Câmara de Lisboa abre concurso de 38 casas para quem ganha entre 6.000 e 8.000 euros/ano

  • Lusa
  • 8 Junho 2022

Este concurso extraordinário “é para aquela franja de pessoas que estava no fundo da lista de habitação social e que não tinha ainda rendimentos para a Renda Acessível”.

A Câmara de Lisboa abriu esta quarta-feira as candidaturas ao concurso extraordinário do programa Renda Acessível, que decorrem até 8 de julho, com uma bolsa de 38 habitações municipais, para famílias que ganham entre 6.000 e 8.000 euros por ano.

Em declarações à agência Lusa, a vereadora da Habitação, Filipa Roseta (PSD), disse que este concurso extraordinário “é para aquela franja de pessoas que estava no fundo da lista de habitação social e que não tinha ainda rendimentos para a Renda Acessível”, nomeadamente as cerca de 6.000 famílias que estão à espera da atribuição de uma casa no Arrendamento Apoiado.

Os anteriores concursos de Renda Acessível, que não deixarão de acontecer, eram para pessoas com rendimentos entre 8.000 a 35.000 euros por ano, pelo que este concurso extraordinário terá um universo de potenciais candidatos “muito mais pequeno”, indicou Filipa Roseta.

Aprovado por unanimidade por este executivo camarário, este concurso extraordinário com requisitos específicos é também uma solução para as cerca de 800 famílias que estão a ocupar ilegalmente casas municipais, porque o perfil em termos de rendimentos corresponde aos que ganham entre 6.000 e 8.000 euros por ano, em que se candidatam ao Arrendamento Apoiado e “não têm pontuação suficiente e, por isso, ocupam uma casa”, apontou a vereadora, procurando divulgar ao máximo esta solução para que as pessoas passem a estar na legalidade.

“Não sei qual o rendimento das pessoas que ocupam as casas, mas elas não têm carência absoluta porque senão tinham casa nos programas de habitação social”, reforçou. A Câmara de Lisboa tem cerca de 25 mil casas, das quais 2.000 estão vazias a aguardar obras para atribuição às famílias e em que 800 foram ocupadas ilegalmente, indicou a autarca, considerando que este “é um problema complicado”, que vem do anterior executivo, sob a presidência de Fernando Medina (PS), e do anterior conselho de administração da empresa municipal Gebalis.

O atual executivo camarário, sob a liderança de Carlos Moedas (PSD), já realizou cerca de 30 desocupações de fogos municipais abusivamente ocupados, inclusive em situações em que “as casas não eram seguras”, como no bairro Padre Cruz, apelando às famílias para saírem da ilegalidade e encontrarem resposta de habitação de forma legal.

A vereadora da Habitação apontou três soluções: a candidatura ao Arrendamento Apoiado, o concurso extraordinário de Renda Acessível e o Subsídio Municipal ao Arrendamento Acessível (SMAA). O Arrendamento Apoiado é para situações de carência socioeconómica, que prioriza pessoas com deficiência, vítimas de violência doméstica e mães solteiras com filhos menores, através do qual a câmara atribui uma casa, com um contrato de 10 anos e “com rendas muito baixas”, em que “a mediana não chega a 100 euros por mês, mas há muitas com quatro euros por mês”, valores de rendas que são atualizados de três em três anos consoante os rendimentos dos agregados familiares.

O concurso extraordinário de Renda Acessível é para “as famílias que têm rendimentos muito baixos”, entre 6.000 e 8.000 euros por ano, com 38 habitações municipais disponíveis, espalhadas pela cidade e de diversas tipologias.

Quanto ao SMAA, que se iniciou em 2021 com o anterior executivo e em que a segunda edição foi hoje aprovada, por unanimidade, em reunião privada da câmara, é para quem tem residência comprovada no concelho de Lisboa há pelo menos dois anos, em que se atribui um subsídio anual de até 1/3 do valor renda.

A vereadora disse que o SMAA conta com “200 mil euros para este ano”, verba que pode ser reforçada consoante o número de candidaturas, indicando que a câmara está a apoiar 250 famílias que se candidataram em 2021, mas que terão que voltar a concorrer para esta segunda edição caso queiram continuar a receber o subsídio, em que “a mediana do apoio é cerca de 200 euros por família”, para contratos de arrendamento com uma taxa de esforço superior a 30%.

“Esta é também uma solução, potencialmente, para estas famílias que estão a ocupar as casas, portanto as pessoas têm que vir para a legalidade”, sugeriu Filipa Roseta, explicando que o SMAA foi criado como solução de emergência para responder à pandemia de covid-19, mas é intenção deste executivo continuar a disponibilizar este apoio de forma regular.

