  • 9 Junho 2022

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, subiu esta quinta-feira para um novo máximo de sete anos, ao ser fixada em 0,063%.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, subiu esta quinta-feira para um novo máximo de sete anos, ao ser fixada em 0,063%, mais 0,029 pontos do que na quarta-feira.

A Euribor a seis meses entrou em terreno positivo na segunda-feira e esta quinta-feira avançou para um novo máximo desde junho de 2015, depois de ter estado negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

A taxa Euribor a 12 meses também voltou esta quinta-feira a subir, ao avançar para 0,614%, mais 0,045 pontos do que na quarta-feira e um novo máximo desde junho de 2014.

Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

No mesmo sentido, no prazo de três meses, a Euribor avançou esta quinta-feira, ao ser fixada em -0,282%, mais 0,020 pontos e um novo máximo desde junho de 2020.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de abril de 2015, 06 de novembro de 2015 e 5 de fevereiro de 2016, respetivamente.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Casos de Monkeypox em Portugal sobem para 209

A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve". Todos os casos são homens entre os 19 e os 61 anos.

Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou esta quinta-feira mais 18 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal. Isto significa que já existem no país 209 casos confirmados.

“A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve“, acrescenta a entidade liderada por Graças Freitas em nota publicada no site.

Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos, precisa a DGS, acrescentando que os casos identificados se mantêm “em acompanhamento clínico” e que estão “estáveis”.

O vírus Monkeypox é uma doença geralmente transmitida pelo toque ou mordida de animais selvagens infetados na África Ocidental e Central, podendo também transmitir-se através do contacto com uma pessoa infetada ou materiais contaminados. Os sintomas incluem “lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço”.

A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está “a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”, explica a DGS na mesma nota que publicou no site, acrescentando que “continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”.

A semana passada, quando ainda havia apenas 58 casos confirmados, a DGS disse que Portugal estava a “constituir uma reserva nacional de vacinas, através do mecanismo europeu” e que através de especialistas da Comissão Técnica de Vacinação da DGS, “estava a ser estudada a eventual necessidade de administrar a vacina a contactos de casos confirmados e a profissionais de saúde, no contexto deste surto”. Mas desde então não foram dados mais detalhes. Mas a OMS avançou que para já estava posta de parte a necessidade de se avançar com um processo de vacinação em larga escala.

A DGS tem pedido que indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico. Mas, “ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas”, alerta a DGS.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quase todo o território em seca severa em maio, o mais quente desde 1931

  • Lusa
  • 9 Junho 2022

A situação de seca meteorológica agravou-se em todo o território no final de maio com um aumento muito significativo da área em seca severa.

Quase todo o território de Portugal continental estava em seca severa no final de maio, o mais quente e seco dos últimos 92 anos, de acordo com o Instituto português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

A situação de seca meteorológica agravou-se em todo o território no final de maio com um aumento muito significativo da área em seca severa, estando agora nos 97% em percentagem do território, quando em abril estava nos 4,3%, segundo o índice meteorológico de seca (PDSI).

No último dia do mês de maio, 97,1% do território estava em seca severa, 1,5 em seca moderada e 1,4 em seca extrema. No final de abril, 8,5% de Portugal Continental estava em seca fraca e 4,3% em seca severa. Não se registava seca extrema.

O instituto classifica em nove classes o índice meteorológico de seca, que varia entre “chuva extrema” e “seca extrema”. Além do índice de seca, o Boletim Climatológico do IPMA indica que o mês de maio classificou-se como extremamente quente e muito seco, sendo o mais quente dos últimos 92 anos.

O valor médio da temperatura (19,19 graus Celsius) foi muito superior ao normal no período de referência (1971-2000), uma anomalia de +3,47 graus. Já o valor médio de temperatura máxima do ar (25,87 graus), foi no final de maio o mais alto desde 1931, com uma anomalia de +4,91 graus. Também o valor médio de temperatura mínima do ar (12,52 graus), foi muito superior ao normal, +2,02 graus, sendo o terceiro mais alto desde 1931 (mais altos em 2011 e 2020).

O instituto destaca que o dia 21 de maio foi caracterizado por temperaturas do ar muito elevadas, sendo que em 20% das estações meteorológicas o valor máximo da temperatura do ar foi registado em período noturno, entre as 00:00 e as 08:00. No que diz respeito à quantidade de precipitação em maio (8,9 milímetros), o IPMA refere que foi muito inferior ao valor normal 1971-2000, correspondendo a apenas 13%.

No final de maio verificou-se uma diminuição significativa dos valores de percentagem de água no solo em todo o território sendo de realçar a região do interior Norte e Centro, Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, onde se verificam valores de percentagem inferiores a 20 %.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Volatilidade marca preços do crude com novas medidas Covid na China

Matéria-prima oscila entre ganhos e perdas, num dia marcado pela reunião do Banco Central Europeu e pelas notícias de que um distrito de Xangai voltou a endurecer as medidas Covid.

A alta volatilidade regressa aos mercados petrolíferos internacionais. Os preços do petróleo oscilam entre ganhos e perdas, estando a cotar nos 123 dólares na Europa e nos 121 dólares nos Estados Unidos. Este desempenho acontece num dia marcado pela reunião do Banco Central Europeu (BCE) e Xangai volta a endurecer as medidas para conter a pandemia.

Às 10h15 de Lisboa, o brent, que serve de referência às importações nacionais, avança 0,05% para 123,64 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, cede 0,1% para 121,99 dólares.

Este desempenho acontece no dia Banco Central Europeu deverá dar mais pistas sobre o rumo da política monetária, com os investidores a anteciparem uma subida das taxas de juro diretoras já em julho.

A pressionar os mercados petrolíferos estão ainda as notícias de que um distrito de Xangai voltou a endurecer as medidas de contenção da pandemia de Covid-19, num esforço de manutenção da política “zero Covid”. Os moradores de Minhang estão obrigados a ficar em casa durante dois dias.

Em foco estão ainda os dados divulgados na quarta-feira que indicam que os stocks de gasolina nos EUA registaram uma queda abrupta. A média de quatro semanas para a procura de combustível para motores nos EUA subiu para nove milhões de barris por dia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BPI e Fintech House aliam-se para acelerar inovação tecnológica e financeira

O objetivo desta parceria é aproximar a comunidade da Fintech House, onde se incluem startups, parceiros e investidores, do BPI, promovendo a criação de novos projetos e o teste de novas soluções.

O BPI e a Fintech House (FH) fecharam uma parceria visando apoiar o empreendedorismo, a inovação e o desenvolvimento de projetos tecnológicos e financeiros. O objetivo é aproximar a comunidade da Fintech House, onde se incluem startups, parceiros e investidores, do BPI, em particular nas áreas de open banking, ESG, DeFi, metaverse e web3.0, promovendo a criação de novos projetos e o teste de novas soluções.

“Estamos muito entusiasmados com esta colaboração com a Fintech House. A parceria reflete a aposta do BPI no apoio e na promoção do ecossistema de inovação nacional­. Através desta colaboração, o BPI ganha acesso a um conjunto de startups com soluções disruptivas, com quem pode desenvolver projetos-piloto e parcerias. Além disso, permite que o banco continue a impulsionar internamente uma cultura de inovação, promovendo a interação entre as diversas áreas do banco e as startups da Fintech House”, explica Afonso Fuzeta Eça, diretor executivo do Centro de Excelência para a Inovação e Novos Negócios do BPI, em comunicado.

O acordo prevê a organização de eventos de relevo ao longo do ano, a ligação das startups residentes ao ecossistema bancário e a testagem de soluções entre as startups e o BPI, fomentando a inovação. O BPI irá ainda disponibilizar mentoria de forma a contribuir para o crescimento do ecossistema presente na Fintech House.