Reforçando que “a câmara não pode ter casas ocupadas ilegalmente”, a vereadora revelou que, desde janeiro deste ano, já foram evitadas “quase 100 ocupações abusivas”, através das portas blindadas com um alarme que é ativado em caso de arrombamento, o que permite “atuar imediatamente”, sistema que já existia no anterior executivo.

“Como se chegou a esta situação em Lisboa? Não sei como é que isto chegou a este ponto, porque isto não é bom para ninguém”, acrescentou.

O atual executivo camarário tem como primeira prioridade “não ter frações vazias”, começando por fazer obras nas 1.200 desocupadas, esperando que a Gebalis consiga fazer a reabilitação de 500 destes fogos até ao final deste ano, assim como a continuação dos atuais programas, em que já conseguiu entregar, desde outubro até ao momento, “cerca de 310 casas” através do Arrendamento Apoiado e da Renda Acessível.

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Inflação e incerteza preocupam os portugueses. Metade admite tentar poupar mais

Estudo revela que cerca de quatro em cada dez portugueses consideram que o aumento dos preços e serviços está a limitar o seu poder de compra, enquanto metade admite que irá poupar mais.

A inflação e a incerteza estão a preocupar os portugueses. De acordo com o Future Consumer Index da consultora EY, 47% dos consumidores mostram-se preocupados com a respetiva situação financeira e metade (49%) admite vir a fazer um esforço adicional de poupança, mesmo com o aumento dos preços.

A invasão russa à Ucrânia veio acelerar a subida de preços da energia, o que, aliada à seca e a outros fatores, tem vindo a agravar a inflação na maior parte do mundo ocidental. A atual conjuntura económica também castiga as famílias portuguesas e reflete-se na taxa de inflação em Portugal, que acelerou para 8% em maio, um máximo desde 1993.

O aumento do custo de vida está a ter consequências nos hábitos de consumo, com 47% dos consumidores a referirem que estão preocupados com a situação financeira e 41% a afirmarem já estão a tentar poupar mais dinheiro, de acordo com a terceira edição do inquérito EY Future Consumer Index, divulgado esta quarta-feira, realizado junto de 488 consumidores.

Ao mesmo tempo, cerca de quatro em cada dez portugueses (43%) consideram que o aumento dos preços e serviços está a limitar o seu poder de compra e metade (49%) admitem que vão tentar poupar mais nos próximos tempos.

Metade dos portugueses (51%) elenca o aumento dos preços de bens essenciais como uma das maiores preocupações este ano, enquanto 42% destacam a subida dos preços da água, luz e gás. 40% também referem o aumento dos preços dos combustíveis.

Perante a atual conjuntura económica, os consumidores mostram-se, deste modo, mais sensíveis ao aumento dos preços, pelo que estão a mudar os hábitos de consumo.

Entre os inquiridos, mais de um quarto (27%) dizem estar a comprar outras marcas mais baratas para reduzir as despesas, 26% admitem que tiveram uma quebra de rendimentos e 28% dizem estar a comprar apenas o essencial. Neste contexto, mais de metade (55%) consideram o preço como o critério de compra mais importante, enquanto quase seis em cada dez (58%) admitem ser mais cautelosos com os seus gastos no futuro.

Neste contexto, as marcas próprias são cada vez mais consideradas alternativas mais atrativas. Esta é aliás, a escolha de seis em cada dez dos inquiridos na hora de comprar produtos para cuidar da casa, enquanto 54% dizem optar por marcas próprias nos alimentos frescos e 47% nos produtos de cuidados pessoais, revela ainda o estudo.

E se alguns hábitos trazidos pela pandemia se mantêm, como comprar na internet, cozinhar e consumir em casa, há outros que nem por isso.

Se no primeiro estudo 55% dos inquiridos admitiam estar a fazer compras com menos frequência, atualmente, a percentagem é de 45%. Do mesmo modo, nessa altura, 69% afirmavam que estavam a visitar lojas físicas com menos frequência — atualmente essa percentagem baixou para 51%. Por fim, se há cerca de ano e meio 58% afirmavam estar a passar mais tempo na internet, agora são apenas 39% os que reconhecem passar mais online.

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Greve na Docapesca pode interromper abastecimento durante cinco dias

  • Lusa
  • 8 Junho 2022

O sindicato afeto à CGTP manteve para esta quinta-feira (9), este sábado (11) e a próxima segunda-feira (13). Greve pode paralisar lotas e interromper abastecimento durante 5 dias.

A Docapesca lamentou esta quarta-feira o impasse negocial com o sindicato da CGTP, considerando que a proposta que fez beneficiaria os trabalhadores e disse que a greve de três dias irá penalizar a economia.

O sindicato afeto à CGTP (SIMAMEVIP – Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca) manteve para esta quinta-feira (dia 09), este sábado (11) e a próxima segunda-feira (dia 13) a greve contra a proposta de aumentos salariais apresentada pela empresa pública.

Em comunicado divulgado esta quarta, a Docapesca lamentou a greve e considerou que, ao paralisar lotas e com a “consequente interrupção de abastecimento de pescado aos consumidores durante cinco dias consecutivos”, tal terá “um forte impacto económico e financeiro a nível nacional” e prejudicará “todo o setor da pesca, incluindo os próprios trabalhadores, produção, comercialização, indústria e turismo”.

“A Docapesca continua empenhada em melhorar as condições dos seus, assim como em minimizar as gravosas consequências de mais esta greve, que irá afetar negativamente a atividade económica do país, num contexto de forte incerteza que se vive como resultado do conflito no leste europeu”, referiu a empresa pública responsável pela gestão dos portos de pesca e organização da primeira venda de pescado em Portugal Continental.

Segundo a empresa, as negociações com os sindicatos SIMAMEVIP (CGTP) e SINDEPESCAS (UGT), que estavam interrompidas desde março de 2022, foram recentemente retomadas, pois reconheceu ser baixo o valor do salário mínimo nacional pago a 60% dos trabalhadores, pelo que iniciou “um processo de revisão da tabela salarial, com impacto nos próximos anos, e um ajuste imediato nos escalões da tabela, a qual remonta a 2018”.

A Docapesca disse que as estruturas sindicais reconheceram a importância da retoma negocial, mas “não demonstraram concordância com o valor do ajuste imediato às remunerações, inicialmente apresentado”, pelo que fez uma nova proposta, desta vez de um aumento salarial de 20 euros a todos os trabalhadores que auferem remunerações até 750 euros e um aumento de 10 euros para os restantes trabalhadores, com efeitos a 01 de julho de 2022.

Contudo, acrescentou, o sindicato afeto à CGTP voltou hoje a recusar proposta e manteve o pré-aviso de greve para os dias 09, 11 e 13 de junho. Em comunicado esta terça-feira, o SIMAMEVIP (afeto à CGTP) considerou que “era de todo inaceitável” a proposta da Docapesca de um aumento de 10 euros para os trabalhadores que ganham o salário mínimo nacional, “e só para estes”, mas que também é “ainda inaceitável a proposta apresentada (…) de haver autorização governamental para um aumento a partir de julho deste ano de 20 euros para os trabalhadores que auferem remunerações até 750 euros e de 10 euros para os restantes, o que resumiria os aumentos para o ano de 2022”.

O sindicato disse ainda que a empresa propôs também iniciar negociações para a revisão global das tabelas salariais, com produção de efeitos em 2023, isto se as formas de luta fossem levantadas. Para o sindicato, com esta atitude “fica à vista que não é por dificuldades económicas que a Docapesca não aumenta salários, mas é opção política do Governo impor a redução dos salários reais dos trabalhadores”, pelo que apela à greve, pois “os trabalhadores não podem desarmar”.

Já em setembro de 2021 e em abril deste ano os trabalhadores da Docapesca fizeram greve por melhorias salariais. A greve de abril levou ao encerramento de lotas. A Docapesca integra o Setor Empresarial do Estado, pelo que a alteração das remunerações tem se ser aprovada pela tutela e pelas Finanças.

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Argélia suspende tratado de amizade com Espanha

  • Lusa
  • 8 Junho 2022

Quase um quarto do gás importado por Espanha ainda veio da Argélia no primeiro trimestre, em comparação com mais de 40% em 2021. Madrid diz que fornecimento está assegurado.

O Governo de Espanha lamentou esta quarta-feira a decisão da Argélia de suspender o tratado de cooperação bilateral entre os dois países, com vinte anos, por causa do Saara Ocidental, e disse que está assegurado o fornecimento de gás argelino.

Espanha continua a considerar a Argélia “um país vizinho e amigo” e reitera “a sua plena disponibilidade para continuar a manter e a desenvolver as relações especiais de cooperação entre os dois países, em benefício dos dois povos”, lê-se num comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol.

Segundo a mesma nota, o Governo de Espanha continua comprometido com o Tratado de Amizade, Boa Vizinhança e Cooperação assinado entre Madrid e Argel em 2002 e com “os princípios que o enformam”, mencionados no preâmbulo do acordo, referindo “os propósitos da Carta das Nações Unidas e os princípios do Direito Internacional como elementos fundamentais para manter a paz, a segurança e a justiça na sociedade internacional”.

O Governo espanhol destaca também os princípios “de não ingerência nos assuntos internos e de respeito pelo direito inalienável dos povos a dispor de si mesmos”. Fontes do Governo espanhol citadas pelo jornal El Mundo acrescentaram que, apesar da suspensão do tratado, a Argélia cumprirá com os contratos de fornecimento de gás a Espanha.