“Na Fintech House procuramos ter os parceiros que acreditem na nossa visão de colaboração e comunidade. O banco BPI mostrou-se desde início um parceiro interessado em contribuir para o ecossistema, apoiar as startups, envolver-se na nossa comunidade e, nesse processo, poder arriscar e apostar em novas inovações disruptivas. Para nós é um excelente marco do nosso crescimento, num ano de retoma total e em que preparamos uma nova fase de crescimento”, diz Mariana Gorjão Henriques, head of the Fintech House.

A Fintech House é o maior hub fintech em Portugal, servindo de cowork a startups que desenvolvem soluções inovadoras nas áreas de fintech, insurtech, regtech e cybersecurity. Neste momento, conta com mais de 80 de startups, com com parceiros oficiais, entre os quais a INCM, Fidelidade, Morais Leitão (MLGTS) e VISA, e já foi o palco de inúmeros eventos, entre os quais o ETH Lisbon hackathon.

O BPI, por sua vez, apoia anualmente diversas iniciativas para a promoção da inovação e do empreendedorismo em Portugal. O banco promove, desde 2017, os Prémios Empreendedor XXI, em articulação com o CaixaBank. A iniciativa dirige-se ao ecossistema empreendedor e visa identificar, reconhecer e acompanhar empresas inovadoras, recém-constituídas e que evidenciam elevado potencial de crescimento. O BPI é também parceiro da COTEC desde que foi constituída, em 2003, desenvolvendo diversas iniciativas conjuntas, com destaque para o Prémio PME Inovação COTEC-BPI.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Unicórnio Anchorage Digital assegura tecnologia de 5 plataformas de criptoativos. Querem criar mercado mais “seguro e justo”

Anúncio surge depois de, nas últimas semanas, o mercado das criptomoedas ter sido agitado pelas perdas, tornando clara a necessidade de uma "economia cripto segura e de confiança".

O unicórnio com ADN português Anchorage Digital vai assegurar a tecnologia de cinco plataformas de criptoativos, procurando com esta medida lançar as bases para um mercado “mais seguro e justo“. A parceria arranca com a total integração com a Binance.US, estendendo-se mais tarde à CoinList, Blockchain.com, Strix Leviathan e Wintermute.

O anúncio surge depois de nas últimas semanas o mercado das criptomoedas ter sido agitado pelas perdas, tornando claro a necessidade de uma “economia cripto segura e de confiança” que “exigirá que os fundos dos utilizadores estejam segregados em ‘cofres’ institucionais separados e regulados”. Com esta parceria, a Anchorage Digital anuncia assim “a primeira rede da indústria de exchanges de custódia, oferecendo a instituições o acesso direto aos pares de ativos digitais mais trocados nas bolsas mais reconhecidas”.

“Acreditamos que as bolsas e os depositários devem estar estruturados de forma diferente”, afirma Diogo Mónica, presidente e cofundador da Anchorage Digital, citado em comunicado. “As finanças tradicionais seguem há já muito tempo este modelo; e se a indústria da cripto pretende cultivar o mesmo nível de confiança com investidores e com o público, é preciso seguirmos as mesmas práticas.”

“Enquanto a indústria dos ativos digitais continua a maturar, existe uma procura crescente por parte das instituições para soluções de custódia e de liquidez e um melhor acesso aos mercados”, afirma o CEO da Binance.US, Brian Shroder, citado em comunicado. “Ao combinar a segurança avançada da Anchorage com a última tecnologia de exchange da Binance.US, eliminamos vários pontos críticos ao nível do trading institucional, e marcamos uma etapa de referência na evolução da infraestrutura dos ativos digitais”, diz ainda.

A rede de exchange, de acordo com a Anchorage Digital, oferece vantagens distintas para parceiros de trading e para as bolsas.

  • Uma estrutura de mercado justa: “Em mercados tradicionais, depositários e bolsas apresentam diferentes interesses e deveres para com os seus clientes, o que significa que a entidade de custódia nunca é igualmente o local de intercâmbio. Assim como uma instituição não pode colocar em custódia os seus ativos na New York Stock Exchange, a solução da Anchorage oferece uma independência e separação claras e distintas entre custódia qualificada e troca de ativos”;
  • Sem depósito prévio: “Os participantes no trading e as bolsas de ativos beneficiam de acesso aumentado à liquidez e ao risco reduzido de contraparte”. A solução da Anchorage elimina “a necessidade de os traders realizarem um depósito prévio individual em contas em múltiplas bolsas por forma a obter a melhor cotação, enquanto minimiza o impacto nas operações de tesouraria das exchanges e reduz o risco geral de crédito de contraparte”;
  • Participação segura: “A separação dos papéis de custódia das exchanges permite que instituições cumpram verdadeiramente as suas obrigações fiduciárias, detendo ativos com um depositário qualificado durante o ciclo de vida completo de uma troca.” Manter a custódia nesta rede, “remove o risco de ataques a hot-wallets, mantendo os ativos seguros sem sacrificar a conveniência no trading e com a proteção de trabalhar com um banco aprovado a nível federal nos EUA”, destaca a unicórnio.

A parceria arranca com a Binance, estendo-se mais tarde à CoinList, Blockchain.com, Strix Leviathan e Wintermute.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Benfica aprova orçamento com 74,52% de votos

  • Lusa
  • 9 Junho 2022

O orçamento traduz um "forte aumento do investimento nas modalidades e futebol feminino", destacou Rui Costa, presidente do Benfica.

A Assembleia Geral do Benfica aprovou na quarta-feira, com 74,52% de votos favoráveis, o orçamento ordinário de exploração, o orçamento de investimentos e o plano de atividades para o exercício de 2022/2023.

Em reunião magna que decorreu no Pavilhão n.º 2 do Estádio da Luz, dos 749 sócios votantes, 534 (74,52%) aprovaram o documento, enquanto 156 (18,81%) votaram contra. 59 sócios (6,67%) abstiveram-se.

Numa assembleia à qual a comunicação social não teve acesso, nem foram permitidas tirar imagens, o presidente ‘encarnado’, Rui Costa, discursou na abertura sobre vários temas, com destaque para a aposta na nova época de futebol, com a contratação do treinador alemão Roger Schmidt.

“Escolhemos um treinador que mudará certamente o paradigma do que pretendemos para o futuro. Com o objetivo de tornar a equipa cada vez mais competitiva, sendo certo que a formação ocupará sempre lugar especial na definição do plantel”, sublinhou na altura.

Em relação ao orçamento apresentado, e agora aprovado, o líder das ‘águias’ disse ser um documento “que expressa equilíbrio e uma enorme vontade de vencer”.

Um orçamento que traduz um forte aumento do investimento nas modalidades e futebol feminino, com o objetivo de reforçar o que de bom fizemos e melhorámos este ano, mas que ainda está longe daquilo que todos nós ambicionámos. A época não terminou, há ainda sete títulos em disputa e, com o apoio dos nossos sócios e adeptos, estou certo de que saberemos elevar o nome e tradição do Sport Lisboa e Benfica”, acrescentou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fidelidade reforça capital em 100 milhões na La Positiva do Peru

  • ECO Seguros
  • 9 Junho 2022

A seguradora investe 100 milhões de euros por mais 40,5% do capital que junta aos 51% que já detém no terceiro maior grupo segurador do Peru. Terá de lançar uma OPA pelo restante.

A Fidelidade assinou um acordo para a compra de mais 40,5% do capital da seguradora peruana La Positiva, companhia em que já detinha uma participação maioritária de 51%. Este acordo implica um investimento de cerca de 100 milhões de euros.

Sede da La Positiva, em Lima. A seguradora tem 4,3 milhões de clientes e 13% de quota no mercado peruano.