Embora a dependência de Espanha do gás argelino tenha diminuído nos últimos meses, quase um quarto do gás importado por Espanha ainda veio da Argélia no primeiro trimestre deste ano, em comparação com mais de 40% em 2021, de acordo com o gestor da rede de gás espanhola.

O Presidente argelino, Abdelmadjid Tebboune, já tinha considerado a nova posição de Madrid sobre o Saara Ocidental como “moralmente e historicamente inaceitável”, assegurando então que a Argélia “nunca renunciaria aos seus compromissos de fornecimento de gás a Espanha”.

A Argélia suspendeu esta quarta-feira o Tratado de Amizade que tem com Espanha desde 2002, que “enquadrava o desenvolvimento das relações entre os dois países”, por causa da posição “injustificável” de Madrid em relação ao Saara Ocidental, que o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, assumiu em março passado e reafirmou hoje no parlamento.

Sánchez enviou em março uma carta ao Rei marroquino, Mohamed VI, na qual afirmava que a proposta apresentada por Rabat em 2007, para que o Saara Ocidental seja uma região autónoma controlada por Marrocos, é “a base mais séria, credível e realista para a resolução deste litígio”.

O Saara Ocidental é uma antiga colónia espanhola ocupada por Marrocos há 47 anos, no contexto de um processo de descolonização. Espanha defendeu durante muito tempo que o controlo de Marrocos sobre o Saara Ocidental era uma ocupação e que a realização de um referendo patrocinado pela ONU deveria ser a forma de decidir a descolonização do território.

Depois da carta que enviou ao Rei de Marrocos, Sánchez visitou Rabat e os dois países fizeram uma declaração conjunta, em abril, que normalizou o tráfego fronteiriço e as relações bilaterais.

A estada em Espanha em abril de 2021 do líder do movimento independentista sarauí Frente Polisário, para ser tratado na sequência de uma infeção causada pela covid-19, gerou uma tensão diplomática entre Madrid e Rabat e desencadeou a entrada, em meados de maio, de mais de 10.000 migrantes em Ceuta, graças a uma flexibilização dos controlos do lado marroquino. A Argélia é o principal apoiante da Frente Polisário.

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Vendas do Grupo RAR chegam aos 809 milhões e superam 2019

O grupo que detém a Colep, Vitacress e as Refinarias de Açúcar Reunidas fechou 2021 com lucros de 16,2 milhões, abaixo do ano passado.

As receitas do Grupo RAR, um dos principais grupos económicos portugueses, cresceram 10,5% em 2021 para 809 milhões de euros, aumentando em todas as áreas de negócio. Já os lucros encolheram 28% para os 16,2 milhões de euros.

A Colep Consumer Products, a empresa de contract manufacturing nas indústrias de produtos para cosmética, higiene pessoal, cuidado do lar e farmacêutica registou receitas de 250,53 milhões, com um acréscimo muito ligeiro face ao ano anterior.

A Colep Packaging, uma das maiores empresas europeias do mercado de embalagens, aumentou o volume de negócios para 119,21 milhões. Tendência semelhante tiveram a Vitacress (147,9 milhões), a RAR Açúcar (76,13 milhões) a Acembex (188,03 milhões) e a RAR Imobiliária (10,24 milhões).

Esta evolução permitiu ao grupo superar os 800 milhões em receita, ultrapassando os 781 milhões conseguidos em 2019. Apesar desta evolução na receita, o montante dos meios libertos de exploração (EBITDA) foi praticamente o mesmo do ano anterior: 72,1 milhões. Já o resultado líquido baixou para 28% para os 16,2 milhões.

“A continuidade da situação de pandemia, conjugada com o aumento generalizado do custo dos fatores produtivos e com disrupções nas cadeias de abastecimento, tornaram o exercício de 2021 ainda mais desafiante que o anterior. A resiliência demonstrada pelas empresas do Grupo traduziu-se na estabilidade dos resultados, com algumas áreas de negócio a melhorarem os seus níveis de rendibilidade”, descreve a empresa no relatório e contas.

A volatilidade no abastecimento e a subida do preço das matérias-primas foram fatores adversos na atividade das várias empresas do grupo, ressaltando-se os casos da Colep Packaging, que teve de acomodar um aumento significativo no preço do aço e seus derivados”, informa a empresa.

A RAR Açúcar sofreu o impacto da duplicação no preço da rama de cana-de-açúcar. A Vitacress também teve um ano desafiante, quer do ponto de vista agrícola, quer pela falta de oferta de trabalho especializado no Reino Unido, na agricultura e na produção, com impacto nos custos de operação.