Este reforço estava previsto no acordo inicial de 2018, quando o grupo português entrou no mercado peruano e permite reforçar a posição de controlo na La Positiva, considerada um ativo estratégico na expansão internacional do Grupo. A conclusão desta operação está sujeita a uma série de condições precedentes, incluindo a obtenção pela Fidelidade, junto das autoridades de supervisão, de autorização para a aquisição desta participação.

Após o cumprimento de todas as condições, a Fidelidade estará em condições de lançar uma Oferta Pública de Aquisição sobre os 8,5% de capital restantes – formalmente sobre a totalidade dos 49% de forma a avançar para a conclusão da transação. Se tiver pleno sucesso, a OPA poderá significar um investimento de mais 15 milhões de euros a somar aos 100 milhões iniciais desta operação.

“Este acordo é mais um passo na bem sucedida estratégia de crescimento internacional da Fidelidade, estando já presentes em doze países, espalhados por quatro continentes”, afirma Rogério Campos Henriques, presidente da Comissão Executiva da Fidelidade, acrescentando que “em 2021, pela primeira vez na nossa história ultrapassámos a barreira dos mil milhões de euros de prémios gerados fora de Portugal representando 30% dos nossos prémios totais não-vida. Este é um sinal claro do nosso compromisso com o futuro do Peru e com a América Latina”, conclui.

A La Positiva é o terceiro maior grupo do setor segurador no Peru e obteve, em 2021, prémios consolidados superiores a 700 milhões de euros, o que lhe confere uma quota de mercado de 13%. A seguradora, que está presente no Peru, Bolívia e Paraguai, tem investimentos de mais de 1,2 mil milhões de euros e mais de 4,3 milhões de segurados. Enquanto grupo oferece uma gama de seguros Não Vida e Vida, para clientes individuais e empresas.

A seguradora foi fundada em 1937, em Arequipa no Peru, sendo uma das mais antigas Seguradoras do país. É composta de três empresas La Positiva Generales, La Positiva Vida e La Positiva EPS e está em segundo lugar no mercado no produto SOAT (seguro obrigatório automóvel de danos corporais), uma das linhas de negócio mais importantes da indústria seguradora peruana. Distingue-se por uma forte presença e liderança de mercado, fora da capital Lima.

Artigo atualizado às 12.20h com o valor do negócio

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banco cabo-verdiano participado pelo Novobanco lucrou 3 milhões em 2021

  • Lusa
  • 9 Junho 2022

Resultado líquido do iiB, antigo Banco Espírito Santo Cabo Verde, aumentou 77% face a 2020. Não haverá distribuição de dividendos.

Os lucros do iiB Cabo Verde, banco liderado pelo grupo iiB do Bahrain e participado em 10% pelo Novo Banco português, aumentaram 77% em 2021, para três milhões de euros, o melhor resultado da história da instituição.

A informação consta do relatório e contas de 2021 do International Investment Bank Cabo Verde (iiBCV), que prevê a aplicação deste resultado apenas em reservas legais (10%) e outras reservas (90%), sem distribuir dividendos, tal como já tinha acontecido em 2019 e 2020 para precaver repercussões económicas da pandemia de covid-19.

O iiBCV fechou 2021 com um resultado líquido superior a 337,1 milhões de escudos (três milhões de euros). Este desempenho compara com os lucros de 190,3 milhões de escudos (1,7 milhões de euros) em 2020 e de 147,2 milhões de escudos (1,3 milhões de euros) em 2019.

No relatório e contas, a administração do iiBCV sublinha que os níveis de solvência e liquidez fixaram-se no final de 2021 em 31% e 441 milhões de escudos (quatro milhões de euros), respetivamente, conferindo “um posicionamento acomodatício da estrutura patrimonial”, encerrando o exercício com um crescimento de 77% no resultado líquido, “constituindo o melhor resultado da história da instituição”, em mais de dez anos de atividade em Cabo Verde.