A Acembex, que se dedica ao comércio internacional de matérias-primas para a indústria agroalimentar, movimentou em 2021 cerca de 750 mil toneladas, atingindo uma quota de 22% do mercado nacional, o que faz dela o maior importador de cereais e coprodutos do país.

Apesar da sua dimensão, o endividamento do Grupo RAR é reduzido, com a dívida financeira líquida a cifrar-se em 171 milhões de euros no final de 2021. A empresa com sede no Porto fechou o ano com 3.820 colaboradores.

O Grupo RAR procedeu no ano passado à cisão da Colep em duas empresas: Colep Packaging e Colep Consumer Products. Esta última terminou a joint venture com o Grupo Albatha, nos Emirados Árabes Unidos, passando a focar-se no mercado europeu e norte-americano.

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Autoridade da Concorrência aplica multa de 132 milhões a quatro supermercados e à Unilever

Auchan, E. Leclerc, Continente e Pingo Doce participaram num esquema de fixação de preços que abrangeu vários produtos da Unilever, como detergentes, desodorizantes, gelados, molhos e chás.

A Autoridade da Concorrência (AdC) aplicou uma nova multa de 132 milhões de euros a quatro cadeias de supermercados – Auchan, E. Leclerc, Modelo Continente (Sonae) e Pingo Doce (Jerónimo Martins) – e à gigante Unilever (fornecedora de produtos alimentares, de artigos para cuidado da casa e cuidado pessoal) por terem participado num esquema de fixação de preços de venda ao consumidor dos produtos desta multinacional.

A investigação “permitiu concluir que, mediante contactos estabelecidos através do fornecedor comum, sem necessidade de comunicarem diretamente entre si, as empresas de distribuição participantes asseguram o alinhamento dos preços de retalho nos seus supermercados, numa conspiração equivalente a um cartel, conhecido na terminologia do direito da concorrência como hub-and-spoke”, escreve a AdC.

Segundo a entidade liderada por Margarida Matos Rosa, que nos últimos seis anos já sancionou seis empresas de distribuição e sete fornecedores comuns pela prática de hub-and-spoke, num valor total de coimas superior a 645 milhões de euros, esta prática terá durado perto de uma década, entre 2007 e 2017, e abrangeu vários produtos da Unilever, como detergentes, desodorizantes, gelados, molhos e chás.

A “fatura” mais pesada (50,8 milhões de euros) vai ser paga pela Sonae, que lucrou 42 milhões no primeiro trimestre de 2022, seguida pela Jerónimo Martins (35,7 milhões) e pela Unilever (26,6 milhões). A Auchan é penalizada em 16,2 milhões e o E. Leclerc em 2,9 milhões, com a AdC a recordar que as coimas são “determinadas pelo volume de negócios das empresas sancionadas nos mercados afetados nos anos da prática”, não podendo exceder 10% do volume de negócios da empresa no último exercício.

As decisões sancionatórias da AdC podem ser objeto de recurso, embora esse instrumento, que tem sido usado pelas retalhistas em condenações anteriores, não suspenda a execução das coimas. No entanto, as empresas podem solicitar ao Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão que suspenda a execução se “demonstrarem que [as decisões] lhes causam um prejuízo considerável e oferecerem uma garantia efetiva no seu lugar”.

Da bola à cerveja

Só no ano passado, a Autoridade da Concorrência aplicou mais de 138 milhões de euros em coimas, num total de nove decisões condenatórias. A maior sanção de 2021 por práticas anticoncorrenciais, no valor de 93 milhões de euros, visou o Continente, Pingo Doce, Auchan, Intermarché e Super Bock devido a um esquema de fixação de preços.

O balanço disponibilizado pela entidade reguladora deu ainda conta da emissão de seis notas de ilicitude, relativas a hub-and-spoke, cartéis e gun-jumping, em setores como a saúde — uma envolveu cinco hospitais privados por concertação nos contratos com a ADSE e outra a Santa Casa na compra do Hospital da Cruz Vermelha –, a segurança e vigilância, o desporto (Liga de clubes de futebol e 31 sociedades desportivas), a grande distribuição e as telecomunicações.

Em reação, a cadeia de supermercados Auchan “refuta totalmente” as práticas imputadas pela AdC. Em declarações à Lusa, a empresa reiterou ainda que “são assegurados internamente todos os processos de formação e controlo dos seus colaboradores a fim de evitar qualquer tipo de comportamentos que possam resultar na violação das regras de concorrência”.

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Ex-ministro das Finanças de Moçambique extraditado para os EUA

Ex-ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, vai ser extraditado da África do Sul para os EUA onde irá responder a acusações de fraude no valor de 2 mil milhões de dólares.

Manuel Chang, ex-ministro das Finanças de Moçambique, vai ser extraditado da África do Sul para os EUA onde será julgado pelo seu alegado papel num caso de fraude com dívida soberana no valor de 2 mil milhões de dólares, avançou esta quarta-feira a Bloomberg (acesso condicionado).

“Manuel Chang terá de ser extraditado para os EUA”, disse Adriano Nuvunga, líder do grupo não-governamental no centro da batalha judicial, Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO). “Lá, confiamos que o sistema de justiça será mais independente e poderá ajudar a esclarecer a fraude multimilionária que empobreceu os moçambicanos”, acrescentou o responsável.

O Supremo Tribunal decidiu extraditar o ex-ministro em novembro de 2021, mas o Governo moçambicano optou por recorrer da decisão junto do Tribunal Constitucional da África do Sul, onde o apelo foi rejeitado esta terça-feira. Manuel Chang está sob custódia numa prisão perto de Joanesburgo desde dezembro de 2018, onde aguarda julgamento por conspiração em fraude e branqueamento de capitais.

O Governo moçambicano também apresentou um pedido de extradição junto da África do Sul, em 2019, de modo a julgar em casa o ex-ministro das Finanças. As acusações de Manuel Chang também abrangem o filho do antigo presidente moçambicano Armando Guebuza, embora ambos neguem as alegações. Moçambique também apelou junto do Supremo Tribunal de Recurso da África do Sul, cuja decisão será agora esperada para as próximas semanas.

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Conversas com Energia. Duarte Cordeiro quer ponte entre Governo e gerações futuras

Durante a sua "aula" com os alunos do Agrupamento de Escolas das Olaias, o ministro deixou frisada a necessidade das gerações futuras apostarem em práticas mais sustentáveis.

Duarte Cordeiro apresentou-se, perante os alunos do Agrupamento de Escolas das Olaias, como o elo de ligação entre o Governo e as gerações futuras, sublinhando a importância em definir um caminho para os mais novos numa altura em que a transição energética e sustentabilidade marcam a agenda política e social.

No âmbito da iniciativa Conversas com Energia da Fundação EDP que decorre no MAAT, e do qual o ECO/Capital Verde é media partner, o ministro do Ambiente e da Ação Climática fez da sua “aula” uma oportunidade para ensinar aos mais novos como o aquecimento global e as alterações climáticas impactam o dia-a-dia das pessoas, referindo a título de exemplo, os eventos de seca extrema, chuvas intensas, o degelo no Ártico e ainda os furacões e tempestades.

“Os gases de efeito de estufa contribuem para o aquecimento global e por sua vez provocam alterações climáticas”, explicou, acrescentando que o fenómeno contribui para danos económicos e sociais. O paradigma exige a necessidade de “produzir mudanças”, anunciou.

“Mas como é que podemos ajudar?“, inquiriu um dos alunos ao governante. Para Duarte Cordeiro, embora grande parte das mudanças sejam da responsabilidade dos atores políticos, é importante sublinhar que a ação individual também produz efeitos, que passam desde a forma como nos deslocamos ao que comemos.

“Andar de transportes públicos, transportes suaves, como as bicicletas, ou até mesmo a pé”, podem ser um ponto de partida, sugeriu, admitindo que o próprio também opta por esses meios “quando pode”.

Outra das soluções, passa pela alimentação, nomeadamente, “na redução do consumo de carne”. Um dos jovens presentes admitiu ao ministro já estar a fazer progressos nesse sentido por comer este alimento apenas “duas vezes por semana”, e o ministro reconheceu o feito dizendo que a decisão não só “ajuda na redução das emissões, como faz melhor à saúde”.

“Ajudem-me nesta tarefa difícil”, apelou aos jovens, relembrando que a reivindicação feita pelos estudantes durante as várias Greves Climáticas Estudantis que ocorreram tanto aqui, como em vários pontos do mundo, são uma maneira de dar voz às exigências das gerações futuras.

A urgência do apelo chega numa altura em que os investigadores e especialistas ambientais definem 2030 como um marco importante para a apresentação de objetivos concretos em prol do ambiente. Em cima disso, surge o conflito na Ucrânia que intensifica a necessidade de acelerar a aposta em energias renováveis e garantir que o bloco europeu se torna energeticamente independente.

“A guerra na Ucrânia exige que sejamos ainda mais rápidos e acelerar a transição energética e impulsionar a independência da Rússia”, frisou. “Temos um grande desafio pela frente que nos responsabiliza a todos”, garantiu Duarte Cordeiro.

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TC pediu esclarecimentos ao parlamento sobre obrigações declarativas de Mariana Mortágua

  • Lusa
  • 8 Junho 2022

TC "faz perguntas sobre obrigações declarativas que têm a ver com o registo de interesses" e "não outros aspetos que tenham a ver com a exclusividade", disse Alexandra Leitão.