Para “vencer o momento”, ainda marcado pela crise económica provocada pela pandemia em 2021, a administração sublinha que se manteve “fiel à execução das variáveis fundamentais” do plano estratégico, “o que se traduziu num crescimento do balanço em 53% [para 30 mil milhões de escudos, 270,5 milhões de euros], através de mais eficientes e diversificadas fontes de financiamento, possibilitando uma estrutura dos ativos com um retorno ponderado pelo risco superior”.

Essa gestão, acrescenta, refletiu-se ainda no aumento do produto bancário em 41%, para 725,4 milhões de escudos (quase 6,6 milhões de euros), face ao “aumento da margem financeira em 12% e da margem complementar em 301%”.

“No que concerne à carteira de crédito, é importante destacar a gestão proativa do portfólio, que possibilitou um acompanhamento diferenciado dos clientes, fator determinante na recuperação de créditos não produtivos (NPLs), cuja proporcionalidade se fixou nos 1,49%”, refere-se ainda no relatório e contas.

A carteira de crédito global do banco cresceu 1% em 2021, para quase 5,5 mil milhões de escudos (49,6 milhões de euros). Já a carteira de crédito em incumprimento (superior a 90 dias) totalizou assim cerca de 80,7 milhões de escudos (730 mil euros).

O banco fechou 2021 com capitais próprios positivos em 1.789 milhões de escudos (16,1 milhões de euros) e um ativo total superior a 30 mil milhões de escudos (270,5 milhões de euros), para um passivo de 28,2 mil milhões de escudos (254,4 milhões de euros), praticamente metade correspondente a depósitos de clientes.

Os recursos de clientes, em depósitos, registaram um crescimento homólogo de 5%, para quase 14,9 mil milhões de escudos (134,4 milhões de euros).

O iiBCV, até 2019 designado por Banco Internacional de Cabo Verde (BICV) e antes Banco Espírito Santo Cabo Verde, iniciou a atividade em julho de 2010 e até meados de 2018 foi integralmente detido pelo Novo Banco de Portugal.

Em 11 de julho de 2018, após aprovação das entidades de supervisão, 90% das ações representativas do capital social foram adquiridas pelo iiB Group Holdings WLL (iibGroup), com sede no reino de Bahrain, que tem como objetivo adquirir e administrar ativos bancários no Oriente Médio e em África.

A mudança de marca de BICV para iiBCV só foi concluída em meados de 2019, com o Novo Banco (através do Novo Banco África) a manter-se como parte da estrutura acionista, com uma participação minoritária de 10%.

Com um capital social de 1.433 milhões de escudos (13 milhões de euros), o iibCV tem atualmente presença física nas ilhas de Santiago e do Sal e conta com cerca de 40 trabalhadores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PRR

Privados têm mais peso no PRR português que na média europeia, revela Banco de Portugal

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) português usa menos a Administração Pública para distribuir os fundos europeus do que a média dos PRR dos outros Estados-membros.

À direita, a oposição ao Governo criticou o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) nacional por ser demasiado focado no setor público. Porém, uma análise do Banco de Portugal a todos os PRR dos Estados-membros da União Europeia mostra que Portugal até recorre mais à iniciativa privada do que a média europeia. A conclusão consta do tema em destaque — “NextGenerationEU em Portugal: oportunidades e desafios”, revelado esta quinta-feira — do boletim económico que será divulgado na próxima semana.

“Tal como na área do euro, os projetos do PRR português serão em larga medida implementados por entidades públicas”, começam por escrever os economistas do banco central, referindo de seguida que “as entidades públicas executem 62% da despesa, abaixo dos 68% na área do euro“. Mais: “O peso do investimento público (40%) é inferior ao planeado, em média, nos PRR dos outros países (55%)“, assinalam.

O gráfico do Banco de Portugal que coloca o PRR nacional lado a lado com a média europeia mostra que o peso do investimento privado no PRR português (33%) fica acima do peso que a iniciativa privada tem na média europeia (27%). É de notar ainda que Portugal não usa os fundos europeus para prestações sociais, ao passo que na média da Zona Euro há uma pequena parte que vai para esse fim. No que toca a subsídios a empresas, a percentagem é igual: 5%.