A presidente da Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados revelou esta quarta-feira que o Tribunal Constitucional (TC) pediu esclarecimentos à Assembleia da República sobre as obrigações declarativas da deputada do BE Mariana Mortágua.

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, Alexandra Leitão (PS) afirmou que a comissão tem “alguns pedidos de esclarecimento relativamente a obrigações declarativas formulados pelo Tribunal Constitucional, e neste momento está a ser objeto de parecer e ainda não foi apreciado nem votado na comissão”.

Questionada se esse esclarecimento se prendia com um ou mais deputados, a socialista disse que estar a falar da deputada do BE Mariana Mortágua. “Que fique claro que o que está em causa são coisas aqui dentro do mesmo assunto, mas diferentes“, defendeu Alexandra Leitão, referindo que o TC “faz perguntas sobre obrigações declarativas que têm a ver com o registo de interesses” e “não outros aspetos que tenham a ver com a exclusividade”.

A presidente da Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados salientou igualmente que “há um parecer que resolve a questão da exclusividade”, documento que “não era um projeto” e “foi aprovado por unanimidade ainda na legislatura anterior”. E sustentou que essa posição, de 24 de março, “resolve a questão do ponto de vista do ilícito criminal para efeitos daquilo que foi a posição da Comissão da Transparência nessa matéria”.

Questionada se o Ministério Público também pediu esclarecimentos à comissão, a presidente indicou que “esse pedido de esclarecimentos de facto entrou, está a ser analisado”. “Eu não vou antecipar aquilo que a comissão vai dizer mas à partida é algo que de certa forma já foi respondido com o parecer de 24 de março e provavelmente será por essa via que vai ser resolvido, mas neste momento não me posso antecipar porque está em análise na comissão”, disse Alexandra Leitão.

A 24 de março, a Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados aprovou um parecer no qual conclui que a colaboração da deputada do BE Mariana Mortágua com o Jornal de Notícias, como colunista, não viola o regime de exclusividade. Numa outra resposta à Lusa, o parlamento indicou também que, quanto à colaboração de Mariana Mortágua “como comentadora no programa Linhas Vermelhas da SIC Notícias, entre outubro de 2021 e fevereiro de 2022” a Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados “avaliou já, a pedido da própria, a situação”.

“O registo de interesses foi atualizado e retificado em conformidade com as orientações da Comissão, tendo os montantes relativos ao abono mensal para despesas de representação, decorrente do regime de exclusividade, sido repostas pela senhora deputada em relação aos meses referidos, como já havia declarado à comissão, tendo a matéria ficado encerrada”, referiu.

Em abril, o Ministério Público confirmou que abriu um inquérito na sequência de uma queixa relativa à deputada bloquista e à sua colaboração com órgãos de comunicação social estando em regime de exclusividade. Num relatório de fevereiro de 2020, o Grupo de Trabalho – Registo de Interesses concluiu que “as colaborações remuneradas com a imprensa escrita são consideradas como perceção de rendimentos provenientes de direitos de autor, não sendo por isso, em linha com a doutrina estabilizada nesta matéria, incompatíveis com o exercício do mandato em regime de exclusividade”.

Já “as colaborações remuneradas com órgãos de comunicação social que revistam outra natureza (v.g. participação regular em programas de comentário ou debate televisivo) não se podem reconduzir à perceção de direitos de autor, não sendo por isso compatíveis com o exercício do mandato em regime de exclusividade (sendo, todavia, compatíveis com o exercício do mandato, nos termos gerais)”, continua o mesmo documento.

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Future Healthcare coloca quase presencial consulta médica virtual

  • ECO Seguros
  • 8 Junho 2022

Para as seguradoras de saúde a nova tecnologia vai permitir melhor serviço e evitar custos com sinistros antecipando problemas médicos dos seus clientes.

O grupo português Future Healthcare, lançou uma solução de Observação Médica Remota (OMR), que inclui um dispositivo médico que possibilita a realização de um exame físico mais completo aos clientes.

José Pina, CEO da Future Healthcare: “Agora é preciso fazer chegar os dispositivos às pessoas, pode ser o cliente a adquirir ou ser financiado pelas próprias seguradoras”.

“As seguradoras estão a oferecer cada vez mais serviços de telemedicina incorporado nos seus serviços”, afirma José Pina, CEO e fundador da Future Healthcare, acrescentando que assim “dão melhor serviço aos seus clientes e tem um efeito em redução de custos porque melhora os diagnósticos, antecipando de problemas mais graves”, ressalvando que já grandes seguradoras no mundo, como a United Healthcare, a seguir este modelo.

O OMR já está disponível através da Future Healthcare Virtual Clinic (FHVC), foi desenhado para uma utilização familiar ou corporativa, e possibilitando a vídeo-consulta de uma importante parte da observação médica realizada durante uma consulta presencial.

De acordo com Ana Pina, Diretora da Digital Health na Future Healthcare: “Esta nova solução responde à necessidade de capacitar a consulta à distância para a abordagem de situações médicas que, sem esta solução, não seriam possíveis avaliar de forma tão eficaz por esta via”, segundo a médica “através deste tipo de soluções, a capacidade clínica em consulta remota torna-se cada vez mais próxima da consulta presencial, o que aumentará o alcance da medicina digital.

O Tytocare permite diagnóstico muito próximo de uma observação presencial.

O dispositivo incluído na solução OMR, permite a auscultação de sons cardíacos, auscultação pulmonar, auscultação abdominal, medição de frequência cardíaca, observação do canal auditivo, observação da garganta e avaliação de imagens de alta qualidade, nomeadamente da pele, pelo médico à distância.

Os dispositivos custam pouco acima dos 300 euros, pode ser usado até 10 pessoas durante vários anos e pode também ser pago mensalmente, afirma José Pina que conclui ser agora preciso “fazer chegar os dispositivos às pessoas, pode ser cliente a adquirir ou ser financiado pelas próprias seguradoras”.

Fundado em 2003 por José Pina, o Grupo Future Healthcare é um grupo internacional privado, independente e especializado na gestão de seguros de saúde e vida, que liga digitalmente o cliente final ao prestador de serviços médicos e ao cliente corporativo. A marca tem presença em Portugal, Espanha, Polónia e Roménia e também na América Latina, no Equador e na Colômbia.

A Future Healthcare tem cerca de 800 mil clientes em carteira, entre corporate e retalho em gestão através da sua plataforma, que inclui planos e seguros de saúde e obteve cerca de 3 milhões de euros de volume de negócios em 2020.

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Fisco já reembolsou 2.266 milhões de euros no IRS

A pouco mais de três semanas do final do prazo, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) liquidou 4,1 milhões de declarações, das quais 2,2 milhões correspondem a reembolsos.

O Ministério das Finanças informou esta quarta-feira que, no âmbito da campanha de IRS de 2022 relativa aos rendimentos auferidos no ano passado, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) já reembolsou perto de 2.266 milhões de euros.

No total, ao dia 8 de junho, os contribuintes já entregaram 4,6 milhões de declarações de IRS – 36% submetidas através do preenchimento automático dos dados e as restantes de forma manual. Foram já liquidadas 4,1 milhões, correspondendo 2,2 milhões de declarações a reembolsos.

Os contribuintes podem entregar a declaração de rendimentos até 30 de junho. Em comunicado, o Ministério tutelado por Fernando Medina contabiliza ainda que foram também emitidas mais de 703 mil notas de cobrança, num total de 923 milhões de euros. As restantes são nulas, isto é, não dão lugar a reembolso ou a cobrança.

Para se juntar aos que já cumpriram esta “tarefa”, pode aceder ao Portal das Finanças e validar a sua declaração (caso esteja pré-preenchida) ou introduzir manualmente os dados. A apresentação da declaração Modelo 3 à Autoridade Tributária é obrigatória para todos os contribuintes que tenham obtido rendimentos, independentemente da natureza que tenham.

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Abreu Advogados assessora Newpal na aquisição da Companhia Portuguesa de Amidos

A equipa da Abreu que participou nesta transação foi liderada por Marta Romano de Castro, sócia da área de Societário, Comercial e M&A e por Madalena Caldeira, sócia contratada de laboral.

A Abreu Advogados assessorou a Newpal-Investimentos SGPS na aquisição de 84% do capital social da COPAM- Companhia Portuguesa de Amidos, S.A., por um valor aproximado de 19,2 milhões de euros.

A equipa multidisciplinar da Abreu Advogados que participou nesta transação foi liderada por Marta Romano de Castro, sócia da área de Societário, Comercial e M&A e por Madalena Caldeira, sócia contratada da área de Direito do Trabalho. Da equipa fizeram ainda parte Patrícia Viana, sócia da área de Imobiliário; Patrícia Perestrelo, sócia contratada da área de Direito do Trabalho; Sónia Gemas Donário, sócia contratada da área de Concorrência; Madalena Bernardes Coelho, advogada principal da área de Público & Ambiente e os advogados estagiários André Neves e Benedita Pombo.

 

Marta Romano de Castro, sócia da área de Societário, Comercial e M&A

 

Criada em 1937, a COPAM é a única indústria amideira portuguesa e a empresa líder em Portugal na produção e comercialização de produtos amiláceos para as indústrias alimentar, farmacêutica, papeleira, de cartão canelado e química em geral.

Madalena Caldeira, sócia contratada da área de Direito do Trabalho

 

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