Além disso, os valores do PRR nacional dedicados à iniciativa privada poderão ser reforçados em breve com a chegada de uma verba extra de 1,6 mil milhões de euros — que decorre de um cálculo posterior que tem em conta a queda do PIB em 2020 e 2021 –, cujo destino serão as agendas mobilizadoras, segundo o primeiro-ministro. O destino deste montante ainda tem de ser negociado com a Comissão Europeia e aceite pelos outros Estados-membros.

Outra das diferenças entre o PRR português e a média europeia é ao nível do pilar da coesão social e territorial, que tem um maior peso em Portugal (26%) do que na UE (7%). O outro lado da moeda é que, neste momento, Portugal dedica uma menor percentagem de fundos do PRR (31%) do que a média europeia (42%) à transição climática.

PRR acrescenta 0,9% ao nível do PIB no longo prazo, mas não será decisivo

O Banco de Portugal assume que é uma estimativa conservadora e que, além disso, está rodeada de muitas incertezas, mas aponta para um acréscimo económico gerado pelo PRR na ordem dos 0,9% ao nível do PIB (Produto Interno Bruto) no longo prazo, até 2030.

Mas no curto prazo, “comparando com uma situação de ausência do NGEU [Next Generation EU], o PIB real em Portugal é cerca de 1,4% mais elevado, em média entre 2022 e 2024“, quantificam os economistas do banco central, referindo que a taxa de crescimento anual seria 0,5%, em média, acima de um cenário sem PRR.

Estes valores ficam aquém das expectativas criadas pelo Ministério do Planeamento da anterior legislatura que apontava para um acréscimo do nível do PIB na ordem dos 3,5% no curto prazo, até 2026, e 2,2% no longo prazo, até 2030. Porém, o Banco de Portugal avisa que estas estimativas não são comparáveis porque usam modelos diferentes.

“Num enquadramento ainda em mutação, a comparação das estimativas para o impacto macroeconómico do Next Generation EU deve ser feita com cautela, pois os âmbitos de análise e os instrumentais utilizados não são integralmente homogéneos e comparáveis”, explicam os peritos, acrescentando que “os efeitos dependem da qualidade dos investimentos a realizar e da adequada implementação e reformas“.

Ainda assim, tal não impede os economistas do banco central de concluírem que “parece pouco provável que a posição relativa de Portugal [nos rankings de convergência europeia] se altere” por causa do efeito do PRR. Isto é, as conclusões do Banco de Portugal sugerem que a “bazuca” europeia será um instrumento menos transformador do que aparenta ser na retórica na União Europeia e em Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nas notícias lá fora: Tesla, Deloitte e política “zero Covid”

A Tesla realiza esta quinta-feira um evento de contratação na China, após Musk ter anunciado que vai cortar 10% dos funcionários. Deloitte estuda separação dos negócios de consultoria e auditoria.

Esta quinta-feira, a Tesla realiza um evento de contratação na China. Ainda no plano empresarial, a Deloitte está a estudar a separação dos negócios de consultoria e auditoria. A guerra continua a marcar a atualidade internacional, com a ONU a alertar para o risco de “fome e miséria” devido a bloqueios nos portos da Ucrânia. A China está a construir milhares de instalações permanentes de testagem em massa à Covid-19, bem como a expandir centros de quarentena.

Reuters

Tesla avança com evento de contratação na China, após anúncio de Musk

A Tesla vai realizar esta quinta-feira um evento de contratações na China esta quinta-feira, com o intuito de abrir duas dúzias de novas vagas de emprego no país. O evento vai realizar-se pelas 19h locais em Xangai, sendo que as vagas disponíveis são para as funções de “produção inteligente”. Este evento acontece depois de Elon Musk ter anunciado que vai cortar 10% dos postos de trabalho na Tesla.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

The Wall Street Journal

Deloitte estuda separar negócio de consultoria e auditoria

A Deloitte está a estudar a separação dos negócios de consultoria e auditoria, segundo fontes próximas do processo consultadas pelo The Wall Steet Journal. A consultora contratou o Goldman Sachs como consultor para analisar esta operação, embora sublinhe que as negociações ainda estão numa fase muito inicial. A verificar-se, esta separação será uma das maiores reorganizações do setor de auditoria.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)

Financial Times

ONU alerta para risco de “fome e miséria” devido a bloqueios nos portos da Ucrânia

O secretário-geral da ONU alertou que a guerra na Ucrânia pode desencadear uma onda sem precedentes de “fome e miséria” e causar um caos social e económico. António Guterres considera que um acordo para permitir a exportação de alimentos provenientes da Ucrânia é “essencial para centenas de milhões de pessoas nos países em desenvolvimento, inclusive na África subsaariana”.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Financial Times

China aposta na política “zero Covid” com construção de centros de testagem em massa e de quarentena

A China está a construir milhares de instalações permanentes de testagem em massa à Covid-19 e a expandir os centros de quarentena em várias cidades, num esforço de manutenção da política “zero Covid” e apesar dos custos económicos que a manutenção das medidas de prevenção epidémica têm acarretado para a segunda maior economia mundial. Objetivo é conseguir testar cidades inteiras em 24 horas. No sábado, o distrito de Minhang vai realizar testes de despiste a mais de dois milhões de pessoas.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Boris Johnson promete reformas habitacionais no Reino Unido

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, vai comprometer-se a avançar reformas habitacionais no Reino Unido, estendendo a política de direito de compra do Governo britânico e permitindo que os cidadãos tenham benefícios para comprar casas. “Nas próximas semanas, o Executivo estabelecerá reformas para ajudar as pessoas a cortar custos em todas as áreas das despesas domésticas, de alimentos a energia, cuidados infantis, transporte e moradia”, lê-se num documento do gabinete de Boris Johnson a que a Bloomberg teve acesso.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comissão Europeia dá mais 205 milhões em ajuda humanitária a Kiev

  • ECO
  • 9 Junho 2022

Se o Ocidente fornecesse armas de longo alcance, as forças ucranianas poderiam “limpar Severodonetsk em dois ou três dias”, diz o governador de Luhansk. Bruxelas dá mais ajuda humanitária a Kiev.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, salientou que ao 105.º dia da invasão russa da Ucrânia, a cidade de “Severodonetsk continua a ser o epicentro do confronto no Donbass”. Neste dia, a Comissão Europeia decidiu dar mais 205 milhões de euros em ajuda humanitária a Kiev, numa altura em que cerca de 60 navios de guerra russos participam em manobras no Báltico.

Zelensky reconheceu que a luta das forças ucranianas contra os russos na cidade de Severodonetsk “está a decidir o destino” do Donbass, no leste do país. “A batalha por Severodonetsk é uma das mais difíceis desde o início da invasão russa em larga escala da Ucrânia e o destino do Donbass está a ser decidido lá”, realçou o chefe de Estado ucraniano, durante o seu discurso noturno diário em vídeo dirigido à nação.

Mas, segundo o governador de Luhansk, Serhiy Haidai, se o Ocidente fornecesse armas de longo alcance, as forças ucranianas poderiam “limpar Severodonetsk em dois ou três dias” ainda que grande parte da cidade esteja sob domínio russo, tal como reconhece o Ministério britânico da Defesa no seu relatório diário.

Já o primeiro-ministro britânico Boris Johnson mostrou-se contra o risco de se aceitar um “mau compromisso” com a Rússia. “Encorajar uma paz má na Ucrânia seria encorajar Putin e todos aqueles no mundo que pensam que a agressão compensa”, disse, num discurso em Blackpool, noroeste de Inglaterra.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.